Acordei pela amanhã, mas estava tão cansada que dormi rápido. Me levanto da cama e vou ao banheiro. Tomo um banho demorado, me seco e me enrolo na toalha e vou para o quarto. Abro minha mala e pego um conjunto de moletom preto com azul. Estou terminado de me arrumar para descer para tomar café quando meu celular começa a tocar. Vejo na tela que é meu pai. Com certeza ele já sabe de ontem, mas que porra. Resolvo atender logo.
Raika— Papai, como o senhor está? E como está todo mundo aí? — Falo tentando não contar a verdade.
Terror— Nem vem, Dona Raika. Já estou sabendo do acontecido. Seus tios e irmãos estão preocupados com vocês.
Raika— Estamos bem, pai. Só foi uma invasão no morro.
Terror— Quem foi? Matou o desgraçado?
Yan— Você está bem mesmo, Ka?
Ravi— Vou mata um por um, se você estiver machucada.
Raika— Calma, vou responder um por um. Pai, quem invadiu o morro foi MK e o Babal. Yan, Ravi e eu já estavámos atrás desse MK há algum tempo. Não me machuquei, mas o filho do padrinho levou um tiro no ombro, mas está bem. Quem matou o MK na verdade foi a Liana. Como o senhor falou que nós poderíamos revelar quem somos nós pras pessoas na beira da morte, eu revelei, só que ai o MK ia falar pro filho do padrinho. Liana foi e atirou na testa dele.
Grego— Essa é minha menina.
Terror— O Jordan está bem mesmo, filha?
Raika— Ontem ele e mais o Augusto nos trouxeram. Ele está bem, pai.
Terror— Liana e Pedro estão bem?
Raika— Estão bem, pai. Acho que estão dormindo ainda.
Ravi- Nossa prima arrasa.
Yan— Verdade. Faz alguns meses que estamos atrás do MK. Ele teve o que mereceu. Estava envolvido em tráfico de mulher.
Raika— Ele só colheu o que plantou.
Fiquei conversando com meu pai e meus irmãos. Meus irmãos, prima e eu caçamos pessoas assim como o MK e ajudamos as meninas a voltarem para as suas família ou levamos elas para um lugar seguro que nós temos. Eu saio do quarto e vou para a cozinha tomar café. Estou morrendo de fome. Entro na cozinha e vejo a Liana e o Pedro comendo. Vou até eles, dou um beijo no rosto de cada um e me sento.
Raika— Bom dia, primos.
Liana— Bom dia, Ka.
Raika— Bom dia, dona Cida. Depois do café, vou querer conversar com a senhora.
Dona Cida— Tá bom, Senhora Raika.
Tomo café e depois que nós terminamos, eu fico na cozinha. Aproveito e ajudo a dona Cida a tirar a mesa. Liana foi para o quarto se arrumar e o Pedro a mesma coisa. Daqui a pouco vamos para a boca. Me sentei e olho para a Dona Cida guardando a louça que lavei.
Raika— Dona Cida, senta aqui, por favor.
Dona Cida— Sim senhora. — Ela se senta de frente para mim.
Raika— Então, Dona Cida, a senhora pode dormir no quarto de hóspedes. Vamos precisar da senhora em tempo integral.
Dona Cida— Tudo bem para mim, senhora.
Raika— Nada de senhora, só Raika ou Ka. A senhora vai receber todos os direitos. Vou fazer questão de registrar a senhora.
Dona Cida— Obrigada, senho... Quer dizer, Raika.
Raika— Só estou fazendo o meu dever. Vou precisar da sua carteira para o meio-dia. Vou sair, mas na hora do almoço vou mandar alguém buscar as marmitas e sua carteira de trabalho.
Dona Cida— Tá bom, Raika. Vou deixar tudo pronto.
Saio da cozinha e vou para o meu quarto. Vejo que o computador que eu trouxe comigo está no canto do quarto. Tento pegar a caixa, mas está pesado. Vou ter que pedir pro Pedro levar para baixo. Dou um grito no Pedro que em questão de segundos, apareceu na porta.
Pedro— O que é, doida? Por que está gritando?
Raika— Doida é seu pai.
Pedro— Ele é doido também. O que você quer?
Raika— Leva essa caixa para mim e deixa lá em baixo.
Pedro— Tem mão não, Dona Raika?
Raika— Tenho, seu idiota, mas está pesada.
Ele pega a caixa e pela cara, viu que realmente está pesada. Ele coloca no chão de volta.
Pedro— Porra, tem o quê nessa caixa? Chumbo?
Raika— Ha… Ha… Ha… Não vi graça. Leva logo.
Ele leva a caixa para a sala e vou até a minha mala. Pego a minha arma, coloco na cintura, saio do quarto e vou para a sala. Vejo que tem um rapaz conversando com o Pedro.
? — Bom dia, patroa. Vim buscar vocês para levar pra boca. Eu sou o Léo.
Raika— Tudo certo, Léo. Vamos.
Pedro— Demorou.
Liana— Vamos.
Saímos de casa e entro no carro junto com a Liana. Pedro e Léo estão colocando as caixas no porta-malas. Eles colocaram tudo e entram no carro. O Pedro vai na frente junto com o Léo, que vai dirigindo e em questão de dez minutos, chegamos de frente da boca.
Saio do carro e entro na boca. Vou direto para a minha sala. Léo e Pedro deixaram as caixas no chão e saíram. Eu começo a arrumar as coisas do meu computador quando alguém bate na minha porta. Mando entrar e vejo que é o Jordan. Ele me olha e diz que veio trazer uns documentos para eu assinar junto com a Liana, já que ela é minha sub-dona. Somos interrompidos pela Liana que entra na minha sala e fica olhando para o Jordan. Ela fala que o Tio Menor está nos esperando na sala.
Fomos para a sala de reunião e meu padrinho pergunta quem era o gerente e o sub-dono do meu lado. Lógico que a minha sub-dona é a Liana e o Pedro que vai ser meu gerente. Já do lado do Jordan, o Guto vai ser seu sub e a Fernanda vai ser sua gerente.
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Atualizado até capítulo 46
Comments
S Ramos
só achei desnecessário ficar repetindo, mas a estória é boa.
2025-02-21
0
Katia Castro
Autora essa repetição de falas acaba com história.
2025-01-30
1
Fatima Vieira
gostando muito dessa história
2024-07-10
1