Sophia
narrando
- Onde você atirou dessa forma? – ele repete a pergunta – você tem
mais mira do que muitos dos meus homens na máfia.
Eu olho para ele, olho para o sangue no chão e olho para arma que
ele se abaixa para pegar. Eu fico sem saída, eu não conseguia pensar em uma
resposta rápida, eu estava tão nervosa com o fato dele querer me levar para um
barco que meus pais morreram em um, que eu começo a me desesperar.
Eu começo a chorar lembrando de quando os meus pais morreram.
Flash black onn
- O barco está afundando – um homem fala.
- Meu amor vem aqui – minha mãe fala me pegando no colo – eu te
amo muito.
- Vamos morrer? -e u pergunto
- Não vamos meu amor – meu pai fala – vamos ficar bem – ele diz.
Flash blaack off
Depois eu só lembro de ver os corpos deles se afundando no mar, eu
começo andar para trás chorando.
- Sophia – A voz de Frederico entra na minha cabeça e eu o encaro.
- Meu pai me ensinou – eu falo olhando para ele – mas ele está
morto – ele me encara.
- Seu pai está morto? – ele pergunta.
- Morreu em um assalto – eu falo assustada e ele me encara.
- tudo bem \, vem cá – ele fala me abraçando.
- Eu não queria que você morresse – eu falo.
Eu não sei porque eu reagi dessa forma, foi no meu automático
quando eu vi Frederico sendo ameaçado, eu sei que Frederico também é treinado e
não seria morto, mas algo dentro de mim, me fez reagir daquela forma.
Ele me leva para dentro do carro e pega seu celular.
- Teve uma tentativa de assalto aqui no cás – eu falo. – é\, manda
alguém para cá tirar o copo do assaltante que está no rio. Agora mesmo, por
favor – ele fica em silêncio – não, não eu não sei quem era. Depois eu te conto
– eu olho para frente. – até depois Kaio.
Ele liga o carro e começa a dirigir, ele vai em silêncio o tempo
todo e eu também. Eu encosto a minha cabeça na janela, eu estava perdendo o
controle de mim e eu não poderia admitir uma coisa dessa.
Eu não conseguia manter o controle da situação, da minha situação,
eu estava deixando que os traumas viesse a tona, que os meus sentimentos
falasse mais alto e não era assim que as coisas deveria ser, eu não poderia
admitir perder o controle de mim mesmo.
Ele entra em uma rua escura e eu aperto o mini microfone que
Saimon me deu, coloco no meu bolso sem que ele perceba.
- Desce – ele fala estacionando em uma rua escura. – Desce agora –
eu o encaro.
- Por que está falando assim comigo? – ele pega a arma no porta
luva – quem é você?
- Sophia – eu respondo.
- Não\, quem é você? – ele fala me olhando – eu mandei descer.
Eu não me mexo, ele desce do carro e faz a volta e abre a porta me
tirando de dentro.
- Não me machuca – eu falo para ele.
- Você está a mando de quem? Quem é você de verdade? – ele fala
apontando a arma na minha cabeça e chacoalhando.
- Não estou a mando de ninguém\, você está me assustando – eu tento
me manter firme,
- Você tem uma boa mira\, medo de entrar em barco. Por quê? – ele
pergunta – porque? Me diz, quem é você garota?
- Sophia\, eu já disse – eu falo.
Ele coloca a arma na minha cabeça e eu fecho os meus olhos
chorando para ver se ele parava, ele me encara sério.
- Eu não estou de brincadeira\, eu não sou amador. – ele fala me
olhando – Você esconde algo, você sabe de algo, você é alguém que se infiltrou.
Foi você que vazou as informações, no mesmo dia que você foi até o meu
escritório, vazou tudo... – ele segura meu braço – eu vou te dar cinco minutos,
se você não abrir a porra da tua boca, eu te mato – eu arregalo os meus olhos
para ele.
Capítulo
26
Frederico
narrando
Ela me encara nervosa.
- Quem é você? Eu vou te pedir mais
uma vez - Eu falo para ela.
- Eu sou Sophia - Ela fala me olhando.
- Não\, tem algo errado- Eu falo e ela
nega com a cabeça. - Você apareceu na estrada que vai para sede, depois a gente
se envolveu, foi duas vezes na empresa, uma delas vazou informações, matou
aquele cara e não quis entrar no barco. Tem um porque!- Eu grito.
