_ Na veradade, preciso de transporte. Conhece alguém com uma carrosa que possa me dar uma carona?
O homem parecia estranhar a minha pergunta.
_ Carroça?
_ Sim, ou um cavalo?
O homem soltou um agargalhada sendo acompanhado pelo grupo.
_ Desculpe, mais não temos muita carroças na cidade.
E continuou rindo se divertindo as minhas custas.
_ Eu agradeço.
Sai tentando manter a calma e não da um soco na cara daquele babaca.
_ Sim , sim, vai lá moço do cavalo.
E os risos continuaram enquanto eu abria a porta e entrava no mercado.
_ Idiotas!
O mercado era enorme separado com várias divisórias com todo tipo de mercadoria muito bem organizado e limpo .
Não estava muito cheio mais com poucos minutos ali descobri que aquele horário era sempre assim.
Que uma fábrica têxtil havia sido aberta um pouco mais ao norte dali e muitas pessoas trabalhavam nela.
Que algumas coisas estavam voltando aos poucos ao que era antigamente.
Tinham alguns carros e caminhões, até ônibus que circulavam na cidade .
No Mercado tinha de tudo de combustivel a enlatados. O que era incrível.
Roupas, sapatos, toalhas e nada usado como eu era
acostumado, novos. Todos novos.
_ E qual é a forma de pagamento?
Perguntei tentando agir naturalmente.
A mulher me olhou um pouco espantada.
_ Dinheiro! É claro!
_ Sim é claro! - Respondi
Continuei andando pelo longo corrdeor admirado com a quantidade e variedade de coisas.
Sem dinheiro não teria como conseguir nada dali, então o que eu faria para conseguir um carona.
Andei um pouco mais e acabei saíndo pela porta dos fundos.
Um homem com um tapa olho me encarava do outro lado da
rua.
_O amigo? Está perdido?
_ Não, mais obrigado!
O homem continuou andando atrás de mim enquanto eu caminhava pela rua, apertei o passo tentando manter distância daquele homem estranho.
_ Algum problema? Ta querendo alguma coisa ?
Me virei já irritado com aquele cara. Eu não queria começar uma briga.
Ele me olhou desconfiado e visivelmente debochado.
_ Calma ai garoto.
_ Eu não sou garoto.
Falei já soltando a bolsa no chão.
_ Não quero confusão amigo. - Continuei .
_ Então nós somos amigos?
Continua o homem com um sorriso diabólico no rosto.
_ Pelo visto não.
_ O que tem na bolsa?
_ Nada que seja da sua conta.
_ Sério? Parece bem pesado, quer ajuda para carregar?
Abaixei e peguei abolsa novamente colocando no lugar de antes.
_ Calminha, não vou roubar de você.
Desacreditado que aquele caolho estava mesmo tentando me assaltar virei as costas e saí andando sem falar mais com ele.
Ao dar dois passos senti só senti a pancada e ouvi um .
_ Tum!
Caí no chão desorientado ouvindo um barulho estranho que ficava cada vez mais alto.
_ Biiiiiii, biiiiii, bi.
Aquele som não era estranho eu conhecia, me lembrava, mais o que era...
A cabeça latejava um pouco e o sangue quente escorria pela minha mão, que agora estava no local da batida. A mochila foi arrancada da minhas costas e um falatório se iníciou.
Me arrastei com a bolsa que estava ainda presa no meu corpo e
me encontei na parede tentando me colocar de pé.
As vozes se auteravão e iam aumentando, gerando uma grande confusão.
Tentei me concentrar e focar na movimentação a frente, e não sei bem se consegui estender o que estava acontecendo.
Um caminhão pequeno com a porta aberta estava no meio da rua o homem que a pouco estava me importunando segurava a minha mochila enquando um rapaz magro e de bone segurava
um pedaço de pau na mão e gritava com ele.
O homem bem mais forte deu um soco no rapaz derrubando ele no chão, outras pessoas tentavam segurar o homem e então vi dois homens de farda azul entar no meio da confusão.
A cabeça latejava sem parar, e aqueles gritos não melhoravam a minha situação.
Finalmente consegui me colocar de pé, com as mãos esticadas tentei chamar o homem fardado e em resposta acabei levando um soco na cara.
Cai novamnete e outras pessoas começaram a me chutar enquando eu ainda estava caído.
Ouvia o falatório e uma voz familiar ecoou na minha cabeça.
_ Não parem com isso! Soltem ele!
Respirando com dificuldade me encolhi no chão, o que tinha de errado com aquela gente.
Buscando por ar me virei de barriga para cima tenetando achar o ar que me faltava.
_ Cristian ?
Ouviu aquela voz de novo na minha cabeça.
_ É você mesmo ? Cristian?
Novamente ouvi.
_ Não pode ser...
Apago depois de levar um chute na cara.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Ediene Andrade
Vixe história confusa e assustadora também
2024-01-29
2
Marcia Regina
que lugar estranho
2024-01-21
3
Jaqueline Morares Moraes
e ela será
2023-02-13
4