Os negócios no submundo vinham ganhando cada vez mais visibilidade e força aos olhos das facções na Austrália, líderes de organizações de diversas partes do mundo buscavam pela oportunidade de integrar a maior cúpula criminosa voltada a prostituição dos últimos anos , mulheres estavam sendo vendidas aos montes por montantes incontáveis de dinheiro e isso fortalecia cada dia mais o grupo criminoso conhecido como APOCALIPSE.
Laert ou Faraó como era chamado entre os soldados e aliados régia a mãos de ferro as transações financeiras e negociações internacionais ligadas ao grupo, o homem temido por sua frieza e crueldade chegou ao prostíbulo acompanhado por seus homens, era nítido aos olhos de qualquer um que o mesmo não estava em seu melhor dia, os carrascos se escondiam pelos corredores temendo a fúria de seu líder, Laert sempre foi um homem astuto e sensato porém Elisa vinha acabando com a pouca sanidade mental que o homem ainda possuia ele e a jovem já dividiam o mesmo teto a mais de uma semana e não foi difícil para ele perceber que a moça de gênio forte também era dona de uma personalidade nada fácil, acostumado a ter tudo que desejava Faraó não estava aceitando muito bem o fato de ter negado de forma velada os carinhos e carícias que tanto desejava.
— Saiam da porra da minha frente.
Falou aos homens leais a Donatello que estavam parados diante da porta do escritório.
— Poseidon está acompanhado senhor.
Um deles respondeu ainda de cabeça baixa, Faraó passou por ele o ignorando completamente , assim que abriu a porta o viu sentado a poltrona enquanto uma linda mulata cavalgava sobre seu colo completamente nua.
— Ca*cete, ninguém pode mais Foder nesse Car*alho.
Resmungou tirando a mulher de seu colo, Laert olhou mortalmente para garota que o encarava como se estivesse diante do próprio Demônio.
— Fora vagabunda.
Ordenou dando as costas a ela.
— Giselly.
Falou com intonação rude o que fez com que ele se aproximasse bruscamente de seu corpo, a mulher permaneceu firme cravada no lugar. Laert a agarrou forte pelo pescoço fazendo que o encarasse.
— Não sei qual tipo de relação acredita ter com o babaca ali mais eu não sou a porra das suas amiguinhas, vai falar comigo como se estivesse diante do seu dono porque é o que eu sou, seu dono é dono de tudo que seus olhos estão vendo, pegue seus trapos e dê o fora.
A soltou com brutalidade fazendo que caísse no chão, Giselly catou as roupas saindo ainda nua de dentro do quarto.
— Onde arrumou essa garota?
— Chegou da Ucrânia com a última carga, uma delícia não acha.
— Não eu não acho Donatello, essa mulher é problema, me olhou como seu eu fosse uma das putas que vendemos quando eu entrei por aquela porta, e te olha com o mesmo desprezo, não está vendo isso porque está ocupado demais fodendo ela.
Poseidon vestia as calças enquanto Laert falava.
— Esta viajando irmãozinho, você e sua mania de perseguição, porque não faz como eu? relaxa e goza.
— A intensão era essa mais quem eu quero não colabora.
Falou sem se dar conta, Donatello riu.
— Minha cunhadinha não tá facilitando né? Se quiser posso fazer uma visitinha a ela, garanto que depois de me conhecer ela vai te achar um príncipe.
Laert rosnou para ele que se jogou ainda ofegante no sofá.
— De qualquer forma peça a um dos Carrascos para ficar de olho nela.
— Sim senhor.
Donatello bateu continência debochado, Laert revirou os olhos , Ambos tratavam de negócios quando a porta se abriu e vários homens armados entraram por ela.
— Não vão se por de pé para dar as boas vindas ao papai?
Antenor perguntou parando diante deles, os olhos dos dois homens se arregalaram no rosto, Laert encarava em choque a imagem do homem que não via a anos, Antenor era ocupado estava sempre em lugares diferentes do mundo não deixava rastros ou tinha endereços fixos não via os filhos a quase uma década e mandava sempre mediadores para tratarem de qualquer fosse o assunto.
— Não mudou nada velho.
Poseidon se pôs de pé puxando o pai para um abraço, Laert continuou onde estava agora como um animal selvagem acuado, Pronto para se defender a primeira ameaça de ataque.
— E quanto a você?
— Não veio aqui para bancarmos a família feliz, então não fode Antenor, disimbucha de vez, qual o tamanho do problema e quanto eu e o cabeça oca aí estamos metidos nele.
Antenor se sentou na poltrona a frente da mesa de Laert, pegou a bebida que Donatello serviu lhe entregando nas mãos.
— Preciso de vocês dois, algo grande que vai me render não só dinheiro mais poder como nunca pensamos alcançar antes.
— Estou fora.
Laert se pôs de pé.
— Se fosse você ouviria primeiro a proposta que tenho a fazer, não devemos recusar algo antes de saber o quanto pode nos beneficiar.
O Encarou agora com atenção.
— Tudo irá girar em torno de uma competição Laert, cada facção irá apresentar diante de um conselho formado pela cúpula da máfia três dos seus melhores assassinos, todas as facções se enfrentarão em um embate mortal onde apenas uma única organização sairá vencedora, vocês não são os irmãos mais unidos do mundo mais são leais um ao outro e letais quando estão juntos, ninguém é capaz de vence-los se entrarem para jogar sério, poderão pedir a recompensa que quiserem caso vençam a disputa.
— Pode contar comigo.
Donatello se pôs ao lado do pai, ambos encaravam Laert a espera de uma resposta.
— Se eu aceitar vai abolir das regras as malditas "Boas vindas" como eu tanto já exigi que fizesse.
— Como quiser.
Antenor respondeu rapidamente.
— Não é só isso.
— Já disse, terá o que quiser.
— Estarei fora, não farei mais parte dessa merda, chega de tráfico de mulheres, odeio tudo isso.
— É meu braço direito.
— São as minhas condições.
— Tudo bem, será como quiser.
— Maís, não entendo, disse que teriam quê ser três dos seus melhores homens, somos apenas dois.
Donatello indagou.
— A muito tempo existiu nas masmorras do submundo um homem que fazia seus inimigos tremerem, um assassino capaz de entrar e sair de lugares inimagináveis levando a alma de suas vítimas consigo, um conselho foi convocado para que ele abandonasse a máfia e fui eu seu interseçor, um pacto de sangue foi firmado entre ele e Apocalipse na condição de um último trabalho ser feito como pagamento pela sua extrema unção, chegou a hora de acordar o demônio que esteve adormecido todos esses anos a espera do meu chamando crianças.
— De quem está falando?
Laert perguntou ainda confuso.
— O terceiro homem será o meu " Ceifeiro", O Ceifeiro de almas criado para o Apocalipse.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Arlete Fernandes
Aff os três ninguém ganha mesmo é pura adrenalina!
2025-02-24
0
Magna Figueiredo
É o bicho papão...Baba Yaga /Skull//Skull//Skull//Skull/
2024-08-17
1
Floricultura Petala de Flor
agora tá todo mundo na festa
2024-08-13
1