Agora é para ficar

Sentados um na frente do outro, estavam Jasper e Sofia, se olhavam, seus olhares, queria dizer mil e uma coisa menos que estava tudo bem.

— O que vamos fazer agora?

— Eu não sei.

— Eu consigo ver ela em casa, detalhe até na chuva que cai agora — Naquele momento realmente chovia.

— Ela nos mostrou a beleza da vida, por isso ela é simplesmente vista em cada detalhe.

— Eu não queria que ela tivesse ido Jasper — Diz Sofia já se desesperando.

— Eu também não Sofia, eu também não… não podemos desistir agora, por ela.

— Eu não tenho forças para nada, então não me peça para sair daqui e reagir, pois eu não consigo.

Jasper se levanta e estende a mão para Sofia e diz.

— Um dia ela falou para você dançar, se lembra? Com certeza se ela estivesse aqui e nos visse triste diria, "Felizes daqueles que podem dançar, pois a dança é a forma de expressão sentimental mais sincera que existe"… Aceita dança comigo? — Sofia segura a mão de Jasper, Jasper a leva para fora da casa e os dois começam a dançar na chuva, pois era simplesmente a chuva de vida que caia sobre eles.

E assim mais um dia havia se passado, como se tudo acontecesse em câmera lenta para Jasper e Sofia, talvez não fosse de entender o amor de Jasper e Sofia por Catrina, mas para eles não tinha sido somente uma amiga que tinha sido assassinada, mas sim uma irmã.

Durante a noite Jasper estava em seu quarto, olhando pela janela observando a lua.

— O que você deve está fazendo agora?…

Rony entra derrete no seu quarto — Está falando sozinho?

— Pai? Desculpe-me, não tinha visto o senhor entrar, não, eu estava apenas pensando em uma coisa.

— Por acaso essa "coisa" na verdade é uma pessoa? — Jasper se mantém calado — Acertei né?

— Sim.

— E por acaso essa pessoa se chama Vitória?

— Acertou de novo.

— Hum… Acho que você deveria voltar então.

— O quê? Não, eu não posso.

— Por quê não?

— Eu tenho que ficar com Sofia, com o senhor e com a mãe.

— Acho que você está muito errado sobre a realidade, Jasper Davis… Viver é enfrentar um problema atrás do outro, o modo como você o encara é que faz a diferença, tentar fugir da realidade, não é a verdadeira diferença que o mundo precisa.

Rony sai do quarto deixando Jasper navegar em seus pensamentos, talvez seu pai estivesse certo, talvez Jasper estava realmente tentando fugir de algo e procurando maneira de se esconder da realidade, Jasper não estava bem e isso era nítido. Na hora do janta estava todos na mesa, com seus pratos cheios, porém ninguém não tocou em nenhum grão de comida, e o silêncio pairava sobre a casa, as 21:00 PM, todos já estavam em seus quartos, quando a madrugada chega, Sofia estava acordada então se direciona para o quarto de Jasper e quando ela chegar percebe que Jasper não havia trancado com a chave, então ela entra e acende a luz e toma um susto vendo Jasper sentado na cama olhando para ela.

— O que está fazendo?

— Acho que quem deveria fazer essa pergunta sou eu.

— Eu vim ver você, não está conseguindo dormir?

— Não… Eu acho que não me sinto mais em casa, Damasco não é a mesma coisa de antes Sofia — Diz Jasper já abaixando a cabeça.

— Não precisa se sentir envergonhado falando isso.

— Eu… Eu só não sei o que fazer, não quero ter que voltar para Aramat só porque não me sinto em casa aqui, meus pais estão aqui, eu não quero os deixar.

— Eu acho que entendo o que está sentindo, mas não precisa se preocupar, Damasco pode até não ser mais a sua casa, mas sempre estará de braços abertos para você… Quando você voltará para Aramat?

— Amanhã, eu não sei se é o certo a fazer mas…

— Se o seu coração está desejando, não se prenda.

Jasper olha para Sofia e logo em seguida os dois se abraçam, Sofia não volta para seu quarto naquela madrugada, mas fica no quarto de Jasper, os dois se sentam na cama e vão olhar fotos de quando eram mais novos, enquanto Jasper escrevia frases abaixo de cada uma delas.

