13

Saimon

narrando

- Eu quero Frederico morto – eu falo

para Antonio.

- Não podemos matar ele agora –

Antonio fala.

- Podemos\, ele está roubando Sophia e não é isso que eu quero\, Sophia

é minha – eu falo.

- Precisamos achar o cofre primeiro e ter a senha – Antonio fala –

você já não deu os venenos para ela? Aos poucos ela vai matando-o.

-É impossível que ela encontre se ela não tiver lá dentro da sede

– eu falo.

- Precisamos que ele a leve para lá – ele fala. – de alguma forma\,

ache que ela está em perigo, tenta proteger ela ou até mesmo – ele me encara.

- Até mesmo o que? – eu pergunto.

- Que ela esteja grávida dele – ele fala.

- Nem pensar\, Sophia jamais vai ter um filho – eu falo. – Se ela

não teve meu, vou deixá-la ter desse filho da puta?

- O filho não precisa ser dele – ele fala – pode ser seu – ele se

aproxima – vamos unir o útil ao agradável – eu o encaro – Frederico pode

receber uma ameaça de um número desconhecido em cima de Sophia, amanhã ao

retornar de viajem, fotos dela andando na rua, saindo do carro.

- E aí ele vai levar ela para sede? – eu pergunto.

- Pode ser que ainda não\, ele coloque seguranças lá dentro – ele

fala.

- Se ela for para sede antes do tempo\, eu perco comunicação com

ela – eu falo.

- Eu vou estar lá e você tem livre acesso a casa – Antonio fala –

você esqueceu disso? Vai poder ir lá a hora que quiser e eu encarrego que você a

veja e fale com ela.

- Se você disse que só com a ameaça ele não vai levar ela lá para

dentro, o que você acha que deve ser feito? – eu pergunto.

- Sequestre ela\, torture ela\, estupre ela e mande para ele – eu

olho para ela.

- Você tá louco? – eu pergunto

-Você já não fez isso durante todos esses anos? O que é manter ela

um, dois dias? – ele fala – mandando as imagens para Frederico, fazer ele viver

em tempo real o que ela está passando por causa dele, e depois jogar ela em

qualquer vala , nua, machucada, ferida, não só ele vai ficar assustado como ela

também.

- Ela vai abrir a porra da boca – eu falo.

- Você então não confia nela? – Ele pergunta – se você não confia

nela, faça ela achar que tudo que vai passar é por desobediência. Ela é

submissa a você, ela tem você em um pedestal, por mais que ela possa está

sentindo algo e ficando abalada com Frederico, ela ainda tem respeito por você.

Essa é a hora de você usar isso ao seu favor.

- Eu tinha pensado em outra coisa – Saimon fala.

- Chega Saimon\, essa garota também é minha\, o projeto era nosso. –

ele fala – isso vai acontecer e se você não fizer, quem vai fazer sou eu – eu o

encaro – é isso que você quer? Que eu a estupre? Que eu tente que ela engravide

de um filho meu? Porque se for, eu faço isso hoje mesmo.

- Cala boca – eu falo para ele – você não vai encostar um dedo

nela.

- Então\, agiliza o processo – ele fala – porque senão\, eu vou

agir.

Ele sai do meu escritório e eu dou um soco na mesa do escritório.

- Samuel – eu falo no telefone – eu quero fotos de tudo que Sophia

fizer hoje – eu desligo o telefone.

Frederico

narrando

Eu estou voltando para Australia e a

primeira coisa que eu faria era me encontrar com Sophia.

- Essa garota realmente conquistou você – Kaio comenta.

- É – eu respondo – até de uma forma que eu não queria – ele

sorri.

- Ela parece ser bem discreta em relação a tudo – ele fala.

- No começo eu desconfiei dela\, mas depois todas as informações

que ela me disse e todas que fomos atrás, bateram – eu suspiro – ela não é

perigo para ninguém.

- Melhor – Kaio fala – você poder confiar nela já é um grande

passo.

