Obrigado, não irei-te decepcionar. – fala Halck se curvando.
Ande logo, não tenho o dia todo. – berra Henrique.
Halck vai na direção da porta, ele sai do bar e começa a andar reto pela rua.
Provavelmente ele vai para um hotel.
Halck olha para uma esquina mal iluminada e entra.
O que ele está fazendo?
Halck continua a andar até chegar no final do beco, uma área estreita, com pouca luz. Um lugar perfeito para matar alguém.
Humano! O que está fazendo aqui? - indaguei - Você é estúpido?
Ele abre a maleta e começa a mexer nos papéis.
De repente um humano negro, sem camisa, musculoso, com várias tatuagens nos braços e peito, o seu olho esquerdo cego com um corte no meio, cabelo power black e usando calças jeans.
- Que bom ver você Halck. – retruca o homem.
Por favor não me machuque.
Bem... acho que agora ele irá morrer. – falei sorrindo.
- Não sou este tipo de homem. Trouxe o que te pedi?
- Claro.
Ele tira uns papéis da maleta e o entrega.
Posso ir agora?
Claro que não.
De repente chamas negras aparecem no chão, atrás do homem negro, que ganham forma de mãos e começa a vir na direção de Halck. Aquilo só podia ser uma coisa: Demônios.
Tirei minha espada do cinturão e entrei em posição de guarda na frente de Halck e com um golpe destrói a criatura.
Não interfira. – o homem que ameaça Halck olha diretamente para mim e me deu um tapa em meu rosto me arremessando na parede, por sorte minha espada parou perto de mim.
- O quê? Você conseguiu me ver?! E me tocar?! - berrei em choque.
Nunca houve relato de um homem capaz de bater num Arcanjo.
E posso te ouvir também. - ele fala nem se quer tentando esconder o sorriso.
Quem é você?! - berrei.
- Um anjo banido. – ele vira de costas e mostra as marcas no lugar aonde deveria estar as suas asas, agora tem duas cicatrizes feias.
- Mesmo assim, não deveria conseguir-me ver arrancaram as suas asas, seus poderes divinos, não deveria passar de um mísero humano!
- Digamos antes de ter sido banido, meus amigos fizeram um favor para mim.
- Você fez acordo com demônios.
Mais do que isto.
Ele fez um acordo com o próprio Diabo!
Ele começou a aproximar de Halck que tremia como um filhote de cão, ele o segurou pela gola e levantou seu punho. Sabia que um soco daquele homem o mataria, quando ele ia aproximar do punho do rosto de Halck, escutei a voz doce de uma menina de aproximados seis aninhos sussurrando no meu ouvido: “Meu querido anjinho da guarda proteja o meu pai. ”.
Quem é esta menina? Posso sentir os sentimentos dela... Meu corpo começou a se mover sozinho, é como se algo me dominasse, agarrei a minha espada e mudei para a minha verdadeira forma, o meu corpo é coberto por penas marrons claras com detalhes pretos, as minhas mãos e braços ficam escamosas se tornando similar a pernas de falcão, pernas e cauda de guepardo. Eu sou um dos exemplos de arcanjos que os humanos usaram como referência para criar os grifos.
Peguei a minha espada e o parti ao meio dele, e o seu corpo humano caiu no chão com um largo sorriso estampado no seu rosto enquanto, o sangue jorra sem parar. Volto para minha forma normal, com a forma humana de cabelos curto, castanho escuros quase no tom de preto, olhos verdes claros e asas de falcão.
O fitei o humano de rasteiro e ele está me encarando, tremendo. Olho diretamente e ele joga a carteira dele em meus pés e grita:
Leve! Pode levar! Só não me machuque!
Ele pode me ver? Claro que pode, derramei sangue humano e interferi na vida de um ser miserável. Mas porquê? Nunca senti necessidade de entrever mesmo se eu evitar a morte desta criatura imunda hoje um dia ele perecerá. Será que foi por causa da voz de uma criança? Quem é está maldita criança?
- Juro que é tudo o que tenho! - ele berra atrapalhando meus pensamentos.
Chuto a sua carteira para perto dele e ele me encara confuso.
Saia daqui e leve sua carteira. – ordenei.
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Atualizado até capítulo 15
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