Raika Capitulo Oito

Menor — Hoje eu vou ter o prazer de matar vocês dois.

MK— Vocês não são ninguém. Este morro não vai durar muito tempo na mão de vocês. — Ele ri.

Babal— MK, cala a porra da boca. Olha a merda que você meteu a gente, porra. Nós vamos morrer.

Raika— Como  eu estava falando com o seu sub, hoje vocês vão morrer na presença não, nas mãos de três pessoas muito importantes e temidas. — Dou risada da cara deles.

Mk— Quem seria essas pessoas, sua puta? Vocês não são ninguém sem o lixo do Terror protegendo vocês. Podem me matar, mas não se preocupem, vai outro como eu. Perdi a linha a partir do momento que ele xingou meu pai. Me levanto e vou até ele. Dou vários socos nele sem parar, até o meu tio e meu primo me segurarem.

Raika—  Pessoas como você eu mato sem dó nenhuma. Você vai se arrepender por ter falado do meu pai, seu lixo. Hoje você vai sentar no colo do Capeta.

Mk— Você não passa de uma criança. Reza pra eu não conseguir fugir daqui, sua vadia. Raika— Você não tem como fugir, não tem mais escapatória. Eu sou seu pior pesadelo. Acho que você já ouviu falar do meu nome, afinal, sou bem conhecida.

Mk—  Tenho medo de nome seu não. Para quê que eu vou querer saber seu nome, sua puta?

Vou até ele e vejo que ele está olhando meus movimentos. Pego a minha arma nas costas e coloco na sua frente. Aponto para minhas iniciais que estão  na arma e olho para ele que ficou assustado e branco.

Raika— É agora eu vejo o medo nos seus olhos. — Dou risada.

Mk— Não pode ser. É mentira, sua vadia mentirosa. Eu investiguei todos da família do seu pai. Não pode ser. Chego perto do ouvido dele e começo a falar bem baixinho.

Raika—  Eu sou a Rainha da Morte. Aquele ali — Aponto pro Pedro. — É o Sombra e  aquela ali — Aponto pra Liana. — É a Fênix. Vamos ter o prazer de matar você.

Mk— Eu não sabia. Vocês só podem estar mentindo. Se vocês me matarem, vão começar uma guerra.

Pedro— Que comece a guerras. Não é à toa a nossa fama.

Liana— Muitos tentaram, mas não tem saco suficiente para bater de frente conosco.

Raika— Pensi che com noi possano farlo, quando sapranno chi siamo, saranno proprio  come tu ora hai paura, nessuno può com la mafia. (Você acha que eles podem conosco?

Quando eles souberem quem somos nós, vão ficar igual como você está agora, com medo. Ninguém pode com a máfia).

Mk— Então seus irmãos são o Corvo e o El Diabo?

Eu vejo o medo estampado no rosto dele. Vou fazer ele engolir cada palavra de ofensa que me falou. Eu mesma vou torturar ele por todas as outras garotas que matou e estuprou. Estou atrás dele já tem um tempo.

Mk— É mentira, não pode ser. Não fiz por mal.

Raika — Não é de hoje que estou atrás de você. Padrinho, ele é meu. Este outro lixo aí é todo seu. Se divirta.

Mk— Você não pode fazer isso. Não estamos no seu território.

Raika— Buuuuuuhhh vocês estão no meu morro.

Jordan — Nosso morro.

Me viro e dou de cara com este deus grego atrás de mim. Olho ele de cima a baixo. Viro-me para o MK, pego um canivete e enfio na perna dele. Eu escuto os gritos dele. São como músicas pro meus ouvidos.

Pedro— Posso, prima?

Raika— Fica à vontade, Pe.

Pedro pega um alicate e começa a tirar todas as unhas dele.

Augusto — Meninas, me tirem uma dúvida. Vocês conhecem a tal da Rainha da Morte, Sombra e a Fênix? Será que são mulheres?

Raika— Não conhecemos, Augusto, desculpa. — Me afasto um pouco.

Meu pai falou que ninguém pode saber ainda  quem somos, que só podemos se revelar pra quem estiver morrendo pelas nossas mão.

MK— Mentirosa! Quer saber? Vou morrer, mas antes, Jordan, seu otário, A Rainha da Morte é… — Eu escuto um disparo. Me viro e vejo a Liana guardando a arma. Ela matou ele.

Liana— O que foi? Já estava de saco cheio do velho falando. Estou cansada. Quero tomar banho.

Raika— Está brava hoje, viu? Isso tudo é porque não comeu, foi?

Pedro— Com certeza, é o Dragão Liana atacando de novo.

Liana— Meu ovo para vocês.

Raika— Padrinho, será que o senhor pode pedir para alguns dos vapores nos levar para a casa do meu pai? Estou cansada também.

Menor — Posso sim, Ka. — Ele sai e avisa o vapor.

Jordan — Eu levo, pai. Tenho que apresentar para eles a dona Cida, o Guto vai junto.

Menor — Tudo bem.

Raika— Sim, vamos.

Saímos da boca, entramos  no carro e subimos umas ruas. Ele para de frente de um sobrado vermelho, desce do carro e descemos juntos. Entramos na casa e vejo uma senhora na sala de pé.

Jordan — Dona Cida, esta aqui é a sua patroa, Raika, sua prima Liana e meu primo Pedro.

Dona Cida—  Prazer conhecer a senhora, Raika e vocês também, senhor Pedro e senhora Liana.

Raika— Nada de senhora aqui. Você vai ser da família a partir de hoje. Amanhã vamos conversar direito. Hoje estou cansada.

Dona cida— Tudo bem. O jantar já está pronto.

Raika— Maravilha. Só vou tomar um banho. A senhora pode mostrar os  quartos. Jordan, obrigada por nos trazer. Amanhã nós conversamos na boca, certo? Boa noite, meninos.

Jordan vai embora. Dona Cida mostra os quartos. Eu vou ficar com o quarto que era dos meus pais. Liana vai ficar com o quarto que era da mãe dela e o Pedro vai ficar com o quarto de hóspedes. Entro no quarto e tomo um banho demorado. Troco de roupa e desço para comer. Chego na cozinha e vejo a Liana e o Pedro já comendo. Faço meu

prato e como. Depois cada um foi para o seu quarto. Eu me jogo na cama e acabo dormindo rápido.

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