Capítulo 15: Dia da atuação

Jessica

(7 horas antes do casamento)

-Aqui está toda a informação que consegui até agora, senhorita Jessica - diz Ethan, entregando um envelope.-Aqui neste outro envelope está a informação de Robin que me pediu não foi difícil conseguir.

Recebi o primeiro envelope sobre o paradeiro de Robin e o guardo, no dia do compromisso “sem querer” eu ouvi a discussão de Daniel com seu Pai e mandei Ethan investigar como ja tinha mandado antes investigar a família Statham não foi difícil ele encontrar o Hospital flores em outro estado, e com o senhor Statham apagando todas as suas ligações do esse hospital depois do compromisso foi mais fácil segundo Ethan.

Agradecendo-lhe com um aceno de cabeça, mas minha mente estava focada em obter mais informações cruciais sobre Daniel antes do nosso casamento, que será em 7 horas.

-Obrigada, Ethan. Agora, me diga, o que você descobriu sobre Daniel?

Ethan pareceu hesitar por um momento antes de começar a compartilhar suas descobertas.

-Ontem à noite, observei Daniel, e ele passou a noite em uma casa que visitei anteriormente. Como a senhorita pediu, verifiquei a quem pertencia a casa, e pertence a uma mulher. No entanto, ela não é a razão pela qual ele saiu de casa dos seus pais. Uma vizinha ouviu ele e seu irmão conversando, e ela me disse que também informou a dona do apartamento. Ela alega que o senhor Daniel e a dona do apartamento são amantes há muito tempo...

Minhas palavras o interrompem de imediato.

-Não quero saber com quem meu futuro marido dorme, Ethan. Apenas me diga se você tem fotos deles juntos aqui dentro.

Ele acena com a cabeça, concordando.

-As fotos estão dentro - disse Ethan. - Elas foram tiradas ontem à noite.

Eu olho para o envelope na mesa, mas não abro e pergunto a ele.

-O rosto da mulher está claro nas fotos? Eles dois aparecem íntimos?

Ele me olha sem entender mas responde.

-Sim, no envelope estão as fotos com o rosto da mulher, o seu nome completo, onde ela trabalha e todos os membros da família e suas informações.E também esta a conexão que ela tem com a família statham, como a senhorita pediu na íntima, vez, e há fotos deles se beijando em restaurantes e na frente do apartamento que eles moravam juntos.

Eu sorrio satisfeita, com o que ele diz mas a parte de ela ter uma conexão com a família stathy me preocupa um pouco.

-Ela é uma pessoa influente?

-Não, ela é uma pessoa de classe média e tem um pai. Sua mãe faleceu quando era criança. Ela trabalha na...

-Não precisa continuar, não quero saber, a menos que seja necessário.

Ethan me olha sem entender, já que ele fez toda esta investigação para mim e eu não quero saber nada.

-Senhorita gostaria de saber o porquê?

-Eu usarei estas informações para conseguir algo, mas só tem valor se eu não ver elas.

Ele balança a cabeça entendendo e pega o envelope que estava na mesa e tira as foto em meio de ela ele escolhe uma e me mostra

-Senhorita, esta é a foto do senhor Daniel no restaurante com essa mulher, mas não se vê o rosto dela- ele diz e me mostra.- Pode mostrar esta foto para o senhor Daniel afirmando que sabe da traição, mas não sabe quem ela é.

Segurei a foto nas mãos, dou um sorriso satisfeito, e guardo a foto separada.

-Isso é perfeito. Com essas provas em mãos, tenho uma vantagem significativa - Ethan balançou a cabeça em concordância e bebeu seu café. Guardei o envelope na minha bolsa.

-Agora, Ethan, você pode parar de segui-lo. Não podemos correr o risco de Daniel descobrir o que estivemos fazendo - Ethan assentiu, entendendo a seriedade da situação.

