capítulo 4

Eu estava exausta, a minha cabeça doía, e eu não conseguia concentrar-me em nada.

Eu tentava relacionar cada fato que acabou de acontecer, eu sou casada com Edward, e ele odeia-me, eu simplesmente perdi a minha memória de 8 anos, não faço a mínima ideia de como recuperar, não sei quando vou ter alta, para se ir daqui. Então tudo o que me resta agora é esperar.

Mas primeiro é melhor eu pensar o que eu fiz para o Edward, para ele odiar-me tanto. E se eu procurar os meus pais? Talvez eles podem-me ajudar. Espero conseguir a alta e ir para casa... casa será que eu tenho uma?

No meio dos meus pensamentos acabei a cochilar, mas fui acordada pelo médico novamente, ele falou.

— senhorita! Fiz alguns exames, não tem nada a se preocupar… vou passar remédios e algumas vezes terá que vim para fazer algumas consultas. Tirando isso a senhorita está liberada— eu estava realmente feliz por poder sair do hospital, mas não tinha ideia para onde morava, então a minha expressão foi de surpresa apenas.

— Isso é ótimo eu estou muito feliz, mas… o senhor sabe onde eu moro?— Ele deu uma pequena risada, fiquei ficar feliz por vê-lo rir.

— eu suponho que a senhorita mora com o seu marido— eu fiquei um pouco triste e assustada, e com bastante medo da situação, ele já me odeia só por chegar perto dele imagina morar com ele, mas o importante é que eu vou conseguir descobriu o que eu fiz... seja o que for.

— Obrigada pelos seus cuidados, tudo bem se eu puder ir apenas amanhã? Eu ainda estou cansada— Ele olhou-me e deu um sorriso.

— Sim, claro… é até bom que falou eu preciso reorganizar a sua ficha, então senhorita, pedirei as enfermeiras para trazer algo para comer, descanse— com um leve sorriso eu falei.

— tudo bem doutor.

Ele saiu, e eu que ainda estava sentada na cama, coloquei a mão na cabeça, e por algum motivo ainda doía.

Um tempo passou-se eu ainda estava deitada na cama pensando, de repente escuto uma batida na porta de leve.

— Entre!— Mandy entrou devagar, com comida de hospital. Que, parecia pior do que a última, e falou.

— Senhorita eu trouxe algo para comer— ela colocou a bandeja na cómoda e tirou a que estava da última vez, e falou— senhorita soube que ganhou alta. Estou muito feliz por ter se recuperado tão rápido!— eu estava feliz por sua compaixão a mim, gostaria de ter conhecido ela mais tempo— Vou sentir muita saudade da senhorita— eu dei um grande sorriso.

— pois não sinta. Que tal marcarmos um encontro?— ela estava confusa.

— fora do hospital?

— claro, onde mais seria? E sem contar que eu odeio comida de hospital— fiz uma cara de nojo, que resultou numa pequena risada de Mandy.

— eu ficaria muito feliz.

— Então ta marcado, não esquece!

Ela deu uma pequena risada e despediu-se de mim enquanto saía pela porta. Já eu, estou feliz por fazer uma nova amiga, já que esse "novo mundo", por enquanto ainda e desconhecido por mim.

Comecei a comer aquilo que é chamado comida de hospital de novo, por que tem que ser tão ruim? Se ainda não tivesse nem gosto daria para comer, mas não! O gosto é horrível.

Quando finalmente acabei de comer, tentei descansar, mas por algum motivo não consigo. O tempo foi a passar rápido, mais do que é esperado, quando eu fui ver já era noite. Eu ainda não consegui pregar os olhos. Então eu saí do meu quarto pela primeira vez.

O hospital estava praticamente vazio, pelos corredores apenas alguns enfermeiros e faxineiros passavam. As portas do quarto estavam fechadas ou totalmente escuro por dentro. Andei por um tempo tentando distrair a minha mente, até que ouvi a voz do médico conversando atrás de uma porta do seu consultório, provavelmente, eram duas vozes a outra demorei um pouco para perceber, mas era o Edward… não queria, mas escutei.

— Você pensa que eu vou acreditar nela!

— Senhor eu falar a pura verdade, ela realmente perdeu a memória.

— Ela é uma mentirosa, traidora e sem noção nenhuma das suas ações, tudo que sai daquela boca e a própria mentira.

— Senhor e...

— Basta!— interrompeu a gritar—você sabe o motivo da minha vinda?

— Não senhor, não sei.

— Vim para confirma a sua morte a família dela.

Entrei em pânico, a minha respiração estava alta o suficiente que coloquei a minha mão na boca, e lágrimas começaram a surgir, e ele continuou.

— Ela já fez o suficiente na minha vida, eu gostaria que ela não tivesse acordado.

Dessa vez eu chorei, e estava muito mal, e-u corri ao meu quarto sem nem pensar. Estava totalmente fora de si, eu não conseguia andar sem fraquejar, não estava bem. Quando finalmente cheguei no meu quarto, me joguei na cama e cair nos prantos, chorei tanto, que adormeci

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