4

Capítulo

14

Sophia

narrando

Tinha tudo saído conforme o plano, ele ficou muito desconfiado

sobre mim e sei que agora ele iria ficar de olho em mim, o que era a minha

chance de me aproximar dele.  Eu disse

que o plano que tinha sido entregue para mim, era um plano que foi muito bem

projetado, usando de suas desconfianças para que eu consiga transformar em

atração.

- Obrigada pela carona – eu falo quando ele para na frente do

prédio onde Saimon alugou para eu morar até que o plano acabasse.

- Vamos descer\, quero conhecer seu apartamento – ele fala.

- Claro – eu respondo tirando o cinto lentamente.

Subimos em silêncios 4 andares de escadas porque não tinha

elevador no prédio, o local era bem simples, eu tinha vindo aqui uma única vez

organizar e deixar as coisas do meu jeito, quando a porta abre , ele entra e

começa andar pelo apartamento, que era como se fosse um Studio, uma peça grande

e aberta, com janelas enormes de vidro, um banheiro fechado com uma banheira, a

sala , cozinha era dividida por uma bancada americana do quarto.

Eu fico parada em um canto observando ele olhar tudo, ele mexia em

todas as coisas bem que Saimon me disse que ele iria fazer isso, ele olhava

anotações, fotos, livros.

- Eu posso fazer um café\, se você quiser – eu falo querendo

quebrar o clima.

- Para me envenenar? – ele pergunta

- Não – eu respondo negando – eu jamais faria isso.

- Você costuma usar anéis? – ele pergunta

- Às vezes – eu vejo.

- Me mostra eles – ele fala

- Meus anéis? - eu pergunto

- Sim\, cadê os seus anéis? – ele pergunta e eu vou andando – não

se mexa do lugar, me fala que eu pego.

- Na segunda gaveta da cômoda – eu falo

Ele anda até a cômoda e pega a minha caixinha de bijuterias e joga

tudo para fora e começa olhar um por um

- Isso é algum tipo de fetiche? – eu pergunto e ele me encara e

ele continua em silêncio.

Ele anda em minha direção.

- Ficarei de olho em você – ele fala – e quando você menos esperar

eu vou aparecer para ver se realmente você é confiável.

- Eu nunca cometi nenhum crime – eu falo – ah não ser quando

roubava chicle na padaria. – ele me encara sem paciencia.

- Não denuncia e não conta para ninguém\, o que aconteceu\, onde

você foi parar e o que você viu – ele fala.

- Eu preciso assinar o seguro do meu carro – eu falo.

- Esquece seu carro – ele fala – esquece o seguro.

- Mas\, eu ainda estou pagando-o e é bem caro\, eu demorei muito

para conseguir – eu falo e ele me encara.

- Você é surda? – ele pergunta

- Não\, graças a Deus escuto muito bem – eu respondo.

- Então você escutou sobre o que eu disse com seu carro – ele

fala.

- Ninguém vai atrás do endereço\, eu só precisava avisar a

seguradora – eu falo para ele – assim, eles me dão um carro novo.

- Eu acho que você tem orelha o apenas para bonito\, então posso

cortar, cortar elas fora? Porque não serve para nada – ele fala com raiva e eu

coloco as mãos nas minhas orelhas.

- Eu ando a pé\, caminhar é bom – eu falo e ele me encara.

- Boa tarde Sophia – ele fala saindo do meu apartamento.

Eu vou até a porta trancando-a e bato a cabeça na porta e respiro

fundo, por mais que tivesse um plano muito bem bolado, eu confesso que fiquei

morrendo de medo dele realmente achar que eu era uma traída, como eu sou, e me matasse

sem pensar duas vezes.

Eu olho para aquele apartamento e pela primeira vez desde que fui

adotada, eu estava sozinha em um lugar e mesmo com a missão para realizar, isso

era bom, porque como Frederico estava de olho em mim, eu não teria Saimon me

ligando, vindo até o meu apartamento, me enchendo a paciência por algum tempo.

Eu poderia fazer o que quiser, a hora que quiser sem ter que pedir

permissão para ninguém, eu me jogo no sofá com as almofadas.

Capítulo

15

Frederico

narrando

Eu chego na sede de volta e encontro Antonio olhando o carro de

Sophia que eles trouxeram para sede.

- De quem é esse carro? – ele pergunta.

