Capítulo 8

Sai pela porta deixando Jena sozinha, tentei não parecer desesperada mais eu estava desesperada. Encontrei Lewis, e para minha surpresa Edward estava junto.

— Olá de novo Edward— Tentei ser educada, ainda irritada devido à última conversa.

— Arg— Arg?— Os seus pais estão a esperar— falou se aproximando e colocando-me contra a parede, os seus olhos tentavam intimidar-me— Não tente nenhuma gracinha ouviu? caso você não lembra, somos um casal feliz, então sorria— falou a apertar a minha bochecha e forçando um sorriso. Em todo o momento não parava de olhar para ele, ele estava mais bonito do que era quando mais novo, distrai-me.

— Claro— olhei com desdém, e um sorriso falso.

Ele bufou, saio indo em direção a escada. Lewis tentava se esconder entre um quadro e um vaso, parecia assustado, ele se intimidam muito fácil pelo Edward.

Descendo as escadas, e Edward logo a minha frente, pude observar os meus pais naquele grande sofá rindo e conversando, eles olharam para trás e viram-me, eu não hesitei, corri quase empurrando Edward, que parecia irritado. Lágrimas surgiram nos rostos dos meus pais, e o meu começou a lacrimejar, abracei-os com tanta força.

— Querida— Falou a minha mãe— sentimos tanta saudade— e o meu pai continuou.

— Você quase deu-me um enfarto garota

Dei uma pequena risada, eles soltaram-me mesmo não querendo. O mais estranho e que pelas minhas memórias eu vi eles a 5 dias. Mas aqui parece meses.

— Você emagreceu ou é apenas impressão, querida?

— Mãe, eu estou ótima também, obrigada— a minha mãe sempre que estava preocupada comigo, falava sobre o meu peso... bons tempos.

— Filha, eu soube que perdeu a memória quando acordou— o meu pai falou a sentar no sofá e arrastando a minha mãe com ele.

— Sim...— Falei a desviar o olhar.

— Então você ainda ama o Edward— As palavras do meu pai surpreendeu-me, não apenas a mim, o Edward também.

Fiquei a pensar sobre, eu sempre o amei, mas será que ele pensa o mesmo? Não parece que sim, eu sinto que não importa o que eu pense, isso não vai mudar.

— Com toda a certeza, sempre gostei dele.

Nunca vi Edward tão surpreso, estava mais que os meus próprios pais, que olhavam um para o outro. A minha mãe decidiu quebrar o silêncio.

— Querida, que tal comermos um pouco?— Eu dei um leve sorriso.

— Claro, o que você acha Edward?

Ele sorriu, um sorriso forcado quase imperceptível. Fomos a mesa de jantar eu sentei num canto e os meus pais logo a minha frente, Edward sentou ao meu lado, surpreendeu-me, já que nunca tinha feito isso.

Passamos a manhã inteira conversando sobre o trabalho do meu pai, e a minha mãe sobre como ela adorava jardinagem foi uma manhã agradável, comemos conversamos, mas meu pai tocou num assunto um pouco...

— Quando terão um filho?— o meu rosto corou.

— Eu concordo com o seu pai, eu quero netos— a minha mãe completou— O seu irmão nem é casado e o outro, nem ao menos namora, tudo o que nós resta e você.

— Olha...

— Querida, acredito que fomos muito insolentes nos perdoe— Eu ria da situação, ate que olhei para Edward, ele parecia muito envergonhado tentando esconder se rosto. O que me fez rir um pouco mais.

Quando meus pais finalmente foram embora, despedimos e entramos em casa, Edward me olhou e colocou contra a parede.

— Voce fingiu bem— Ele me olhava com uma cara de quem queria me comer viva.

— Eu não fingir— Eu tentava desviar o olhar, com o rosto meio corada.

— Tsk, pelo menos eles pensam que 5udo continua como antes. Agradeço pela sua mentira— Ele me empurrava cada vez mais pela parede— Se quiser aproveitar o resto do dia de amanhã, pode dar uma volta, agradeça minha gentileza.

Ele saio pela porta entrou num carro dirigido por Lewis. Que o tempo todo se mantia lá, talvez para não atrapalhar ou apenas para não irritar Edward.

Eu pergunto-me o porquê ele trata-me assim, eu tenho que encontrar uma maneira de resolver as coisas. Eu poderia usar a liberdade que ele me deu amanhã, talvez eu consiga algo… Pelo menos eu espero que sim.

Subir até o meu quarto, e chamei Jena para conversar, minutos depois escutei batidas.

—Entre.

— senhorita, me chamou?— me aproximei dela, já puxei para a cama, sentando uma do lado da outra.

— Sim, me conte tudo eu te imploro— Ela tentava desviar os olhos apertava os lábios mais finalmente falou.

— Senhorita, não posso contar muito, mas vou tentar falar o suficiente. Por favor, eu suplico não conte ao senhor— Assenti com a cabeça na maior velocidade— Bom... A senhorita de uns anos para cá, ficou fria com o senhor, o tratava com desgosto, e quando ele descobriu o motivo...— Ela estava desconfortável com as suas próprias palavras— Ele enlouqueceu, tirou a sua escolha, e tudo era um motivo de discussão— Ela dava um leve sorriso olhando para baixo— A senhorita mandou totalmente, depois do acidente…— Ela simplesmente parou de falar, segurou a minha mão e olhou nos meus olhos— Eu sei ser difícil, mas não culpe o senhor, e que por trás daquela máscara existe alguém bom, não desista dele, senhorita— Aquelas palavras comoveram-me, Jena nunca pediu nada, e algo como isso, era tão grande e difícil.

— Sim, eu sei como Edward pode ser quando está irritado.

— Obrigada,senhorita— Ela levantou e curvando-se falou— Eu tenho que ir antes que ele chegue— Assenti com a cabeça.

Ela saiu. Joguei-me naquela cama. Então um dos maiores motivos é eu mesmo, pensei

Tudo que eu mais quero e descobri o motivo de tanto ódio. Tentando organizar minha mente, lembrei que Edward falou que eu voltei a morar com ele, então antes eu não morava, ou será que eu fugi, pelo que Jena falou, eu não tinha liberdade, realmente parece verdade. Pelo menos gostaria de saber o que eu fiz ou o que ele fez. Depois eu tenho que agradecer jena pela bondade dela, ela não sabe como ajudou. De repente minha cabeça começou a doer, e acabei adormecendo sem nem perceber.

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