As Cartas

Após algumas semanas, a vida de Sofia havia voltado ao normal, porém nada é tão normal assim quando se trata da vida de Sofia Black, aquela semana estava a ser bem movimentada, Sofia havia participado de um banquete real no reino além das Filipinas, Sofia era chefe hereditária de um estado em Aramat, havia participado de um encontro de princesas, feito discurso para as amazonas do reino, entre outras coisas, e por conta disso, mal tinha tempo para ela mesmo, Sofia estava exausta e os seus amigos havia percebido isso, então programaram um encontro para relaxar, porém, Sofia havia recusado o convite, porque havia um compromisso bem importante naquele dia e que não podia ser adiado, os seus amigos ficaram triste com Sofia, pois apesar de Sofia ser uma princesa ela também era uma pessoa comum, era isso que eles queriam acreditar. Na terça-feira, como nos outros dias, Sofia havia acordado as 6:00 horas da manhã, as suas Damas de companhia estavam sempre do seu lado na parte da manhã, mesmo Sofia não gostando, Sofia havia acordado se aprontado, ido toma o seu café, e naquele dia às 7:00 feito uma viagem para Szigetszentmiklós (Hungria), o seu título de princesa impedia de recusar, o evento havia sido bem rápido as 10:00 horas Sofia já estava de volta.

— Oi! você está aí.

— Oi Pedro, está tudo bem? Está a precisar de algo?

— Está tudo bem sim! Eu queria saber se você tem um tempinho livre, sabe… Para podermos andar e conversar um pouco?...

— Eu sinto muito, mas eu não posso, estou com muita coisa para fazer.

— É, eu já percebi isso, não tem tempo nem mais para treinar… E outras coisas!

— Desculpe-me, Pedro, eu adoraria ficar, mas agora eu tenho que ir.

— Mas Sofia!

— DESCULPA!…

Logo em seguida Jasper aparece.

— Oi! Pedro.

— Oi! Jasper.

— Ah, nossa cara, está tudo bem? Esse foi o "Oi" mas sem graça…

— Desculpa, não foi nada não… E você? Está a precisar de algo?

— Que bom, que perguntou, você sabe onde está a Vitória?

— Sim, ela está na floresta, na casa onde ela nasceu!

— Em qual lugar da floresta?

— É bem simples, eu te ensinaria, porém, acho melhor você ir com algum soldado, será melhor, confia!

— Tá bom, então.

Jasper vai até um dos soldados e pede informação, o soldado pergunta se ele não deseja ser acompanhado, mas Jasper diz que não, pois queria e sozinho, o homem diz respeita a decisão de Jasper e encima onde era, mas assim que Jasper sai no cavalo o soldado pede para outro soldado acompanhar Jasper. Quando Jasper chega e vê que era uma cabana se encanta, pois apesar de ser apenas uma simples cabana, era muito encantadora.

— Olá, alguém em casa?

Vitória vai ver quem era e se surpreende ao ver que era Jasper.

— Jasper!? O quê está fazendo aqui? E como conhecer esse lugar?

— Para começar, sim, sou eu, e segundo, queria ver você e terceiro, eu pedi informação.

— Claro, agora está bem explicado! Mas diga-me, o que deseja?

— Olha que loucura, eu só estava a te procurar mesmo, porém nada de mais.

— Tá bom então.

— E então, o que eu faço?

— Como assim?

— Bem, não posso ver você aí trabalhando e eu aqui parado…

— Verdade, então você pode, e limpar aqueles quadros para mim!

— Ok! Senhoria…

 Depois de alguns minutos de estarem a trabalhar e sorrir, Jasper segura um quadro e nele estava a pintura de um casal, Jasper se admira, pois o casal era muito lindo.

— Vitória, quem é?

Vitória se surpreende ao ver o quadro na mão de Jasper — Quem mandou você mexer nisso?

— Desculpe-me, eu não sabia… Eu só mexi porque estava no meio dos quadros que você mandou limpar.

— Não… Quem deve pedir desculpas sou eu… Não deveria ter falado assim com você.

— Está tudo bem… Ele deve ser muito importante!… São seus pais?

— … Sim.

— Você se parece bastante com ela…

— Você acha?

— As duas são muito lindas!

— Eu não sou nem metade do que ela era… Ela era linda, meiga, simpática, valente, e uma grande guerreira!

— Você acabou de se descrever… O quê aconteceu com eles?

— Foram assassinados! Mortos pelos morteus… Na pintura ela tinha 22 anos e ele 25… Mas morreram 5 anos depois, quando eu tinha 5 anos.

— Porquê?