Meu celular toca e era uma mensagem de Sophia mandando fotos do

café que ela tinha preparado para me esperar, eu respondo que em menos de uma

hora eu estaria em seu apartamento. Era arriscado me envolver com ela, ela era

jovem, bonita e poderia despertar olhares curiosos e maldosos dos inimigos

também, por isso evitava sair com ela em público e não queria assumir ela por

agora, as coisas ainda estão indecisas e o mandante e assassina do meu pai está

a solta por aí e vai saber o que está planejando.

Sophia era uma menina, tinha dezoito

anos mas era cheia de mágoas e tristezas, eu conseguia ver em seus olhos, ela

era machucada, muita gente se aproximou dela para ferir, seu sorriso era

inocente e sincero, ela não se importava com quem eu era e muito menos me

enchia de perguntas ou queria viver do meu mundo, ela era discreta, ela me

fazia me sentir melhor.

- Saimon – Kaio fala.

- o que tem ele? – eu pergunto

- Você confia nele? – ele pergunta

- Não estou entendendo – eu falo.

- Eu não sei – ele fala – Ele quer que

a gente aumente o nosso pedido de armamento e munições na empresa dele, mas o

valor é bem alto para ele que é seu amigo.

- Eu ainda não decidi sobre isso e

provavelmente não vamos fazer – eu falo.

- Só que ele questionou várias vezes

na última reunião quem era os nossos fornecedores – ele fala.

-

- Mas ele não obteve resposta de nós – eu falo – ele entendeu o

recado que não vamos contar.’

- Ele é bem ganancioso – Kaio fala.

- Sempre foi – eu respondo – que nem Antonio\, bom seria negociar

com Samuel, mas Saimon ficou a frente dos negócios, ele é irracional que nem

meu irmão, a gente releva comendo pelas beiradas e ignora o restante.

- Pelo jeito não tem o que fazer – ele fala.

- Não – eu respondo.

Eu recebo uma mensagem de um número desconhecido e quando vejo a

foto de Beatriz entrando no seu prédio e depois saindo do carro.

- Liga para o número da Beatriz – eu falo.

- Ela vai me atender – ele fala.

- Liga e manda homens para lá agora – eu falo.

- Ok – ele fala – ela não atende – eu o encaro e recebo mais uma

foto e é quando vejo uma foto de Beatriz nua amarrada em um colchonete

qualquer.

- Filhos da puta! – eu grito fazendo Kaio levar um susto.

Capítulo

30

Sophia

narrando

Eu mando uma foto para Frederico e

abro um sorriso vendo a sua resposta, eu encosto o celular na minha boca e abro

um sorriso.  Eu escuto um barulho dentro

do meu apartamento e olho para os lados vendo que não tinha ninguém, até que

olho para o lado e vejo Saimon com mais dois homens.

- Saimon? – eu pergunto.

- Vamos dar uma volta Sophia – ele fala.

- O que você está falando? Quem são esses dois homens? – eu

pergunto.

- Eu sempre te disse que uma traição tinha consequências severas –

ele fala.

- Eu não sei do que está falando – eu falo nervosa.

- Você me traiu quando jogou aquele vidro de veneno fora pelo piá

– eu arregalo os olhos, eu tinha esquecido as merdas das câmeras – o que você

pretendia? Contar a ele a verdade?

- Não – eu falo negando – você viu errado. – ele anda em minha

direção e eu ando para trás e os homens dão a volta e eu paro quando vejo que

iria encostar neles.

Saimon anda até a minha direção e para na minha frente.

- Me diz\, iria contar a verdade para ele? – ele fala rindo – você

acha que ele te deixaria viva se você contasse a verdade para ele?

- Eu não iria contar\, eu juro – eu falo para ele – eu não faria

nada que prejudicasse você.

- Mentirosa – ele fala me dando um tapa no rosto bem forte e eu

vou para trás e os dois homens me segura. – você vai viver o inferno como você

nunca viveu – um deles coloca algo no meu rosto.

Eu tento me debater, tento tirar, mas não consigo, eu vou fechando

os olhos lentamente vendo Saimon na minha frente.

(..)

Eu vou abrindo os olhos e vou sentindo alguém apertando o meu

pescoço, a visão está embaralhada e eu só sentia dor pelo meu corpo, quando vou

retomando, eu vejo que Saimon está em cima de mim me batendo, eu tento falar algo,

mas minha boca está tampada, tento me defender, mas as minhas mãos estão amarradas.