- Assunto meu – eu falo.

- Deu para esconder as coisas? – ele pergunta.

- Não é nada de mais – eu falo.

- Antonio – um dos nossos homens fala – Maria está na enfermaria

parece que perdeu o bebê.

- Eu não acredito que ela perdeu o bebê de novo – ele fala nervoso

e sai com muita raiva em direção a enfermaria.

Kaio se aproxima.

- Tudo certo com a garota? – ele pergunta

- Parece que sim – eu falo – eu consegui alguns dados da digital do

anel que foi usado nos dedos da assassina.

- Descobriu a identidade? – eu pergunto.

- Não – ele fala

- Então qual é a novidade? – ele pergunta.

- Algumas informações – ele fala – ela é de outro país\, veio

criança para a Australia nos barcos que seu pai trazia os imigrantes que

trabalhava para ele.

- Você está falando sério? – eu pergunto

- Sim – ele fala – o barco afundou\, os pais dela provavelmente

morreram e seu pai impediu dela ir embora, não existe nome nos documentos que

bate com o dna que foi tirado dela, apenas essas informações.

- Ele a mandou para onde? – eu pergunto.

- Para algum projeto secreto dele? – Kaio pergunta.

- O único projeto secreto dele\, era com Antonio\, Saimon e Jean

Carlos.

- O projeto das mulheres serem usadas como uma arma humana? – ele

pergunta.

- Sim – eu respondo – eu cancelei qualquer verba para esse projeto

após a morte dele.

- E nos arquivos que você tinha\, tinha alguma informação que eles

treinaram alguma garota? – ele pergunta.

- Não\, eram rasas as informações que tinha – eu falo.

- Seu pai não deixaria essa garota aqui por nada\, ela sobreviveu

porque as digitais batem – ele fala – e ela matou seu pai por pura vingança

pela morte dos pais dela.

- Essa garota do carro? – eu pergunto – pode ser ela?

- A tal Sophia? – ele pergunta

- Isso – eu respondo – pode ser ela que matou meu pai e agora quer

se aproximar?

- Não – ele fala – eu comparei as digitais e não são iguais\,

completamente diferente. O barco que a assassina veio, veio da África, Sophia

saiu do Brasil a dois anos e tem um histórico lá desde criança, ela nunca

viajou para fora do pais, histórico de escola, de projetos educativos, cursos,

essas coisas todas – ele fala – aqui na Australia tem apenas registro da compra

do carro e do intercambio que fez.

- O carro era novo mesmo? – eu pergunto

- Sim – ele responde.

Eu passo a mão pela minha cabeça.

- Antonio estava onde no dia do assassinato do meu pai? – eu

pergunto

- Em um jantar com Maria – ele fala.

- Estranho né? – eu pergunto

- Por quê? – ele pergunta

- Ele trata a mulher dele que nem lixo\, além de perder a criança\,

ainda vai ser torturada por ele – eu falo – eu não entendo a graça de tratar as

mulheres dessa forma.

- é – ele fala – nem todos os chef de máfia pensa que nem você em

relação as mulheres. Se fosse seu irmão que encontrasse Sophia, não iria dar

nem chance dela se explicar, torturaria ela achando que ela falaria algo, ela

não iria dizer nada e nesse momento já estaria morta.

- É – eu respondo. – para que torturar as mulheres quando se tem

tantos inimigos querendo te derrubar?

- O que fazemos com os dois caras que sequestraram a garota? – ele

pergunta. – soltamos?

- Não\, mate eles – eu falo – assim vão pensar duas vezes quando

pensarem em sequestrar novamente – ele me encara meio sem entender. – estou lá

em cima resolvendo algumas coisas e amanhã eu vou direto para empresa, não vou

vir para sede.

- A remessa do armamento ficou para ser entregue daqui dois dias –

ele fala.

- Está vindo de que fabrica\, de Saimon? – eu pergunto.

- Apenas uma parte – ele fala.

- Vamos manter assim – eu falo – eu tenho um pé atrás com Saimon

mesmo conhecendo ele a vida toda, algo me diz, que ele parece tramar algo o

tempo todo.

- Conheço pouco ele – ele fala – mas ele e seu irmão vivem

conversando.

- Antonio já não passa confiança\, junto com Saimon – eu falo. – as

vezes eu fico pensando, será que meu irmão seria capaz de matar meu pai?