-Entendi, senhorita Jessica. Você pode contar comigo para manter tudo em sigilo absoluto. Mas algo na mulher que está com o senhor Daniel não se encaixa - Ethan disse após pensar por um momento. - Uma manhã, quando a segui, ela se encontrou com o pai em um restaurante, e tiveram uma discussão. Naquele momento, não achei estranho, pois o senhor estava vestindo roupas simples, enquanto a filha estava bem-vestida e entregou um envelope para ele. Mais tarde, à noite, ele veio ao apartamento com um terno e bem-arrumado e foi embora irritado e parecia desesperado. Nessa mesma noite, Daniel e sua amante saíram na madrugada e foram para o hospital. Não pude entrar porque já tive um problema neste mesmo hospital, então não sei por que eles foram. Mas foi nesse dia que ele voltou para casa. Não acha isso estranho? Tudo aconteceu no mesmo dia, e à noite o senhor Daniel voltou para casa.

Fico pensando nas suas palavras, e de fato, foi estranho ele voltar do nada, mesmo quando seu irmão estava no hospital. "Talvez aquela mulher esteja controlando ele", penso, mas isso não é da minha conta. Porém, se por causa dos seus sentimentos ele tentar algo contra mim, não, isso não é possível. Mas é melhor me assegurar para não me arrepender depois.

-Você tem uma cópia de tudo que está no envelope?

-Sim, mas irei queimar e apagar tudo depois que fechar a investigação.

-Antes de fazer isso me envie por e-mail tudo até às fotos e pode apagar tudo, nunca se sabe se precisarei de algo que está aqui dentro, e com isso podemos dar por terminado está investigação

Ethan concorda com a cabeça, indicando que fará como pedido.

-Claro, senhorita. - Ele responde e se prepara para sair, mas antes que ele vá, o detenho.

-Ethan, espere! - Ele volta a se sentar e me olha. - Quero que você inicie uma investigação sobre o acidente de carro de Robin.

Ele me encara com uma expressão estranha, como se ele não entendesse..

-Há algo de errado com o acidente?

-Não tenho certeza, mas meu irmão me disse que antes do carro de Robin cair no penhasco, ele aumentou a velocidade na curva. No entanto, Robin costumava diminuir a velocidade em curvas, pois sabia que a alta velocidade poderia fazer o carro capotar. Meu irmão achou isso estranho, e eu também tenho minhas dúvidas. É apenas uma suspeita, mas quero que investigue isso - explico minha preocupação a Ethan.

-Claro, senhorita, investigarei e chamarei se achar algo errado - responde Ethan.

Após a conversa com o detetive, agradeço e me despeço dele. Em seguida, entro no carro e dirijo de volta para casa. A euforia da descoberta de informações cruciais sobre Daniel me envolve, e começo a traçar meus planos com a grande notícia que Ethan me deu, “Daniel tem uma amante, antes não sabia como convencer ele mais agora com isto tenho uma chance”, penso..

Enquanto percorro as ruas da cidade, não posso deixar de sorrir, pensando em como essas provas mudarão o jogo. Elas são a minha carta na manga, minha arma para confrontá-lo e fazer com que ele aceite o meu trato depois do nosso casamento. Estou mais confiante do que nunca.

Enquanto dirigia para casa, recebo uma ligação de Paulo e paro em um canto da estrada para atender.

-Paulo, ciao! (Paulo, olá!) - Digo alegremente, quando ele dá uma risada que escuto através do telefone.

-Ainda tentando falar italiano, mas tenho que dizer que desta vez ficou bom. - Eu reviro os olhos.

-Corta o papo furado e me diz para o que ligou, ou vou desligar até contar três. - E começo - Uno... Due... - Conto em italiano apenas para irritá-lo, mas ele me para antes de chegar ao três.

-Parabéns, sabe contar até três em italiano, né? Mas...

Eu desligo o telefone.

-Eu disse que iria desligar se não dissesse para o que ligou. - Falo para o telefone desligado, dando uma risada imaginando o rosto de Paulo com isso.

O telefone volta a tocar, olho o identificador e é o Paulo, ou "goffo" (tonto), como está no meu identificador. Eu atendo decidida a provocá-lo um pouco.

-Oh, Paulo, que surpresa maravilhosa você me ligar! Estou tão encantada com suas ligações inesperadas, como sempre. - Digo, e posso ouvir um xingamento em italiano do outro lado da linha, mas continuo - Estou indo para casa me preparar para um grande evento hoje e, infelizmente, meu tempo é curto. Se for rápido, posso encaixar você na minha agenda.

