Retirei minha sandália, a colocando no canto. A minha bolsa, chave do carro. Os coloco em cima da pequena mesinha. Fui até Ângela, como sempre faço. Um beijo no rosto de minha prima querida. Que sempre sorrir pra mim quando faço isso.
Fazer o que. Somos unidas né. Ela é minha irmã, minha única família. O meu braço direito, e até o esquerdo também. Ângela é o meu porto seguro. Porque foi ela que me ajudou no momento mais difícil. Não me apontou dedo. Não me jogou pra fora.
Apenas me ajudou, e ajuda até hoje.
— Vai tomar um banho. O jantar está quase pronto.
Ângela sempre preocupada comigo, como uma mãe que se preocupa com o seu filho. E amo esse cuidado.
— Eu vou. Mas primeiro quero ver como ela Está!
— Dormindo! Vai tomar o seu banho primeiro, Sófia! Depois você vê ela.
Bom. Como toda mãe. Ângela é mandona. E eu como uma boa filha. Sempre a obedeço. Mesmo que nesse momento seja contra gosto.
Segui até o banheiro. Tomei um banho rápido. E usando apenas um roupão. Fui para o meu quarto.
Abri a porta. E aquele cheiro que me deixa feliz toda às vezes que sinto. Invade as minhas narinas. E sempre me faz sorrir. Olho na minha cama. Um sorriso me invade, algo gratificante.
As mãozinhas dela são pequeninas, seus pezinhos gordinhos. A suas bochechas, ainda mais gorduchas. A minha pequena. O meu maior tesouro. O meu bem mais precioso.
Está toda esparramada na minha cama. Dormindo sem preocupação alguma com o mundo lá fora.
Pois é. O meu bebê. Minha pequena Ana Maria.
Podem imaginar como foi difícil pra mim. Depois de um mês que vive o pior dia, acordando na cama de um desconhecido. Descobrindo que fui dopada.
Pois é! Foi difícil descobrir que estava grávida.
Mas o pior. Ou até melhor não sei... Minha mente às vezes me dá, vagas lembranças daquela noite. E de uma coisa eu tenho certeza. O homem com quem passei aquela noite. Não foi o desgraçado que me dopou.
São lembranças turvas, mas me lembro de algumas. Não me lembro do seu rosto. Mas lembro vagamente os seus olhos. O modo louco e selvagem que fizemos se*xo.
Às vezes fecho os olhos, e é como se sentisse, mãos grandes me acariciando.
Sei. É loucura. Me lembrar da noite que tive com um desconhecido. E sentir que foi especial.
Mas não tão louca assim. Porque sei que pra quem seja lá esse homem. Pra ele aquela noite, foi apenas mais uma mulher qualquer, na sua cama. Como todos os homens pensam.
Acordo sentindo as pequenas mãos de Maria, sobre o meu rosto. E a boquinha dela na minha bochecha. Fico aqui quietinha, ainda com os olhos fechados. Notando como ela age.
O som de muá, da boca dela na minha Bochecha repetidas vezes, soa como pequenos beijos. Não a maneira melhor de acorda todos os dias.
Como continuo fingindo que estou dormindo. Sinto ela insistir no beijo. Mas logo ela se estressa, e aperta as mandíbulas na minha bochecha. Sinto algo me arranhando. Abro os olhos no susto, e encaro minha pequena. Que logo sorri ao me constatar a encarando.
— Minha pequena está nascendo dentinho? Ai meu Deus!
Grito empolgada já a deitando na cama e tentado abri a boca dela. Ela trava as mandíbulas. Mas insistente, e curiosa como sou. Coloco o meu indicador dentro da boca dela, e sinto o pequeno sinal do primeiro dentinho dela ali.
É algo incrível. Me levando empolgada, já a pegando no colo. E começo uma pequena farra ali com ela. A girando, a beijando, e a abraçando. Fico ali tão empolgada com ela nos meus braços. Que não contendo a minha voz. E Maria começa com os seus gritinhos e risadas gostosas. Me Fazendo a mãe mais feliz do mundo.
Nossa bagunça aqui no quarto, resultou em Ângela entrando no meu quarto preocupada, e nos encarando curiosa.
— Você ficou louco. E ta ensinando a minha pequena, a ser louca também?
— Titia! Hose vou cume Caninha.
Falo empolgada, para Ângela. Parando na sua frente com Maria a encarando e sorrindo. E logo entende o que estou falando.
— Minha. Pequenina. Está nascendo dentinho?
Pronto. Agora, sim, o time tá completo. Nos três, fazendo a maior arruaça naquela quarto. E assim foi uma pequena parte da minha manhã.
Como todos os dias. Chego na empresa junto de Ângela, as 7:50 am. Minha pequena fica em casa nos cuidados da sua babá. Uma senhora, com a sua idade de 47 anos. Ela é ótima com a minha filha.
Mas pra conseguir ter confiança nela. Tive que fazer algo que julgo o certo. Espalhei câmeras pela casa. E assim pude ver o qual bem cuidada a minha filha está sendo por ela.
Chego na ala onde trabalho. Já com inúmeras tarefas a fazer. Ligo o computador. E início o meu trabalho.
Como todos os dias. Lui chega, as 8:00 am. E já vem todo exibido se aproximando da minha mesa.
— Bom dia, linda! Como foi a sua noite? Não responda... já sei. Foi ótima porque sonhou comigo!
— Esse seu papinho furado da certo com todas as mulheres que você pegá?
O pergunto o encarando com a sobrancelha arqueada. Ele sorrir como se não se importasse com a minha pergunta.
— Você é a única com quem flerto Assim!
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Atualizado até capítulo 78
Comments
Adriane Alvarenga
Ah que fofa....a noite louca uma linda bebê....❤❤❤❤
2025-01-07
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Leda Santos
autora coloca fotos dos personagens
2025-03-14
0
Jessy Carvalho🌻
kkkkkkk tô rindo q nem doida kkkkkkkkkk
2024-12-03
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