22

Frederico

narrando

Eu tinha preparado uma noite especial para nós, aliás era a nossa

primeira noite em nossa casa e ainda por cima nossa primeira noite como marido

e mulher.

O sorriso de Sophia era algo que me encantou, ela era uma mulher

forte mas ao mesmo tempo uma menina com tantas feridas em seu coração, ela

tinha passado por coisas horríveis e que eu condeno todas elas, a forma em que

ela me olhava era de admiração, ela se sentia protegida ao meu lado e eu queria

passar isso para ela.

- Você preparou tudo isso sozinho? – ela pergunta me olhando.

- Eu vim para cá quando você estava se arrumando no salão – eu falo

e ela me encara sorrindo.

- Ficou tudo tão lindo – ela fala me abraçando – você é a melhor

pessoa que eu poderia ter ao meu lado – ela diz sorrindo.

Ainda faltava alguns detalhes para nossa casa e eu dei um jeito de

correr com tudo e deixar tudo arrumado, até mesmo comprei alguns itens para o

quarto do bebê que mostraria para ela depois. Eu tinha decorado a casa com

pétalas de rosas, velas e uma trilha sonora calma, ela merecia o mundo e eu

queria dar o mundo a ela.

Eu abraço ela por trás e beijo seu pescoço, ela coloca as suas

mãos sobre as minhas e eu passo a mão pela sua barriga.

- Eu não vejo a hora de ver o nosso bebê correndo por essa casa –

eu falo em seu ouvido.

- É uma menina – ela fala se virando para mim – eu estou esperando

uma menina.

- Você tem tanta certeza disso – eu falo.

- Eu tenho\, eu sonhei com ela e sei que é a nossa Beatriz que está

crescendo aqui dentro – ela fala.

- Eu quero te mostrar uma coisa – eu falo pegando em sua mão.

Sophia tinha muita certeza de que seria uma menina e Deus me livre

quem não concordasse com ela, ela virava um bixo. Era uma menina e ponto final.

- O que você quer me mostrar? – ela pergunta curiosa depois que

subimos as escadas.

 - Isso – eu falo abrndo a

porta e mostrando onde seria o quarto de nossa filha, Sophia coloca a mão sobre

o rosto.

- Você fez isso? – ela pergunta olhando os móveis.

- Eu achei que você iria gostar da surpresa – ela me olha com os

olhos cheios de lagrimas.

-Eu simplesmente amei – ela fala  - é tudo, tão lindo – ela se aproxima do berço e passa a mão por ele e

as suas lagrimas desce pelo seu rosto, ela pega a toalhinha que eu tinha

mandado fazer com o nome de Beatriz.

-Eu confio na sua intuição – eu falo para ela – Eu já imagino a

nossa menina aqui e a gente observando ela dormir – eu me aproximo dela.

- Isso tudo parece mentira – ela fala sorrindo e seu sorriso se

mistura com as lagrimas – que eu estou vivendo tudo isso.

- Não é mentira\, é a sua \, a nossa realidade – eu falo encostando

em sua mão e beijando ela . – nós somos uma família agora – ela sorri e eu a

abraço, Sophia chora baixo, mas chora que nem uma criança.

- Eu já sou emotiva e ainda gravida – ela fala baixo.

- To vendo que vou ter que fazer um estoque de chocolates para te

acalmar – eu falo para ela.

- Não precisa de chocolates\, eu preciso apenas de você – ela fala

me olhando e fica na ponta dos pés para alcançar o meu rosto e me beijar,

Sophia era um pouco mais baixa do que eu.

