capítulo 17

• POV: Nathalia •

Acordamos, na verdade Renata me acordou. Ela estava no banheiro vomitando, fui até lá e a ajudei.

ㅡ Desculpa te acordar. ㅡ ela mal conseguia falar, estava vomitando até o que não tinha no estômago.

ㅡ Não tem problema, eu estou aqui com você. ㅡ segurei seus cabelos por sabe lá quanto tempo.

Deus que eu nunca engravide por favor.

ㅡ Eu acho que deu. ㅡ disse eu eu a ajudei a se levantar.

Renata tentou ir até o box mais quase caíu, por um triz eu não a seguro e ainda machuquei meu pé no processo.

ㅡ Renata você tá bem? ㅡ eu a sentei no vaso e me ajoelhei a sua frente.

ㅡ Minha vista escureceu e me sentir tonta. ㅡ ela falou e ouvimos uma batida na porta do quarto.

ㅡ Pode entrar. ㅡ Renata praticamente sussurrou e se jogou ao meu lado levantando a tampa do vaso para vomitar outra vez.

ㅡ ENTRA! ㅡ gritei, segurei os cabelos e esfreguei as costas de Renata.

ㅡ Eita. ㅡ Fernanda falou entrando no banheiro. ㅡ Eu ia chegar mandando um bom dia, mais acho que não seria de todo verdade já que ele já começou assim. ㅡ ela olhava para mim e para Renata.

Minha irmã não conseguiu dizer nada apenas fez um joinha com a mão.

ㅡ Esperem aqui. ㅡ Fernanda saiu correndo.

ㅡ Ela fala como se eu fosse sair daqui. ㅡ Renata sussurro, ouvi ela fazer um som estranho e quase engasgar.

Me inclinei para olhar seu rosto.

ㅡ Acho que saiu até pelo meu nariz. ㅡ ela riu.

ㅡ Meninas. ㅡ olhamos para a porta e Olívia estava ali e logo atrás Fernanda.

ㅡ Eu não acredito que você foi perturbar a Olívia, Fernanda. ㅡ Renata disse a olhando.

ㅡ Olha amiga eu sei que você é orgulhosa e tals, mais a única aqui com experiência em ter parido é ela. ㅡ vimos Olívia da um tapa na cabeça de Fernanda.

ㅡ Olha a boca menina. ㅡ Olívia veio até Renata. ㅡ A quanto tempo estão aqui?

ㅡ Eu não sei. Eu acordei e já corre pra' cá, nem sei que horas são. Eu tentei me levantar mais minha vista ficou escura e eu fiquei tonta. ㅡ os olhos de Olívia ficaram preocupados.

ㅡ Você consegue ir até a cozinha e comer alguma coisa? Mesmo que vomite de novo você precisa colocar comida no estômago. ㅡ Renata concordou. ㅡ Ótimo, vou preparar algo. ㅡ ela saiu.

Eu e Fernanda ajudamos Renata a ir para o box, quando ela olhou para Fernanda incomodada.

ㅡ O que? ㅡ ela perguntou.

ㅡ É que.

ㅡ Ah não Renata, pode ter certeza que eu tenho tudo que você tem, talvez os seus sejam um pouco maiores, mais são do mesmo tipo querida. ㅡ Renata riu.

ㅡ Eu quero usar um roupa leve. Tô com muito calor. ㅡ Renata disse e Fernanda saiu do banheiro.

ㅡ Tão te mimando hein. ㅡ ela sorriu.

ㅡ Me sinto importante. ㅡ o sorriso dela era único, mesmo com os enjoos e as tonturas, minha irmã parecia tão feliz.

ㅡ E você é. ㅡ beijei sua testa e a ajudei tomar banho.

Quando chegamos no quarto Fernanda estava olhando para cama onde tinha 3 vestidos, um todo branco, um amarelo e um branco com flores azuis, roxas e lilás.