- Será? – Kaio pergunta – ele parece tão inofensivo\, apenas

confuso e picareta.

- Ai que está o problema Kaio – eu falo – eu fiquei fora muitos

anos estudando tudo que o meu pai queria para que eu tomasse o lugar dele

quando ele morresse, eu aprendi muita coisa, convivi com muita gente igual ao

Antonio. As vezes eu acho que em um piscar de olho ele vai puxar o meu tapete e

querer me derrubar.

- Precisa tomar cuidado – ele fala.

- Estou tomando – eu falo – preciso de um carro\, você me arruma?

- Claro – ele fala – qual modelo?

- Que nem esse que pegou fogo – ele fala e eu arqueio a

sobrancelha.

Capítulo

16

Sophia

narrando

Alguém bate na porta e eu largo a caixa de pizza em cima da mesa e

ando até a porta e quando abro, dou de cara com Frederico na minha frente, eu

não esperava que ele voltaria no mesmo dia aqui, eu limpo a minha boca com um

guardanapo que tinha em mãos.

- Boa noite – ele fala.

- Boa noite – eu respondo.

- Posso entrar? – ele pergunta.

- Claro – eu respondo para ele e ele entra. – eu posso ajudar

como?

- Eu trouxe seu carro – ele fala.

- Queimado? – eu pergunto

- Um carro novo igual o que você tinha – ele fala – ninguém vai

perceber que não é o mesmo.

- Obrigada – eu falo – mas eu não posso pagar por um segundo

carro.

- É um presente - ele fala.

- Um presente seu? – eu pergunto – desculpa\, mas não sou de

aceitar presentes de estranho.

- Eu não sou estranho para você\, você sabe quem eu sou – ele fala

– chef da máfia, esteve na minha sede.

- Obrigada\, você acertou a cor que eu gosto\, azul é a minha cor

preferida – eu falo pegando a chave da sua mão.

- Fico feliz que está aceitando meu presente – ele fala.

- Você me dando com tanto carinho\, não tem como recusar – eu

respondo e ele continua me observando e eu fico sem entender o porquê ele tanto

me olha – você está com fome? Tem pizza ainda.

Ele me olha de cima a baixo e aí eu percebo que estava vestindo

apenas uma camisola curta e bem decotada nos meus seios.

- Você recebe todo mundo dessa forma? – ele pergunta.

- Apenas os chef de máfia que me ajuda\, mas me ameaça ao mesmo

tempo – eu falo – eu não sei se eu devo ter medo de você e ficar aqui ou se eu

devo ter medo de você e fugir com meu carro novo deixando tudo para trás.

- Se você fugir\, vou achar que você é uma x9 – ele fala.

- E se eu ficar? – eu pergunto

- Vou ficar te observando – ele fala – até ter certeza que você

não é uma x9 e não vai contar nada para ninguém do que viu.

- Não é mais fácil me matar então? Do que ter todo esse trabalho?

– eu pergunto.

- Você quer morrer? – ele pergunta.

- Um dia eu sei que vou\, todos vamos – eu falo – vamos morrer\, ser

enterrados, ir conhecer Jesus, quer dizer – eu olho para ele – eu vou, você eu

não sei. – ele fecha os olhos e solta um riso tímido em seu rosto. – Desculpa,

eu não queria ofender.

- Você fala de mais – ele fala.

- Só quando estou nervosa – eu falo.

- e você está nervosa então o dia todo – ele fala.

- Eu sou sequestrada\, machucada\, quase estuprada\, sequestrada por

você, ameaçada, levada para um lugar cheio de homens armado, você coloca uma

arma na minha cabeça e quer ainda que eu conte piada? Não dá não – eu falo para

ele – Se você ficar mais cinco dentro do meu apartamento eu acho que vou

desmaiar de medo e nervosismo e agora eu não estou brincando.

- O que você acha que eu sou? – ele pergunta – para ter tanto medo

de mim?

- Você disse que é chef de uma máfia \, você me levou para ela – eu

falo.

- E você acha que eu faço o que? – ele pergunta.

- Mata as pessoas o tempo todo\, olha para a pessoa achou feio e

mata, tortura, depois cozinha os membros dela e come, dar para os porcos, sei

lá – eu falo olhando para ele.