Eu correspondo o seu beijo e vou conduzindo ela para fora do

quarto, eu encosto ela contra a parede do corredor e vou beijando sua boca

lentamente e acariciando sua pele, nossos beijos vão ficando intenso , então eu

abro a porta do nosso quarto e a gente entra, eu viro ela de costa e começo

abrir seu vestido, botão por botão, seu cabelo amarrado em um coque elegante,

seu vestido branco com rendas que ficou delicado em seu corpo, cai no chão , eu

abro o seu sutiã tomare que caia e passo a minha mão pelas suas costas , eu

beijo seu pescoço enquanto as minhas mãos passeia pelo seu corpo até que

acaricie os seus seios, eu levo ela até a cama e ela se deita de frente para

mim, eu fico de joelhos no meio de suas pernas passando as minhas mãos pelo seu

corpo, ela sorri e morde os seus lábios, eu desço a sua calcinha lentamente

pelas suas pernas até que eu tiro ela, encosto meus dedos em sua intimidade e

seu corpo reage ao meu toque, eu me ajeito no meio das suas pernas e sinto o

cheiro maravilhoso da sua intimidade, eu começo a beijar a sua intimidade toda

e entrelaço as nossas mãos, eu começo a passar a minha língua pelo seu clitóris

lentamente e depois começo a fazer movimentos giratórios, eu chupo a sua

intimidade lentamente e solto, fazendo com que ela aperte a sua mão na minha,

repito o movimento mais algumas vezes e introduzo dois dedos dentro dela,

fazendo ela soltar um gemido um pouco mais alto, eu solto uma de suas mãos e

passo a mão pelos seus seios apertando eles, ela agarra em meus cabelos quando

aumento o movimento dos meus dedos dentro dela e o movimento da minha língua

também, ela levanta sua cintura em forma de protesto, ela revira o seus olhos e

começa a gemer, ela apertava forte em meus cabelos e eu não paro os movimentos

dos meus dedos e da minha língua, ela goza na minha boca e eu passo a minha

língua pela entrada da sua intimidade, chupando todo o seu gozo.

- Vem -ela fala me puxando pelos cabelos – vem de uma vez – eu

sorrio para ela.

Ela entrelaça as suas pernas na minha cintura e eu penetro em sua

intimidade , eu beijo o seu pescoço e Sophia faz movimentos com a sua cintura

para que eu penetrasse ainda mais forte dentro dela e eu atendo o seu pedido,

ela beija a minha boca enquanto gemia sem parar.

- Geme para mim – eu falo em seu ouvido – goza para seu marido -

ela entrelaça ainda mais forte as suas pernas na minha cintura, ela passa as

suas unhas em minhas costas, ela gemia sem parar, gemia alto o meu nome,

apertava os meus braços, mordia os seus lábios enquanto eu beijava o seu

pescoço e ela gozava sem parar.

- Eu amo você – ela fala.

- Eu também – eu respondo.

Capítulo

48

Sophia narrando

Eu acordo antes de Frederico, ele ainda está dormindo. Eu desço

até a cozinha e preparo o nosso café da manhã, a gente ainda não tinha

empregados na casa, apenas seguranças e porteiro. Segurança era algo na lista

que não poderia deletar, acho que deveria ter uns 25 seguranças em volta da

casa e na estrada fazendo a segurança dela durante 24h do dia.

Eu arrumo o nosso café da manhã com as coisas que Frederico gosta,

frutas, leite fresco, manteiga, frios , pães, eu olho para aquela mesa, para

casa toda decorada e eu não acredito que estou vivendo isso.

Eu vi ontem a foto de Saimon e ele deu uma boa lição nele, eu não

sei se fico aliviada por isso ou se fico com medo do próximo passo de Saimon,

mas deixaria rolar um dia de cada vez.

Eu subo com a bandeja do café da manhã e paro na frente do quarto

que ele tinha preparado para a nossa bebê, eu olho para o quarto e sorrio. Eu

entro colocando a bandeja sobre a cômoda e me aproximo do berço novamente,

aquele berço significava muito para mim. Há alguns meses atrás Saimon me fez

dar a luz a um bebê morto, ele matou meu bebê e foi a pior que ele poderia ter

me feito sentir , de tudo que eu passei, que ele me fez passar, aquilo foi

dolorido de mais.