ㅡ Esse aqui. ㅡ Farnanda falou depois de olha para Renata e para a cama umas 7 vezes.

Deixei minha irmã com a louca da nossa amiga e fui tomar meu banho.

Fui para o quarto, vestir um shorts branco e uma blusa bege.

ㅡ MENINAS! ㅡ Olívia gritou provavelmente do início da escada.

Descemos e logo na entrada vimos um homem conversando com meu irmão e com Theo.

ㅡ Bom dia. ㅡ dissemos.

ㅡ Bom dia. ㅡ responderam, meu irmão veio até nos e como sempre beijou nossas testas.

ㅡ Eu também quero. ㅡ Fernanda disse e meu irmão riu.

Ele beijou a testa dela também.

ㅡ São suas irmãs? ㅡ o homem perguntou, ele era do mesmo tamanho do meu irmão, tinha olhos verdes claros.

ㅡ Sim, Nathalia e Renata. Meninas esse é o MT. ㅡ ele nos apresentou.

ㅡ Se precisarem de qualquer coisa podem falar comigo. ㅡ ele sorriu amigável.

Nós fomos para a cozinha mais antes de chegar lá, Michael desceu parecendo irritadíssimo.

ㅡ Liga mais não? ㅡ é ele estava de mal humor hoje.

ㅡ Mais eu liguei. ㅡ MT respondeu é vi Michael pegar o celular vê algo.

ㅡ Tá, o que foi? ㅡ respondeu parecendo um pouco mais calmo.

MT olhou para o nosso lado como se perguntando se podia confiar.

ㅡ Pode falar. ㅡ disse Micael.

ㅡ Muralha está na boca. ㅡ na hora notei que Micael ficou tenso.

ㅡ O que aconteceu? ㅡ foi a vez de Felipe entrar na conversa.

ㅡ Ele disse que alguém ajudou o X9 deles a fugirem. ㅡ Micael parecia tenso.

ㅡ O que isso tem a ver com a gente? ㅡ ele perguntou.

ㅡ Um dos hackers deles localizou a pessoa que fez contato com o X9 pela última vez. ㅡ A ligação foi feita daqui, desse morro.

ㅡ Impossível. ㅡ Felipe foi o primeiro a parecer atacado.

ㅡ Vamos. ㅡ falou Micael já indo para a porta.

ㅡ Parado ai. ㅡ Olívia apareceu da cozinha e chamou. ㅡ Nenhum de vocês comeu ainda e ninguém vai sair dessa casa até que comam. Venham. ㅡ ela chamou.

ㅡ Eu acho que a senhora não entendeu-

ㅡ Eu que acho que você não entendeu Micael. Eu disse que vão comer, então vocês vão comer, não me interessa idiota de Muralha e nem o louco do irmão dele. Se eles acharem ruim manda vim me pegar. ㅡ todos nós olhamos para Micael.

Ele suspiros e se deu por derrotado. Nos sentamos da mesa e comenos. Na verdade os meninos parecia está apenas engolindo. Eles terminaram rápido e saíram.

ㅡ O que será que deu neles?

ㅡ Renata, se o Muralha está aqui então deu merda em alguma coisa. ㅡ Fernanda começou.

ㅡ Que é esse? ㅡ perguntei.

Olívia se sentou a minha frente.

ㅡ Ele é só o dono do Morro Centro. A principal rota de tráfico, homicídio, tortura. Tudo ruim vem de lá. ㅡ Olívia parecia saber bastante do assunto. ㅡ Meu pai ajudou Muralha e Coringa a derrubarem os antigos líderes já que eles estavam dando problemas para meu velho. Pelo que parece agora meu filho está com algum acordo com eles. ㅡ ela parecia surpresa.

ㅡ Eles também são os piores tipos de pessoas. ㅡ Fernanda terminou. ㅡ Nunca fiquem no caminho deles ouviram? ㅡ ela nos fez concordar.

