Lucca
Almoço ouvindo as péssimas piadas do meu tio Lucas e depois fico mexendo em minhas redes sociais, mensagens de muitas garotas, mas nenhuma delas me chama a atenção.
— Lucca, já arrumou as suas coisas para irmos embora? — A minha mãe pergunta.
— Eu não vou embora mãe, vou ficar aqui mais alguns dias.
— O seu pai está sabendo disso? — Questiona levantando sua sobrancelha.
— Não, mas eu pensei que a minha adorável mãe pudesse dar essa notícia a ele. — Falo me levantando e indo até ela e lhe enchendo de beijos.
— Você é um cara de pau! Ok, eu vou falar com ele, mas vê se não irá dar trabalho a seus avós. — Pede e me dá um beijo na bochecha.
— Até parece que não me conhece mãe! Sou um anjo. — Falo e ela solta um riso.
— Sei. Então, eu vou la! Avisar o seu pai e depois vamos pegar a estrada.
— Está bem mãe.
Ela sai do quarto e Noah senta na minha cama.
— Lucca, posso te pedir um conselho? — Pergunta.
— Péssima pessoa, para pedir conselho. — Meu primo Samuel zomba quando entra no quarto.
Ele arruma suas coisas, pois está indo embora.
— Samuel, você pode dar licença quero falar com o Lucca a sós. — Noah diz bravo.
— Jura?! Eu já estou atrasado para pegar a estrada. — Samuel resmunga.
— Esquenta não Noah, vamos conversar lá fora. — Digo e me levanto.
Chamo o meu primo para irmos até as redes.
— Então...Conta aí! — Peço, balançando na rede.
— É meio vergonhoso o que eu vou falar, mas eu gosto de você e confio em você que não contará isso a ninguém. — Ele começa a falar e percebo o quanto ele está nervoso.
— Ei, relaxa. Sou eu o Lucca. O que quer falar?
— Eu...sou virgem. — Não me espanto. Pois como ele é TEA, ele tem certo tipos de pessoas que podem tocar nele.
— Certo.
— E no show da praça conheci uma garota muito da hora e bonita.
— Ae moleque! — Digo empolgado, batendo no seu ombro, ele ri e arruma seu óculos.
— Então....tipo eu quero levar as coisas para a frente e quero que seja ela a garota, mas eu não sei como fazer, as coisas funcionarem.
— Bom, primeiro você tem que saber se ela é uma garota que gosta de transar no primeiro encontro, se ela for ótimo, só correr para o abraço. Agora se ela for das garotas que gostam de conhecer o cara, vai ter que investir e ter paciência até ter acesso ao parque de diversões.
— Mas como eu sei que tipo de garota ela é?
— Sinais amigo, garotas que transam no primeiro encontro, são mais soltas, na pegação gosta de passar a mão pelo seu corpo e você sempre pode perguntar: e aí afim de esticar a noite? Ou ficarmos a sós?
— Entendi. É muito difícil transar?
— Não, pode ser esquisito as primeiras vezes até pegar o jeito da coisa, mas não tem muito segredo não.
— Valeu primo!
Ele entra na casa e eu fico balançando na rede de olhos fechados.
— Então você vai ficar essa semana aqui? — Ouço meu pai falando.
— Vou sim, já estão indo embora? — Respondo ainda de olhos fechados.
— Já, se cuida moleque! E nada de perturbar seus avós. — Ele pede e abro os olhos dando um riso indignado.
— Nossa porque vocês sempre pensam o pior de mim? — Pergunto.
— Porque você é terrível, meu neto! Parece que é filho da sua tia Ayla. — Meu avô diz aparecendo atrás do meu pai.
— Então...estamos indo, qualquer coisa me liga.
— Pode deixar pai.
— Seu Pedro se ele der trabalho, me ligue e venho buscá-lo imediatamente.
— Ai pai! Já tenho 23 anos não 15. — Reviro os olhos.
— Mas se comporta como se tivesse. — Retruca. Resolvo me calar, discutir com o senhor Hiago é perda de tempo.
Me despeço dos meus pais, primos e tios. Cada um pega o seu carro, ficando só eu com os meus avós.
— Vô, vou tomar um banho e me arrumar porque eu vou até o hospital ver como o menino está. — Aviso o meu avô e ele que estava na rede se coloca de pé.
— Vou com você, quero saber como o menino está também. — Ele diz e entramos na casa. O meu vô segue para o seu quarto enquanto eu entro no meu.
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Atualizado até capítulo 76
Comments
Elizabeth Sousa
estou ansiosa pra ver o resultado final
2024-01-23
3