Assim que o dia amanheceu e todos estavam na mesa para tomar café, Jasper anunciar que voltaria para Amarat no dia seguinte, e como qualquer pai e mãe, Rony e Vânia, desejava que ele ficasse, mas apoiavam sua decisão de voltar. Naquele dia, Jasper decidiu passar todo seu dia com seus pais, aproveitar a manhã e a tarde, e a noite passaria com sua família, como uma noite de despedida, quando Sofia estava voltando do serviço cabisbaixa, Tailon lhe dá um susto sem intenção.

— Sofia!

— Que susto, garoto!

— Desculpe, não foi minha intenção.

— Tudo bem, a culpa não é sua, eu que ando meia distraída.

— Ainda pensando nela?

— Sim.

— É… Isso é bem óbvio no seu rosto, está até tomando o sorvete dela preferido.

— É né… Ela amava esse sorvete… Sorvete preto, com bolacha!… Espera como sabe que esse era o sorvete dela preferido?

— Foi apenas um palpite.

— Ahh!

— Que tal darmos uma volta?

— Ah! eu não sei não.

— Ahh, vai Sofia, prometo que vai ser bom.

— Ok, mas depois eu volta para casa, assim que me dá na telha hein.

— Tá bom.

Tailon puxa Sofia pelo braço como se Sofia fosse uma criança, depois dos dois terem andado e conversado bastante, Sofia já estava com o semblante um pouco mas corado, no meio da caminhada Sofia diz para Tailon que queria voltar para casa e que já estava cansada, mas Tailon diz que só queria mostra uma coisa para ela e que depois disso ela poderia ir se quisesse.

— Prometo que não vai demorar.

— Ok, mas seja rápido.

— Ok, quero que faça tudo que eu manda tá bom?

— O quê? Por quê?

— Só promete.

— Tá bom — Responde Sofia Comar de desânimo.

Tailon leva Sofia para um lugar isolado, Sofia pergunta o porquê deles estarem ali, Tailon pede para Sofia fechar os olhos, Sofia estranha, mas ele pede para ela confiar nele, Sofia fechar os olhos, Tailon bate palma, Sofia pergunta se já podia abrir, mas Tailon havia se calado, pois estava a observa-la, Sofia pergunta mais uma vez se já podia abrir os olhos e Tailon diz que sim, e quando Sofia abri seus olhos, aquele lugar 'isolado' não estava mais como ela havia visto a um minuto atrás, pois antes não havia cor e agora as gramas estava mais verde e o cheiro do lugar, lembrava algo para Sofia.

— O que aconteceu?

— Você não reconhece esse lugar?

— Eu, eu não sei.

Sofia vê duas meninas correndo, enquanto o menino contava, quando Sofia escuta uma das meninas chamar por seu nome, Sofia pensa em responder quando a outra menina responde.

— Sofia venha se esconder aqui, ele não vai nos encontrar.

— Tá bom.

— Sofia, Catrina, onde estão vocês, eu vou encontrar vocês — Diz o menino assim que termina de contar.

As lágrimas de Sofia desceu pelo seu rosto naquele momento… Era eles, era ela, Jasper e Catrina, mas era eles criança, Sofia não tinha reação a não ser chorar, Sofia se vira para Tailon de repente e pergunta quem ele era, Tailon pergunta se Sofia realmente queria saber aquilo agora ou se desejava ver mais uma coisa, Sofia não responde, Tailon estende sua mão, se Sofia segurasse, ele mostraria mais, Sofia segura a sua mão, e ele mostra uma coisa, era Sofia e Jasper parados conversando, quando de repente Catrina aparece gritando seus nomes e acenando com um sorriso em seu rosto, Catrina para do seu lado, enquanto Jasper e Sofia vinha correndo ao seu encontro, quando Sofia estende a mão para toca-los em Catrina, tudo volta a sua realidade.

— Não! Me leva de novo, me leva de novo, por favor!

— Para onde? Nós não saímos daqui.

— Você sabe, você sabe que saímos, não estávamos aqui, na verdade estávamos, mas era tudo mais novo, eu não sei explicar.

— Verdade, estávamos aqui e ainda estamos, e o que você viu foi apenas lembranças, suas lembranças.

— Como assim? Quero dizer, realmente são minhas lembranças, porém como você fez isso? Faça de novo.

