Te Protegerei - Terceira Geração Da Familia Lopes
Lucca
Não entendo essa birra do meu pai querer que eu escolha logo minha profissão.
Talvez já esteja realmente na hora de eu tomar um rumo na vida, afinal já tenho 21 anos, mas faço festas para conseguir dinheiro, sou tipo um promotor de eventos.
Mas confesso que ele me bota pressão todo dia, ainda estou dividido.
Não sei se faço Direito ou Medicina, é a profissão da família. Somos uma mistura de advogados e médicos ou faço como minha tia Ayla doida e sigo outro caminho, sei lá ainda não sei.
— Meu neto, que cara é essa? — Meu avô Pedro pergunta sentando ao meu lado.
Estamos na fazenda do meu avô, depois que ele se aposentou de vez da pediatria, ele com minha avó compraram essa fazenda no interior e já vivem aqui tem 10 anos.
— Te fiz uma pergunta, garoto. — Meu avô me chama de novo.
— É o meu pai, né vô. — Respondo o óbvio, porque eu o senhor Hiago sempre estamos nos desentendendo — Toda vez que ele me vê, ele me cobra alguma profissão. — Respondo emburrado.
— Mas você não acha que já tá na hora? Seus primos vão tudo passar você.
— Mas eu não sei o que fazer ainda. — Respondo apoiando o braço no joelho.
— Não tem nada que te chamou a atenção? Sabe aquilo que aquece o peito? — Meu avô pergunta.
— A única coisa que me dá prazer de fazer é sexo vô, isso aquece o peito, não só o peito, as pernas, os braços. — Respondo e meu avô empurra minha cabeça e viro meu rosto rindo pra ele.
— Mas tu não tem jeito mesmo, né menino? É um devasso, mesmo. — Ele diz rindo.
— Tive a quem puxar. — Falo e meu avô só ri.
— Bom, de qualquer jeito trate logo de descobrir o que tu quer. Antes que seu pai escolha a profissão por você. Sabe que se ele cismar, ele faz isso.
— Pior que sei.
— Então, mas pensa com calma, Porque você tem que colocar amor naquilo que faz, senão vai passar o resto dos anos infeliz.
— Tá ok, vô. Vou pensar em algo.— Meu avô me deixa um beijo na testa e entra para a casa.
Enquanto eu ainda fico tomando a brisa da noite.
— Ei, vamos para o show que terá na praça hoje? — Lavínia pergunta.
— Ah sei lá, quem tanto vai?
— Eu, Laurinha, Bianca, Samuel e estamos tentando arrastar o Noah.
— E o tio Lucas vai deixar a princesinha dele sair? — Pergunto em tom de deboche, porque aquele lá é ciumento com a filha.
— Sabe que a Bibi, não deixa o pai dela a controlar e com certeza, ela irá recorrer a nossa tia Ayla. — Lavínia diz suspirando. — E aí se anima vir?
— Melhor que ficar aqui em casa mexendo no celular. Demoro, que horas vocês vão?
— Nove da noite, não seremos os primeiros e nem os últimos, chegaremos no tempo certo. — Olho meu relógio e ainda tem duas horas pro show da tempo de arrumar com calma.
— Fecho então. — Entramos para a casa, Lavínia segue para a cozinha e eu sigo até o quarto que eu divido com o Samuel quando estamos aqui na casa do vovô.
Porém assim que eu abro a porta encontro meu primo aos beijos com uma menina que eu desconheço.
— Eita, foi mal. — Fecho a porta de novo e vou para a sala encontrando meus tios assistindo a alguma coisa que se passa na TV.
— Família, cheguei. — Falo e me jogo no sofá ao lado deles.
— Tá muito espaçoso Lucca, se ajeita aí, não vê que seu tio Diego está sentado aí. — Tio Rodrigo diz e só agora eu noto o copo de suco dele no braço do sofá apoiado no suporte.
— Foi mal tio. — Eu me ajeito no sofá.
E olho a televisão, está passando futebol, é por isso que as minhas tias não estão aqui.
— Na moral, esse juiz é comprado não é possível. Tá na cara que foi pênalti. — Meu tio Enrico diz levantando a garrafa de cerveja.
— Tio, seu time é ruim. Não coloca a culpa no juiz. — Falo rindo.
— Ei, não fala assim do meu time. São Paulo é bom pra cacete. — Ele rebate e volta a prestar atenção no jogo.
Começo a assistir um pouco da partida e percebo que realmente, está ruim o jogo.
— Não vai se aprontar não? — Lavínia pergunta aparecendo na sala.
