As semanas seguintes foram tranquilas e Jason fez o possível para proteger Laura e se manter próximo, a cada encontro que tinham, mais alguma característica dela, lhe conquistava. Ele se entregou ao sentimento, sem perceber que estava se apaixonando.
Laura sentia-se segura quando estava com ele. Começou a gostar de estar com ele e seus finais de encontro, estavam cada vez mais calientes. Ela procurava se controlar ao máximo, pois seu corpo começou a exigir cada vez mais. Ela ficava fascinada pelo beijo que ele lhe dava e focava muito excitada, quase chegando ao orgasmo com apenas um beijo.
O trato que Margô deu ao vestido de noiva, deixou-o mais lindo e brilhante e no dia do casamento, Amanda acompanhou Laura ao salão onde fariam unha cabelo e depilação. Depois de prontas, foram para o hotel onde seria realizado o casamento e no quarto preparado para ela, Margô já as esperava com suas vestes.
Jason estava em outro quarto, lembrando-se da noite anterior, quando seus amigos e alguns funcionários , prepararam uma despedida de solteiro para eles. Algumas mulheres contratadas, tentaram excitá-lo e ele estranhou por elas não conseguirem. Bebeu, se divertiu com as palhaçadas dos amigos, mas pensava sempre em sua noiva e foi embora ainda sóbrio.
Ouviu uma batida na porta:
— Serviço de quarto.
Ele estranhou, pois não pediu nada e foi ver o que era.
— Olá, cunhadinho! — disse Leda, entrando rapidamente, empurrando a porta, não dando tempo dele impedi-la.
Jason não gostou da invasão de seu quarto deixou a porta aberta para não gerar suspeitas e foi ver o que a cobra queria
— O que você quer aqui, Leda?
— Vim te fazer um favor, meu querido. Primeiro eu quero dizer que você pode contar comigo caso ainda precise de um bebê, podemos fazer uma inseminação artificial.
Leda tinha certeza que seu plano daria certo, pois passou muito tempo pensando no que poderia fazer para atrapalhar o casamento de sua irmã. Pensou no vídeo de Karen e na primeira exigência, virgindade. Lembrou-se de uma característica das mulheres da família e arrumou um emprego no hotel.
Nunca havia trabalhado na vida e se obrigou a servir, ao invés de ser servida.as agora estava ali prestes a lançar a semente da discórdia.
— Não preciso de seus favores, Leda, já tenho aquela que me dará, além de um filho, o amor que sempre desejei.
Ela riu extravagantemente e olhou para ele com pena:
— Tadinho, não consegue perceber quando está sendo enganado. Aquela santinha do pau oco, não é virgem coisa nenhuma, é uma safada, desde nova. Mas você não precisa acreditar em mim, não é mesmo.
A paciência de Jason estava acabando, ele sabia que Lêda era tóxica e com certeza estava inventando tudo aquilo para acabar com o casamento e conseguir a atenção dele novamente e é claro, seu dinheiro.
— Vá embora, não quero ouvir mais sua voz esganiçada. — avançou para cima dela, mas ela fugiu, subindo na cama e passando para o outro lado, deixando a cama entre eles e continuou falando.
— Você terá a prova, na noite de núpcias, ela não sentirá dor e nem terá sangramento, pois é uma vadia.
— Vá embora, Leda! Um homem sabe quando a mulher é pura, SAI!
— Você não soube de mim, porque nós mulheres sabemos o que usar para ficar apertadinha e parecer pura.
Ela correu e saiu pela porta, quando ele começou a contornar a cama, pegou o carrinho e foi andando pelo corredor, tranquilamente, para não aparecer nas câmeras, que fugia dele. Se aquilo não desse certo, usaria aquela gravação para mostrar a Laura que esteve com seu noivo, antes do casamento.
Ela sorria vitoriosa e foi, enfim, para o vestiário dos funcionários, se arrumar para o casamento. Não tinha ido ao salão e foi ela mesma quem fez seu cabelo e suas unhas, o que para ela era o suprassumo da pobreza.
— Meu pai ganhou um terno de alfaiataria e eu terei que repetir um vestido antigo. Eu não mereço isso.
— O que foi, querida, síndrome da gata borralheira ao contrário? — zombou uma das colegas de trabalho.
— Você não me conhece, então não me provoque.
Leda não suportava aquelas mulheres, todo dia implicando com ela e jogando em sua cara, seu fracasso. Pensava em sua vingança, quando ficasse grávida do CEO mais rico da cidade. Terminou de se arrumar, guardou suas coisas no armário, mantendo um olho nas colegas. Não podia correr o risco delas estragarem seu look.
Percebeu uma delas se ocultando atrás da porta e outra se posicionando atrás dela. Olhou para cima da porta e viu um balde sobre ela, devia conter algo para sujá-la. Fingiu que não percebeu e foi em direção a porta, percebeu que a que estava atrás se aproximava e rápidamente se virou, pegou-a desprevenida, puxando-a para frente e ela bateu na porta.
Leda olhou para cima e viu a lata caindo, com medo que espirrasse nela, correu até o fundo do vestiário, saindo do campo de ação e gritou. A tinta caiu sobre a funcionária e a outra saiu de trás da porta, segurando o nariz. Um segurança chegou correndo por ouvir o grito de Leda. Ao ver as duas mulheres e Leda gritando no fundo da sala, entendeu tudo.
— As duas tentaram aprontar, de novo? Quando vocês vão parar de ser maldosas. Agora estão ferradas, eu avisei.
Ele ligou para o gerente, pelo rádio e logo ele chegou, demitiu as duas e mandou limparem a sujeira que fizeram. O segurança ficou vigiando, depois mandou elas pegarem suas coisas e ajudou Leda a sair. Quando eles estavam fora da visão de outras pessoas, ele a beijou e perguntou:
— Como está nosso bebê?
— Forte e saudável, amor, obrigada, vou para o casamento.
— Está linda, mais tarde te encontro lá, vamos comer e beber de graça.
Ela sorriu, beijou-o novamente e se foi, já estava atrasada.
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Atualizado até capítulo 62
Comments
Maria Silva
E como leda sabe disso e ele investigou e não descobriu que ela nunca namorou
2024-12-14
0
Josanice Vanderlei
Nem toda mulher sangra na primeira vez🤔🤔🤔🤔
2025-02-01
1
Ester menezes
caramba,ela está grávida e ainda quer engravidar do outro 😡😡😡😡😡😡
2025-02-05
2