capítulo 17.

Havia muito trabalho pela frente, e agora não dava pra voltar.

O que eu poderia fazer?

Peguei todas as minhas bolsas e encostei perto da parede mais

firme, abri minha mochila e peguei um pequeno machado, caminhando em sentido a parte de trás da casa para conseguir um pouco de madeira para fazer uma fogueira e talvez

conseguir montar uma barraca com a lona que eu tinha na bolsa .

Algumas viagens depois eu estava exausto, normalmente aquilo teria sido moleza mais ainda estava dolorido e meu corpo não estava totalmente curado.

Joguei a última tora no chão e meus joelhos falharam por um momento fazendo eu me desiquilibar e cair no chão.

_ Caramba Cristian o que você pensa que tá fazendo? Seu louco?

Ela correu na minha direção se tentando me ajudar a levantar.

_ Não preciso de ajuda, já estou bem.

Tento me afastar um pouco limpando as mãos sujas de terra dos meus joelhos.

_ Você não está bem pra fazer tanto esforço.

_ Eu preciso! Você não tinha ido embora?

Sam se virou e saiu andando sem responder a minha pergunta.

_ Ei, estou falando com você. Samanta?

Ela não respondeu só andou um pouco mais pela mata carregando duas bolsas uma em cada mão.

_ Vai me contar onde está indo?

_ O celeiro ainda está de pé.

Ela gritou.

_ Sério? E como você sabe disso?

_ Porque fui eu que concertei ele a alguns meses atrás!

Em silêncio continue seguindo ela, pensando em como ela tinha feito aquilo e porquê? Para quê?

Ela soltou as bolsas e saíu da minha frente me dando espaço para passar.

Olhei para o velho galpão onde grardavamos todo tipo de quinquilharia e só deus sabe porque ele ainda estava ali e sem muitas avarias.

Algumas tábuas foram substituidas por troncos de eucalipto e o nível também parecia mais alto, dei uma volta pela area até onde eu consegui caminhar pelo mato, me dando conta de que

não era só algumas partes, toda a área tinha sido concertada.

_ Você fez isso?

_ Sim!

_Porque?

Ela deu um suspiro alto, parecendo tirar um peso das costas.

_ Eu morei aqui por um tempo, e como a casa já estava muito ruim decidi concertar o galpão. Mais não roubei nada só tentei dar um jeito com o que tinha por perto, algumas madeiras

estavam podres e com buracos.

E com uma floresta de eucaliptos bem ali, bem eu usei o que tinha.

Não sabia que você ou alguém da sua família iria voltar depois de tanto tempo.

Desculpa por invadir .

Parado ali vendo aquela mulher magrela e estranha se desculpando por ter feito uma coisa tão insana como aquela me fez sentir um completo idiota.

Como ela conseguiu fazer uma coisa daquelas sozinha?

E porque ela escolheu justamente ir morar lá ?

Ela visivelmente constrangida começou a falar baixinho.

_Eu sempre acabava voltando pra cá. E é estranho porque eu nunca podia entrar aqui.

Sam sorriu um pouco sem graça.

_ Posso entrar para dar um olhada?

_ Claro . Toma a chave.

Ela tira um cordão do pescoço e arremessa pra mim, segurando a chace no ar olhei para a jóia fina e delicada com uma chave grande e enferrujada que não combinavam em nada.

_ Voce é uma pessoa muito estranha ,sabia disso?

Ela suavisa a expressão e balança os ombros.

_ Tem gente muito pior que eu por aí!

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