— O passado é lição para se meditar, não para se reproduzir… Não fiz com que você o vice para ficar reproduzindo sempre que o desejar… Desculpa.

— Quem é você? — Pergunta Sofia confusa.

— Quem eu sou? Deixe-me ver… Eu sou a versão mais feliz, mais saudável e mais bem-sucedida de mim.

— Eu já sei que você tem um ego nas alturas, eu estou falando sério, quem é você?

— E eu estou te respondendo, eu amo todos os aspectos de mim… É quem eu sou… Agora você precisa ir, não tenho mais tempo para conversar.

— O que? Não!

Tailon bate palmas e Sofia de repente estava na porta de sua casa, mas como era possível?

— Sofia, o que está fazendo aí em pé, parada?

— Eu… Eu, eu não sei.

— Então entra.

— Claro — Sofia entrar para dentro de casa e percebe que o jantar já estava pronto.

— Como assim? Já é o jantar?

— Sim Sofia, já são 20:00 PM, na verdade eu acho que já até atrasou um pouco, né mãe?

— Sim, Sofia, onde estava esse tempo todo que não viu a hora passar?

— Eu, eu não sei.

Depois que todos já havia jantado e se juntado para conversar, cada uma tinha ido para seu quarto, porém ainda era cedo de mais para dois jovens de 15 anos estarem dormindo (como todos nós sabemos), Jasper então vai até o quarto de Sofia, ao chegar lá ver que Sofia estava sentada em sua cama, como se estivesse paralisada no tempo, Jasper chama pelo seu nome até Sofia volta para sua realidade.

— Você não está nenhum pouco bem Sofia.

— Desculpe-me, eu só estou com muita coisa na cabeça.

— Então, acho melhor você descansar.

— Tá… Não espera, você queria me falar alguma coisa?

— Queria, porém acho melhor você descansar.

— Não, me fale… Por favor.

— Eu só queria saber o que iria fazer depois que eu voltasse para Aramat.

— Ah! Eu não sei, o que fazer daqui para frente.

— Por isso acho melhor você descansar, talvez amanhã você saiba o que fazer.

Jasper sai do quarto deixando Sofia sozinha, Sofia estava realmente cansada, mas achava que um segundo banho naquela noite seria bom, então assim ela fez, enquanto tomava seu banho cochilava em pé, Sofia então se apresa e se apronta para deitar e rapidamente cai no sono.

— Oi!

— Tailon? O que você está fazendo aqui? a essa hora.

— Calma, eu só quero te falar uma coisa.

— O quê? Fala rápido.

— Eu sei que você ficou pensando naquilo mais cedo, só que eu não posso lhe deixar, sem te falar uma uma.

— O quê? Do que você está falando?

— Sofia, se quiser viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta, não às pessoas, nem às coisas, agora eu preciso ir como você também precisa voltar.

— O quê? Eu preciso voltar? Eu preciso voltar para onde?

— Para Aramat.

— Espera… Como você sabe de Aramat?

— Tchau, já tá na hora de acordar.

— Acorda? Isso é um sonho?

Sim, aquilo foi um sonho.

— Sofia, já tá na hora de acordar.

—Tailon…

— Tailon? Não Sofia, sou eu Jasper.

— AH, JASPER! — Grita Sofia.

— Sim… Quem é Tailon?

— Eu falei o nome dele? É um amigo.

— Vem o café tá na mesa — Jasper arrasta Sofia pelo braço até o seu banheiro para ela escovar.

— Como será que as coisas ficaram a partir de agora?

— Não sei querido, eu só queria que as coisas ficassem bem, por mais que lá dentro ainda estivesse doendo.

— Sim, vamos mudar de assunto eles estão vindo.

Jasper e Sofia chegam sorrindo na mesa, era a última vez de Jasper ali, porém o que realmente parecia era que eles haviam voltado no tempo, pois a alegria pairava sobre a casa dos Davis. Depois do café, Sofia diz para Vânia que ela tiraria a mesa, Jasper diz que iria lhe ajudar, então Rony e Vânia entenderam que eles precisavam conversar e se retiram, então Jasper tirava as vasilhas da mesa e Sofia lavava.

— Que horas você vai?

— Daqui a pouco.

— Ah…

— Você vai ficar bem?