-É aquele evento que você me disse que era a noiva? Não fazia ideia que era hoje, já que a noiva desse casamento decidiu não me contar... Obrigada pelo convide…Ah, não, foi seu irmão quem me deu o convite. Ele é tão atencioso. Contrário a noiva.

-Oh, Paulo, sempre tão bem informado! Devo admitir que estou surpresa que até você ficou por dentro dos detalhes do meu casamento antes de mim. Sim, é esse o evento, o casamento em que eu sou a noiva, a última vez que chequei. - Respondo, com um sarcasmo sutil.

Ele pausa por um momento, provavelmente processando meu comentário, e depois continua.

-Bem, Jessi, minha "fidanzata", desejo todo o amor e felicidade para você no seu... ah, casamento. Se precisar de alguma dica sobre como dizer "sim" em italiano, estou aqui para ajudar. - Sua ironia é clara, e eu não consigo evitar uma risada.

-Agradeço por sua generosidade, Paulo. Quem sabe eu não peça sua ajuda quando decidir renovar meus votos pela décima vez? Até logo! - E desligo o telefone, deixando-o naquele tom de incredulidade e sarcasmo que eu tanto aprecio. Ele não volta a ligar, mas manda uma mensagem.

“Putz, Jessi, você realmente sabe como deixar uma pessoa ansiosa por uma resposta. Tentei te ligar desde que recebi o convite, mas você não atendeu. Pensei que tivéssemos uma ligação mais forte que isso.”

“Você realmente vai se casar com Daniel? Está tudo bem?”

A mensagem de Paulo me faz sorrir. Claro, todos acham estranho esse casamento tão rápido, especialmente Paulo, que sempre está ao meu redor e de Robin, que é irmão de Daniel. Ele deve ter ficado magoado por não ter dito a ele antes, especialmente após o que aconteceu no hospital. Eu não falei com ele desde então, evitando suas mensagens e ligações. Nem mesmo para o meu compromisso ele foi convidado. Não sei como olhar para ele, já que me viu em um momento tão vulnerável. Mas compreendo que ele merece uma explicação.

"Paulo, você sempre sabe como me deixar sem palavras. Sim, vou me casar com o Daniel. E quanto à ligação, não se preocupe, nossa amizade é inquebrável, mas estive muito ocupada com tudo isto do casamento, não importa o que aconteça sempre seremos amigos."

Eu vejo que ele visualizou a mensagem, mas não respondeu por um bom tempo, até que responde.

“Claro! bons amigos para sempre!”

“Não sei se poderei ir ao seu casamento, já que tenho algo que fazer, mas farei o possível por ir. Meus parabéns”

Dou um sorriso e respondo.

“Obrigada! não se preocupe, um casamento não é grande coisa”

Ele lê a mensagem e fica offline. Eu verifico as horas no celular e percebo que faltam apenas 5 horas para o casamento. É melhor eu me apressar e chegar em casa antes que minha mãe comece a me ligar. Pelo que ouvi, leva de 5 a 6 horas para me arrumar. Felizmente, a festa será na minha casa e será apenas uma cerimônia civil. Foi um desafio convencer meu pai e o Senhor Statham a concordarem com isso.

Dirijo para casa ao chegar em casa, subi as escadas e entrei no meu quarto, onde meu vestido de noiva estava pendurado. Para me encher de pressão e lembrar que o casamento estava se aproximando, mas eu o ignorei e coloquei o envelope com os documentos e fotos em um lugar seguro. Sabia que precisava manter isso em segredo até o momento certo, quando poderia confrontar Daniel com as provas em mãos. Afinal, casar-se com ele era apenas uma parte do plano. Eu queria entender suas intenções, suas motivações e garantir que isso me ajudasse para o que queria.

Dois segundos após colocar o envelope na minha bolsa, destinada para a lua de mel, um verdadeiro batalhão de cabeleireiros e maquiadores invadiu o recinto para me preparar para o casamento. Eu permanecia sentada na cadeira da maquiadora, e durante todo esse tempo, mantinha o pensamento de que finalmente tinha uma oportunidade para negociar com Daniel. Essa ideia me dava forças para não sair dali, afinal, já haviam se passado mais de três horas entre a aplicação e remoção de maquiagem, penteados e desfazimento de penteados até finalmente estar apresentável.

