Laert chegou ao Submundo indo direto para o escritório, em sua sala estavam Alina e Poseidon que se levantaram para recebê-lo assim que cruzou a porta.
— Tudo certo para o leilão de hoje a noite?
Se jogou na poltrona acendendo um cigarro.
— Tivemos que adiantar a exposição, papai fez uma nova compra, um grupo grande de mulheres será trazido hoje da Ucrânia.
Laert olhou furioso para os irmãos, seus olhos queimavam em chamas o que fez com que Alina se encolhesse.
— Quando começaram a tomar decisões sem meu consentimento?
— Está a frente dos negócios mais é meu pai o dono dessa porra , ele manda e a gente obedece, sabe disso.
Donatello resmungou com um sorriso debochado nos lábios, Laert partiu para cima o agarrando pelo pescoço fazendo que seu corpo tocasse com força a parede, Alina tentava Separa-los sem sucesso.
— Sei o que o motivou a ter feito isso, pode enganar a Alina mais não a mim, para quem a vendeu?
— Não sei do que está falando.
Donatello balbuciou quase sem fôlego.
— Para quem Vendeu Isabella Gutenberg.
Apertou com ainda mais força mais soltou ao ver que o homem já perdia a consciência, Donatello foi ao chão, Alina se agarrou ao irmão tentando ergue-lo, os gêmeos eram unidos ao ponto de parecerem um só, até mesmo a crueldade e frieza eram sentimentos compartilhados por ambos os irmãos.
—Tenho péssima memória faraó, terá que descobrir sozinho por onde anda sua querida cunhadinha, inclusive farei em breve uma visita a sua nova hóspede, soube por meus homens que a levou para seu apartamento ontem a noite.
Laert se aproximou bruscamente chutando Poseidon com força, sangue vivo foi cuspido pelo mesmo.
— Laert, chega, por Deus já chega.
Alina se pôs no meio dos dois apavorada.
— Chegue perto dela, se aproxime de Lisa e eu mato você, não é uma ameaça Donatello, é uma promessa.
Seu rosto era apenas ódio e escuridão.
— Vai dar seu jeito e pegar a garota de volta, faz o que eu estou mandando ou vou contar a seu querido papai o que andou fazendo com a vagabunda da mulher dele enquanto esteve em Ibiza.
Os olhos de Poseidon se arregalam no rosto, faraó sorriu satisfeito dando as costas a eles.
— O que vai fazer?
Alina perguntou passando as mãos pelos cabelos do irmão.
— Vou pegar aquela desgraçada de volta, e quando esse merda baixar a guarda, acabo com ele e com essas duas piranhas a quem está protegendo.
Quando Laert chegou em casa Lisa esperava impaciente sentada ao sofá, assim que ouviu o barulho da porta se abrir correu até ele com olhos repletos de lágrimas.
—Onde ela está?
Perguntou com tristeza, Laert permaneceu em silêncio, Nada que fosse dito naquele momento diminuiria o impacto de suas palavras.
— Onde ela está, você prometeu traze-la até mim.
— Eu tentei, quando cheguei ao Submundo hoje já a haviam vendido.
Elisa se sentou no sofá em prantos, as mãos pequenas tapavam o rosto já encharcado , Laert se sentou próximo a ela.
— Fique longe de mim, isso é sua culpa.
O esbofeteou com força, Laert fechou os olhos furioso a agarrando pelo braço.
— Estou sendo paciente Elisa mais está começando a me tirar do sério.
— O que vai fazer Laert? vai me bater como fazia o Rodolfo por me recusar a transar com ele? ou me vender como fez a minha irmã.
Lisa sussurrou próximo a seu rosto, os olhos de Laert observam em chamas os lábios carnudos e vermelhos da mulher.
— Não Elisa te bater não é uma opção, vou retribuir seus tapas de uma outra forma.
Laert a beijou, sua língua pedia passagem mais Lisa recusou o mordendo com força, o gosto de sangue invadiu sua boca, a jovem se afastou correu em direção a porta mais foi parada por ele, Laert a encostou contra a parede, suas mãos foram seguradas sob a cabeça sem qualquer possibilidade de resistência.
— Vamos tentar de novo mais lembre-se que se me morder, morderei de volta e farei isso quantas vezes for necessário para receber de você um beijo decente.
Laert encarava seus olhos com intensidade, quando a beijou novamente fez isso com força libertando todo seu desejo a muito reprimido, Lisa se soltou de suas agarras se aninhou em seu pescoço o puxando contra si e retribuindo o beijo com raiva, Laert podia sentir todo ódio empenhado no jesto o que o fez sorrir de um jeito safado contra seus lábios, Suas mãos adentraram os cabelos de Elisa puxando sutilmente enquanto sua língua entrava em sua boca, sentindo seu gosto delicioso a chupando e invadindo. Uma de suas mãos encontrou sua sua cintura a trazendo para mais perto da ereção que já se formava dura e exitada contra a barriga da mesma, Laert a apertava mais sentindo seu corpo pequeno estremecer em seus braços, seu toque acariciava as costas sentindo a maciez da pele que estava nua pelo recorte moderno do vestido que usava, quando apertou com força sua bunda ela gemeu mordendo sua boca, mais não como da primeira vez, agora de um jeito sensual e sexy, o homem que jamais se ajoelhou para uma mulher quis naquele momento se inclinar e reverencia-la como uma Deusa, Elisa era ainda mais perfeita do que ele esperava, Laert rosnou para ela a apertando ainda mais forte contra a parede, a pegou em seu colo a colocando de pernas abertas contra seu quadril apertando sua coxa, quando esfregou seu volume contra a b*oceta já molhada de desejo ela arranhou seu pescoço gemendo baixo.
— Eu, eu não posso fazer isso.
Balbuciou as palavras como se enfim tivesse recobrado a consciência, esperneou até que conseguisse sair do domínio de faraó, o rosto corado e a pele vermelha estavam ainda mais evidentes, Laert passou as mãos pelos cabelos tentando manter o controle, o desejo e o tesão queimavam como brasa em sua pele, Elisa subiu as escadas correndo e ele não a seguiu, não queria machuca-la ou obriga-la a fazer algo que não quisesse mais naquele momento seria incapaz de se controlar, o desejo e tesão que sentia por aquela mulher eram como uma droga que lhe arrancava toda consciência e bom senso, Laert andou até seu quarto, tirou as roupas entrando no banho, nem mesmo a água gelada foi capaz de desfazer a ereção que tinha naquele momento, como um adolescente se masturbou pensando no gosto e boca quente da mulher que queria e precisava, ansiava por Elisa mais que pelo ar que respirava mais sabia que provavelmente morreria sem tê-la, pois as escolhas e ações de um passado recente sempre estariam ali para assombra-los, Mesmo sem esperanças ele não estava disposto a desistir, naquela noite ela dormiria a seu lado pela primeira vez, havia lhe dado espaço por estar muito machucada e dolorida mais não abriria mão de tê-la a seu lado, se não dando a ele seu amor lhe apreciando com sua presença que naquele instante era a única coisa que ele teria da mulher que estava enlouquecendo sua cabeça.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Luana Mddm
top mais complicada a história
2025-01-21
1
Zete Campos
tô amando essa história parabéns autora.
2024-08-24
3
Marceili Aparecida
top top demais
2024-08-09
2