— Sim… Porque eu voltarei pra casa com você.

Um sorriso se abra no rosto de Jasper, ele para rapidamente o que estava fazendo se vira e pega Sofia por trás e a roda no ar.

— Ok, agora me poem no chão.

— Você vai voltar mesmo?

— Sim!

— Eu tô muito feliz… É, eu tô muito FELIZ!!!

Sofia fica feliz com a reação do seu amigo.

— O que está acontecendo aqui?

— Tio… Eu vou voltar com o Jasper para Aramat.

— Serio? Estou contente de saber que você abriu o livro.

— E já estou indo para um novo capitulo.

— É assim que se fala garota, minha garotinha.

— Acho melhor você arrumar suas coisas agora Sofia.

— Tá bom, tia, será que a senhora pode me ajudar?

— Claro! — Vânia acompanha Sofia para arrumar suas roupas e outras coisas que ela desejasse levar.

— Você está muito feliz né.

— Sim pai, eu estou, eu acho que só queria saber o que a fez decidir de volta…

— Sofia e cheia de surpresas.

— Concordo, mas hoje mais cedo, quando fui chamar ela, escutei ela chamar por uma pessoa.

— Quem?

-Tailon.

— Tailon? Eu nunca vi alguém por aqui com esse nome…

— Ela disse que era um amigo.

— Que estranho…

— Gente! Já está tudo pronto…

— Então acho que já vamos.

— Certo! Mas antes, tio, tia, eu quero entregar isso para vocês, não abram agora, é algo para quando sentirem saudades — Sofia entrega algo, era um álbum de fotos.

Quando todos vão para o lado de fora da casa, Jasper ver alguém bem longe acenando, era um rapaz.

— Alguem conhece aquele?

— Tailon?

— Então ele é o Tailon?

— Sim, e eu já volto — Sofia sai correndo para se encontrar com Tailon.

— Oi Sofia, vim desejar uma boa viagem… O que foi? Você está com raiva? Tá com raiva de que? Você está com raiva de mim?

O olho de Sofia parecia que ia pegar fogo, até que Tailon começou a gritar dizendo que ela estava com raiva dele, Sofia envergonhada pede para ele parar, pois queria saber se ele estava endoidando para fazer aquilo.

— Eu! Eu mesmo não, mas eu acho que você sim, eu venho aqui lhe desejar uma boa viagem e te vejo com raiva de mim.

— Desculpe-me, tá ok? Desculpa nada! Você invadiu o meu sonho essa noite.

— Do que está falando, como isso seria possível?

— Eu não sei, mas você sabe.

— Eu acho que você pensou demais em mim, e acabou sonhando comigo.

— Será que foi isso?

— Claro que não, eu realmente invadi o seu sonho, na verdade não, eu apenas entrei, já que você não iria sonhar nada.

—Sofia, vamos logo! — Grita Jasper.

— Acho que seu irmão está apressado.

— Olha, eu não sei quem você é, e nem como faz isso, mas para tá bom… E ver se não some.

— Ok! — Sofia abraça Tailon e sai correndo e Tailon acena dando tchau.

— Ufa, achei que não iria mais voltar… Pai, mãe, amo vocês.

— Também te amamos, meu filho — Diz Vânia segurando sua mão.

— Tia, tio, lá vou eu, mais uma vez… Prometo visitar vocês sempre que eu puder.

— Sempre estaremos esperando por vocês.

Sofia e Jasper se despedem de Rony e Vânia, com um lindo sorriso no rosto, e assim eles desaparecem de Damasco e aparece na porta do palácio de Aramat. Quando Sofia e Jasper voltam para Aramat a primeira pessoa a se ver foi a Rainha Diana, e quando Sofia a viu, saiu correndo em sua direção e chamando a de mãe e chorando como criança.

— Mãe!

— Filha? Não acredito que meu sonho se tornou realidade!

Depois do reencontro, as duas se abraçaram e choraram juntas e conversaram bastante, foram quase 2 horas trancadas no quarto da Rainha Diana. Quando a Rainha saiu do seu quarto, e a primeira pessoa a está na porta do quarto era Pedro.

— Pedro? O que fazes aqui?

— Oi tia, será que posso falar com Sofia?

— Hora pois Pedro, claro que pode, porém tem que esperar ela acordar.