E agora, eu me casei com um homem que mesmo sabendo das

circustancias que poderia ser essa gravidez, ele não se importou, ele disse que

amaria essa criança de qualquer forma e que a gente formaria uma família. Eu

sinto muito mentir a ele, mas se um dia ele descobrir a verdade, eu espero que

ele realmente me entenda, entenda o que eu estou sentindo , o que eu passei,

Eu limpo todas as lagrimas que desce pelo meu rosto, eu sorrio

para aquele quarto.

- Em breve você vai está aqui e eu vou te dar todo meu amor minha

pequena – eu falo passando a mão pela barriga – eu e seu papai estamos te

esperando. – eu sorrio.

Eu pego a bandeja e vou em direção ao quarto, eu entro e ele está

acordando.

- Nossa\, assim você vai me acostumar mal – eu falo e ele se ajeita

na cama e pega a bandeja das minhas mãos – isso está pesado , você precisa

tomar cuidado.

 - Está tudo bem – eu falo

me sentando ao seu lado da cama – carreguei por pouco tempo – ele beija a minha

testa.

- Esse café da manhã está lindo e divino – ele fala sorrindo. –

você estava chorando? – ele pergunta me olhando. – porque?

- Estou emotiva de mais – eu falo – será que nossa filha será tão

dramática como eu?

- Olha – ele fala pensativo – que resposta preciso te dar para não

apanhar? – ele fala brincando e eu sorrio para ele.

- Seu bobo – eu respondo. – Obrigada – ele me olha – por ter

colocado os itens no quarto ao lado , você não sabe como isso me fez bem. – ele

beija a minha mão – Eu achei que não iria conseguir lidar com essa gravidez,

que eu teria medo, ficaria insegurança, mas está totalmente ao contrário, eu

estou feliz , um pouco ansiosa mas feliz.

- Eu estou aqui do seu lado\, eu prometi que não largaria sua mão e

eu não vou – ele fala – o que a gente tiver que passar juntos Sophia, vamos

passar juntos – eu sorrio para ele. – Independente de qualquer situação, sempre

estaremos juntos.

- Eu te amo – eu falo para ele.

- Eu amo vocês – ele diz sorrindo e me dar um selinho

Antonio narrando

Eu olho para Saimon deitado na cama com a perna enfaixada e um

dedo faltando em sua mão.

- Aquele filho da puta do seu irmão – ele fala – minha vontade é

de matar ele.

- É melhor não – eu falo – alguém pode abrir a boca que ele te deu

uma surra e vai cair tudo em cima de você.

- Eu não me importo\, eu vou acabar com Frederico – ele fala.

- E vai ser morto\, do que adianta? – eu pergunto – você precisa

agradecer que Frederico não te matou.

- Agradecer a você também? Eu entreguei Sophia para ele – ele diz

com raiva.

- As coisas vão mudar e vamos ter a nossa vitória – Eu falo – você

só precisa aguardar.

- Aguardar quanto tempo? – ele pergunta.

- O tempo que for suficiente – eu falo .

- Você está de sacanagem com a minha cara – ele fala.

- Se a gente der um passo em falso agora\, tudo desanda Saimon\, ele

te disse com todas as letras que ele sabe de tudo, Sophia conseguiu contar a

ele, deve ter mostrado as provas que ele tem e agora ele tem tudo em mãos – eu

falo – você realmente quer comprar briga com ele? Um relatório que tem no que

Sophia entregou a ele, ele acaba com você e eu vou junto. Vamos ser condenados

a pior morte possível.

- Filhos da puta aquele dois – Saimon fala.

- Agora você precisa ir embora – eu falo – eu vou ficar lá \,

ninguém sabe da nossa união. Eu vou está do lado de Frederico e de Sophia, vou

ganhar a confiança deles. E assim, vamos achar a melhor forma de se livrar

deles.

- Eu não sei se eu confio em você – ele fala.

- Olha seu estado\, eu realmente eu não sei como Frederico não te

matou e se ele te deixou vivo é porque ele tem planos. Você acha que ele te

deixaria vivo apenas por deixar? Ainda mais depois que ele soube de tudo,

depois que Sophia contou toda a verdade a ele. Sobre o treinamento, adoção ela,

todas as vezes que torturou, estuprou e obrigou ela a fazer as coisas que você

mandava. Ele está armando e ele vai te matar!

