Isabella acordou ainda nua, enrolada aos lençóis negros do quarto erótico onde esteve na noite anterior, se levantou caminhado até o banheiro, o tecido ficou pelo caminho seu corpo completamente marcado estava coberto de manchas vermelhas e chupões, tomou um banho quente e vestiu um de seus vestidos prendendo os cabelos em um longo rabo de cavalo, quando desceu as escadas para o café os peões e Filó já se serviam ao redor de uma grande mesa repleta de comida, aquilo parecia ser um ritual comum entre os funcionários daquela fazenda já que havia notado se repetir todas as manhãs desde que havia chegado ali, os empregados eram tratados como membros da família por Santorini e era nítido aos olhos de qualquer um que os peões e funcionários tinham mais que respeito por ele, a obediência e submissão beiravam a adoração de um fanatismo religioso, aquela fazenda era como um santuário onde Klaus Santorini era Deus.
— Bom dia patrão.
Filó falou de forma respeitosa encarando Klaus que parou logo atrás de Isabella na porta, o homem permaneceu em silêncio, todos os funcionários se colocaram de pé para recebê-lo.
— Terminem o café lá fora, preciso que desçam para o estábulo, alguns compradores virão hoje buscar o gado e os cavalos que vendi.
Os homens assentiram saindo em silêncio, Isabella se virou para ele, Klaus tinha uma voz forte e aguda que estranhamente parecia ter ligação direta com as partes mais sensíveis de seu corpo, ele tocou seu rosto com os nós dos dedos, Isabella sorriu de jeito doce, não era difícil perceber que aos poucos estava se apaixonando pelo homem experiente e covardemente sensual diante dela, Klaus tinha o poder de enlouquecer as mulheres, centenas delas passaram por sua cama mais nenhuma delas havia sido capaz de chegar a seu coração.
—Parece que te machuquei.
Envolveu com polegar as marcas avermelhadas que estavam sobre os seios de Isabella, o rosto da jovem rapidamente se enrrubeceu.
— Não machucou, quer dizer não doe.
Klaus achou graça da forma como se atropelava com as palavras.
— Tenho negócios a tratar na fazenda mais quando voltar quero que esteja pronta para termos uma conversa, me espere no quarto de jogos onde esteve ontem, coisas importantes não foram ditas criança, coisas que não podemos ignorar.
Levou uma das pequenas mãos de Isabella a boca selando com um leve beijo, Bella não conseguia conter o sorriso, Filó a olhava com preocupação, sabia que as coisas estavam indo rápido demais entre os dois, Klaus caminhou até a estrebaria, arrumava o feno junto a outros dois peões, nunca foi do tipo esnobe ou que fazia corpo mole, cuidava com as próprias mãos daquilo que lhe pertencia, fazia questão de estar a frente do trato com os animais e o arado da terra, seu porte grande e forte eram a prova disso, um verdadeiro touro saudável e predominante sobre seu rebanho.
— Patrão, trouxeram o rapaz que havia pedido.
Um dos peões entrou no celeiro com uma feição preocupada, o chapéu estava diante do corpo e o rosto suado parecia assustado, Klaus apenas acenou dando permissão que o trouxessem até ele , caminhou até um dos caixotes trazendo nas mãos cordas e instrumentos de castração bovina.
— O que estão fazendo, me larguem.
O jovem gritava em um tom apavorado enquanto era arrastado para dentro pelos peões, Klaus tirou sua camisa jogando sobre as celas, Fez sinal para que seus homens o colocassem de bruços sobre o cavalete de madeira que era usado para imobilizar os animais, Klaus amarrou as pernas do mesmo de forma que não podesse se mover, as mãos foram presas em um nó firme que impossibilitava qualquer resistência, um dos peões cortou as roupas do rapaz o deixando apenas de cueca, Klaus pegou em suas mãos um ferrete com suas iniciais o colocando sobre braza quente.
— Qual o seu nome amigo?
Perguntou se agachando frete a ele, sua face estava próxima a do rapaz.
