Capítulo 17: Onde está?

Aurora

Queria que ele soubesse que cheguei no ápice, ele agarrou meus seios e colocou na boca. Meu corpo caiu sobre o dele, cansada. Ele me colocou deitada, pegou outro preservativo e vestiu, dessa vez com mais dificuldade. Me olhando nos olhos ele me penetrou sem dificuldades, segurou minhas pernas e apoiou no seu ombro. Essa posição me fazia sentir mais prazer, e o quanto ele me estocava gostoso. Estava sensível, o impacto de seus quadris no meu corpo me causava uma prazer que me fazia contorcer na cama, e ele não parava de se mover, beijando e chupando minhas pernas, as mãos não paravam quietas, explorando minha coxa e tocando meu clitøris inchado e super sensível. Minha respiração estava acelerada, tanto quanto meu coração palpitante.

Benjamin se manteve nesse delicioso ritmo por longos minutos, tão duro e enérgico que me levou ao terceiro orgasmø, me fazendo bramir e revirar os olhos. Ele aumentou o ritmo e logo estava rugindo de prazer.

— Amor, você me fez voar até a lua e voltar... Não tem lugar melhor...— ele me beijou suavemente e se deitou ao lado.

Ficamos deitados, recuperando o fôlego, até que ele se levantou.

— Onde está o preservativo?— ele perguntou espantado.

Me sentei sentindo uma dorzinha gostosa nos quadris.

— Aurie, é sério! Só tem um aqui!— ela falou olhando na cama. Me levantei e ajudei a procurar, observei o lençol sujo de sangue e fiquei pensando onde o preservativo poderia estar, se não encontrava em lugar algum. Só podia estar em um lugar.

— Encontrou, Beny?

— Não...— ele falou olhando debaixo da cama.

Dei risada imaginando como um preservativo usado poderia criar pernas e ir para debaixo da cama. Ele me olhou confuso.

— Beny, eu acho que ainda está dentro de mim...

Ele arregalou os olhos e levantou. Era engraçado ver ele pelado, andando pelo quarto.

— Será? E agora?— ele se aproximou preocupado.— Vamos precisar ir para o hospital?

— Nem sonhando! Com que cara vou dar entrada no PS dizendo:"Tem um preservativo perdido na minha vagina!"— falei me deitando na cama.— Queria conhecer meu corpo? Esse é o momento, você vai procurar e retirar.

Ele ficou atônito e passou as mãos pelos cabelos.

— Eu não sei... Posso te machucar... Isso é estranho...— ele gaguejou pensativo.

— Beny, acha que eu quero ficar arreganhada pra você?

— Não parecia se importar há alguns minutos...— ele sorriu malicioso.

Joguei o travesseiro nele.

— Eu nunca fui num ginecologista, não vou passar por essa humilhação agora!

— Eu vou tentar... Vou lavar as mãos...

Ele pegou sua box e vestiu. Foi até o banheiro e logo voltou. Fechei os olhos envergonhada.

— Amor... Relaxa tá? — ele falou calmo.

Relaxar? Impossível!

Ele afastou minhas pernas devagar, eu não tinha coragem de olhar para ele. Senti ele tocando os lábios externos, como se quisesse abrir. Acabei me contraindo.

— Aurie... Está tudo fechado... Eu não consigo ver nada... Precisa me ajudar...

Abri os olhos devagar, ele me encarava com os olhos compreensivos.

— Tá bom... Calma... Eu vou tentar...

Respirei compassadamente e tentei relaxar. Abri as pernas e relaxei os músculos. Ele voltou a olhar, tentei não contrair. Ele afastou os lábios e suspirou.

— É muito fechado... Eu vou ter que enfiar meu dedo e procurar.

— Vai em frente...— murmurei.

— Minha mão está limpa.

— Beny, faz logo isso!— pedi.

Ele assentiu e começou a enfiar o dedo. Até para fazer isso ele era cuidadoso, o dedo dele se moveu delicadamente, me dando uma sensação gostosa, logo estava totalmente relaxada, suspirando.

— Não faz assim, Aurie... Estou sentindo uma coisa... Pera aí...

Senti ele retirando o dedo e enfiando dois.

— Hummm... Isso é gostoso, Beny...

— Amor, eu preciso retirar esse preservativo...

— Hummm

— Gosta assim...— ele me estocou com os dedos.— Como você é quente e molhadinha ...

Assenti manhosa. Ele sorriu malicioso e aprofundou os dedos dentro de mim, suspirando de desejo. Fechei os olhos com a sensação, mas ele retirou os dedos.

— Consegui, estava bem fundo...— ele mostrou o preservativo com parte do seu esperma dentro, ou tudo, como ia saber?

Me sentei e esfreguei meu corpo nele. Eu queria mais, Beny tinha o poder de me atrair para ele.

Ele me sentou em seu colo e beijou meus seios.

— Não quer almoçar, foguetinha?

— Só depois que te sentir de novo, você me provocou...

— Eu só queria que te deixar relaxada para fazer meu trabalho...— ele falou com a voz embargada no meu peito.

Sua boca devorou tudo, sugando com força.

— Fez muito bem...— me esfreguei na sua ereção.

Ele abaixou a box expondo meu novo brinquedinho favorito. Sentei nele e deslizei rapidamente.

— Devagar, amor... Precisamos nos previnir...

Ele pegou um dos pacotes, o de efeito retardador, abriu e colocou. Sem saber o que isso faria com as nossas vidas, ele manteve aquele päu duro o dia todo. Perdi a conta de quantas vezes eu gozei, respiramos sexö, comemos sexö, e em apenas um dia, gastamos todos os preservativos que ele comprou. De noite, eu mal conseguia sentar, estava assada, e cheia de marcas de chupadas dele pelo meu corpo. Ele saiu e foi na farmácia comprar remédio para dor, relaxante muscular, e mais preservativos.

Depois de um banho, comemos o restante da lasanha que ele fez e deitamos, ele pegou um vidro de óleo de coco e me entregou.

— Ajuda na ardência e assadura, além de equilibrar o pH da sua vaginä.

— Pode passar...— falei maliciosa.

Ele sorriu, pegou o óleo que estava pastoso e abrindo minhas pernas passou suavemente em toda região. Já estava sem calcinha, porque minha menina precisava respirar. Olhei para ele , e tentei encontrar o casal tímido de cedo. Como o sexø pode mudar tanto a nossa vida?

Comecei a me contorcer, ele sorriu e continuou pressionando meu pontinho de prazer. Ele já massageava me levando a loucura.

— Como gosta mais... Assim? Ou assim?

Ele perguntou me tocando de duas formas maravilhosas.

— Vai revezando, amor...

Ele sorriu e continuou com seus dedinhos mágicos até eu chegar no meu "quinquagésimo" orgasmø do dia.

— Gostosa! — ele se apoderou da minha boca.

O agarrei me preparando para receber.

— Descansa, não vou te penetrar outra vez. Quero você inteira amanhã, ok?

Segurei o membro dele.

— Então me deixe retribuir o favor? Me mostre como gosta.

Ele abaixou o short e deixou que eu o tocasse completamente, acariciei as boläs, segurei o membro na minha mão e ele me mostrou o ritmo, lento e intenso, até aumentar o ritmo e ele soltar os jatos quentes na minha mão. Nos limpamos rindo e voltamos para cama, estava cansada, exausta, mas me sentia plena. Me virei para encará-lo, ele estava de olhos fechados, enxerguei nele um "para sempre", facilmente eu ficaria com Benjamin o restante da minha vida.

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