— Eles eram comandantes do exército de Aramat!… Numa viagem que o rei fazia, a sua carruagem foi atacada no meio do caminho, os morteus naquela época, ainda tinha forma de pessoas " Normais" então os dois lutaram contra eles e ganharam, e isso causou ira neles, o rei pediu para que retornasse ao palácio, porém, o meu pai falou que não, que ele podia fazer a viagem pós minha mãe voltaria para o palácio, o rei concordou e assim foi feito, a minha mãe ordenou que os soldados protegesse o palácio, a Rainha e a princesa… Porém, nada mais aconteceu naquele dia, o Rei havia voltado e estava tudo bem, no dia seguinte eles falaram que precisava trabalhar, mas eu falei que não queria ir, eles disseram que querendo eu ou não, eu teria que ir… Eu passei o dia todo sem fala com ninguém, estava escondida, naquele dia fiz apenas um intervalo de tempo, só para ver eles treinarem os soldados… Era lindo… Quando voltamos para casa já era quase noite, a minha mãe preparou o jantar e o meu pai ajudava… Eu fique a observa-los, depois que jantamos, fomos para o lado de fora e deitamos no chão, fiquei no meio dos dois a pedido deles, ficamos la, observando o luar da noite estrelada… Eu disse-lhes que estava com medo, perguntaram-me, do quê? e porquê? Mas eu não respondi, eles abraçaram-me e beijaram-me na testa… A minha mãe falou assim, "filha, pare, para pensar, nós temos tantos erros, cometemos tantas falhas, temos medos, imperfeições, e mesmo assim quando precisamos Deus é o único que não nos abandona, você não está sozinha, lembre-se sempre disso" … Eu chorei, obviamente, depois entramos e fomos dormir, o meu pai abraçou-me e falou que me amava muito, minha mãe também… Quando eu acordei… Era levada plena madrugada para o palácio, e eu senti na mesma hora que eles estavam mortos.

Jasper havia se emocionado com a história Vitória, naquele momento Jasper entendeu tudo, absolutamente tudo, e agora sim, ele poderia abraçar Vitória, e assim se fez, Vitória chorava ao ponto de soluçar, como criança, nos braços de Jasper.

— Se algum dia você cair dentro de um posso e eu não conseguir te tirar, eu pulo lá dentro, e fico com você, te faço essa promessa e a cumprirei… Está bem?…

— Porquê? Porquê você faria isso?

— Não é óbvio? Toda batida do meu coração pertence a você, eu acabei de ver você demonstrar a sua dor e isso doeu de mais em mim… Vitória… Tenho tanta coisa boa para lhe falar… Mas apesar de serem boas também tenho medo…

— Eu acho melhor você ir embora Jasper! — Jasper olha para Vitória, sem entender — Por favor!

Jasper não diz uma palavra se quer, e sai, mas do lado de fora na porta, Jasper pisa em cima de um papel, era uma carta, Jasper foi para entregar para Vitória, mas antes de bater na porta, e com a mão ainda estendida, Jasper recua, e decide entregar em outra ocasião, Jasper monta no cavalo e vai embora, porém no meio do caminho, Jasper desce e começa a caminhar a pé, Jasper sentir uma enorme curiosidade de ler aquela carta, Jasper imaginava que já estava aberta, porém não estava, então preferiu não abrir, mas a curiosidade era tão grande... Ele pega a carta do seu bolso novamente e percebeu que no remetente da carta estava escrito o seu nome, Jasper estranha aquilo e abrir a carta rapidamente e na carta estava escrito.

...   Sr.Jasper Davis, estamos lhe, enviando essa carta para dizermos que o Sr., foi aceito na nossa escola de magia, e uma imensa felicidade para nós termos alguém como o Sr., em nossa escola, por bravura, coragem e dedicação. As aulas começaram no próximo mês, esperamos sua confirmação com um enorme sim....

Jasper monta no cavalo e volta as pressas para a casa de Vitória, chegando bate na porta as pressas e Vitória abre, Jasper não diz nada e não ser levanta a carta na atura da cabeça mostrando para Vitória e Vitória faz o mesmo, os dois sorrir e Jasper abraça Vitória e a roda no ar. Os dois seguem para o palácio e chegando lá, os dois correm para mostrar para Sofia e Pedro e a surpresa foi que Sofia e Pedro também tinham recebido as suas cartas, e assim os quatros corre para fala com a Rainha Diana, e quando Diana soube a felicidade que já era grande fica maior ainda, Diana mandou fazer uma comemoração para homenagear os quartos como realização de um grande desejo.

...Os quatro estavam indo para a escola de magia, uma escola que selecionava apenas os melhores e mais capacitados, onde testaram sua bravura, coragem, força, conhecimento e enfrentaram seus medos, porquê a vida não é para os medrosos ou inseguros, mas para os corajosos, resilientes e dependentes do criador....

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