Eles trabalharam em perfeita harmonia, transformando-me em uma noiva deslumbrante. Cada detalhe, desde o penteado até a maquiagem, foi cuidadosamente planejado para realçar minha beleza natural.Quando finalmente estava pronta, meu irmão Dan entrou no quarto e me viu pela primeira vez naquele dia. Ele não conseguiu segurar um sorriso travesso e fez uma piada sobre minha aparência.

-Jessica, você está deslumbrante, quem diria que a maquiagem faz milagres!

Todos ao redor riram, incluindo eu mesma.

-Oh, Dan, você realmente sabe como me fazer sentir especial - eu disse, retribuindo o sorriso. - Mas você não fica atrás, hein? Parece que alguém esqueceu de passar pela equipe de maquiagem e figurino.

Dan riu e olhou para sua própria aparência, vestindo pijama já que ele ficou até tarde ontem vendo uns papéis e como hoje é meu casamento ele decidiu dormir até tarde. Ele balançou a cabeça de maneira teatral.

-Bem, eu não queria ofuscar a noiva com meu brilho, você sabe. Preciso deixar todo o destaque para você hoje.

Eu disse, rindo eu balancei minha cabeça em negação.

-Agora meu irmãozinho, perto de mim você é ofuscado pela minha beleza - eu disse, rindo.

Ele solta um suspiro e deu de ombros com um sorriso travesso.

- Eu tenho que manter você com os pés no chão, não é? Senão você vai ficar convencida demais nesta festa.

Eu revirei os olhos brincando.

- Ah, claro, porque você está perfeito o tempo todo.

Dan olhou para si mesmo de maneira exagerada e fingiu indignação.

- O que você está dizendo? Eu sou um modelo de elegância e estilo.-ele me olha com um sorriso e continua. -Você não sabe o que está perdendo, Jessi. A moda de usar pijamas no casamento está prestes a começar!

Mais risadas ecoaram no quarto, dissipando qualquer nervosismo que eu pudesse estar sentindo. Era reconfortante ter meu irmão ali para me fazer sorrir, mesmo em um momento tão importante e sério.

-Talvez eu deva reconsiderar meu look de noiva e adotar essa nova tendência - brinquei. - Afinal, conforto é a chave para um casamento bem-sucedido, certo?

Dan riu, jogando os braços para o alto.

-Você ouviu aqui primeiro! Jessica, a pioneira do estilo "casual chique" para noivas!

Mais risadas ecoaram no quarto, dissipando qualquer nervosismo que eu pudesse estar sentindo. Era reconfortante ter meu irmão ali para me fazer sorrir, mesmo em um momento tão importante e sério.

-Espero que não se esqueça de fazer um discurso ainda mais apaixonante no casamento. Talvez até com algumas lágrimas de emoção. - Comentei, mantendo o tom de deboche, mas tentando não exagerar.

Dan me olhou com um brilho travesso nos olhos, como se estivesse pensando em algo.

-Lágrimas? Bem, talvez, se você quiser que eu chore, eu posso tentar. Apenas por você, é claro. - Ele respondeu, jogando a brincadeira de volta.

-Ah, Dan, você faria isso por mim? Que irmão maravilhoso você é! - Eu fingi estar emocionada, colocando a mão no peito como se estivesse comovida.

-Claro, Jessi, tudo por você. Até lágrimas de crocodilo, se for preciso - ele brincou, fazendo uma expressão dramática de choro falso.

Nós rimos juntos, e eu me senti mais leve. Eu estava feliz de ter meu irmão aqui Se algo tivesse acontecido com ele no acidente eu estaria devastada. “Daniel deve estar assim agora”, penso.

Dan me tira dos meus pensamentos se despedindo para acabar de me arrumar. Quando já estava pronto, todos saem me deixando sozinha, faltava meia hora para o casamento , mas Vanessa entra pela porta.

-Acho que me perdi e fui parar em um desfile de moda! - Vanessa brincou, fazendo um gesto extravagante para o vestido de noiva de Jessica. - Mas sério, você está radiante, Jessica.

