Mandy abriu e entrou, eu logo atrás.
— Bom dia! doutor, a senhorita tem uma consulta marcada— Ele mexia em alguns papéis.
— Para a senhorita também. Agora pode se retirar, vou falar com a paciente.
Ela curvou-se e saio. Eu fiquei encarado o médico, e pensando como ele ousa esconder tão fato de mim, ele é Edward tiveram aquela conversa, e ele nem ao menos falou nada...
— Senhorita Ellie! Sente-se por favor— falou, eu apenas obedeci— Bom... vamos começar, qual o motivo da vinda?
— Ultimamente, eu tenho fortes dores de cabeça, ou tonteira.
— Hum... acontece com frequência?
— Sim!
— Tem algo mais?
— Er... as vezes a batida da cabeça lateja.
— Você já sentiu vontade de desmaiar?
— Não, mas, recentemente... melhor desde que acordei, eu sinto-me cansada.
— Como se não se consegui acumular energia?!
— Sim, Não importa o quanto eu durma ou coma, e ainda sinto um grande cansaço.
— Talvez seja pelo fato, de ter ficado muito tempo no coma, ou a batida na cabeça— Eu ia abrir a boca para falar algo, mas desistir, e ele percebeu.
— Tem algo mais?
—Sim... E que, o que o senhor disse não me ajudou muito— ele me olhava confuso— sabe, os gatilhos, não me fez lembrar de nada— ele me olhava com uma cara um pouco arrogante.
— Eu não disse que ia funcionar.
— Eu sei mas...
— Olha— falou colocando a não na cabeça e cabeça, franzino a testa, parecia o Edward,eu ria em silêncio— Se quiser eu posso recomendar um psicólogo especializado nessa área.
— Não precisa!— Eu falei um pouco mais alto que o normal, ele suspirou tirando a mão da cabeça.
— Então... sobre a dor de cabeça, vou te pedir que tome esse remédio— falou escrevendo em um papel— E o cansaço, deve passar com o tempo.
— Obrigada— Falei sorrindo.
— A consulta acabou, caso algum corte doa avise.
— Pode deixar— falei levantando e pegando o papel.
— E a sua memória, eu recomendo que não se esforce muito— Mas eu tenho que me esforça, se não eu posso perder ele para sempre... Sai pela porta.
Descia pelo elevador, peguei o celular, que doravante eu tinha que carregar, liguei para Lewis.
— Oi!? Ele falou com entusiasmo.
— Olá, Lewis.
— Senhorita! Eu espero aqui em baixo com a sua comida? onde está?
—Então Lewis, eu vou sair com uma amiga, sera que pode avisar ao Edward.
— Sim, mas e a comida?— ele parecia mais preocupado com a comida do que com o meu pedido.
— Calma, eu vou estou descendo.
— Beleza, to esperando.
O elevador demorava descer, ate que recebi uma ligação, do numero desconhecido de novo, fui atender... o elevador abriu, e eu recusei, eu nem sabia quem era, eu podia e Lewis pediu para não confiar de mais, pelo menos uma vez eu tenho que escuta-lo...
Eu avistei Mandy falando com outra enfermeira, ela tinha me visto, e acenou dispensando a enfermeira.
— Oi! mandy.
— Senhorita! Já acabou a consulta?
— Sim!
— Eu já estou acabando, se puder espera?
— Sim, mas primeiro vou apenas falar com Lewis.
— Lewis?
— Ah é, não o conhece? ele e tipo o motorista— ela riu.
— encontro-te la fora, quando acabar— Ela assentiu e saio.
Fiquei parada por um tempo, o corte doia muito, ao ponto de ficar tonta. Quando cheguei do lado de fora do hospital, Lewis estava parado esperando com um pacote de batatas e refrigerante. Quando aproximei-me.
— Senhorita, eu avisei o senhor, tome sua comida, tenho que ir— falou entrando no carro.
— Que? espera!— ele virou para traz, quase dentro do carro— porque tem que ir agora?!
— Er... O senhor precisa que eu o leve para er...— Eu suspirei e levantei a mão fazendo um sinal de parar.
— ok, deixe para lá, pode ir— Ele sorriu triste.
— Obrigado, senhorita— Ele curvou-se e saio.
Eu fiquei parada olhando a saída do carro, com um pacote de batata e refrigerante nas moes. O que será que eles escondem? Suspirei, ficava pensativa até uma voz chamar minha atenção.
— Senhorita!
— Mandy!— Eu falei virando em sua direçãro.
— Eu já estou pronta, vamos.
— Ah claro.
Caminhamos uma do lado da outra, chegamos em um parque. Ela continuava sorrindo e olhando para frente, ela parecia desconfortável, tentei distrair um pouco.
— A quanto tempo trabalha como enfermeira?
— hum... Pelo menos uns 2 anos— falou a sorrir.
— você nunca pensou em mudar?
— Não... Eu gosto do meu trabalho, cuidar das pessoas deixe-me feliz.
— Eu gostaria de trabalhar, mas agora eu teria que fazer a faculdade tudo de novo. Sera que eu daria uma boa enfermeira?— Ela deu uma pequena risada.
— Eu acredito que a senhorita não daria uma boa enfermeira.
— Serio?
— Sim, tem cara de empresária— rimos, ela era engraçada. Mas tinha razão.
— Sendo sincera, eu não sei com o que trabalhar, ainda mais agora— Ela olhava-me enquanto caminhamos.
— O que gosta de fazer?
—Hum...— fiquei pensativa— Antes do acidente, eu gostava muito de pintar. Mas não sou tão boa.
— Eu acredito que seja, a senhorita e cheia de habilidades.
— tipo?
— E muito bonita, inteligente, gentil.
— Isso são características, não habilidades.
— Bom... Sabe tocar algum instrumento?
— Sim, vários.
— hum... Ta (ai).
Rimos. Continuava a conversa, enquanto caminhava, eu comecei a me sentir cansada. Ela percebeu...
— A senhorita está bem?
— Sim, só um pouco cansada.
Ela parou de andar, e começou a olhar em volta. Ate que me puxou levemente pela mão, ate um banco.
— Que tal sentarmos um pouco?— dei um leve sorriso.
— E uma boa ideia.
Eu sentei, e ela também.
— Isso acontece muito?
— Ultimamente sim, mas não e nada de mais.
Recebi uma ligação, era Lewis.
— Eu tenho que atender— Ela assentiu com cabeça.
— Fala o que quer?
— Se-senhorita, o senhor pediu para buscar-la— Eu fazia cara de brava, e estava brava.
— Claro, estou-te esperando no parque perto do hospital.
— Sim, senhorita.
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Atualizado até capítulo 23
Comments
Gigliolla Maria
essa história está estranha .desenrola esse mistério autora
2024-08-30
0
Lucimar Alves
se ela ficou tanto tempo no hospital como ainda pode ter ferimentos já era pra ter sarado tudo
2024-04-04
1
Belminha Lins Belminha
nada kkk
2024-03-28
3