- É isso que acontece com traidoras sua vagabunda – ele fala me

dando um tapa forte no rosto.

Eu tento negar com a cabeça ou fazer ele sair de cima de mim, mas

era impossível, ele começa rasgar a minha roupa.

- Eu fiz tudo por você não fiz\, dediquei longos 6 anos da minha

vida te treinando, fazendo o melhor para você – ele fala segurando meu rosto

forte e aperta os meus seios me fazendo sentir dor - eu cuidei de você., dediquei

o meu tempo, eu fiz tudo para o teu melhor e é assim que você me retribui? Se

apaixonando por ele? Tentando me passar para trás?

As lagrimas descia em meu rosto, ele começa a me bater muito, eu

sentia dor, eu tentava me debater, mas seu corpo era pesado em cima de mim, ele

tira a cinta da sua calça e eu tento me encolher e ele começa a bater em meu

corpo com aquela cinta o mais forte possível, é quando eu olho para o lado e

vejo três homens com o rosto encapuzado me olhando, eu arregalo os olhos sem

saber quem eles eram.

Meu corpo ardia e eu queria gritar cada vez que a cinta encostava

em minha pele deixando-a marcada e ardida, ele abaixa sua calça e vem no meio

das minhas pernas, ele aperta em meu pescoço e me invade, me fazendo sentir

muita dor, eu estava com as mãos amarradas para cima e tentava me soltar, mas

era impossível, ele apertava o meu pescoço forte me deixando sem ar, enquanto

me estuprava.

Era só mais um estupro em todos esses seis anos, um filme começa a

passar pela minha cabeça de todas as coisas ruins que ele tinha feito comigo,

era como se eu tivesse acordado de uma lavagem cerebral. Ele nunca quis o meu

bem, ele sempre quis o meu mal, ele nunca me tocou com carinho e me fazia achar

que sim.

Ele me batia muito enquanto estocava dentro de mim, ele me

machucava, tudo doía dentro de mim, minha intimidade latejava de tanta dor, eu

só conseguia pensar no bebê que ele matou e me fez sofrer tanto naquela noite.

Ele sai de dentro de mim e um cara que está todo encapuzado e de

preto se aproxima, ele pega o celular e o cara segura o meu rosto enquanto

Saimon tirava foto ou grava tudo, ele toca em meu corpo e vejo o olhar de raiva

de Saimon, ele me queria dependente dele, mas deixava os outros me tocarem para

me machucar, o cara começa a me bater e depois morde os meus seios com força,

fazendo com que eu veja estrelas de tanta dor.

Ele enfia algo em minha intimidade me fazendo gritar mesmo com o

pano na minha boca, eu tento me debater, mas era pior, eu acabo não aguentando

o tamanho da dor que estava sentindo e desmaio.

(..)

Eu abro os meus olhos e ainda estou no mesmo lugar, eu me sento

naquele colchão com muita dificuldade. Eu olho para o colchão e para as minhas

pernas e eu sangrava, meu corpo estava sangrando, eu tinha machucados por todo

ele, meu rosto e os meus olhos estão inchados, eu passo a mão pela minha boca e

eu não tinha mais nada nela.

- Socorro – eu falo quase sem voz.

A dor era tanta que me deixava fraca para falar ou me mexer, eu encosto

as minhas costas para trás e fecho os meus olhos.

Esse era o meu fim, Saimon estava pronto para me matar, ele não me

deixaria viver mais.

Eu tinha sofrido uma lavagem cerebral dele, eu cometi tantos

crimes para fazê-lo feliz, eu fiz tudo como ele queria durante todos esses

anos, eu sofri na mão dele, ele me torturou quando eu errava, ele me fez de sua

marionete, eu obedecia e ele mandava.

E eu achava que ele era o homem da minha vida, que eu deveria

fazer isso para fazê-lo feliz, que ele tinha feito tudo para mim, mas na

verdade a intenção dele, do irmão e do pai desde o começo foram essas, eles

nunca pensaram no meu bem, eles me tiraram daquele orfanato já com essas

intenções e eu idiota, sozinha nesse mundo e inocente, acreditei em todas as

boas intenções que eu achei que eles iriam ter comigo.

