Estava tentando tirar as olheiras de choro da noite passada, enquanto isso eu ouvi uma batida na porta, eu perguntei quem era, é a Mandy. puxei ela rapidamente para dentro do quarto, assustada, quando olhou para o meu rosto, fez uma cara de triste e perguntou.
— Senhorita desculpa intrometer mas… você está bem?— Eu realmente não estava bem mas mesmo assim não queria deixar ela preocupada, então apenas falei.
— Eu estou! Eu só dormi mal ontem à noite… será que você pode me ajudar?
— Com toda certeza senhorita!— Falou toda enérgica.
Ela saiu do quarto, voltou minutos depois com uma bolsa, tirou uma maquiagem de dentro. Ela pegou, e começou a passar nas minhas olheiras, quando finalmente acabou, falei com um sorriso.
— Muito obrigada Mandy.
— Senhorita, você mesmo disse, somos amigas— Ela tinha um leve sorriso, e me fez dar um abraço, parecia surpresa mas feliz.
— Sim, somos amigas.
— Senhorita...— Eu tinha soltado ela, e a encarava, eu estava muito feliz, eu tinha uma amiga, é isso para mim já era tudo. De repente alguém bateu na porta, falei que podia entrar.
— Senhorita Ellie— E o médico, parecia triste— Seu carro chegou— Ele viu eu e Mandy rindo juntas, dava para ver sua expressão mudando em segundos para alguém triste e distante, para alguém alegria mas ainda sim, distante...
— Tudo bem, muito obrigada.
— A senhorita já vai, é tão cedo...— Ela parecia tão triste, e olha que eu só fiquei aqui durante três dias, eu acho.
— Você lembra o que eu falei? nós somos amigas então a gente pode se encontrar a qualquer momento— Sua cara de tristeza foi embora, e ela voltou a ficar feliz.
— Sim! Vamos nos encontrar qualquer dia desses— Dei um belo sorriso— Quase ia me esquecendo— Me entregou um papel com numero de telefone— Me ligue ok!— Assenti com a cabeça e o guardei.
— Em falar em esquecer, senhorita Ellie, sua roupa— Falou entregando um pacote— Foi mandada pela sua casa!— Casa? Eu nem sabia que tinha uma!
— Obrigada senhor— Era notável o modo em que minha tristeza, deixava o ambiente... triste.
— Premeto te visitar juro! Vou levar minha comida dizem que é muito boa— Mandy tentou me consolar.
—ok, obrigada! Quero exprementar— Tentei dar meu melhor sorriso no momento, e funcionou.
— Vamos deixar a senhorita se arrumar.
— Tudo bem, se precisar e só me chamar— assenti com a cabeça.
Antes de sair ele checou os meus ferimentos da barriga e cabeça principalmente, trocou as bandages com ajuda da Mandy.
Saíram me deixando eu com aquele pacote, abri, havia um belo vestido, bem caro. Eu vesti, era tão lindo e frágil, sentia que estava flutuando.
Eu saio do meu quarto, o primeiro lugar que me senti confortável depois que acordei. Encontrei Mandy no outro lado do corredor me esperando.
— Olá, senhorita— Ela estava parada-me encarando com um sorriso, até hoje nunca encontrei ninguém tão doce e bondosa que nem Mandy.
— Oi! Mandy, não precisava ficar aqui me esperando.
— E o meu trabalho!— Por um momento esqueci que ela é enfermeira, será que esse é o motivo dela ser tão boa para mim?
— E mesmo...— Ela olhou-me e mudou de assusto para me animar.
— A senhorita antes de sair gostaria de comer um pouco da comida de hospital— Fiz cara de nojo e com um tom brincalhão respondi.
— Não obrigada, eu recuso essa proposta— Ela deu um risinho, eu acompanhei com outro. A sua expressão mudou.
— E melhor a senhorita ir...— Eu sei que tenho que resolver as coisas com Edward, mas não queria deixar Mandy.
— Tem razão, e melhor eu ir...— dei um enorme abraço nela.
— Senhorita, por favor, tome cuidado com...— Ela não precisava nem terminar, já sabia de quem falava.
— Não se preocupe! Vou ficar bem...— pelo menos eu espero que sim.
— Tudo bem...
Depois que me despedir de Mandy, desci até o primeiro andar, onde encontrei o médico conversando com uma enfermeira. Ele olhou-me no canto do olho, ele tentava esconder o seu jeito triste, mas com olhos atentos qualquer um podia perceber, eu não sabia o motivo, mas tinha alguma ideia, talvez seja pela conversa de ontem com Edward, ou com o fato de eu está a ir embora.
—Olá senhor, eu já estou indo— interrompe a conversa deles.
— Nós falamos depois— a enfermeira concordou e saio— A senhorita já vai certo, então cuide, e se a dor de cabeça piorar venha consultar-me certo!?— assenti com a cabeça.
— Muito obrigada pelos seus cuidados.
— Esse é o meu trabalho então não me agradeça— as vezes eu esqueço que estou num hospital, e eles não estão a cuidar de mim por cuidar, e, na verdade, eles apenas fazem o seu trabalho.
— Mesmo assim obrigada...— dei um sorriso leve e disfarçado, ele concordou acenou como despedida e foi embora.
Eu olhava em volta procurando a pessoa que iria me levar para a tal "casa", olhei em volta vi apenas pessoas normais. E com um susto de algo, talvez uma mão no meu ombro, virei para trás era um homem com pelo menos 20 anos, bonito, terno de marca, arrumado, e usava óculos que o deixava mais charmoso.
—Senhorita Ellie, como vai? faz um bom tempo que não te vejo— Não fazia a mínima ideia de quem era ele, mas tinha a impressão que eu o conheço.
— Você e...— Ele colocou a mão na cabeça e disse.
— E mesmo, eu fui informado da situação— o que ele fala? E quem é ele?
— informado!? Por quem?— Ele riu.
— Bom, pelo senhor que não foi, é melhor ir logo.
— Quem é você?— Ele parou um pouco e parecia pensativo.
— Ah! É, quase ia-me a esquecer a senhorita perdeu a memória, muito prazer eu sou Lewis.
— É você quem vai-me levar…— Ele interrompeu-me bruscamente olhando para o relógio.
— sim, e é melhor ir logo, antes que o senhor chegue em casa!
De novo, sem aviso ele me puxou pela mão, e com passos rápidos levou-me até o carro,não era um carro qual quer, era um muito caro, e bem cuidado. Delicadamente ele abriu a porta estendendo a mão para eu entrar, eu sentia que aquilo era comum, algum sentido do meu corpo me fez entrar naquele carro, sem nem pensar direito.
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Atualizado até capítulo 23
Comments
Geizileia Mota
está confuso esse romance
2024-04-04
1
Lucimar Alves
e está um pouco confusa
2024-04-03
0
Tânia Silva
Ainda tô sem entender algumas coisas,mas vamos em frente
2024-04-02
0