Chegamos em casa finalmente, depois de pelo menos uma hora de viajem.
Edward nem falou comigo o caminho inteiro, deixando o clima triste.
Lewis abriu a porta para mim e logo depois Para Edward. Entramos, Jena conversava pelo telefone da entrada quando me viu correu até mim.
— Senhorita. Que bom que voltou— o seu sorriso iluminou a minha tristeza.
— Digo o mesmo.
— Esta com fome?— Perguntou a pegar a bolsa da mão de Edward.
— Sim...— Coloquei a mão na cabeça.
— Ellie, voce esta bem?— Perguntou Edward com tom preocupado.
— Sim, Só preciso de um bom banho.
— Certo, vou pedir que preparem algo.
Ela não disse mais nada, apenas concordou com o olhar e subiu as escadas. Fiz o mesmo, indo ao meu quarto.
Entrei naquela banheira quente. Joguei a cabeça para trás para tentar relaxar um pouco.
— Não tenho muito tempo.
Uma semana atrás fui até o hospital fazer um exame básico. Daí descobri que no acidente, um vidro enorme fez um corte no meu estômago, enchendo-o de pequenos pedaços de vidros, que grudaram na parede de meu estômago. E o pior, não consigo digerir por algum motivo. E ainda não podem, retira-los, sendo que se fizerem os milhares de pedaços de vidros iriam rasgar o meu estômago, cortando ate os outros órgãos.
Isso diminuiria meu tempo de vida em vez de ajudar. Mas por não poder tirar, eles ficam cortando meu corpo por dentro... O que resulta em cuspir sangue para tentar não se acumular no estômago. Basicamente eu sangro por dentro de mim, e o único jeito de tirar e cospindo ate chegar ao ponto que eu morra, por causa do sangue, pelos cortes. De Qual quer modo vou morrer sem o perda o de Edward.
O tudo este contra mim. Ate o meu próprio corpo está. Escuto uma batida na porta.
Rapidamente saio da banheira seco-me, e visto um roupão.
— Quem é— Pergunto a sair do meu banheiro, com o cabelo pingando no chão.
— Sou eu Edward
Meu coração começou a acelerar. O que ele esta fazendo aqui? pensei enquanto caminhava ate a porta. No caminho peguei uma toalha e comecei a secar o cabelo. Abri a porta.
— Eu vim chama-la, a janta esta pronta— Aquilo surpreendeu-me.
— Certo, há estou descendo.
— Posso entrar?— Perguntou a enfiar a cabeça porta adentro.
— Po-pode, mas porque a curiosidade.
— Nenhuma, só quero ver como é seu quarto— disse a entrar enfim— Hum... O seu quarto e bem organizado.
— Sim, graças a Jena— Fechei a porta e o segui enquanto ele andava de um lado ao outro.
— Ela e ótima no trabalho dela— Sentou na minha cama.
— Sim, ela ajuda muito— Falei a sentar a escrivaninha logo a frente.
— Hum... — Ele caminhou ate mim. Enquanto eu penteava o cabelo— Quer ajuda?— Fiquei ainda mais surpresa.
— Quero?
— Isso foi uma pergunta?
— Não— Ele riu e começou a pentear.
— sabe, as vezes eu penso em como é perde a memória— Começou a pentear o cabelo com cuidado.
— Horrível— Admite.
— Imagino... E mesmo verdade que não se lembra de nada?— Falou a olhar para meu reflexo.
— Já disse que sim.
— Não sei não em.
— Como é teimoso.
— Como?!— Falou irritado. O que me fez gargalhar
— ...— Ele começou a rir também.
— Edward?— Disse quando me acalmei.
— Sim.
— Você me perdoaria?— Isso o fez para de pentear, ele tentava não me olhar diretamente, ate que, finalmente disse algo.
— Ellie eu...
— Eu sei o que vai disser. Mesmo assim, se pudesse me perdoar, me perdoaria?— Ele suspirou a colocar o pente na escrivaninha.
— Vamos comer...
— Não mude de assunto!—irritou-me. Ele não respondeu apenas caminhou ate a porta— Edward! responda-me! Edward!— Gritei a levantar da cadeira.
— Não sei, ok. Não é como se pudesse dizer que sim eu não consigo!— Berrou
— Por que não!— Ele suspirou e prosseguiu.
— Ellie, eu passei cinco anos da minha vida, casado com você, dei-te tudo o que queria. Uma casa, minha atenção, meu amor tudo! E com tanta facilidade você traiu-me— os seus olhos expressavam raiva, mas EVITAR aquelas palavras eram difíceis de serem ditas, ate mesmo para ele— Destruiu tudo que eu mais amava, destruiu a minha vida. não eu não sei.
Ele saio a bater a porta. Eu com o susto tremi, joguei-me na cadeira e comecei a chorar.
— Por que tem que ser tão difícil.
Aquelas palavras eram verdadeiras. Por mais que doía não ter o seu perdão era melhor que lo magoa ainda mais. Como eu o machuquei...
Comecei a tossir entre o choro. O sangue subia a garganta acima, ao ponto de arde-la. A minha respiração ficou pesada. O sangue só aumentava. Corri para o banheiro.
Olhei no espelho, saia sangue até do meu nariz que ardia. A tossi parou, mas não antes de vomitar ali mesmo.
Meu estomago doía.
— Acho que não tenho mais do que um mês— Falei olhando para mim mesma, eu estava pessima com sangue até no roupão.
Limpei todo o banheiro e tomei outro banho. Desci as escadas e fui comer. E por sinal Edward não estava lá.
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Atualizado até capítulo 23
Comments
Anonymous
É uma descompensada
2024-04-01
1
marlene morais
Alguém tem que avisar que está estória é sem noção, não dá pra entender nada e a autora não esclarece nada. Já está na reta final, e nada
2024-03-29
7
Isabel Esteves Lima
Ela vai morrer que triste.😟😞😔😢
2024-03-28
4