Rose and Alfred Miniaci Performing Arts Center...
22h30min p.m...
– Finalmente cheguei ao teatro. – retruquei descendo do taxi.
A fachada é elegante e moderna, feita de vidro com visão parcial do lado de dentro com a iluminação destacando na noite.
Um homem alto de terno vem ao meu encontro.
– Senhor Adrian? – ele questiona.
– Sim, claro.
– Vim recebê-lo.
– Não deveria ter feito isso no aeroporto?
– Desculpe pela minha incompetência, mas aconteceu alguns imprevistos antes da sua chegada. – ele fala se curvando um pouco.
– Tudo bem... tudo bem... – falei passando por ele, esnobando-o.
– Irei leva-lo ate o seu acento. - ele diz levando rapidamente e vindo na minha direção.
Em um piscar de olhos ele passa por mim e eu sigo-o para dentro do teatro.
Um lugar imenso, de dois andares, tudo bem iluminado. O espaço está lotado... Até chegar à frente tendo apenas um lugar disponível bem no meio da primeira fileira. O melhor lugar do teatro, na minha opinião.
Devo admitir que tudo parece está muito bem, só pelo local que está sendo a peça, já me impressionou um pouco.
Assim que me acomodo a peça inicia.
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Já se passaram cerca de 30 minutos, mas parecem horas.
O meu deus! Que peça mais idiota e mal feita! Acredito que se eu fosse para o inferno sofreria menos do que aqui! Pelo gasto de trazerem-me para ver esse lixo e pelo local quase pensei em dar uma critica meio positiva para esse desastre!
Pense positivo, está perto do ato final da primeira parte... Agora se não me engano irá aparecer um anjo ou coisa parecida, fazendo os pecadores se arrependerem dos seus pecados, ou algo do tipo. Depois vai ter um intervalo e nesse meio tempo irei embora e tentar pegar o próximo avião para casa, ou apenas aproveitar o hotel que pagaram.
– Eu perecerei aqui! Deus nunca teve um propósito para mim, ele nem se quer existe! – berrou um homem com trapos sendo chicoteado.
Agora vem o anjo, que provavelmente vai da para ver a corda que está sendo puxado e as asas devem ser uma merda junto com a roupa.
– Ei esperem! – gritou uma voz masculina e conhecida, mas não consigo ver quem é.
As pessoas começam a cochichar e falar alto.
Logo começaram a descer o anjo, bem lentamente.
Quando abaixaram por completo um garoto de cabelos castanho-claro, olhos verdes, usando vestes albinas e asas marrons clara, a sua pele branca. Ele é perfeito, e aquelas asas, mesmo não sendo as brancas tradicionais, parecem reais... E olham elas se movem um pouco... Realmente eles investiram neste pequenino anjo.
Ele olha para todos assustados.
– Diga algo... – escutei alguém retrucando no palco.
– Eu não sei o que dizer... – ele fala baixo, mas dando para escuta-lo.
– Diga qualquer coisa. – a mesma voz retruca.
O silêncio dominou o recinto e logo voltaram a cochichar.
– Humano... Deus lhe mandou uma mensagem... Se você tiver fé, tudo será possível.
A voz daquele garoto... É a mesma do cara que me esbarrou e pediu desculpa. É tão doce e meiga.
Rapidamente subiram o anjo e as cortinas são fechadas.
– O que aconteceu? – as pessoas começaram a questionar.
Um homem de terno usando um crachá e segurando um microfone caminha até o meio do palco.
– Houve alguns emprevistos, e teremos que cancelar o segundo ato, então agradeço a todos por virem...
Cancelar o segundo ato? O que realmente aconteceu?
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Atualizado até capítulo 15
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