— Vou, tô esperando Samuel parar de desentupir a boca da menina. — Respondo sua pergunta.
E meus tios Rodrigo e Diego olham pra mim.
— Não acredito, que aquele moleque trouxe uma mina pra casa do seu avô!! Mas esse garoto tá ficando pior com os anos. — Diego reclama.
— Deixa o moleque se divertir Diego. Que você na sua juventude, era um tremendo de um putão. — Minha tia Ayla aparece também.
— Chegou a salvadora dos sobrinhos. — Rodrigo resmunga.
— Alguém precisa proteger os meus bebês. — Tia Ayla aperta minha bochecha.
— Então se prepara pra gastar muita saliva. Porque hoje iremos ao show da praça. Eu, Samuca, Laurinha, Lavínia, Bibi e vamos arrastar o Noah. — Falo e saio da sala. Ouvindo meus tios resmungar que eles deviam ter tido filhos homens.
Bato na porta do quarto e dessa vez os dois estão apenas se abraçando e trocando carinhos.
— E aí! — Cumprimento os dois.
— Lucca, essa é a Bruna. Bruna esse é o meu primo.
A loira me observa de cima a baixo, e me dá aquele sorrisinho que está doida pra tirar uma casquinha, porém eu ignoro.
— Preciso me arrumar, tu não vai? — Pergunto ao meu primo, que olha no relógio.
— Esqueci cara, vou sim. Gatinha, vou ter um compromisso agora. Vou ter que te deixar em casa.
— Tudo bem então. — Os dois se levantam, mas não sem antes a garota deixar o telefone dela marcado em uma folha de papel em cima da escrivaninha do nosso quarto.
Eu rio, outro cara acharia ruim. Mas eu e meu primo costumávamos dividir a mulher que pegávamos.
Pra gente é só diversão, nada sério.
Pego minha roupa que usarei hoje e e deixo em cima da cama. Entro no banheiro para tomar um banho, estou saindo com a toalha enrolada na cintura, no exato momento que meu primo Samuel entra no quarto.
— Sua amiga, sapequinha hein.— Falo rindo.
— Gostosa né? — Diz abrindo o guarda roupa. — Mas não deu química não. — Ele torce o nariz.
— Sério? A primeira vez que entrei aqui, parecia que tu tava fazendo um exame oral nela com a sua língua.
— Mas não deu aquele tesão sabe?
— Saquei.
— Vou entrar no banho. — Eu aceno em positivo e coloco minha roupa, ponho minha calça jeans, minha jaqueta por cima da camiseta branca e meus coturnos.
Saio do quarto e passo em frente ao quarto das minhas primas e tá uma faladeira que só. Tento passar de fininho, só pra não me chamarem.
— Ei, Lucca. — Ouço a Laurinha me chamar.
— Fale. — Coloco a cabeça pra dentro do quarto.
— Você vai bancar o motorista da noite?
— De jeito nenhum, eu quero beber e curtir. — Respondo horrorizado.
— Então quem vai nos levar? — Laurinha pergunta passando batom na boca.
— Peça para o Samuca. — Falo o óbvio.
— Tira meu nome daí, porque eu já nem gosto de dar carona pra ninguém, imagina bancar a babá de marmanjos. — Samuca diz aparecendo atrás de mim.
— Noah? — Pergunto.
— De jeito nenhum. — Ele responde ajeitando seus óculos.
— Então, vamos de Uber. — Resolvo a situação e todos concordam.
Bianca surge do banheiro com um vestido colado e um decote. Tá linda pra caralho, mas meu tio Lucas, vai enfartar.
— Uau Bianca, deixa só o tio Lucas ver você. Duvido que conseguirá passar da porta. — Samuel diz olhando para a nossa prima.
— Deixa que do meu pai eu dou um jeito. — Bianca retruca e vejo Lavínia sair do closet, usando uma blusa que aparece a barriga e uma saia curta.
— Retiro o que disse sobre você Bianca. Porque acho que o meu irmão Miguel e o meu pai Rodrigo vão pegar mais no pé é da Lavínia quando ver a ruivinha deles com essa roupa. — Samuel fala.
Deixamos as meninas terminarem de se arrumar e sentamos na sala para esperar as bonitas.
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Atualizado até capítulo 76
Comments
Raimunda Neves
Autora esse é o terceiro livro, e estou gostando muito da continuação da estória do meu amado Dr Pedro /Heart//Heart/
2024-10-30
0
Lu Rodrigues
boa tarde
tem sequência anterior esse livro ?
desde já, sou grata
2024-09-01
0
Maria Izabel
começando a ler ❤️ gostando
2023-12-04
3