— Vá para o inferno.
Klaus Sorriu, se levantou indo até o instrumento que utilizava para marcar seu gado.
— Vamos começar de novo.
O encostou contra a pele do homem que se debatia atormentado pela dor.
— Glaucoooo, eu me chamo Glaucooo.
Suas costas tinham marcadas as iniciais de Klaus em carne viva, chorava aos berros como uma criança indefesa.
— Então Glauco, soube por alguns conhecidos que andou buscando informações minhas na cidade, não entendo o porque de não ter vindo direto a mim já que sou um homem acolhedor e gentil com minhas vistas.
— Vai pagar caro por isso seu demônio, não sabe quem são as pessoas para quem trabalho.
— Então me diga.
Sorriu.
—Sou do tipo que adora fazer amizades, irei me apresentar a eles pessoalmente, e garanto que nunca vão esquecer meu nome.
Encostou o objeto em chamas mais uma vez próximo ao rosto de Glauco, a pele saia grudada ao ferro que quente brilhava em um tom acesso de vermelho vivo.
— Eles vão me matar, se eu contar me matão.
Choramingava com dor.
Klaus estava furioso, não conseguia conter seus demônios, era como se em seu corpo estivesse aprisionado um mal que gritava para sair, as torturas continuavam sem qualquer piedade ou exitasão, o homem já estava completamente sem pele e bolhas cobriam toda extensão de seu tronco.
— Ele não vai dizer nada patrão.
Um dos peões olhava enojado o estado em que estava o homem, Klaus não respondeu nada, caminhou até a caixa de ferramentas trazendo dela a tesoura de corte para castração.
— Não sou bom com palavras então vou mandar um presente agradecendo o Interesse por mim a seus chefes da forma que domino.
Apertou forte o rosto de Glauco obrigando a olha-lo, o inclinou ainda mais sobre o cavalete arrancando de forma fria e cruel seus testículos com a tesoura, o homem se contorcia de dor e desespero, esperneava ainda preso as cordas enquanto sangue fluido escorria por suas pernas.
— Ponham isso em uma caixa com meus cumprimentos e enviem aquele prostíbulo em que estivemos na semana passada, sou um filho da puta que não se engana, e tem dedo deles nessa merda, está na hora de fazer uma visita a velhos amigos Pedro e quando eu fizer.
Ele riu
— Vão se arrepender de estarem brincando no playground do diabo.
Limpava as mãos na camisa que havia tirado.
— E o que fazemos com o espião, chefe?
Apontaram para o homem desacordado sobre uma enorme poça de sangue.
— O cortem em pedacinhos e joguem aos porcos, quero que providencie segurança redobrada nas divisas da propriedade e contratem mais homens para vigiarem os pontos desprotegidos da fazenda.
O homem obedeceu sem questionar, Klaus caminhou até a parte de fora do estábulo, se lavava com a mangueira enquanto pensava em quais seriam os próximos movimentos de seu jogo de tabuleiro, era um homem inteligente e cirúrgico aquilo era um sinal de que a trégua que havia feito com a máfia anos atrás estava perdendo o valor e que provavelmente teria que lembrá-los quem era " O Ceifeiro de almas" e o que custaria a eles cruzar seu caminho, passava as mãos pelos cabelos molhados quando viu se aproximar ao longe um carro luxuoso, conhecia tão bem o automóvel quando a mulher dentro dele, Yuleika era uma velha amiga mais era problema e trazia problemas ,desceu do carro com um sorriso sapeca nos lábios, em sua companhia dois de seus seguranças.
— Porra mais que merda.
Klaus falou ao olha-la.
— Espero que seu palavreado chulo seja por estar alegre em me ver garanhão.
Se jogou em seus braços o beijando na boca, pegando Klaus de surpresa.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
morena
humm, sempre tem uma vagabunda
2025-03-12
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Arlete Fernandes
Um se a Bella ver a putana fazendo isso a merda está feita!!
2025-02-23
2
Luana Mddm
/Facepalm/
2025-01-21
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