Ele se aproxima de mim e eu ando para trás, achando que tinha

falando demais e eu bato as minhas costas na mureta da bancada americana. Ele

se aproxima de mim e coloca seu corpo em mim.

- Você é bonita\, mas com medo é mais ainda – ele fala encostando

os seus dedos em minha pele e eu sinto um arrepio enorme.

Eu sempre fui treinada para está um passo a frente dos homens, ele

poderia está me usando e esperando para dar o bote.

Ele passa a sua mão pelo meu corpo e encosta a sua boca na minha

mexendo os seus lábios, eu fico de olhos aberto e quando ele encosta a sua mão

na minha intimidade, eu fecho os meus olhos.

Eu correspondo o seu beijo e ele se afasta.

- Boa noite Sophia – ele fala – espero que você faça bom aproveito

do carro.

Ele anda até a porta.

- Espera – eu falo e ele se vira e eu ando até ele e o empurro

contra a porta beijando sua boca ficando na ponta dos pés, ele corresponde o

meu beijo.

Ele passa a sua mão pela minha bunda levantando a minha camisola

para cima e apertando ela, eu abro a sua calça e ele me pega no colo me

beijando, ele me deita na cama e eu fico de joelhos e ajudo ele a tirar a sua

roupa, ele rasga a minha camisola com força e joga ela longe, aperta os meus

seios e começa a chupar eles. Eu abro a sua calça e ele me joga para trás me

fazendo deitar na cama, ele começa a beijar o meu corpo todo e depois beija a

minha boca, ele passava a sua mão pelo meu corpo, ele coloca sua mão na minha

intimidade e começa a mexer nela, ele beija a minha boca e eu abro os olhos e

ele me encara, eu me mantenho firme para não gemer, eu não poderia sentir

prazer com outro homem que não fosse Saimon, aquilo começa a ficar torturante e

eu tentava me manter firme, ele desce a sua boca pelo meu corpo beijando ele

todo, ele chega na minha intimidade e eu arregalo os olhos quando sinto sua

língua em minha intimidade, Saimon nunca tinha feito aquilo, eu fecho os olhos

e seguro forte no lençol da cama e ele continua, eu não aguentava mais segurar o

que eu estava sentindo, meu corpo não me correspondia e eu acabo cedendo o

prazer que estou sentindo e gozo na sua boca, meu corpo se contrai inteiro e

ele beija meu corpo novamente , agora beijando a minha boca e penetrando em

minha intimidade, eu cruzo as minhas pernas na sua cintura, enquanto ele fazia

movimentos de vai e vem e beijava o meu pescoço, me fazendo gozar horrores para

ele.

Capítulo

17

Sophia

narrando

Eu acordo e ele está ao meu lado dormindo, eu fico olhando para o

teto por alguns segundos pensando em Saimon, eu não sei como ele iria reagir

quando soubesse que eu e Frederico transamos, eu vou para o banheiro e começo a

me sentir agoniada, meu coração está soltando pela boca , eu olho para baixo

deixando algumas lagrimas caírem, eu me sinto como se tivesse cometido um

crime, eu não poderia ter ido até o fim, sentido prazer com outro homem que não

fosse Saimon.

Eu saio para fora do banheiro e encontro Frederico acordado, ele

está vestindo as suas roupas e ele me encara.

- Isso não pode acontecer de novo – eu falo e ele me encara. – eu

não deveria ter me envolvido com você. – eu falo sem ao menos lembrar do plano.

- Você gostou\, eu gostei\, porque sentir arrependimento por isso? –

ele pergunta.

Seu celular toca e ele pega ele e suspira, ele desliga a chamada e

responde algumas mensagens.

- Você precisa ir embora – eu falo.

- Por acaso vai chegar alguém? – ele pergunta.

- Não – eu respondo – mas eu quero que você vá embora – ele me

olha e eu começo a lembrar do plano – eu não quero problemas.

- E porque você teria problemas comigo? – ele fala guardando o

celular e pega a arma sobre a mesinha.

- Porque você anda armado – eu falo – porque você é uma pessoa

perigosa.

- Eu sou uma pessoa perigosa? – ele pergunta e eu assinto – se não

fizerem mal a mim, eu não faço mal a ninguém. Eu não te ajudei? Eu poderia ter

deixado naquela estrada, ter te deixado aqueles caras te encontrar e terminar o

que eles começaram.