Ri com o comentário dela.

-Obrigada, Vanessa! Você também não fica para trás com esse vestido.me surpreende que seu marido tenha te deixado sair da cama.- respondi, provocando ela

Ela soltou uma risada contagiante e travessa.

-Estou aqui para ajudar no que precisar. Desde dar uns tapinhas nas costas até surtar silenciosamente com você - Vanessa ofereceu, com um brilho divertido nos olhos.

-Oh, você sabe, ele ficou tão impressionado que quase não chegou a tempo.-Ela diz dando uma piscada r moldando as suas curvas com as mão. - Mas falando sério, você está incrível, Jessi.

-Obrigada, Vanessa. E você está radiante como sempre - respondi, olhando para a barriga dela, que já estava começando a mostrar sinais do bebê que ela estava esperando.

Ela percebeu e riu suavemente, colocando a mão na barriga.

-Não vejo a hora de tê-lo nos meus braços, Jessi. Ser mãe é definitivamente uma coisa diferente de tudo que passei, mas tenho certeza que será o meu mais gratificante até agora. - Ela disse com ternura, expressando sua animação.- Mas não estamos aqui para falar do meu "euboulos", mas sim de você.

Eu a olho estranha sem entender o que ela disse, ela percebe e dá uma risada.

-Pela sua cara acho que fiz de novo.-Eu balanço a cabeça em afirmação.- "euboulos" era como eram chamadas as crianças que fossem favorecidas pelos deuses e tivessem um destino especial, na Grécia Antiga.-Ela balança os ombros e solta um suspiro.- E coisa de historiadores.

Eu concordo com a cabeça.

-Parece que isso nunca vai mudar em você, tenho pena do seu bebê que terá que escutar palavras esquisitas de línguas mortas. - Digo e dou uma risada, e ela me olha com um olhar assassino. Ela anda até onde está meu buquê de noiva e ameaça me jogar com ele.

Vanessa segurou o buquê de noiva com um sorriso travesso, pronta para agir.

-Você tem sorte de ser a noiva hoje, senão esse buquê voaria na sua direção! - Ela brincou, fazendo um gesto teatral com o buquê, como se estivesse prestes a lançá-lo.

Eu levantei as mãos em rendição, rindo.

-Você venceu, Vanessa. Eu sei que você tem uma ótima pontaria. - Concordei, ainda rindo. - E você está certa, hoje é o meu grande dia, e nada pode tirar meu bom humor.

Ela me olha estranha, e da um sorriso.

-O que eu perdi? Você conseguiu as provas?

Eu dou um sorriso.

-Sim! Daniel tem uma amante, tenho fotos do seu encontro de despedida ontem à noite. - Disse, calma com um sorriso.

Vanessa soltou um assobio impressionado.

-Eu aqui pensando que precisaria mover minhas influências, estou impressionada. - Ela elogiou, dando um sorriso de orgulho. - Agora você apenas tem que convencê-lo a assinar o contrato.

Eu assenti.

-Exatamente. Com essas provas em mãos, ele vai ter que cooperar. Não há motivo para negar, visto que este casamento foi uma farsa desde o início. - Eu declarei. Foi então que ouvimos um som sutil vindo do corredor. Instintivamente, ficamos em silêncio, nossos olhares se fixando na porta.

Vanessa avançou um passo em direção à porta, sua expressão ficando séria. Ao abrir a porta abruptamente, vimos meu pai caminhando em nossa direção, com uma expressão de raiva e impaciência evidente.

-Pai! O que está acontecendo? - pergunto, surpresa com a chegada repentina dele.

Ele me encara com frustração evidente.

-Daniel ainda não chegou, e já se passou uma hora do horário marcado. Isso é inaceitável! - Ele exclamou com voz firme e irritada.

Eu e Vanessa nos entreolhamos, perplexas. Uma hora? Não tínhamos percebido como o tempo havia voado. O pensamento que se instalou em minha mente foi claro: " Merda, merda,se ele não chegar a tempo, tudo o que construímos até agora será em vão", pensei, sentindo uma crescente ansiedade tomar conta de mim.

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