– Alo Henrique? Lembra daquele negócio.... Sim isso mesmo... – fala Halck ao telefone.
Ele mal pisou em terra e já fala de negócios. Este humano não sabe aproveitar o que tem, apenas quer mais e mais, a ganância dele o matará um dia e enquanto o ciclo dele termina o meu começará novamente.
– Estou a ir para o bar, o de sempre... Te vejo lá?... Ok... Te espero...
A única coisa boa em ser o arcanjo deste humano é que o cara que ele deve muito dinheiro possui o único Anjo Guardião que fala comigo, o único que ser posso conversar neste planeta. Sei que não deveríamos conversar entre si, todavia não acredito que uma interação entre amigos, possa nos corromper.
Ele olha para a rua e por sorte passa um taxi vazio, ele grita e acena fazendo-o parar. Halk entra e já ordena:
Bar Hunters e rápido.
- Sim senhor. – o homem responde.
...ΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩΩ...
Logo consegui avistar a placa: Hunters escrito ainda de neon verde. Ele desceu do taxi, ajeitou o terno e entrou.
O bar está praticamente vazio, a música de todas as vezes animada quando íamos, desta vez calma, nenhuma alma viva na sinuca e na parte aonde o barman está a servir bebidas: apenas um homem de cabelos escuros, moreno, usando terno e tomando uma cerveja.
Halck se aproxima do homem e senta ao seu lado.
– O que vai querer senhor? – pergunta o barmen, um menino jovem de pele clara e pela sua aparência, aproximadamente 23 anos.
– Um Martinez. – ele fala colocando o dinheiro no balcão, imediatamente o barmen começa a preparar a bebida.
– Sempre pegando uma bebida clássica, não é Halck? – Questiona o homem do lado.
O homem vira a caneca de cerveja.
- Henrique, quanto tempo.
- Pare de baboseiras, você sabe o porquê estou aqui.
- Sim, tratar de negócios.
Que assunto chato, se for para mata-lo, mate logo; não tenho todo o tempo do mundo. Não pera.... Tenho sim.
De repente um anjo moreno com cabelos pretos, olhos marrons escuros entra no bar com a sua túnica longa e branca rasgada e manchada de um líquido parecido com sangue, mas negro. As suas asas são similares a do Papagaio-da-Nova-Zelândia.
– Pelo visto dessa vez você teve muito trabalho. – retruquei com ele.
– Não me diga! Parece até que ele é uma isca viva para os demônios e você não teve trabalho nenhum ainda?
– Não é incrível? Mais de um ano que está tudo calmo.... Até demais.
Ele vai em direção a Henrique, apoia no balcão, depois estala os dedos fazendo com que as suas vestes e a sua aparência ficassem como novo, sem nenhum ferimento ou sujeira.
– Que sorte em? Bem, mas quanto tempo não te vejo, antes de darmos um tempo de 100 anos.
Lembro-me bem, que sorte nós demos, eles mesmo se mataram. Ambos atiraram ao mesmo tempo, pegando a mesma região do corpo. Isso acontece uma vez na vida. - falei.
- No caso na vida deles.
Rimos alto.
- Talvez não daremos sorte com estes humanos. - ele resmungou.
- O que quer dizer com isso?
- Seu humano deve mais dinheiro para o meu e como ele está enrolando, logo irá morrer. Já o meu parece que vai ter uma vida longa.
- Sempre disse que a ganância o mataria, bem não apenas eu, alguns familiares e amigos próximos a ele disseram com as mesmas palavras. Humanos, não importa o tempo que passe e o que constroem, sempre serão contaminados pelos seus pecados.
- Por isto estamos aqui. - na sua voz um tom de humor.
Dou uma leve risada forçada.
Os mais antigos dizem que houve um tempo que o ser humano não tinha pecado, que não existiam obscuros¹ e os demônios não iam atrás deles. Será que um dia este dia irá voltar? - indaguei.
Você acredita em tal lenda?
Nem um pouco. - falei dando um lado sorriso.
Halck se levanta.
Meu humano está indo, provavelmente não irá durar muito. Vejo-te no céu?
Claro. Até mais amigo.
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Atualizado até capítulo 15
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