- Eu sou grata por você ter me ajudado – eu falo – se eu não te

agradeci, eu agradeço agora.

- De nada – ele responde. – só que você já me agradeceu quando me

agarrou na porta da sua casa ou esqueceu que eu estava indo embora?

- VocÊ que se aproximou de mim primeiro – eu falo e ele sorri.

- Mas eu ia embora – ele fala erguendo as mãos em forma de

redenção.

- Você não ia\, você vai – eu falo abrindo a porta e ele para na

minha frente

- Foi bom te conhecer Sophia – ele fala me dando um beijo na minha

boca e saindo.

Eu fico o encarando descer as escadas e depois fecho a porta e

bato a minha cabeça nela e suspiro.

O celular que Saimon tinha me dado para falar apenas com ele toca

e eu me aproximo vendo que tinha algumas ligações dele e eu nem tinha escutado.

- Alo – eu falo atendendo.

- Foi boa a noite? – ele pergunta no telefone.

- Não estou entendendo – eu falo.

- Você realmente acha que não teria câmeras de segurança no seu

apartamento? – ele fala e eu olho para todos os lados tentando encontrar algo.

- Achei que você confiava em mim – eu falo.

- Sua segurança em primeiro lugar. Então ele te devolveu o carro?

– ele pergunta.

- Sim\, isso é bom\, não? – eu pergunto.

- É ótimo – ele fala – ele te levou para dentro da sede da máfia\,

te levou para casa e retornou no mesmo dia. Confesso que eu faria o mesmo. O

que vocês conversaram?

- Você não sabe? – eu pergunto.

- Esqueci que poderia ter colocado áudio no seu apartamento também

– ele fala.

- Ele não me disse nada de mais\, apenas me devolveu o carro. – eu

falo.

- E aí vocês transaram? – ele pergunta.

- Eu não achei que iria até o final\, me perdoa – eu falo no

telefone.

- Você terá que se envolver com ele\, eu sabia disso quando aceitei

que você fizesse essa missão – ele fala.

- Eu me sinto te traindo – eu falo no telefone para ele – como se

eu estivesse fazendo algo sujo.

- Você está – ele fala – me traindo com Frederico\, mas no momento

é preciso – eu encontro a câmera de segurança escondida e olho para ele. –

Conseguiu achar a câmera, então?

- Você viu tudo? – eu pergunto.

- Tudo que era necessário para ver você gemendo para outro – ele

fala – eu realmente espero que você tenha fingido – eu abaixo a minha cabeça –

você já sabe como as coisas funciona.

- Me perdoa – eu falo para ele – me perdoa Saimon.

- Eu não sei se te perdoo – ele fala e eu engulo seco – Boa noite

Sophia – ele fala desligando a chamada e eu olho para câmera de segurança.

Uma lagrima desce em meu rosto e eu limpo ela rapidamente, eu me

deito na cama e me enrolo nas cobertas e continuo observando o apartamento,

deveria ter muito mais que uma câmera aqui, deveria ter várias. Eu achei que

estava livre , mas na verdade estou sendo vigiada o tempo todo.

Capítulo

18

Antonio

narrando

Maria chorava muito e eu não suportava ver seu choro.

- Cala boca! – eu falo gritando e pegando pelos seus cabelos –

você não consegue nada – ela me olha co um olhar de desespero.

- Não é minha culpa\, eu tento – ela fala.

- Precisa tentar melhor – eu falo para ela.

Ela me olha com os olhos cheios de lagrimas.

- Você não me serve nem para me dar um filho\, eu preciso ter um

filho antes de Frederico, você entendeu? – eu falo – se ele tiver um filho

antes de mim, ele fica à frente de mim na posse da máfia.

- Me perdoa\, eu perco a criança por causa de suas agressões – ela

fala – se você não fosse rude e grosso comigo o tempo todo, isso não

aconteceria.

Eu dou um tapa forte em seu rosto.

- Você perde a criança porque você é seca por dentro – eu falo –

maldita hora que fui fazer aliança com o miserável do seu pai e ganhei uma

maldita como esposa.

- Me respeita\, eu sou sua esposa e faço tudo por você -e la fala –

eu também nunca quis me casar com você, aguento tudo quieta e não te ofendo.

Eu a encaro com raiva, eu me aproximo dela e dou vários socos

nela.

- Para Antonio – ela fala gritando – você está me machucando\, eu

acabei de perder o bebê, para – ela berrava – socorro, alguém me ajuda.