— Ok, eu espero, já esperei por mais tempo não é mesmo.

Pedro volta correndo para a porta do quarto da Rainha e entra no quarto, se senta na poltrona e espera Sofia acordar, enquanto a admirava dormir. Já em outro lugar estava Jasper e Vitória, Jasper estava conversando com Vitória, contando a ela como estava se sentindo com a perda de sua amiga.

— Eu só queria que ela estivesse viva… E quem sabe dá a ela a chance de conhecer esse lugar.

— … Ela está, pelo que você me disse dela, ela era uma pessoa que amava a vida… Então , a morte só vem de verdade para aqueles que já não viviam enquanto estavam vivos… ela sempre estará viva os corações de quem a ama — Jasper olha para Vitória com os seus olhos cheios de lágrimas, Vitória segura na sua mão, como sinal de apoio e sorri para ele.

Já enquanto isso… Quando Sofia acorda e se depara com Pedro seu coração palpita forte.

— Pedro?

— Sofia!… Eu estou muito feliz que você voltou… Você não sabe o quanto eu estou feliz por você ter voltado — Diz Pedro se aproximando e sentando na beirada da cama, Sofia o olhava emocionada sem conseguir dizer uma palavra se quer.

— Sofia… Está tudo bem?

Sofia pula encima de Pedro, o abraçado, era como se não o vice a anos, um abraço de aconchego e um toque "de não quero mais soltar".

— Desculpa, eu não deveria ter feito isso.

— Ta tudo bem… Eu gosto do seu abraço… Minha mãe diz que "No abraço acreditamos que a distância não existe e quando os corpos se encontram todas as palavras revelam emudecidas o que o calor dos braços conta em segundos".

— Que lindo…

Depois de Pedro Impressionar Sofia com suas palavras, eles conversam durante minutos até Vitória entrar no quarto.

— Oi, posso entrar? — Diz Vitória já entrando…

— Vitória! — Diz Sofia já se levantando e correndo em sua direção.

— Oi Sofia, e ai como você está?

— Bem!

— Hum… Eu fiquei sabendo o que aconteceu lá em Damasco, sinto muito pela sua perca.

— Obrigada…

— Bem! Eu vou dizer em nome de Aramat… É um prazer ter você de volta.

— Obrigada, Vitória.

— Não agradeça a mim, essas são palavras de Aramat.

— Mas você faz parte de Aramat, não é mesmo…

Vitória dá um leve sorriso olhando para Sofia e logo em seguida olhando para Pedro, e diz precisar ir, pois aquele ambiente era de mais para ela.

Um mês havia se passado desde a volta de Sofia para Aramat, as coisas estavam indo tudo perfeito, Sofia tinha uma ótima relação com Diana, as duas sempre tirava tempo para estarem juntas como mãe e filha, a relação de Sofia com o título de princesa, estava indo muito bem, Sofia andava pelas ruas de Aramat, fazendo amizade com o seu povo.

— Oi, e ai está preparada?

— Não sei, o que você acha que eles vão dizer?

— Só vendo para saber.

— Pedro está aí, achei que não vinha mais, e agora só por causa do atraso, pague 100 polichinelos.

— UOL, desculpe-me, mas o meu atraso foi por uma boa causa.

— O quê? E por quê ela está aqui?

— Vitória… Sofia tem uma coisa para fala.

— Vitória, eu quero entrar para a equipe…

— O QUÊ? Como assim e por quê?

— Bem, eu já me machuquei demais por não saber fazer nada, então por quê não aprende com os que sabe…

—… Ok então, você está certa… Você não sabe fazer nada, então sem perca de tempo os dois 100 polichinelos.

Sofia e Pedro, que já demonstram cansaço em seus rostos, começam a fazer e Jasper chega bem na hora, Jasper pergunta o que ele tinha perdido e Vitória diz com calma, que Sofia havia entrado para a equipe e que ele estava atrasado.

— Faz 100 polichinelos.

E assim seguimos a nossa história, o Natal havia chegado e todos estavam juntos para comemorar, a felicidade de Sofia não cabia no peito em ver sua família ali, reunida, e não acreditava também que Rony e Vânia estavam em Aramat, tudo aquilo só podia ser um sonho…

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precisamos da continuação dessa história

2023-10-15

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