A expectativa Antecede o prazer

Pov Autora

Allan tinha zero experiência com sexo. Não ia ser hipócrita ao ponto de dizer que nunca sentiu desejo, ou vontade de transar, principalmente depois que conheceu Santo, esse desejo só aumentou, ele já havia se dado prazer pensando no grandão, mais isso foi no escuro do seu quarto, e o mais importante: sozinho.

Ele não era burro, sabia que olhar de Santo era um olhar de desejo, e sabia o que o mais velho esperava dele, e isso deixava o mais novo apavorado, e se ele fizesse algo errado? E se ele não fizesse o que Santo esperava que ele fizesse? E se ele fizesse algo que Santo não queria que ele fizesse? E se todo o encanto que Santo sentia por ele desaparecesse depois que Santo descobrisse que ele era ruim de cama?

Allan tinha tantas dívidas e inseguranças que sua mente vagou por elas durante um tempo, até que sentiu a mão de Santo segurar seu queixo e fazer ele olhar em seus olhos. Como num passe de mágica todas as dúvidas que ele sentiu viraram pó.

Viu Santo se aproximar de vagar de seu rosto e pensou que finalmente seria beijado. Mas santo desviou o curso, e se encaixou na curva do pescoço do mais novo, inalando o cheirinho de morango que vinha do rapaz, como se precisasse daquilo pra viver.

Santo enfiou os dedos nos cabelos cacheados de Allan puxou levemente pro lado, deixando o pescoço mais exposto e roçando os lábios na pele do macia do pequeno.

Allan não pode evitar soltar um gemido de prazer com essa nova sensação.

- Caralho que gemido gostoso. Gemi pra mim de novo delícia hummm.

Ao olhar pro pequeno Santo entendeu tudo, ele iria arrancar mais gemidos de Allan explorando cada parte sensível do corpo do menor. Se sentia bem em saber que seria ele a proporcionar esse prazer a Allan, seria seu primeiro e faria com que fosse inesquecível. Mas pra isso tinha que se controlar, como pode um gemido ser tão exitante assim. Allan com um gemido deixou Santo de um jeito que muitas mulheres tiverem que rebolar pra deixar.

O poder que aquele baixinho tinha de deixar Santo duro era um perigo.

Pensando nisso Santo não conseguiu se conter e tomou os lábios de Allan num beijo cheio de desejo e necessidade, Allan estava tímido e receoso, mas aos poucos se soltou, entrelaçando os braços ao redor do pescoço de Santo, que por sua vez aprofundou o beijo enfiando a língua na boca do menor, e em troca foi agraciado com mais um gemido dengoso. Apertou ainda mais o corpo do menor ao seu, beijando a boca , o pescoço e as orelhas de Allan que só fazia gemer e suspirar com tantas sensações novas e prazerosas que estava sentindo naquele momento.

Santo queria ver mais do corpo que a tanto tempo vem tirando seu sono, separou o beijo segurando a barra da camisa de seu pequeno o olhando nos olhos como se pedisse permissão, Allan apenas assentiu, queria ir até o fim, aproveitar o que pudesse daquele momento.

Santo levantou a camisa do menor e viu sua pele morena, sem nenhuma mancha, sua pele macia e a barriguinha lisinha, Santo achou que morreria se não o tocasse. Queria deixar aquela pele cheia das marcas dos seus dentes, e assim o fez, distribuído beijos e chupões em todo o peitoral e abdômen do pequeno.

Allan não conseguia mais controlar sua boca, que só sabia gemer em reação aos toques do maior em seu corpo, Santo se separou dele e o olhou de cima a baixo com tanto desejo que Allan se sentiu o homem mais sexy do mundo. O maior olhava fixamente pro seu peito, e sem aviso prévio abocanhou o bico do peito do menor que achou que iria derreter nesse mesmo minuto de tanto prazer.

Santo só via aquele biquinho rosado, pedindo pra ser chupado, não conseguiu pensar em mais nada, queria sentir o gosto daquela parte do copo de Allan, realizou seu desejo com maestria, sugando mordiscando e apertando a parte sensível de Allan, sentia o corpo de menor tremer de desejo , o que deu ainda mais gás pra ele continuar, os gemidos de Allan estavam deixando ele louco, teve que segurar o menor com mais força porque as pernas trêmulas já não sustentavam mais seu corpo. Isso o deixava ainda mais  a mercê de Santo, que já havia perdido razão a um bom tempo.

Santo alcançou a bunda do menor e apertou com força a área farta, com uma mão na bunda do menor e outra segurando a cintura, Santo sentia que estava no sétimo céu.

Até que o telefone toca, quebrando o clima e trazendo Santo a razão. Muito a contra gosto ele soltou o menor, estava furioso com esse ser que ousava atrapalhar esse momento, era bom ser importante ou hoje ia ter velório no morro. Atendeu o telefone deixando transparecer toda sua raiva.