- O que eu vou fazer caralho? – ele pergunta nervoso.

-Vai para Las Vegas, fique nos cassinos e eu ajeito tudo por aqui

– eu falo. – E eu resolvo tudo por aqui.

Samuel que ouvia nossa história calado, resolve abrir a boca.

- Ele tem razão\, Frederico é um homem observador\, controlado e age

certo – Samuel fala – ele deve está arrumando a melhor forma de te derrubar e

se ele fizer isso, ele vai acabar com tudo, tudo que construímos até agora.

- Inferno – ele fala – mas quando for a hora de matar eles\, quem

vai fazer isso, sou eu – Saimon fala com raiva – eu vou matar aqueles dois

desgraçados.

- Combinado – eu falo para ele que me encara.

Capítulo

49

Frederico narrando

Eu estava com Sophia na sala quando meu celular toca e era

Antonio.

- Frederico nos temos um problema – ele fala

- O que aconteceu? – eu pergunto me levantando do lado de Sophia e

atraindo o seu olhar para mim.

- O carregamento foi roubado – ele fala.

- Qual carregamento? – eu pergunto.

- De armas – ele fala – o carregamento foi todo roubado.

- Quem fez isso? Quem foi o desgraçado que roubou essa carga? – eu

pergunto ficando nervoso.

- Ainda não sabemos\, o motorista e o carona foram encontrados

mortos, assim como os tripulantes da segurança – ele fala – no total são mais

de 18 mortes.

- Alguém armou para nós – eu falo – estou indo para sede agora

mesmo.

- Tudo bem? – Sophia pergunta.

- Eu não queria te deixar sozinha\, mas tenho um problema sério na

sede – eu falo – eu vou precisar ter que ir até lá – eu olho para todos os

lados – Eu quero que você venha comigo.

- Com você? – ela pergunta.

- Sim – eu respondo – eu ainda estou me acostumando com a

segurança dessa casa.

- tudo bem – ela fala – eu só irei colocar uma roupa mais adequada

– ela fala e eu vejo que ela está apenas de camisola – acho que não pega bem eu

chegar lá assim.

- Por favor\, faça isso rápido – eu falo tentando manter a calma e

ela assente subindo as escadas correndo – espera – ela para e me olha – sobe

devagar, você está gravida – ela faz uma cara de quem lembra que está gravida e

diminui seus passos ao subir.

Quando chegamos na sede da máfia, Sophia entra para dentro da casa

para ir ao encontro de Maria e eu vou direto para os escritórios, chegando lá

encontro Antonio e Kaio olhando várias câmeras de segurança perto do roubo.

- Fecharam tudo – Antonio fala – uma avenida inteira\, chamando a

maior atenção para o assalto.

- Vamos ter que declarar algo – Kaio fala.

- A impressa vai cair em cheio em cima de nossas empresas –

Antonio fala.

- A verdade é que a secretaria já ligou diversas vezes falando que

o telefone não para – Kaio fala.

- Merda\, só problemas atrás de problemas. Nem a minha lua de mel

esses filhos da puta consegue respeitar – eu falo nervoso – de quanto foi o

prejuízo estimado?

- Um milhão de reais – Antonio fala .

- Um milhão de reais é muito dinheiro\, é um desfalque enorme. A

gente precisa desse armamento aqui – eu falo – onde vamos conseguir armas tão

poderosas, precisas e rápdias?

- Empresa de Saimon? – Kaio pergunta.

- Nem pensar – eu falo – eu não quero nada que venha desse filho

da puta.

- Saimon foi embora – Antonio fala e eu o encaro – Ele

simplesmente evaporou, ele e o irmão.

- Se não foi eles que fizeram esse roubo – Eu falo.

- Impossível – Kaio fala me lembrando que ele está machucando e

que eu tinha o machucado.

- E agora? – Antonio fala – precisamos fazer uma forma Frederico

de que as armas chegue em segurança até a máfia, o ideal seria que viesse em um

tiro rápido, saísse de avião e pousasse aqui.