A porta é aberta e Frederico me tira de cima dela.

- Me solta – eu falo.

- Você está louco? Quer matar a sua esposa? – ele pergunta me

olhando.

- A esposa é minha e não se mete nisso- ele fala.

- Enquanto você estiver morando dentro da minha casa\, eu não vou

admitir agressão – ele fala.

- A casa é minha também – ele fala.

- A casa pertence a quem é o chef da máfia e o chef sou eu – ele

fala me dando um soco e me jogando longe – a próxima vez que você levantar a

mão para Maria, eu atiro em você e te mato seu filho da puta.

- Você não é homem suficiente para arrumar um casamento e quer vir

falar comigo? – ele fala – quer vir falar da forma que eu trato a minha mulher?

Vai a merda – ele grita.

- É só um aviso – ele fala se aproximando de Maria – vem comigo –

Maria me olha com medo. – anda Maria, você não vai ficar perto dele hoje.

Ele leva Maria para fora do quarto e ele fecha a porta, eu começo

a chutar tudo com raiva.

- Meu irmão\, você não espera pelo que estou planejando para você.

Você terá uma morte dolorida – eu falo me olhando no espelho – eu vou pegar

tudo que é meu por direito de volta e você vai está morto.

Eu começo a quebrar tudo no quarto e mandou uma mensagem para Saimon,

eu quero Sophia na vida dele para ontem, eu quero acabar com ele da pior forma

possível.

Frederico

narrando

- Você vai ficar bem – a enfermeira fala – são apenas machucados.

- obrigada – Maria fala com a cabeça baixa.

- Eu posso te ajudar a fugir dele – eu falo para ela.

- Não – ela fala me olhando – eu não posso fazer isso\, eu

arruinaria a minha família toda – ela me encara com lagrimas no olho.

- Eu sinto muito – ele fala.

- Você é diferente dele – ela fala me olhando – está a frente de

tudo isso, mas não é uma pessoa ruim que sente prazer em torturar os outros.

- Eu sou contra o que ele faz com você – eu falo – e no que eu

puder intervir eu vou.

- Obrigada – ela fala.

Eu vou para o meu quarto, tomo um banho e me deito para descansar,

fico pensando na noite que eu tive com Sophia e depois adormeço, no outro dia

acordo cedo, me arrumo e nem vejo Antonio em casa, vou direto para empresa,

quando eu chego, encontro Sophia sentada na recepção, a minha secretaria ainda

não tinha chegado.

- Achei que você não queria mais me ver – eu falo a ela.

- É\,eu não quero – ela fala – mas\, você esqueceu seu casaco na

minha casa e resolvi vir te avisar e te entregar ele antes que você apareça por

lá.

- Está com medo de que eu apareça? – ele pergunta – espera\, como

me achou na empresa?

- Eu fiz uma leve pesquisa por você no google – ela fala – lá

contém várias coisas sobre você.

- Eu imagino que sim – eu respondo para ela.

- Aqui o seu casaco – ela diz me entregando ele.

- Obrigado – eu respondo a ela e me aproximo dela ficando com meu

corpo quase colocado no seu.

- Tenha um bom dia – ela fala tentando passar\, mas eu não deixo e

sua respiração fica pesada me encarando. – você precisa me deixar passar.

- Eu quero começar o meu dia bem – eu falo segurando em sua

cintura e largando as minhas coisas no chão e beijando a sua boca e ela me

corresponde o meu beijo.

Eu a pego no colo colocando sobre a mesa da secretaria e levanto o

seu vestido para cima, ela começa abrir os botões da minha cabeça enquanto a

gente se beijava intensamente, eu mordo os seus lábios e ela sorri para mim.

- Espera – ela fala quando a porta do elevador se abre e eu já

tinha abaixado o seu vestido deixando seus seios para fora.

- Acho que cheguei na hora errada – A voz de Saimon soa atrás de mim

e eu me viro protegendo-a e ela arruma rapidamente o seu vestido.

Mais populares

Comments

Anakelly Kelly

Anakelly Kelly

🙃

2024-01-14

0

Solange Coutinho

Solange Coutinho

Ahahahahahaha Saimon seu miserável o feitiço está sendo contrário ela está gostando dele assim como ele dela adorando tudo isso

2023-10-22

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!