Acordo com alguém pulando em mim, vejo que são minha irmã Cecília e minha prima Helena. Quando eu for para o Rio de Janeiro, vou sentir falta delas me acordando assim. Virou rotina elas invadirem meu quarto para me
acordar. Elas pulam e gritam, mandando eu acordar.
Cecília e Helena— Vamos acordar, Raika. — Elas falam e puxam minha coberta.
Raika — Bom dia, minhas princesas.
Cecília — Boa tarde, na verdade, maninha.
Helena — Você dorme demais, Ka.
Raika — Dormi demais mesmo. O povo já acordou?
Helena — Liana e Pedro estão na cozinha.
Cecília — Papai mandou você descer e tomar café, que a família está reunida esperando vocês no escritório.
Raika— Sério?
Cecília — Sério, Ka.
As meninas nem esperaram eu responder e saíram correndo domeu quarto. Me levanto, faço minha higiene, tomo um banho, coloco um conjunto de moletom e vou para a cozinha tomar café. Vejo a minha avó Maria. Sei que ela
era minha babá, mas eu a considero como minha avó. Perdi minha nona Antonella quando eu tinha dezesseis anos. Cheguei na sala de jantar e já vejo o Pedro e a Liana comendo. Vou até eles e dou um beijo em cada um e vou me sentar.
Raika— Bom dia, Pedro. Bom dia, Liana. Vocês estão bem? — Falo quando sirvo meu café.
Pedro— Bom dia, Ka. Estou bem, quase não bebi ontem.
Liana— Bom dia, Ka. Estou com uma dor de cabeça. Bebi demais e ainda por cima, sua irmã com a minha acordaram pulando na minha cama.
Raika— Nem me fala. Elas me acordaram do mesmo jeito também e falaram que os nossos pais estão nos esperando no escritório.
Terminamos de tomar café e fomos direto para o escritório. Assim que abrimos a porta do escritório, lá estavam todos esperando por nós. Entramos e se sentamos. Eu sou a primeira a fala.
Raika— Pai, a Cecília me falou que o senhor queria conversar conosco.
Terror— Então, é sobre a ida de vocês para o morro. Os pais de vocês e eu decidimos que vocês não vão mais.
Raika— COMO ASSIM, PAI?! VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO CONOSCO! MÃE, POR QUÊ? NÓS TRÊS VÍNHAMOS SE PREPARANDO HÁ MESES PARA ASSUMIR O MORRO JUNTO COM O JORDAN E O AUGUSTO! — Falo, gritando com raiva.
Terror— Filha, se acalma. É brincadeira. — Ele fala, rindo dos nossos caras.
Não acredito que meu pai veio com brincadeira de mal gosto. Vejo o Tio Grego e o Tio VK rindo das nossas caras.
Liana— Não fica rindo, pai.
Grego — Desculpa, filha, mas ver a cara de assustado de vocês não têm preço. — Ele volta a rir.
Pedro — Não acredito que um senhor de idade como você, pai, mentindo depois de velho.
Minha mãe e minhas tias, Erica e Pamela, caíram na gargalhada. Tio VK olha feio para o Pedro. Eu não aguento segurar mais e dou risada junto com o Pedro e a Liana.
VK— Não me respeita mais, né seu moleque? — Ele fala e dá um tapa na cabeça do Pedro.
Terror— Eu sei, filha, jamais faria isso com vocês. Sei o quanto treinaram para isso, por isso, eu mandei vocês virem no escritório. O Menor só não veio para festa, porque veio para buscar vocês.
Raika— Disso eu já sabia, papai. — Falo com deboche.
Terror— Como você sabia? — Meu pai olha para a minha mãe, mas mal sabem eles que foram meus irmãos. Jamais falarei isso.
Natália — Mão tenho nada a ver com isso e não me olha assim, Senhor Terror.
Terror— Não falei nada, ruiva, deixa para lá. Continuando, vocês vão para o Rio de Janeiro amanhã. Lembre-se que ninguém sabe que os codinomes mais temidos são vocês, então lá ninguém sabe. Vocês só vão revelar
no ouvido do inimigo.
Raika— Mas pai, por que ninguém pode saber?
Terror— Por segurança, filha, mas no momento certo vocês vão falar. Agora podem subir e arrumar as malas de vocês.
Raika— Está bom, pai. — Falo toda alegre vou até o meu pai e o abraço.
Terror— Se vocês fizerem qualquer coisa que os pais de vocês e eu não gostarmos, vão voltar na mesma hora.
Pedro, Liana e eu concordamos com o meu pai. Saímos do escritório e cada um vai para o seu quarto. Eu entro no meu quarto e vou até o closet. Pego as malas, volto para o quarto, abro duas grandes na cama e volto para o closet para pegar várias roupas, quando eu escuto uma batida na porta.
Raika— Pode entrar.
Vejo minha mãe e a avó Maria entrando no quarto. Elas olharam para as malas na cama e meu braço cheio de roupas.
Natália — Viemos ajudar você, filha. Me dói ver minha filha ir embora de casa e ainda para outro país. Vou sentir falta, princesa. — Minha mãe fala e começa a chorar.
Raika— Não chora, mãe. Você sabe que sempre quis isso. Prometo que vou me cuidar e daqui a três meses, eu venho visitar vocês. Eu também vou sentir sua falta, mamãe. — Vou até ela e a abraço forte. Vou sentir falta da minha mãe.
Dona Maria — Que Deus te abençoe na sua nova jornada, Ka.
Raika— Amém, Vó Maria.
Natália — Vamos parar de chorar e ajuda arrumar a mala. Você só vai levar quatro malas, filha?
Raika— Sim, mãe, depois se eu precisar, eu compro lá ou peço para a senhora mandar mais.