- Temos que comprar um novo avião\, papai vendeu o que a gente

tinha. Um avião grande custa muito dinheiro – eu falo.

- Uma média de dois milhões de reais\, o nosso investimento seria

de 4 milhões contando com o que perdemos nesse roubo – Kaio fala.

Eu ando de um lado para o outro tentando achar uma solução.

- Não temos esse dinheiro todo no caixa? – Antonio pergunta.

- Sim\, a gente tem – eu respondo – mas o projeto era de um milhão\,

você tem noção o que é gastar mais três milhões? Papai deixou a nossa sede

quase falida, você não deve saber disso Antonio. Por isso cortei todos os

projetos que existia, se não fosse isso, a gente teria já entregado tudo para o

conselho, teriamos criados dividas horriveis.

- Só que precisamos das armas – Kaio fala – não sabemos quem

roubou a carga, quem sequestrou Sophia e quem tentou envenenar ela.

- Espera – Antonio fala me encarando – tentaram envenenar Sophia?

Quando isso?

- No dia que descobri que ela está gravida – eu respondo – ela

chegou da prova de roupa e começou a passar mal. Sua esposa que ajudou ela.

- Maria? – ele pergunta – ela não me disse nada.

- Você estava fora e eu pedi que ela não espalhasse – eu falo –

deve ter entendido que era ordem para você também. Não brigue com ela, eu

nervoso deixei ela com medo de mim.

Ele me encara.

- Isso é perigo – Antonio fala – alguém ter envenenado ela.

- Perigoso é a gente não ter pista nenhuma de quem fez mal a

Sophia – Kaio fala.

- Ou temos – eu falo lembrando de Saimon.

- Do que está falando? – Antonio pergunta.

- Quanto tempo você acha que a gente demoraria para criar a nossa

própria produção de armas? – Antonio me olha e Kaio também – estou falando

sério, precisamos das armas e precisamos girar o nosso caixa.

- Você quer fazer uma produção aqui? – Antonio pergunta.

- Ofereça um milhão de dolares pela estrutura de Saimon e Samuel –

Eu falo para Antonio – você deve conseguir contatos com eles e eles devem está

querendo dinheiro, depois da oferta ser pronta, vamos trazer a estrutura toda

para cá, assim como todos os funcionários, vamos fabricar as nossas próprias

armas, quero alguém que desenhe a arma perfeita que a gente precisa e vamos

jogar no mercado ela.

- Isso demoraria – Kaio fala – tempo e o nosso tempo também.

- Sua esposa está grávida – Antonio fala – você realmente acha que

deve entrar em um negócio desse  tamanho,

agora?

- Eu vou dar um jeito em tudo – eu respondo – a gente só precisa

tomar o controle novamente da situação. As armas sendo produzida aqui, não terá

motivos para roubo. Antonio entre em contato com eles o mais rápido possível.

- Vou fazer isso agora – Antonio fala saindo da sala.

- Você acha que Saimon vai vender? – Kaio pergunta.

- Se ele realmente fugiu\, precisa de dinheiro – eu falo – e se ele

precisa de dinheiro, ele vai aceitar porque se ele não está aqui, não tem

produção, se não tem produção, não existe venda.

- Você está certo – ele fala – e você já sabe o nome da arma que

quer lançar ao mundo?

- BEA – eu falo para ele e ele arqueia a sobrancelha – será a arma

mais poderosa manuseada por um homem – eu sorrio – tão poderosa e forte quanto

a minha filha será porque até ela crescer, as coisas vão mudar e ela não vai

abaixar a cabeça para nenhum filho da puta. Ela vai comandar essa máfia toda

quando eu morrer. É para isso que eu vou criar a minha filha, para ser uma

mulher forte, dependente dela mesmo e que queira ser o que ela quiser porque

ela terá esse direito. – Kaio me olha – não vai ter que casar-me com nenhum

homem para mandar nela, pode escrever o que eu estou te falando.

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