Henrique Guzman
Não preguei os olhos a noite toda. Só vinha a imagem de Sófia na minha mente. Sabia que ele tinha me deixado um vazio desde aquela noite.
Mas vê-la na minha frente de novo, me deu total certeza do quanto quero essa mulher ao meu lado.
E por isso tomei uma decisão. E é Lui que vai me ajudar.
Me levanto, e sigo para me preparar. Vou até a empresa. Pois tenho que resolver algumas coisas, e depois vou até a empresa de Lui.
O tempo que levei para resolver as coisas na empresa demorou mais do que esperado. Mas por fim consegui. Sai da empresa e segui direto para a de Lui. Entrei perguntado para a recepcionista se Lui ainda estava ali. Pergunto também por Sófia. Não quero que ela esculte a nossa conversa.
Por sorte a recepcionista me diz que está no horário do almoço de Sófia. Mas que Lui sempre sai pra almoçar depois de Sófia. Ótimo. Essa é a oportunidade perfeita.
Entro no elevador. E sigo direto para lá. Assim que o elevador chega no andar que desejo. As portas se abrem. E lá está ela. Parada na minha frente, me olhando com os olhos arregalados, parecendo surpresa em me ver aqui na sua frente.
Surpresa maior, eu fico ao saber que ela não sabe o meu nome. E mesmo depois dela dizendo, o meu nome. Pude percebe que ela não sabia exatamente quem eu era, até aquele momento.
Mas é interessante ver como ela se saiu mesmo não sabendo o meu nome. Ela é esperta. E isso é ótimo. Trocamos mais algumas palavras. Ela me encara de uma forma diferente. Diria até curiosa. Como queria saber o que se passa na cabeça dessa mulher nesse momento.
Somos interrompidos, pelo celular dela que toca. Senti um frio na espinha nesse momento.
E se for o marido dela. Um namorado sei lá.
Ha, tomara que não. Mas de repente a vejo olha para tela do celular, e me diz que a sua prima que está a sua espera. Acabo sorrindo aliviado. E ela me encara de uma maneira estranha.
Será que ela percebeu algo? Acho que não. Ela entra no elevador. E tenho a brilhante ideia de convidar ela para almoçar comigo.
Ela me olha surpresa. Acho que devia ter esperado um pouco mais para fazer esse convite. Pois notei ela sem jeito.
Mas aí, ela me fala que não se relaciona com os acionistas do patrão dela. De certa forma isso foi bom de se ouvi. Mas não se preocupe, baby. Logo ele não será o seu patrão.
A tática do almoço não funcionou. Mas parece que a tática de dizer que quero ser amigo dela sim. Me contento com isso por enquanto.
Mas quero mudar isso em breve. Não quero apenas a amizade dela. Quero ela de corpo e alma pra mim.
Ela se foi, e eu segui para sala do Lui. Agora que lá vem a parte difícil da minha visita. E espero que ele me ajude.
Convencer Lui a deixar Sófia ir pra minha empresa. Não foi tao fácil como imaginei que seria. Mas pelo menos soube que ele a concederá muito. Não como suspeitei. Mas com respeito, e carinho que como ele disse. É como se ela fosse uma irmã pra ele.
O duro foi que pra consegui convencer o cabeça dura. Tive que conta a real história.
Claro. Sai vitorioso. Mas com a ameaça de que se eu a machucar. Ele mesmo arranca as minhas bolas.
Não me preocupo com essa ameaça. Porque sei o que quero. Quero ela na minha vida. E disso não abro mão. Ainda mais agora que sei que Sófia não tem ninguém ao seu lado.
Sai da empresa do Lui sorrindo. Como combinado com ele. Sofia iria até a minha empresa ainda hoje.
Entrei na empresa, já dando a ordem para a minha recepcionista. Mônica. Que assim que a senhorita Sófia Martins chegasse. Era para a encaminhar direto para a minha sala. Mônica assentiu ao meu pedido, me virei e segui direto para o elevador. Quero deixar tudo preparado para quando Sófia chegar.
Horas foram passando, e eu já estou aqui na minha sala, andando de um lado para o outro. Vez ou outra, olho pra porta, apenas esperando o toque dela, indicando que Sófia já estaria ali. Mas nada dela aparecer.
Fui até o telefone na minha mesa, e liguei para a recepção. Mônica me atendeu no primeiro toque, como sempre faz. Uma excelente funcionária, não nego.
Pergunto por Sófia, se ela já apareceu ali. E a resposta dela me deixa incomodado. Sófia acabou de chegar não faz nem cinco minutos. Mas está paralisada, olhando para todos os lados, como se estivesse em transe.
Estranhei isso. Será que ela já sabe que sou o cara daquela noite. Preciso ir até lá, e comprovar por mim mesmo. Entender o motivo dela está assim.
Pedi para Mônica tenta secura Sófia o máximo que consegui. Pois já estava a caminho. Desligo o telefone, e sai dali sobre o olhar de minha secretaria.
Entro no elevador, já nervoso com a demora. Fico ali dentro sozinho, apertando os meus dedos reciprocamente. Até pôr fim, o elevador abrir as portas no primeiro andar, onde ela está.
Olho em todas as direções, e não a vejo. Olho pra porta de saída. E lá está ela, conversando com Mônica. Aparentemente nervosa com algo. Pois a vejo sorri de nervoso para Mônica.
Mônica logo me vê, e pelo olhar de Mônica para mim, percebo que ela estava intertendo a Sófia, enquanto eu não aparecia. Boa garota, vai receber um bônus gordo por isso.
Me aproximo mais, chegando atrás dela, apenas Mônica me viu ali. Minha vontade é tocá-la. Mas ela já parece nervosa o suficiente. Paro estático atrás dela, com o quê ela diz para Mônica.
— Mônica, foi ótimo te conhecer. Mas realmente tenho que ir. Espero que possamos nos vê mais vezes depois.
Como assim tem que ir? Ela não veio por conta do emprego? A não ser. Será que ela realmente sabe que fui eu. Não. Não não não.
Você não vai fugir de mim de novo. Não dessa vez!
— Sófia! Que bom que chegou! Estava aguardando a sua chegada.
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Atualizado até capítulo 78
Comments
Kelly Sartorio
eita que ele está desesperado
2025-01-08
1
Patricia M
conta logo Henrique a verdade pra sofia
2025-02-19
0
Leda Santos
não deixe ele fugir dessa vez
2025-03-14
0