Capítulo 19

Chegamos em casa finalmente, depois de pelo menos uma hora de viajem.

Edward nem falou comigo o caminho inteiro, deixando o clima triste.

Lewis abriu a porta para mim e logo depois Para Edward. Entramos, Jena conversava pelo telefone da entrada quando me viu correu até mim.

— Senhorita. Que bom que voltou— o seu sorriso iluminou a minha tristeza.

— Digo o mesmo.

— Esta com fome?— Perguntou a pegar a bolsa da mão de Edward.

— Sim...— Coloquei a mão na cabeça.

— Ellie, voce esta bem?— Perguntou Edward com tom preocupado.

— Sim, Só preciso de um bom banho.

— Certo, vou pedir que preparem algo.

Ela não disse mais nada, apenas concordou com o olhar e subiu as escadas. Fiz o mesmo, indo ao meu quarto.

Entrei naquela banheira quente. Joguei a cabeça para trás para tentar relaxar um pouco.

— Não tenho muito tempo.

Uma semana atrás fui até o hospital fazer um exame básico. Daí descobri que no acidente, um vidro enorme fez um corte no meu estômago, enchendo-o de pequenos pedaços de vidros, que grudaram na parede de meu estômago. E o pior, não consigo digerir por algum motivo. E ainda não podem, retira-los, sendo que se fizerem os milhares de pedaços de vidros iriam rasgar o meu estômago, cortando ate os outros órgãos.

Isso diminuiria meu tempo de vida em vez de ajudar. Mas por não poder tirar, eles ficam cortando meu corpo por dentro... O que resulta em cuspir sangue para tentar não se acumular no estômago. Basicamente eu sangro por dentro de mim, e o único jeito de tirar e cospindo ate chegar ao ponto que eu morra, por causa do sangue, pelos cortes. De Qual quer modo vou morrer sem o perda o de Edward.

O tudo este contra mim. Ate o meu próprio corpo está. Escuto uma batida na porta.

Rapidamente saio da banheira seco-me, e visto um roupão.

— Quem é— Pergunto a sair do meu banheiro, com o cabelo pingando no chão.

— Sou eu Edward

Meu coração começou a acelerar. O que ele esta fazendo aqui? pensei enquanto caminhava ate a porta. No caminho peguei uma toalha e comecei a secar o cabelo. Abri a porta.

— Eu vim chama-la, a janta esta pronta— Aquilo surpreendeu-me.

— Certo, há estou descendo.

— Posso entrar?— Perguntou a enfiar a cabeça porta adentro.

— Po-pode, mas porque a curiosidade.

— Nenhuma, só quero ver como é seu quarto— disse a entrar enfim— Hum... O seu quarto e bem organizado.

— Sim, graças a Jena— Fechei a porta e o segui enquanto ele andava de um lado ao outro.

— Ela e ótima no trabalho dela— Sentou na minha cama.

— Sim, ela ajuda muito— Falei a sentar a escrivaninha logo a frente.

— Hum... — Ele caminhou ate mim. Enquanto eu penteava o cabelo— Quer ajuda?— Fiquei ainda mais surpresa.

— Quero?

— Isso foi uma pergunta?

— Não— Ele riu e começou a pentear.

— sabe, as vezes eu penso em como é perde a memória— Começou a pentear o cabelo com cuidado.

— Horrível— Admite.

— Imagino... E mesmo verdade que não se lembra de nada?— Falou a olhar para meu reflexo.

— Já disse que sim.

— Não sei não em.

— Como é teimoso.

— Como?!— Falou irritado. O que me fez gargalhar

— ...— Ele começou a rir também.

— Edward?— Disse quando me acalmei.

— Sim.

— Você me perdoaria?— Isso o fez para de pentear, ele tentava não me olhar diretamente, ate que, finalmente disse algo.

— Ellie eu...

— Eu sei o que vai disser. Mesmo assim, se pudesse me perdoar, me perdoaria?— Ele suspirou a colocar o pente na escrivaninha.

— Vamos comer...

— Não mude de assunto!—irritou-me. Ele não respondeu apenas caminhou ate a porta— Edward! responda-me! Edward!— Gritei a levantar da cadeira.

— Não sei, ok. Não é como se pudesse dizer que sim eu não consigo!— Berrou

— Por que não!— Ele suspirou e prosseguiu.

— Ellie, eu passei cinco anos da minha vida, casado com você, dei-te tudo o que queria. Uma casa, minha atenção, meu amor tudo! E com tanta facilidade você traiu-me— os seus olhos expressavam raiva, mas EVITAR aquelas palavras eram difíceis de serem ditas, ate mesmo para ele— Destruiu tudo que eu mais amava, destruiu a minha vida. não eu não sei.

Ele saio a bater a porta. Eu com o susto tremi, joguei-me na cadeira e comecei a chorar.

— Por que tem que ser tão difícil.

Aquelas palavras eram verdadeiras. Por mais que doía não ter o seu perdão era melhor que lo magoa ainda mais. Como eu o machuquei...

Comecei a tossir entre o choro. O sangue subia a garganta acima, ao ponto de arde-la. A minha respiração ficou pesada. O sangue só aumentava. Corri para o banheiro.

Olhei no espelho, saia sangue até do meu nariz que ardia. A tossi parou, mas não antes de vomitar ali mesmo.

Meu estomago doía.

— Acho que não tenho mais do que um mês— Falei olhando para mim mesma, eu estava pessima com sangue até no roupão.

Limpei todo o banheiro e tomei outro banho. Desci as escadas e fui comer. E por sinal Edward não estava lá.

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Comments

Anonymous

Anonymous

É uma descompensada

2024-04-01

1

marlene morais

marlene morais

Alguém tem que avisar que está estória é sem noção, não dá pra entender nada e a autora não esclarece nada. Já está na reta final, e nada

2024-03-29

7

Isabel Esteves Lima

Isabel Esteves Lima

Ela vai morrer que triste.😟😞😔😢

2024-03-28

4

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