Capítulo 20( O que se passa na cabeça de um homem)

Klaus Narrando

Tiro Isabella das amarras ainda de pau duro, a menina com rosto de anjo nova demais para saber a sensualidade e poder que domina me encara com olhos tão inocentes que sinto meu car*alho pulsar novamente dentro dos jeans, assim que a solto ela cambaleia em direção ao banheiro, ando até ela na intenção de ampara-la.

—Tudo bem?— Pergunto preocupado e ela sorri sem jeito.

— Minhas pernas estão fracas.

Diz inocente e não consigo disfarçar o sorriso pervertido que brota em minha Face, a pego em meu colo caminhado com ela atrelada a minha cintura para o box a coloco no chão já debaixo d'água enquanto tiro a bermuda que visto, observo com atenção os pingos que escorrem por seus lábios e o meio de seus seios, seus cabelos molhados chegam quase a altura de sua cintura Impecavelmente fina, ainda é apenas uma menina suas curvas são sultis e delicadas mais nem a mais farta das mulheres arrancou de mim um orgasmo tão gostoso quanto ela.

— Posso?

Pergunto segurando a esponja em minhas mãos assim que me junto a ela a puxando para meus braços, Isabella assente com a face ligeiramente corada, lavo seu corpo de forma delicada tentando ser o mais gentil possível, meu jeito bruto beirando a boçalidade jamais poderá ser usado com uma jóia como ela, Isabella é como uma boneca cara das lojas de luxo em Paris, o tipo comprada apenas para ficar exposta fazendo jus a sua beleza e valor, incapaz de me conter diante de seu corpo nú ataco seus lábios com necessidade minhas mãos acariciam seus seios e meu pau pede licença em sua bo*ceta completamente molhada, entro com uma pequena dificuldade, mas logo melhora devido a lubrificação de sua própria entrada, Isabella geme inclinando a cabeça para trás me dando a visão erótica da água caindo sobre seu rosto, adentrando por seus lábios entreabertos e descendo por seus seus seios, o líquido escorre por sua barriga finalmente chegando a sua intimidade que está atrelada a minha em atritos contínuos de prazer, Meus movimentos são rápidos e precisos em sua bo*ceta deliciosamente apertada, coloco um de meus braços em suas costas enquanto a outra invade seus cabelos impedindo que seu corpo bata contra a parede de azulejos a cada estocada. Suas unhas afiadas arranham minhas costas e confesso ir ao delírio quando sinto a deliciosa dor de seu gesto,sugo sua língua e mordo seus lábios em um beijo quente que abafa de forma sútil os gemidos de prazer que ecoam de sua boca, Isabella me fita com atenção , seus olhos brilhantes procuram e exigem os meus desesperadamente sentindo as contrações do seu interior aumentar cada vez mais, ela está prestes a gozar e sinto isso com cada centímetro do meu ca*cete pulsante e inchado dentro dela, Diminuo gradativamente minhas estocadas e vou metendo lento e fundo, saindo quase por completo sem o fazer por inteiro, quando atinge seu ápice seu grito se amplia por minha boca, aumento o ritmo intensificando seu prazer e ela se agarra em mim, delirando em meus braços sua boca pequena e quente morde levemente meu pescoço enquanto sinto o clímax me envolver por completo gozando de forma intensa dentro dela e escorrendo por sua coxas, sua cabeça descansa em meu ombro enquanto seu corpo parece ceder pelo cansaço, apoio meu braço contra a parede tentando normalizar minha respiração acelerada e seu abraço me envolve, não estou acostumado com tais tipos de demostração de afeto principalmente após Foder mais Isabella é tão espontânea e doce que até mesmo um gesto carinhoso que é algo que sempre abominei consegue ser agradável e prazeroso partido dela.

— Está com frio?

Pergunto acariciando seus cabelos tentando devolver da forma mais gentil que consigo sua demonstração de afeto, Ela assente que sim e me afasto, caminho até o armário pegando uma toalha grande e voltando para ela, a envolvo ao redor de seu corpo e ela sorri.

