Sentado a mesa de seu escritório Klaus virava a boca seu segundo copo de whisky, a sua frente Lian, o irmão a qual não via a mais de dez anos.
— Deixe que eu a leve, o que fará com uma garota como Isabella? Conheço seus gostos doentios e quão louco é, o que àquela menina menos precisa no momento é de alguém para Foder ainda mais sua cabeça.
— Fique tranquilo, não é bem a cabeça dela que pretendo foder.
Klaus falou sério, a camisa que vestia já havia sido jogada sobre o luxuoso sofá de canto.
— É mesmo um crápula.
Logan resmungou.
— Falando em crápulas ? Que tal me contar como foi parar em um dos açougues de Antenor Biliari.
— Vacilei.
— Acho que vacilo não é bem a palavra que alguém usaria para descrever a merda em que estava envolvido.
— Peguei dinheiro emprestado com o cara errado, digamos que devia favores a gente muito perigosa, Mais e você? Não quer me falar como conhece essa gente?
— São fantasmas, fantasmas que ficaram no passado onde os manterei enquanto depender de mim.
Falou olhando profundamente para o copo que tinha a mão, seu rosto estava ainda mais sombrio que o normal.
— Teve notícias do papai?
Klaus jogou contra a parede o copo que tinha a mão, o objeto se esfarelou em centenas de cacos.
— Não fale o nome desse desgraçado embaixo do meu teto, já é hora de ir, quero que dê o fora da minha fazenda, pegue o dinheiro que te dei e a pirralha a quem tanto queria e não volte mais aqui, está por conta própria agora.
— E Isabella?
Klaus deu as costas a ele.
— Costumo usufruir das coisas que compro, paguei por ela então isso me faz seu dono agora.
Saiu deixando Logan em silêncio, Ranna esperava sentada ao sofá, o sedativo que havia ingerido já não fazia tanto efeito em seu organismo como fazia no início , Caminhou até o rapaz com o sorriso esperançoso nos lábios.
— Hora de ir Ranna.
Logan tocou seu rosto depositando um beijo gentil em sua testa, Partiram dali em busca de um recomeço onde o passado fosse apenas passado e uma história feliz pudesse ser rescrita.
Elisa Gutenberg
Muito longe dali os empregados ouviam horrorizados os gritos de desespero de Lisa , a moça estava jogada ao chão enquanto Rodolfo a chutava com força sobre o piso gélido do quarto, a boca já sangrava enquanto oscilava entre a consciência e falta dela, Rodolfo andou até o banheiro, tomou banho e vestiu um terno bem alinhado e fino uma das empregadas entrou no comodo logo a seguir para amparar como de costume a mulher que nua e sem forças mal podia se levantar do chão, Gutemberg aguardava a visita de Laert , o homem havia se deslocando da Austrália exclusivamente para encontrá-lo, Assim que desceu as escadas em direção a sala de jantar o viu esperando por ele.
— Boa noite, é bom revelo.
Estendeu a mão a faraó que sem toca-lo fitou em silêncio os nós dos dedos machucados do mesmo.
— Espero que tenha feito uma boa viagem, A garota lhe rendeu bons lucros?
Serviu uma bebida para si, outra para Laert.
—Ouvi gritos, Algum problema lá encima?
— Nada com que tenha que se preocupar, apenas uma esposa que não sabe cumprir ordens.
— Bateu nela?
Rosnou para ele.
— Vamos deixar a hipocrisia e falsos pudores de lado, esta aqui para tratarmos de negócios, quanto me oferece por ela?
Faraó se pós de pé, desabotoou o paletó que vestia caminhando até Gutenberg, um punhal era segurado por ele.
— Vamos subir, quero ver o quão machão você pode ser com uma mulher pequena e indefesa como aquela.
O objeto estava encostado contra a pele do homem, Rodolfo se tremia, obedeceu em silêncio as ordens de Laert ao ver a fúria que enfeitava seu rosto. Quando a porta se abriu ele olhou em transe para Lisa deitada sobre a cama, a pele branca não tinha um só centímetro intacta, toda sua extensão estava roxa e coberta por hematomas. Laert o arrastou pelas escadas, uma das empregadas correu até ele assustada.
— Arrume as coisas de sua senhora, ela vira comigo.
A mulher apenas assentiu, todos alí odiavam Rodolfo pelos horrores que cometia contra as jovens irmãs, Laert o amarrou contra a poltrona, sua própria gravata foi usada para isso, Rodolfo se debatia tentando se soltar mais mal se movia do lugar. Faraó arregaçava as mangas da camisa, Enfiou a adaga na boca de Rodolfo que gritava aos berros, uma incisão grande foi feito em seu rosto de um lado ao outro em um corte profundo.
— Sorria para mim.
Laert Praguejou,
—Quero ver o tamanho de sua alegria por bater na sua esposa seu Monte de merda.
A camisa que Gutemberg usava foi arrancada com violência, Laert cortou profundamente seu abdômen expondo as entranhas que saltaram para fora do homem ainda vivo, ele roncava como um porco enquanto agonizava vendo as tripas e órgãos internos penduradas do lado externo de seu corpo.
Laert Segurou seu rosto entre as mãos com um sorriso louco nos lábios.
— Olhe para mim.
Gargalhou.
—Quero que guarde bem o meu rosto, nos veremos novamente no Inferno e quando chegar nele eu me lembrarei de você, não vai descansar nem mesmo depois da morte pois eu serei o desgraçado a cuidar disso.
Cravou o punhal no meio dos olhos de Rodolfo, que deu seu último suspiro encarando a face do próprio Demônio, Laert subiu as escadas correndo, pegou lisa em seus braços, a pequena mulher o olhou confusa, seu rosto completamente inchado não deixava ver com clareza o homem que a carregava até a saída da mansão, Faraó selou seus lábios com um beijo gentil e casto, Lisa não o repeliu, se aconchegou em seus braços sentindo-se tomada pela proteção e cuidado que nunca teve em sua vida.
— Durma minha menina, estou aqui para protegê-la, e enquanto eu tiver vida, mal nenhum irá alcança-la novamente.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Arlete Fernandes
Bem feito que fim maravilhoso eu teria dado uma surra bem dada antes de mata-lo escrito infeliz o faraó é apaixonado pela Elisa!
2025-02-23
2
Luana Mddm
oxi
2025-01-21
0
Dulce Gama
esse Laerte não é o mesmo que levou a Isabella não entendi mas nada
2024-09-20
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