Capítulo 006: O Homem de Verde

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Em seu carro, levando Jack de volta para o orfanato, Arthur se pega pensando...

De volta ao campo da batalha, logo após Jack ir para a Divisão Celestial, Arthur se aproxima do homem de verde, que antes Jack havia avistado agachado vasculhando os escombros, e ao vê-lo se aproximando, ele logo se levanta e fica de frente para Arthur, com um sorriso bem estranho, ele está com uma roupa de palhaço, toda verde, e uma venda em seus olhos.

Também há um coelho, com o pelo branco como a neve e olhos bem vermelhos, rodeando seus pés.

— O que você está fazendo aqui Kenny? — Perguntou Arthur, ainda caminhando em sua direção.

E kenny, ainda com seu estranho sorriso. — Hihihi,

O que você acha? Eu sou um incrível mercenário, é claro que fui contratado para matar esse cara, é só o meu dever como cidadão. — Em um tom  debochado e um tanto provocativo.

E parado à frente dele, os dois ao alcance um do outro, Arthur se dirige ao homem de verde. 

— Eu te conheço muito bem "Palhaço".

Sei bem que você só entra nessas coisas pelo prazer de matar alguém que você considera forte, não venha me falar de dever. —

— Hihihi.

Você me pegou, barbudo, eu realmente não me importo muito com o dinheiro,

a expressão no rosto de alguém, que se considerava o mais forte, desaparecendo. — ele fala enquanto enfia dois dedos embaixo da venda em seu rosto, para esfregar os olhos, é um de seus hábitos estranhos. — essa expressão, de superioridade, sumindo do seu rosto enquanto me olha e percebe que eu sou superior.

Essa expressão sumindo e virando medo e desespero.

E o maior êxtase que existe.

Não é verdade snow? — Com seu estranho sorriso, ele pergunta ao seu coelho.

— As Guildas podem ser aprovadas pelo Governo do Mundo, mas não vou deixar fazerem oque bem entendem.

Não nessa cidade. — Finaliza Arthur, e em seguida, o dá as costas e sai andando.

Enquanto Kenny o olha, sempre com seu estranho sorriso. 

— Manda um beijo para a linda Aurora, barbudo. — Disse o assassino enquanto Arthur some da sua vista.

De volta ao carro, Jack nota que Arthur está perdido em seus pensamentos. — PRESTA ATENÇÃO NA ESTRADA VELHOTE!!! —

Mais Arthur apenas sorri. — Não se preocupe, eu não sou tão irresponsável assim. — Ele abre o porta luvas do carro, pega um chiclete e coloca na boca. — Eu só estava pensando em alguém irritante.—

— Não me venha com essa Velhote, é só você ver uma mulher na rua que você se distrai rapidinho. — Mas ao notar o rosto sério de Arthur, Jack também muda seu tom. — Era aquele homem estranho que vi antes não é? 

Era nele que você estava pensando. — Jack pergunta, já estendendo a mão, querendo um chiclete também. — Eu notei que você ficou bem estranho quando viu ele, quem é ele afinal.—

Arthur: — Você é curioso em moleque. — Arthur alcança um chiclete para o garoto.

Jack: — Eu já tenho dezessete anos, quando você vai parar de me chamar de moleque? —

— Bom, não vai ser hoje. — Arthur diz gargalhando.

— Enfim, vamos ver,

Como eu posso explicar?

Nesse mundo existem só três forças capazes de enfrentar qualquer tipo de criatura.

A Divisão Celestial, com seus Paladinos.

A Igreja, com seus Templários.

E o Governo do Mundo, com seus Agentes de Campo.— explica Arthur enquanto Jack escuta atentamente, graças a sua curiosidade aguçada.

— Porém também existem Guildas de mercenários, que são pagos, para fazer qualquer tipo de missão, aquele homem se chama Kenny e faz parte de uma dessas Guildas.—

Jack: — Mas porque essas Guildas são permitidas, afinal eles cometem até assassinatos nessas "missões" não é? —

Arthur: — Como ia dizendo, existem centenas de Guildas pelo mundo, todas com um pacto mútuo.

Se qualquer uma for atacada,

pelas três forças do mundo, Todas se juntam para retribuir. —

Jack: — Entendi, então é para evitar uma guerra. —

— Sim, mas nem é tanto pelo número de Guildas que eles evitam, e sim pelas quatro grandes. — Explica Arthur deixando Jack com um rosto confuso. — São as quatro Guildas mais fortes do mundo, cada uma delas com o poder para destruir uma País, e o Kenny faz parte de uma delas.—

Jack: — Que? aquele cara de palhaço?— Pergunta Jack, bem surpreso.

Arthur: — Sim, a Guild dele se chama "Os Bobos da Corte".

e ela só tem cinco membros, mais ainda assim é forte o bastante para estar entre as quatro grandes. —

Jack o olha com um rosto surpreso, e até um pouco assustado.

enquanto Arthur apenas diz. — chegamos, vai descansar pequeno Jack, esse dia foi bem exaustivo. —

Os dois saem do carro e sobem as escadarias em silêncio, após os dois entrarem só é possível escutar.

— Eu DISSE PARA CHEGAR AS 18:00 E JÁ SÃO 23:30.

O'QUE VOCÊS ESTÃO PENSANDO SEUS MOLEQUES.—

Então na manhã seguinte, em uma catedral, toda branca com enormes janelas de vidro.

Em um grande portão dourado, que está a alguns metros à frente da entrada, entra Maria(A Morte Branca).

Ao entrar na catedral, ela se dirige a um homem que está ali, ajoelhado à frente de uma grande cruz de ferro. — Como foi Maria, trouxe nosso guia? — Perguntou o homem, sem nem olhar para trás, na direção em que Maria estava.

Maria: — Não senhor, ela se recusou, mas creio que não precisaremos de um guia para uma cidadezinha como essa.—

— Eu entendo, isso era só uma precaução a mais, afinal você sabe qual é nossa missão.— Disse o homem já se levantando e pegando um enorme machado que estava ali no chão ao seu lado. — Temos informações de que o artefato está aqui nessa cidade, e não podemos deixar algo tão poderoso cair nas mais de um ser tão indigno quanto esse tal Vlad.—

— Eu entendo.

Senhor Davi, afinal de contas, onde está o Dante? como ele morou nessa cidade quando era criança, deve haver memórias, o suficiente para saber por onde começamos, a caçar o Assassino. —

Davi: — Eu não sei, ele apenas disse, "vou dar uma volta" e saiu.

Mas não temos tempo para esperar por ele, vamos começar. —

Maria: — Ele nunca foi de levar nada a sério mesmo.

Vamos, Senhor Davi. —

Já na academia de Arthur, Jack ainda está praticando com a sua Aura, e quando olha para a janela de vidro da academia, ele vê, em uma grande praça que tem do outro lado da rua,

um homem em um banco de pedra que tem ali.

Sentado com as pernas cruzadas e os dois braços escorados na guarda do banco, enquanto olha fixamente para Jack.

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Fim do Capítulo 006

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