Capítulo 18: Carne e Espírito

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E ali parado na Janela, aquele homem, encara friamente Vlad. 

— Responde assassino! Então foi você que levou minha discípula? — Ele perguntou novamente. — E se eu disser que sim.— Respondeu Vlad sorrindo.

O homem pega a massa de impacto que estava presa na parte de trás de sua cintura. 

— Se disser que sim? ENTÃO, VOCÊ VAI SER O PRIMEIRO MORRER! — Grita o homem, já saltando com sua arma na mão.

Usando a velocidade da queda ele tenta golpear Vlad com uma força tremenda, ele acaba desviando ao saltar para trás, mas ao atingir o chão a massa faz tudo ali tremer com o impacto.

E ao tremer o chão, Peste que estava do outro lado do salão, se desequilibra um pouco, assim dando um abertura para Arthur se mover rápido e se aproximar dos garotos.

Ao mesmo tempo que o homem segue de um lado para o outro, caçando Vlad, que também segue desviando dos golpes, saltando para trás e para o lado continuamente.

Até que em um choque da massa com a lança, os dois se separam, com Vlad se aproximando de Peste, e o homem dos três logo ali ao lado.

E finalmente o homem olha para o lado e nota Arthur. 

— Arthur, eu nem vi você aí.— Disse o homem. —

— Isso é normal, no meio de uma luta, a gente não costuma olhar muito para a plateia.

Mais obrigado pela ajuda Luther. — Responde Arthur, enquanto Jack que ainda está um pouco chocado com sua "Quase morte" pensa. — Luther? Então ele também é um paladino que conhece o mestre Arthur? — Se questiona o garoto, enquanto olha para aquele homem, tentando ignorar a dor que sente por ter seu pé perfurado.

Com o cabelo bem arrumado, barba bem feita e seu olhos azul claro.

Ele veste só uma jaqueta azul, aberta mostrando a barriga, calça cinza e um tênis comum.

— Então esse cara é o mestre da Cristie, agora eu sei onde ela aprendeu a ficar com a barriga de fora.— Pensa Jack, e em seguida pergunta para Sebastian, que estava ao seu lado.— O que vamos fazer agora.—

— Deixe com o senhor Arthur, ele vai pensar em algo, apenas fique alerta. — Ele responde.

Enquanto Luther chega ao lado de Arthur. — Esse salão é gigante, nós temos que separar os dois.

Com eu e você, cada um pegando um se frente, e os garotos dando suporte. — Disse Luther em voz baixa. — Eu concordo. — Responde Arthur, em seguida olhando para trás. — Jack, você vem comigo. — Ele finaliza.

— Só uma coisinha, alguém pode me dizer quem diabos é aquela mulher. — Pergunta Luther, ao notar a mulher ali.

— Isso vai ser um tanto complicado. — Responde Arthur. — Ela é a Peste, dos quatro cavaleiros.—

— O QUE!!  Aff, oque essa coisa veio fazer aqui... complicado.

Mais é melhor deixar isso para depois, eu fico com ela, sempre quis testar a força de um dos grandes do submundo.— Disse Luther, com um rosto erradiando de empolgação

Então Luther arremessa, sua massa de impacto, com muita força na direção dos dois, fazendo cada um desviar para um lado.

Após a massa atingir violentamente a parede, e Peste já aponta sua arma e efetua um disparo de energia contra Luther, que agora está desarmado.

Mas ao abrir a mão, a massa que estava grudada na parede some, e aparece de novo na mão de Luther, que a usa para defletir o disparo.

— Entendo, de alguma forma ele pode fazer aquela arma sempre se teleportar de volta para a mão dele.

Para um humano, até que ele é bom. — Pensou Peste, ainda esboçando apenas expressões de desprezo.

Quando de repente Sebastian aparece logo ao seu lado direito, já com o punho carregado com Aura, para desferir um soco explosivo. — Não foque só nele, eu também estou aqui, garota.—

— Eu não te perdi de vista nem por um segundo humano. — Respondeu Peste, com a arma azul, que estava em sua mão esquerda, apontada por trás de suas costas, na direção de Sebastian, assim acertando em cheio um disparo no garoto.

Após a energia passar por ele, Sebastian olha para o seu corpo e nota que não tem ferimento nenhum. — O que é isso. — Ele pensa, mas em seguida cai de joelhos sem energia, e sem entender nada.

Já Peste, que está parada em sua frente, diz. — Eu sou um dos Quatro Cavaleiros do Apocalipse garoto, demonstre algum respeito. — E em seguida ela aponta a arma vermelha para Sebastian.