Natália — Lógico que mando, filha.
Minha mãe e a vó Maria me ajudam a arrumar todas as roupas que fui separando. As malas pretas com uma caveira é onde eu vou levar as minhas armas.
Saio do quarto e volto com a estojo das duas armas do Pedro. Ele é um Sniper e é o melhor. Não é à toa que o codinome dele é Sombra. Eu o ouvi falando que ia mandar a arma dele depois. Nada disso. Coloco os estojos de
arma na mala juntos com três fuzis, seis Glock, sendo duas minha, duas de Liana e duas do Pedro, todas as minhas armas têm a inicial do nosso codinome R.M, a da Liana tem o F.X e a do Pedro é S.B. terminamos de arrumar tudo. Minha mãe e a vó Maria falaram que iriam descer para preparar o jantar. Minha mãe falou ia ajudar.
Fico no meu quarto depois de sei lá quantas horas. Já estava tudo arrumado para amanhã. Vi na internet que são doze horas de voo. Me levanto da cama e vou para o banheiro tomar um banho. Me troco, coloco um pijama e saio
do quarto. Quando eu estou quase descendo as escadas, escuto meu padrinho atrás de mim.
Menor— está pronta para amanhã, princesa?
Raika— Estou sim, padrinho. Meu pai falou que vou ter que esconder meu codinome?
Menor— Falou sim, Ka, mas é só por um tempo. Ele me falou que você pode falar para quem está na hora da morte. — Ele fala rindo.
Raika— Eu até que gostei quando meu pai falou. — Falo rindo. — Como é o morro, padrinho?
Menor — Quando você chegar lá, você vai ver como é. Não vou falar nada sobre o morro, mocinha.
Raika— Mas padrinho, não vale.
Menor— Lógico que vale, Ka — Ele fala rindo e descendo as escadas.
Desço as escadas e vou para sala de jantar. Entro na sala e vejo toda a minha família reunida para jantar. Meu pai mandou fazer uma mesa maior quando minha mãe descobriu.
Yan— Demorou, hein maninha?
Ravi— Não é a pressa ela. Acho que só estava se despedindo daquele urso feioso que ela tem ainda. — Ele e Yan dão risada.
Raika— Vocês não me respeitam não? Eu sou a mais velha e meu ursinho não é feio. — Falo e mostro a língua para eles.
Ravi— Só dois segundos, grande coisa. — Ele fala no deboche e Yan mostra a língua de volta para mim.
Terror— Crianças, chega, nada de briga na mesa.
Yan, Ravi e eu olhamos para o nosso pai. O resto do pessoal da mesa caiu na risada.
Raika— Papai, onde é que tem criança aqui? Nós quatro somos os bebês da mamãe, principalmente este dois aqui. — Aponto para os meus irmãos.
Natália — São mesmos, meus bebezinhos.
Jantamos e ficamos na sala de estar conversando, depois cada um foi para o seu quarto. Quando eu estava subindo as escadas para ir para o meu quarto, meu pai me chamou para conversar com ele no escritório. Entramos e meu pai se senta na cadeira dele e eu na cadeira de frente para ele.
Terror— Filha, quero que você use isso sempre. — Meu pai tira uma caixinha preta da sua gaveta e abre para eu ver. Tem um colar com um coração que abre de ouro. Eu abri e vi uma foto da minha família.
Raika— É lindo, pai. Obrigada. Ele tem um rastreador né? — Ele acha que vai me enganar.
Terror— Lógico que tem e você vai me prometer que vai usar sempre.
Raika— Prometo, pai. — Sei que ele está fazendo isso por preocupação.
Terror— Não se preocupe, você não é a única. O Pedro e a Liana vão usar um desse aí também por precaução, filha.
Raika— Eu sabia. Não se preocupe, pai. Se for para deixar o senhor tranquilo, vou usar sempre. Eu amei, pai. Obrigada.
Terror— Me promete que se você quiser vir embora, não vai pensar duas vezes e vai me ligar?
Raika — Prometo, pai. — Vou até o meu pai e o abraço forte.
Saímos do escritório e meu pai foi para o quarto dele. Eu fui para o meu. Entro no meu quarto e vou direto para o banheiro fazer minha higiene para dormir. Saio do banheiro e volto para o quarto e vejo minha irmãzinha caçula deitada na cama.
Raika— Tem quarto mais não, Dona Cecília?
Cecília — Tenho, mas eu estou querendo dormir aqui, Ka. Vou sentir saudade de você. — Ela fala e chora.
Quando estou indo para abraçar ela, meu quarto é invadido pelos meus irmãos. Eles só me olharam e pularam na cama. Eles abraçam a nossa irmã caçula, vou até eles e os abraço forte. Choro nos braços deles. Nós três temos uma ligação muito forte com a Cecília.
Yan— Promete que vai ligar todos os dias para nós?
Raika— Prometo e vocês prometem que vão cuidar de tudo? E se precisar de ajuda em qualquer coisa, vocês vão me avisar? Vão cuidar da nossa família?
Ravi e Yan — Prometemos.
Raika— Eu amo vocês.
Cecília — E nós amamos você, Ka.
Deitamo-nos nos quartos, Cecília e eu ficamos no meio. O Ravi ficou deitado do lado direito, já o Yan ficou deitado do lado esquerdo. Ficamos conversando e acabamos dormindo.
Pedro codinome: Sombra
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Atualizado até capítulo 46
Comments
Marta Hedwig Schley
hummmmm o Pedro é lindooo
2025-03-25
0
Cristiane mariano de souza francisco
nossa todos lindos
2025-02-10
0
Fatima Vieira
família muito linda e unida
2024-07-10
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