Preciso ir

Passei a sexta ponderando se mandava mensagem para Liebe ou não, tem alguns meses que passo todos os finais de semana Andere, mas depois daquele encontro com a Liebe fiquei curioso para saber essas mudanças.

O meu pai nem sonha que estou interessado em Liebe, mas ele jamais irá recusar ela, para não arrumar encrenca com Andere pretendo a levar na minha casa mesmo, quem sabe consigo outra noite com ela, vai que ela mudou também na cama.

Na sexta à noite mando mensagem para Liebe pedindo para nos encontrar amanhã, meu pai vai ficar fora o dia todo, então vamos ter privacidade, após uns vinte minutos ela me responde que tem compromisso no internato e se pode ser no domingo.

Nem penso muito confirmando, mas não teria problema, afinal é só sair em público com a Andere no sábado que no domingo estou liberado. No meio de semana também faço uma média com ela e tudo fica bem novamente.

— Meu amor — Andere vem correndo me abraçando.

— Vamos sair? — ela me olhava sorrindo tão docemente que nem sei como não a encontrei antes.

— Para onde?

— Está acontecendo um evento literário da empresa, acredito que você vá gostar.

— Amo esses eventos, vou apenas me trocar.

Ela corre para dentro, percebo que os seus pais estão com alguém na cozinha e essa voz não me é estranho, mas como não me chamaram não vou lá importunar, Andere não demora nem dez minutos para ficar pronta e assim vamos direto para o local.

Ao entrar escuto algumas pessoas contando sobre uma garota que está fazendo a alegria na leitura viva, chamo Andere para assistir, ela não soltava do meu braço momento algum e estava sempre sorrindo.

As pessoas já estão mais acostumadas conosco, mas alguns ainda nos olham atravessado e acabam soltando que não sei o valor de um compromisso, nem ligo mais para isso, amo Andere e o meu compromisso com Liebe é apenas papel.

Não consigo acreditar no que está a minha frente, a grande sensação que todos estão falando é a Liebe, ela está sentada lendo um livro de princesa para as crianças, mas até os adultos estão entretidos com a sua narração.

— Ela está lendo a história errada, não uma de princesa e sim de bruxa como ela é — Andere acaba soltando e percebo que algumas mães não gostaram, toco o seu braço para ela parar, mas ela finge não entender.

— Se eu fosse a mãe dessas crianças tiraria o meu filho de lá, logo ela vai matar todas essas crian…

Não deu tempo de ela terminar de falar, uma das mães vira um tapa forte na cara de Andere, o meu pai que até o momento estava quieto ao nosso lado, vai nos conduzindo para os fundos.

— Sua louca, por que me bateu?

— Para ver se juízo volta para sua cabeça, aquela garota é um anjo, a minha filha perdeu a leitura viva e ela está fazendo de bom coração, em momento algum ela fez um comentário desagradável ou muito menos fez uma criança chorar.

Havia acontecido muitas coisas antes que da nossa chegada e tenho que concordar os comentários de Andere foram inapropriados. Mas o seu próximo movimento foi imperdoável, ela só não acertou um tapa naquela senhora, pois o meu pai segurou a sua mão.

— Held se não controlar essa sua v@dia eu mesmo vou providenciar a saída dela — ele não olhava para Andere e sim diretamente para mim, a puxo para ir para fora e enquanto fomos saindo escuto o meu pai se desculpar com a mulher.

— Amor…

— Cala a boca, Andere — a minha voz era baixa e precisava sair dali imediatamente.

A puxo com pressa e força até o carro e quando estamos chegando a nossa cabana, desço do carro a deixando lá dentro, queria beber e merda não poderia, pois, vou dirigir ainda.

Andere entra na cabana como se fosse a dona do lugar, mas mal sabe ela que aquele lugar é de Liebe, ela que me mostrou quando ainda nos dávamos bem. Ela chamava de canto do sossego e calmaria.

Realmente era só entrar ali que consigo respirar mais aliviado, sinto as mãos de Andere percorrer o meu corpo e abrindo as minhas calças, ela já estava ajoelhada a minha frente, era sempre assim quando ela fazia algo que não devia.

— Você está muito estressado meu amor, deixe-me te acalmar.

Não desta vez, puxo o seu cabelo para trás assim que ela abre a boca e coloco o meu p@u lá dentro, ela vai engolir tudo para aprender a não falar mais merda, vou soc@ndo cada vez mais fundo na sua boca sem me importar se ela está engasgando ou não. Só paro quando g0zo.

— Nunca mais me faça passar vergonha com esses comentários, Andere, sabe muito bem que o meu pai odeia o nosso relacionamento.

— Não vou, meu amor, está mais calmo?

— Ainda não, volta a chüpar, ainda quero te f0der até esquecer a vergonha que passamos.

Obediente ela se ajoelha novamente e volta a me chüpar, mas minha cabeça está em Liebe, ela sorrindo hoje só me fez lembrar dela durante essa semana, o seu toque nas minhas mãos.

Acabo g€mendo apenas de pensar naquelas mãos me tocando, mas quando olho para baixo é a Andere que está com o meu p@u na boca, bom até amanhã vai ter que ser ela mesmo.

A jogo em cima do sofá a deixando de quarto e a pen€tro com tudo, ela tenta olhar para mim, mas isso só vai me impedir de pensar em Liebe sendo ela que o meu corpo está desejando.

— Não se vira e empina essa bunda — dou um tapa forte na sua bunda que fica a marca dos meus dedos, mas ela obedece.

S0co fundo nela até g0zar, não quero saber de satisfazer ela, o meu corpo só pensa em Liebe e por falar nela preciso ir. Começo a me vestir enquanto Andere ainda está jogada no sofá.

— Anda logo Andere tenho compromisso.

— Onde você vai?

— Preciso ir buscar Liebe, ela vai passar o domingo comigo.

— Mas eu pensei…

— Não esse, agora anda logo ou vou te deixar aqui — saio da cabana e em menos de cinco minutos ela entra no carro com um bico enorme no seu rosto, ela desce do carro batendo a porta sem nem esperar eu parar direito — F0da-se, eu preciso ir.

Saio dali cantando pneu, pois, até chegar em casa iria demorar, preciso amansar o meu pai ainda, pois se não amanhã estou perdido com ele falando merda na frente de Liebe.

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