-, Não tem. - Ela fala. - Eu fui
sequestrada e quase estuprada. Você viu, você disse que viu as câmeras, você
pegou os caras que tentaram me sequestrar. Eu estava machucada , você viu meu
estado - Ela começa chorar - Você foi na minha casa, eu fui devolver apenas sua
jaqueta e tinha recém chegado lá, seu escritório tem câmeras e você pode ver
isso lá, depois voltei para pegar sei número para falar com você - Ela me olha - Meu pai me ensinou atirar
porque a gente morava no interior e todo mundo sabe atirar , e barco eu tenho
medo de andar , eu me afoguei quando criança.
Eu a encaro.
- Eu não confio em você. - Eu falo.
- Eu não posso fazer nada\, estou te
falando - Ela me fala - Eu não tenho outra coisa para te contar. Eu me abri com
você. Te contei a minha vida, sobre minha gravidez, meu ex namorada. Você foi
na minha casa, se você me matar você sabe que ninguém vai sentir a minha falta,
se me matar faz você se sentir melhor, eu não vou conseguir te impedir.
Eu largo ela e ando de um lado para
outro com a arma na mão.
- Você é misteriosa\, sua chegada é
estranha. - Eu falo - Tem algo atrás de tudo isso.
- O estupro que eu quase sofri? - Ela
fala. - Eu juro que eu não queria ter atravessado o seu caminho, eu nem sabia
que realmente existia essas coisas de máfia.
Eu aponto a arma na cabeça dela de
novo.
- Eu não sei se confio em você. - Eu
falo.
- Me perdoa por isso então. - Ela fala
me olhando. - Me perdoa por não te passar confiança, eu não queria que você desconfiasse de mim ,
que você achasse que estou te traindo. Porque eu não estou, eu sou apenas uma
jovem brasileira que veio para cá estudar contra a família toda e resolveu
ficar aqui, para estudar e se formar. Eu não queria entrar na sua vida da mesma
forma que você não me queria na sua. Você não deve confiar em mim e você não
tem motivos para isso, mas você é observador e esperto o bastante para saber
que eu não faço mal a uma mosca.
Eu abaixo a arma e ela continua me
encarando, seus olhos cheios de lágrimas, ela abaixa a cabeça e limpa as lágrimas
dele.
Eu me aproximo receoso e levanto a sua
cabeça.
- Eu não vou te matar. - eu falo a
ela.
- mas se você quiser \, pode fazer -
Ela fala dando de ombros - Ninguém se importa comigo , você não vai ter ninguém
te procurando por causa da minha morte. - Ela engole seco. - Eu só quero
distância de você se você me deixar sair viva, você me dar medo. - Ela se
afasta.
- Eu perdi a cabeça. - Eu falo
tentando amenizar a situação.
Eu realmente acredito agora que nao e
ela culpada por tudo isso, as coisas só aconteceram de formas simultâneas e a
pessoa que está agindo contra mim, já está de olho nela também, porque mandou
aquele cara lá, não foi um assalto apenas por um assalto.
Eu olho para todos os lados e tiro a
arma da cintura também, abro a porta do carro e faço menção para ela entrar.
- eu não vou com você. - Ela fala.
- Entra de uma vez\, porque se ficar
aqui, aí sim que você vai morrer. - Eu falo para ela.
Ela entra.
Eu faço a volta apontando a arma para
todos os lados, parece que tinha alguém nos vigiando, eu entro dentro do carro
e mando a cordenada para os meus homens irem até ali para averiguar o que está
acontecendo.
Ela fica em silêncio. Eu levo ela para
sede e ela me encara.
- Eu quero ir embora. - Ela fala. - Eu
quero ir para minha casa.
- Não. - Eu falo. - Você vai ficar
aqui.
- Porque? Você desconfia de mim? - Ela
pergunta.
- É uma ordem - Eu falo.
- E você acha que é quem para me dar
uma ordem? - ela pergunta. - Eu tenho uma vida e eu não quero que você faça
parte dela.
- Alguém estava lá nos vigiando - Eu
falo - Se eu te levar para o seu apartamento você e morta apenas para me
atingir - Ela arregala os olhos. - Você quer que eu te leve para o teu
apartamento? Eu te levo. - Ela me encara e suspira.
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Comments
Solange Coutinho
Cara pensei que fossr agors que rle iria desvendar tudo e que ela ia contar desde inicio até aqui mas não
2023-10-22
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