Capítulo

31

Sophia

narrando

Saimon entra pela porta e eu me encolho contra a parede, ele tinha

em suas mãos uma garrafa de água, ele anda em minha direção me fazendo eu me

encolher ainda mais, ele se abaixa.

- A culpa é sua que me faz eu te machucar – ele fala me olhando –

eu não queria fazer isso, minha intenção não era te ver sofrendo.

- Você me estuprou durante todos esses anos\, você fez uma lavagem

cerebral em minha cabeça – eu falo para ele e ele me encara – eu fui idiota em

ter confiado em você, no seu irmão e no seu pai.

- A verdade Sophia – ele encosta sua mão em meu rosto e meu corpo

responde com rejeição mas ele segura meu rosto – é que você não tinha o que fazer,

aquele orfanato nunca quis te receber lá. O governo não queria gastar com você

te enviando de volta para o Brasil, quando você completasse 16 anos seria escorraçada

de lá. Quando chegamos lá e oferecemos dinheiro pela sua adoção, a diretora não

pensou duas vezes, você não tinha escolha, você iria com nós e ponto final. A

sua única escolha depois, era se você queria ficar morta ou viva. Viva era

virar o que a gente queria quando pagamos por você e morta era nos retribuir da

forma que está fazendo agora.

- Eu sempre fiz tudo que você e o seu pai queria – eu falo – seu

pai me torturava, me estuprava desde a primeira semana que eu cheguei naquela

casa , eu não sabia o que estava acontecendo comigo, e vocês me diziam que era

normal – ele me olha – seu pai ficou doente e você tomou o lugar dele, fazendo

pior, você me fazia acreditar que tudo que acontecia comigo era bom, que você

queria o meu bem e as consequências eram culpa minha, que eu estava errando –

eu olho para ele com os olhos cheios de lagrimas – mas nunca foi culpa minha,

eu tive a infelicidade de cair nas tuas mãos e nas mãos do teu pai, que são

dois loucos, psicopatas e muito mais coisas.

Ele bate forte em meu rosto.

- Você é uma ingrata – ele fala – a vida que você teve qualquer

uma iria querer ter, agora você tem tudo. Sofreu no começo mas tem tudo ! – ele

grita – eu te dei toda a liberdade do mundo, carro, cartões, dinheiro, luxos. O

que mais você queria? Sabe o que você teria se você tivesse continuado no

orfanato? Nada! – ele se exalta me olhando – você estaria trabalhando nas ruas,

se prostituindo se estivesse viva ainda.

- Você acha que tudo você fez foi pelo meu bem? – eu pergunto. –

não foi,você me destruiu

- Ingrata – ele fala me dando mais um tapa e vem para cima de mim

segurando meu rosto – você vai terminar a porcaria da tua missão, se isso não

acontecer, se você abrir a boca – eu olho para ele – você vai morrer da pior

forma, eu vou te jogar em uma das boates Sophia, fazer você ser torturada por

diversos homens – eu engulo seco – você vai sofrer, implorar pela minha bondade

e você não vai ter.

- Pior do que você já fez comigo até agora? – eu pergunto.

- Muito pior – ele fala – você não conhece nem a metade do que é

esse mundo e do que somos capazes de fazer para se vingar de um traidor – eu

olho para ele – eu quero Frederico morto em dois meses, eu vou está de olho em

você e um passo em falso, você está ferrada – ele me larga.

- Eu – eu olho para ele – nada que você faça comigo será pior do

que você já fez.

- Você está enganada – ele fala – eu tenho pessoas ao meu redor\,

que são capaz de coisas piores – eu o encaro – você vai finalizar a sua missão

que eu te dei e se você finalizar com exito, a gente volta a conversar.

- Eu sempre serei uma marionete na sua mão - eu falo - eu te dei a

vida que você tem hoje, o poder que você tem. Eu matei todos aqueles homens por

você.

- Eu levarei em conta isso - ele fala me olhando - não se

preocupa, levarei em conta cada morte que você praticou por minha causa – eu

começo a chorar. – Abre a boca.

