Capítulo 1 - parte 2

– Alo Henrique? Lembra daquele negócio.... Sim isso mesmo... – fala Halck ao telefone.

Ele mal pisou em terra e já fala de negócios. Este humano não sabe aproveitar o que tem, apenas quer mais e mais, a ganância dele o matará um dia e enquanto o ciclo dele termina o meu começará novamente.

– Estou a ir para o bar, o de sempre... Te vejo lá?... Ok... Te espero...

A única coisa boa em ser o arcanjo deste humano é que o cara que ele deve muito dinheiro possui o único Anjo Guardião que fala comigo, o único que ser posso conversar neste planeta. Sei que não deveríamos conversar entre si, todavia não acredito que uma interação entre amigos, possa nos corromper.

Ele olha para a rua e por sorte passa um taxi vazio, ele grita e acena fazendo-o parar. Halk entra e já ordena:

Bar Hunters e rápido.

- Sim senhor. – o homem responde.

...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...

Logo consegui avistar a placa: Hunters escrito ainda de neon verde. Ele desceu do taxi, ajeitou o terno e entrou.

O bar está praticamente vazio, a música de todas as vezes animada quando íamos, desta vez calma, nenhuma alma viva na sinuca e na parte aonde o barman está a servir bebidas: apenas um homem de cabelos escuros, moreno, usando terno e tomando uma cerveja.

Halck se aproxima do homem e senta ao seu lado.

– O que vai querer senhor? – pergunta o barmen, um menino jovem de pele clara e pela sua aparência, aproximadamente 23 anos.

– Um Martinez. – ele fala colocando o dinheiro no balcão, imediatamente o barmen começa a preparar a bebida.

– Sempre pegando uma bebida clássica, não é Halck? – Questiona o homem do lado.

O homem vira a caneca de cerveja.

- Henrique, quanto tempo.

- Pare de baboseiras, você sabe o porquê estou aqui.

- Sim, tratar de negócios.

Que assunto chato, se for para mata-lo, mate logo; não tenho todo o tempo do mundo. Não pera.... Tenho sim.

De repente um anjo moreno com cabelos pretos, olhos marrons escuros entra no bar com a sua túnica longa e branca rasgada e manchada de um líquido parecido com sangue, mas negro. As suas asas são similares a do Papagaio-da-Nova-Zelândia.

– Pelo visto dessa vez você teve muito trabalho. – retruquei com ele.

– Não me diga! Parece até que ele é uma isca viva para os demônios e você não teve trabalho nenhum ainda?

– Não é incrível? Mais de um ano que está tudo calmo.... Até demais.

Ele vai em direção a Henrique, apoia no balcão, depois estala os dedos fazendo com que as suas vestes e a sua aparência ficassem como novo, sem nenhum ferimento ou sujeira.

– Que sorte em? Bem, mas quanto tempo não te vejo, antes de darmos um tempo de 100 anos.

Lembro-me bem, que sorte nós demos, eles mesmo se mataram. Ambos atiraram ao mesmo tempo, pegando a mesma região do corpo. Isso acontece uma vez na vida. - falei.

- No caso na vida deles.

Rimos alto.

- Talvez não daremos sorte com estes humanos. - ele resmungou.

- O que quer dizer com isso?

- Seu humano deve mais dinheiro para o meu e como ele está enrolando, logo irá morrer. Já o meu parece que vai ter uma vida longa.

- Sempre disse que a ganância o mataria, bem não apenas eu, alguns familiares e amigos próximos a ele disseram com as mesmas palavras. Humanos, não importa o tempo que passe e o que constroem, sempre serão contaminados pelos seus pecados.

- Por isto estamos aqui. - na sua voz um tom de humor.

Dou uma leve risada forçada.

Os mais antigos dizem que houve um tempo que o ser humano não tinha pecado, que não existiam obscuros¹ e os demônios não iam atrás deles. Será que um dia este dia irá voltar? - indaguei.

Você acredita em tal lenda?

Nem um pouco. - falei dando um lado sorriso.

Halck se levanta.

Meu humano está indo, provavelmente não irá durar muito. Vejo-te no céu?

Claro. Até mais amigo.

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