Quando Laert entrou no quarto Elisa já se preparava para dormir, os olhos da jovem se arregalaram no rosto ao vê-lo cruzar a porta vestindo apenas um shorts cinza de moletom e nada mais, o corpo perfeitamente escupido e coberto de tatuagens coloridas estava em total evidência o que a deixou completamente embasbacada.
— Deseja algo Elisa?
Ele perguntou em tom forte e rígido se deitando na cama.
— Não, não pretende dormir aqui né?
— Sim e vou, essa casa é minha e você também, caso ainda não tenha notado isso.
Elisa caminhou furiosa até a porta mais foi agarrada por ele.
— Chega de jogos, vai ficar aqui e dormir comigo como as esposas fazem com seus maridos, somos um casal é bom se acostumar logo com isso.
— Você é realmente louco.
Ela cruzou os braços frente ao corpo.
— Sim linda, louco e completamente apaixonado por você.
A pegou no colo a deitando sobre a cama, Laert fez o mesmo puxando seu corpo para ainda mais perto de si.
— Me largue seu ogro, quero ir para outro quarto.
— Nem sempre é possível ter o que se quer Elisa, eu por exemplo, queria tirar sua roupa e te foder de todos os jeitos e posições sobre essa cama, eu posso?
Ela engoliu seco.
— Não.
— Então, feche os olhos e durma.
Beijou o topo de sua cabeça se aninhando em seus cabelos, Lisa mal conseguia se mover, estava envolvida sobre os braços fortes de Laert que a imobilizavam sem qualquer chance de fuga, a princípio ela se sentiu incomodada mais logo o sono lhe atingiu, estranhamente sabia estar segura alí, aquele homem por mais maléfico e cruel que podesse ser parecia não ter interesse em feri-la , com seu tamanho e imponência já o teria feito sem nenhum impedimento se quisesse,o dia amanheceu rápido Elisa se moveu de forma preguiçosa na cama, se aninhou ainda mais ao corpo que lhe aquecia demorando a se lembrar que se tratava de Laert na cama com ela, quando abriu os olhos se deparou com a presença do homem lindo que ainda dormia de forma serena a seu lado.
— Droga.
Ela disse baixo saído do abraço do jovem que estava agarrado a seu corpo, Elisa se levantou de forma perspicaz e lenta saiu da cama correndo rápido em direção a sala de star, não havia pensado muito no que faria mais naquele momento fugir dali era o que parecia mais sensato, assim que cruzou a porta da sala se deparou com um dos seguranças.
— Onde achou que iria meu amor?
Ouviu a voz rouca de Laert soar logo atrás de si, o homem caminhou até o móvel servindo um copo com whisky e gelo.
— Quero ir embora desse lugar, vou procurar minha irmã e quando encontrá-la farei o impossível para nunca mais vê-lo.
Laert sorriu.
— Nos dê licença Gabriel.
Falou ao segurança que deu as costas a eles, assim que se virou Lisa agarrou a arma que o mesmo trazia em sua cintura, apontou primeiro para ele depois para Laert.
— Deixem-me ir.
Gritou alto engatinhando a 380 carregada nas mãos.
Laert sorriu, a pequena encrenqueira por quem tinha se apaixonado era ainda mais corajosa do que imaginava.
— Vá Gabriel.
Ele repetiu se pondo de pé.
— Não se mova ou eu juro que atiro.
Elisa disse novamente apontando para o segurança, o homem mesmo assustado obedeceu a ordem de faraó deixando os dois a sós.
— Sabe Elisa.
Laert andou até ela, se apoiou no sofá a sua frente enquanto a jovem encostou o cano frio da arma contra seu peito.
— Quando eu a vi em frente aquele prostíbulo na noite em que nos conhecemos eu não entendi o porquê de tanto Fascínio e adoração, pensei em você dias e noites seguidos por três semanas direto e por mais que eu negasse para mim o motivo eu não tinha dúvidas, me apaixonei no exato momento em que a vi, agora sei o porque.
Elisa o olhava em silêncio, as mãos trêmulas ainda seguravam firmes a arma.
— É uma rainha, nascida e criada para governar a mãos fortes as terras sombrias do meu coração, por uma vida inteira acreditei que mulher alguma conseguiria esse feito mais estou diante dela, a dona e absoluta de mim e de minha alma, quer atirar?
Segurou o cano da arma em frente ao peito.
— Faça linda, não vou impedir, para mim não será nenhuma vergonha saberem que morri pelas mãos da mulher mais foda que já conheci, aquela a quem entreguei meu coração e que o teve enquanto restou em meu corpo um único resquício de vida.
Elisa baixou a pistola que tinha nas mãos sem sequer se dar conta de que o fazia, Laert a pegou de volta abraçando seu corpo com força, os braços de Lisa circularam sua cintura retribuindo o gesto com olhos cheios de lágrimas.
— Porque as coisas tinham que ser assim?
Ela perguntou quase em sussurro.
— Como posso me apaixonar por alguém que fez mal a pessoa a quem mais amo no mundo.
Laert encarou o nada com um olhar frio e obscuro.
— Não sei Lisa, mais se tiver alguma chance de me amar tente, pois meu coração já pertence a ti e se não o quiser ele morrerá dentro do meu peito pois me recuso a entregá-lo a alguém que não seja você.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
morena
eu ri 🤣🤣🤣🤣
2025-03-12
0
Arlete Fernandes
Nossa essa declaração foi surreal e ela tem que dar uma chance para ele autora vai uma florzinha aí??
2025-02-23
2
Luana Mddm
difícil 😔
2025-01-21
0