O meu amigo pega o meu braço e passa pelo seu pescoço, ajudando-me a levantar, mantendo a sua invisibilidade, parecendo que estou só.
- Desculpe, mas tenho que ir. - falo e ando em direção a porta.
- Onde você vai? – o humano perguntou tentando me seguir, por sorte um bando de gente entrou na frente impedindo o ato.
Não consegui responde-lo, mesmo se quisesse. Sinto-me fraco, meu estomago dói, minha cabeça...
Ele deixou-me no beco do lado do bar, encostado numa grande lata de lixo.
- Fique aqui, ninguém irá te achar.
- Não... me... sinto bem...
- Acho que os efeitos de está preso num corpo tão anémico estão começando agora, acredito que não chegou antes por que Deus teve piedade de você. - Ele olha de um lado para o outro como se estivesse procurando por algo - Tenho que ir.
- Não pode me... – antes de completar a frase comecei a tossir.
- Desculpa, mas diferente de você ainda sou um anjo e tenho trabalho para cumprir.
Ele abriu as asas.
- Esper...
Antes de completar a frase ele bateu asas e voou para longe.
- Maldito... – retruquei depois comecei a tossir. - O que há de errado com esse corpo?! – gritei e quando tentei levantar as minhas pernas estão bambas.
Por que não reencarnei de novo?! Ou se não tivesse com o meu corpo antigo, estaria muito melhor agora.
Aquele anjo que diz ser meu amigo também, olhe aonde me deixou... Nesse lugar fedido, sombrio e frio... Se um humano aparecer...
Após ter pensado aquilo escutei passos vindo na minha direção. Até dois homens um meio musculoso e outro muito mais muito magro, ambos com aparecia de traficante aproximam de mim.
Que merda!
-Olha o que temos aqui? - o musculoso disse.
- Um garoto de fantasia. - o outro respondeu. - Deve ser daquela peça de teatro.
Mantive meu olhar fixo para eles.
- Não adianta olhar para a gente assim garoto. – o magro falou tirando um canivete do bolso e aproximando de mim.
- Vão para o inferno! – gritei depois comecei a tossir.
- Você fala demais para um garoto de fantasia de anjinha, será que devo cortar sua língua?
Eu rosnei baixo como resposta.
- Responda-o!
O musculoso vem na minha direção e me segura pelo pescoço me levantando. Minha respiração ficou ofegante. Fazendo-o parar e soltar-me. Apoiei-me numa lata de lixo. Quero muito lutar e arrancar a cabeça daqueles homens, mas esse maldito corpo! As minhas pernas estão bambas, minha respiração ofegante,... Estou sentido as mesmas coisas dos humanos que vi sofrer nós hospitais. Que sensações horríveis!
- Me... deixem... em paz...
Eles param de repente e me fitam de cima para baixo.
- Ele é perfeito... - o magro comenta.
- Sim, vamos leva-lo.
O musculoso veio na minha direção novamente e consigo dar um passo desfiando o meu braço das suas imensas mãos, todavia não a minha assa esquerda e ele agarra-a com muita força, puxando-a para trás arrancando algumas das minhas penas e fazendo berrar de dor. Caí de joelhos enquanto tento por as mãos nas costas, lágrimas escorrem pelo meu rosto.
- São de verdade... – o musculoso disse afastando de mim e olhando as penas que havia arrancado. - Um anjo? Um monstro?!
- Um garoto desses? Você deve está imaginando, tais coisas não existem.
- Não sei, mas agora quero observá-lo mais de perto, porque se for real o garoto vale mais do que ante.
Tenho que sair deste lugar, antes que seja tarde.
Quando eles estão distraídos uma sombra aproxima por trás deles com duas garrafas de vidro em mãos e bate nas suas cabeças fazendo-os desmair.
A sombra se aproxima de mim ganhando a forma humana, logo deu para ver o rosto dele... O homem do teatro e do bar... Adrian.
- Vão mexer com alguém do seu tamanho! – ele exclamou.
Ele chega perto e estende a mão.
- Você está bem?
- Estou...
Quando fui dar a mão para ele, sinto minha visão embasar e tudo ficar mais lento.
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Atualizado até capítulo 15
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