— Obrigada por cuidar de mim.

Diz com uma voz doce e delicada, meu lado sádico tem vontade de arrancar a toalha sobre seu corpo e a cobrir de palmadas até que ao invés de agradecimentos grite palavras sujas e eróticas envolvendo meu nome, respiro fundo tentando recobrar a sanidade e ela se veste enquanto eu a observo sentado a cadeira de madeira do quarto.

— Qual a sua idade Isabella?

Pergunto temendo a resposta, só agora me dou conta que isso não havia sido um critério importante quando a comprei em um dos bordéis de Antenor Biliari.

— Dezoito

Ela fala com naturalidade e gentileza.

— E você?

— Bem mais criança, um pouco menos que o dobro.

Ela me olha em silêncio como se juntasse as peças em sua cabeça.

— Realmente não parece é um homem tão bonito.

Gargalho alto de forma mais macabra do que planejo e ela encara as mãos, é incrível como ela tem o poder de arrancar de mim sorrisos e risadas tão autênticas e espontâneas.

— Hoje é meu aniversário.

Fala me pegando completamente de surpresa.

— É sério? porque não disse?

A puxo para meu colo e ele se aninha em meu peito.

— Aniversários não me trazem boas lembranças, meus país morreram em um acidente no dia em que fiz dois anos, não me lembro deles mais meu tio sempre dizia que havia sido minha culpa, que voltaram correndo de uma viagem de negócios para passá-lo comigo.

Seu rosto é tomado imediatamente por tristeza.

— Sabe que ele estava mentindo não é mesmo? Não foi sua culpa.

— Minha irmã sempre dizia isso, Sinto falta dela.

— Não me disse que tinha uma irmã.

— Elisa, pobre Elisa, Tio Rodolfo é um monstro, sinto tanto por ela, ele era cruel como nosso tio mais como marido é infinitamente pior.

— Seu tio se casou com a sobrinha?

Pergunto incrédulo.

— Sim, e me vendeu para aquele maldito monstro.

— Que monstro?

Pergunto ao notar seus olhos se encherem de Lágrimas e algo parecido com uma lembrança tomar seu rosto.

— O homem que me estuprou na noite em que fui vendida para o bordel, Logan disse que isso me salvou mais não me importo, ainda preferia a morte.

Meu sangue ferve nas veias, não sou um santo e meu passado me condena de incontáveis formas, sei o que meu irmão quis dizer sobre o estupro tê-la salvado mais vê-la chorar diante de mim me faz querer encontrar e esfolar vivo seja lá quem for o maldito que a machucou.

— Quando transamos você ainda era virgem minha criança, ele a tomou de que forma?

Pergunto e ela desaba.

—Por trás.

Passo as mãos pelos cabelos louco de ódio, estou furioso e sedento por sangue mais faço a única coisa que sou capaz de fazer nesse momento, a abraço com força tentando acalma-la.

— Sou contra promessas Isabella, não sou alguém que acredita em Deuses e milagres, não faço juramentos porque não a nada em que possa designar minha fé mais irei firmar contigo nesse momento um pacto de sangue, para homens como eu valem mais que a vida, nem um mal lhe alcançará novamente, ninguém tocará seu corpo sem que permita e vou cuidar para que esse dia nunca mais seja uma lembrança triste em sua memória.

Tiro o medalhão que carrego a quase duas décadas comigo o colocando em seu pescoço, seus olhos brilham ao olhar a peça.

— É pra mim?

Seu sorriso ilumina todo quarto.

— Sim, fará mais sentido alguém que possua um coração usá-lo.

Ela me beija de um jeito delicado e se deita novamente em meu peito, pega no sono agarrada ao colar e ao meu corpo, me dou conta que estou perdido, um homem que jamais se permitiu fraquejar está completamente nas mãos de uma menininha a pequena feiticeira que está enlouquecendo sua cabeça.

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