- Eu não vou tomar isso – eu falo – deve ter algo ai dentro para

me dopar.

- Toma essa porcaria – ele fala

- Eu não vou tomar o que você está me dando – eu falo – eu cansei

de receber suas ordens – eu consigo me mexer e o empurrar com os meus pés.

- Você não tem direito e nem motivo para ficar revoltada – ele

fala me olhando – eu sempre disse a você que se você fizesse as coisas certas

eu te daria o mundo , só que você não fez caralho – ele fala jogando a garrafa

longe. – Eu não queria te machucar, eu não queria – ele se levanta e começa a

chutar tudo - eu nunca quis que você fizesse essa porcaria de missão.

- Então porque me mandou para ela? – eu pergunto – porque você me

mandou me envolver com ele? Porque? – eu olho para ele.

- Porque o dinheiro que eu vou ganhar é suficiente para a gente

nunca mais ter que dar golpe por ai Sophia – ele fala.

- Você é sujo – eu falo – você é nojento.

- Você quer contar tudo para Frederico\, conta. Também conta que

você matou o pai dele – eu olho para ele – você acha que ele vai te deixar

viva? O pai era tudo para ele e ele procura a assassina do pai por todos os

cantos. É melhor finalizar o nosso plano e meter o pé o quanto antes a não ser

que você queira ser morta por ele.

Eu fecho os meus olhos, a minha cabeça estava doendo de mais.

- Eu odeio você – eu falo para ele.

E ele se abaixa perto de mim de novo, encostando as suas mãos em

meu corpo.

- Nos vamos para Las Vegas – ele fala e eu olho para ele – e essa

será sua última missão, faz ela direito, cumpre ela e estamos livres. – ele

coloca a mão no bolso – quando você acordar – eu nego quando vejo ele com um

comprimido na mão

- Eu não quero dormir Saimon – eu falo gritando – eu não quero.

- Calma – ele fala – será rápido\, você não irá sentir dor.

- VocÊ vai me machucar – eu falo tentando ir para trás.

- Quando você acordar\, você lembra de tudo isso – ele fala – eu

vou está lá bem pertinho de você – eu nego – te observando.

- Me solta – eu falo quando ele me agarra.

- Alguém me ajuda – ele grita e o mesmo homem que abusou de mim

antes entra – segura ela.

- me solta – eu falo me debatendo. – me solta! – eu grito.

O cara vem por trás de mim e me segura com força, eu me debatia

mas de nada adiantava, só piorava a situação. Eu fico imobilizada.

- É no máximo dois meses e tudo isso acaba – ele fala – você sabe

a sua missão, cumpra ela com êxito, se não isso aqui tudo – ele fala me olhando

– vai ser a sua rotina até a sua morte.

- Eu odeio você – eu falo

E ele coloca seu corpo contra o meu, me forçando abrir a boca, eu

tentava me debater mas o homem atrás de mim me segura forte, e ele consegue

abrir a minha boca, eu gritava e ele me segurava com força, até que ele coloca

o remédio quase na minha garganta e fecha a minha boca.

- Engole Sophia ! – ele grita e eu nego chorando – Engole – ele

fala , ele segura a minha boca e eu tento cuspi mas não consigo. Até que acabo

engolindo com tanta pressão.

- Você não esqueça que você me treinou para matar  - eu falo olhando para ele.

- É uma ameaça Sophia? – ele fala sorrindo. – Não se preocupa meu

amor, eu prometo que vamos cuidar muito bem de você quando você tiver dormindo.

- Eu te odeio – eu falo vendo mais dois homens entrar pela porta –

eu odeio você, eu odeio você! – eu gritava sem parar e ele sorria.

Meus olhos vão pesando e tudo fica escuro, eu só conseguia escutar

as vozes, de vez enquando enxergava vultos e meu corpo balançando, até que pego

no sono profundamente.

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Comments

Solange Coutinho

Solange Coutinho

Esse sofrimento poderia ser evitado se ela contasse tudo para o Frederico

2023-10-22

0

Nilvan Coiote

Nilvan Coiote

tadinha dela quanto sofrimento

2023-08-18

0

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