- E bom o morro tá sendo invadido ou tú tá morrendo Jotapê se não eu juro que vou te deitar na porrada!!!

- Calma aí viado, tô te ligando só pra dizer que já arrumei uma professora particular pro nanico.

- Porque  que eu tenho a impressão que isso é uma desculpa pra tu correr atrás de rabo de saia?

- É isso mesmo, e o bom é que nós dois ganha, teu nanico aprende e eu fico mais perto da minha princesa. É o plano perfeito!

Agora volta aí pra tua foda,hahaha

- Filho da puta!

Jotapê desligou, e Santo já estava mais calmo, por mais que quisesse ir até o fim com Allan ele sabia que o menor ainda não estava pronto e não queria estragar tudo apressando as coisas, eles ainda tinham que conversar sobre algumas coisas.

Por fim a interrupção de Jotapê tinha sido algo necessário.

Allan que se sentou na cama tentando recuperar um pouco as forças, ouvia tudo com uma cara divertida, achava o máximo a amizade dos dois, ele gostava de Jotapê apesar de ficar possesso toda vez que o moreno chamava ele de nanico, Deus como ele odiava esse apelido, o que fazia Jotapê usar com muito mais frequência só  pra ver o pequeno dando chilique.

Santo a essa altura já tinha se sentado na cadeira que ficava na penteadeira. Queria ir até Allan, mas ainda não era seguro os dois tão perto assim de uma cama.

Chamou Allan e bateu duas vezes nos joelhos insinuando que era pro menor sentar no seu colo.

Allan nem pensou duas vezes, era sempre assim,quando Santo usava esse tom autoritário, não era ruim, não mesmo era bem sexy isso sim.

Já sentado no colo do seu grandão, Allan olhou com atenção pro maior que parecia sério.

- Pequeno, você sabe o que significa tudo que eu te falei e o que fizemos agora pouco?

O menor parecia lutar com seus pensamentos, Santo achou fofo, mas precisava ser claro.

- Isso significa que a partir desse momento eu sou seu, e você é meu. Te prometo que vou te cuidar, e que vou fazer de tudo pra não te magoar, mas eu não sou perfeito e pode ser que eu faça isso as vezes então seja paciente. Você quer pequeno? Quer ser meu fiel?

Allan sentiu seu coração se aquecer de tanta felicidade.

- Claro que eu quero grandão, quero muito, eu gosto muito de você.

- Eu também gosto muito de você baixinho, mas namorar comigo não vai ser fácil, eu tenho muitos inimigos, e por mais que eu queria que você seja livre e vá onde quiser, não posso te deixar sair sozinho, você tem que me prometer sempre me avisar onde vai, e sempre ir acompanhando de um dos homens que eu confio pra cuidar de você.

Não tenho muita coisa pra te pedir , só duas, não mente pra mim e não me trai e eu prometo ser o melhor homem desse mundo pra você , e te tratar como o príncipe que você é. Começando por amanhã.

- O que ?

- Amanhã você vai começar a ter aula particular pra aprender a ler e escrever. Você quer?

Allan não sabia que poderia existir tanta felicidade assim no mundo, Santo realmente gostava dele e se importava com ele a ponto de se preocupar com seus estudos. Ele queria muito aprender e iria se dedicar a isso com tudo que tinha.

Envolveu o pescoço de Santo com os braços e encheu o maior de beijinhos enquanto agradecia. Santo ria da felicidade de Allan e tinha que admitir que estava muito feliz também.

Allan num rompante de ousadia beijou os lábios de Santo, e o que era pra ser um beijo calmo se transformou em um beijo urgente e cheio de paixão.

Santo usando o pouco juízo que ainda restou, separou o beijo e olhou pra Allan.

- Pequeno não judia vai, eu tô fazendo o meu máximo aqui pra me controlar então me ajuda tá, a gente vai fazer isso e muito mais, mas pra isso você tem que tá pronto então vamos com calma tá? Prometo que vai ser perfeito.

A promessa implícita nessa fala criou em Allan um milhão de expectativas, ele sabia que Santo o faria dele de corpo, por que seu coração Santo já tinha a um bom tempo, tudo que eles poderiam fazer agora era aguardar e como diria nosso grande filósofo contemporâneo Cristian Gray, "A expectativa antecede o prazer."

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Comments

Gislene Gonzales

Gislene Gonzales

a primeira ves que elio histórias do brasil.. porque eu gosto de livros de mafiosos... mas esse estou amando você estar de parabéns Autora./Drool//Drool/

2024-05-11

0

Wolf blek

Wolf blek

eles ainda tão na porta né,imagina se a dona Maria brota aí skskksks

2024-04-27

2

Wolf blek

Wolf blek

Allan: macumba saravá 🪄

2024-04-27

0

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