Mas a Massa de Impacto do Luther vem voando em sua direção, obrigando ela a desviar e se afastar do garoto, e assim ele se aproxima. — Se levante garoto, ainda temos trabalho a fazer. — Disse Luther. — Que estranho, de repente toda a Aura que eu tinha acumulado em meu punho, simplesmente sumiu. — Respondeu Sebastian. — Bom, não temos tempo para pensar nisso agora, não é.— Finaliza Luther.

— Já chega dessa brincadeira. — Disse Peste, caminhando na direção dos dois.

Luther e Sebastian formam uma fila para tentar se aproximar de Peste.

Enquanto Luther vai na frente, refletindo os disparos com sua massa de impacto, Sebastian vai atrás, carregando seu punho  com uma grande quantidade de Aura, para desferir um golpe massivo com uma grande explosão.

— Está pronto. — Perguntou Luther. — É claro que sim. — Respondeu Sebastian.

Assim os dois avançam, para botar seu plano em prática, Peste apontou sua arma vermelha e efetuou vários disparos.

Enquanto Luther desvia os disparos, Sebastian acumula Aura, de acordo com o plano.

Mais Peste de surpresa, parte rápido de encontro a eles.

— Ela está avançando, mas o estilo de luta dela é de longa distância.

Por que ela viria para perto? — Pensa Luther, e em seguida arremessa sua massa de impacto, em direção ao peito de Peste, na intenção de mantê-la longe.

E ao notar o objeto se aproximando, ela gira o corpo (Muito parecido com um movimento de capoeira) e dá um chute em cheio com parte de tras do seu pe, na massa de impacto, a arremessando de volta em Luther.

Que tenta rapidamente acumular Aura em suas mãos, para conseguir agarrar a sua arma, mas não é o bastante.

Ela acaba o atingindo e fazendo seu corpo voar para trás, consequentemente atingindo Sebastian também.

Luther bate de costa na parede, mas tenta levantar rápido, porém Peste já está parada na sua frente. — Que rápida. — Ele pensa. 

— Seu erro foi achar que eu dependo dessas armas para lutar.

Vocês realmente não compreenderam oque é enfrentar um dos Quatro Cavaleiros, realmente não entenderam a dimensão disso.

Pobres humanos imundos.— Disse Peste, com muita raiva, pois era a primeira vez que alguém a subestimava tanto assim.

Nesse instante Sebastian desperta, pois havia sido nocauteado por alguns segundos, e vê Luther caído com Peste a sua frente, apontando sua arma azul para ele. — NÃO!! — grita o garoto, no momento em que Peste dispara um feixe de energia que cobre tudo da cintura para cima do corpo de Luther, também atingindo a parede e levantando muita poeira.

Sebastian está chocado, mas quando a poeira abaixa, Luther está sem nenhum arranhão. — como isso é possível. — Disse Luther, enquanto se levanta em frente a Peste que só o observa.

Mas assim que está de pé, ele enrijece os olhos e cai completamente nocauteado e sem energia. — Hahaha, que humano tolo. — diz Peste, agora apontando a arma vermelha.

Nesse instante surge Sebastian, e lhe dá um chute, que ela defende com o antebraço mas também acaba voando alguns metros para trás, assim funcionou pois Sebastian só queria afastá-la do corpo caído de Luther.

— Ele estava bem, como é possível, no momento seguinte ele cair nocauteado. — Questiona Sebastian.

— Hehehe, essas armas aqui, não são armas comuns.

São muito antigas, uma das 37 armas nomeadas.

Enquanto "Carne" acerta ferimentos físicos, rasgando a carne e dando danos brutos.— Ela diz levantando a arma vermelha. — A "Espírito" ataca diretamente a Aura, absorvendo e acabando com a força do alvo.— Finaliza levantando a arma azul. — E elas são perfeitas para acabar com vermes humanos como vocês.—

— Nossa, você é bonita demais para ter tanta raiva assim garota. — Disse Sebastian. — Bonita?  Não zombe de mim humano.— Responde Peste. — Eu não estou zombando, você tem uma autoestima muito baixa para um do "Grandes Quatro Cavaleiros" Como você mesmo diz, hehe.—

Peste tenta disfarçar mas fica um pouco corada, pois como foi a primeira vez que alguém havia a subestimado tanto.

Também foi a primeira vez que um homem a chamou de bonita.

— Já chega! Vamos pôr um fim nisso agora. — Disse ela. — Ok, vamos para nossa primeira dança. — Respondeu ele.

E assim se segue, um caminhando em direção ao outro, para por fim a batalha.

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Fim do Capítulo 18

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