ㅡ Ainda sentiu alguma coisa amor? ㅡ Olívia tocou os cabelos da minha irmã.

ㅡ Não, estou melhor. ㅡ respondeu.

ㅡ Ótimo. Bom agora eu tenho umas coisas para fazer. Vou no centro comprar um conjunto de panelas novas e tenho uma consulta médica. ㅡ Olívia deu um beijo em cara uma e saiu.

Escutamos o carro saír e ficamos ali olhando uma para a cara da outra.

ㅡ Que tal dá uma volta? ㅡ Fernanda perguntou.

ㅡ Eu preciso de ar mesmo. ㅡ Renata se levantou, pegou seu prato e levou para a pia.

ㅡ Eu não acho uma boa ideia. ㅡ falei.

ㅡ Nha, desde que chegamos o mais longe que você chegou foi no jardim. É como se estivesse em prisão domiciliar. ㅡ Renata falou.

Olhando por esse lado.

ㅡ Tá, mais na primeira suspeita de mal estar, nós voltámos e ligamos para o Felipe. Ok?

ㅡ Ok. ㅡ as duas responderam.

Saímos e fomos andando pelo morro, por incrível que pareça, Fernanda parecia conhecer todo mundo e todos a ela. Porque por onde passávamos alguém gritava por ela, perguntando como estava estava e ela gritava de volta "bem, obrigada".

ㅡ Olha aqui é- ㅡ Fernanda nem terminou de falar, Renata correu para perto da parede e começou a vomitar.

ㅡ Renata? ㅡ ela impediu que fossemos até ela acenando com a mão que não.

ㅡ Eu estou bem. ㅡ ela passou a mão na boca quando um idiota segurou o braço dela.

ㅡ Olha o que você fez garota. ㅡ ele apontou para o chão e olhamos.

Tinha uma jaqueta aqui, bem onde Renata tinha vomitado.

ㅡ Eu não tenho culpa se você deixou sua jaqueta ali. ㅡ Renata tocou a elevação na barriga.

ㅡ Ora. ㅡ ele levantou a mão, eu corri em direção a eles mais ele foi jogado no meio da pista.

Renata se apoiou em mim e nos duas fomos ao chão.

Olhamos um homem em cima do idiota que quis bater na minha irmã, era como se ele fosse um louco.

Fernanda ficou ao nosso lado o olhando, mais ela não estava supresa.

ㅡ É o Muralha. ㅡ ela disse.

Vimos os meninos saindo de algo que parecia ser um beco. E um homem um pouco menor do que o psicopata tentou o tirar de cima do idiota. Mais foi sem sucesso.

Vimos ele deformando a cara do outro. Foi preciso MT, meu irmão e outros dois homens para tirá-lo de cima do outro.

ㅡ MURALHA CALMA PORRA! ㅡ o homem mais alto gritou. Ele estava arrastando quatro homens grandes e fortes. Era assustador.

Micael parecia tão perplexo quanto nós, ele nem se mexia. Porém ele olhou para nós.

ㅡ Levanta a mão pra uma mulher de novo. Levanta porra. ㅡ Muralha estava falando tão calmo que me deu um frio na espinha e uma coisa ruim no coração.

Aquele homem não era do tipo de gente que causava medo gritando, mas sim quando ele se calava que aterrorizava as pessoas.

Theo e outros homens pegaram o muleque que estava no chão e o levaram, talvez para o hospital.

Muralha olhou nós, não, não para nós, para Renata, soube disso pois minha irmã o olhava da mesma forma.

Os dois se conheciam.

Não pera, não é possível, Muralha não pode ser pai dos meus sobrinhos.

O outro homem olhou para Fernanda e ela pareceu também o conhecer, mais diferente da minha irmã que demonstrava surpresa, Fernanda demonstrava medo, raiva, desprezo e nojo.

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Comments

Christian Gheysa

Christian Gheysa

certeza mais capítulos, está ótimo

2023-11-09

4

Ver todos

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