Jordan Capitulo Quatro

Acordo pela manhã com o rádio tocando e já atendo bravo.

Jordan — Fala, Leo. Posso nem dormir, porra?

Leo— Foi mal, chefia. O Chaves está aqui. Ele tem informações sobre o morro do MK. Vem rápido.

Jordan — Marca dez que chego aí na boca.

Leo— Beleza, chefia.

Levanto e tomo um banho. Saio enrolado com a toalha na cintura. Vou agora ao closet me arrumar e depois pego minha arma, colocando-a na cintura e desço para cozinha para tomar café. Dou um beijo na Nanda e outro

na Dona Célia. Pego a moto e saio de casa, indo para boca.

Assim que chego na boca, cumprimento os vapores e eu já vou direto para minha sala. Assim que abro a porta, vejo o Léo e o Chaves sentados no sofá e o Guto na cadeira. Vou até a minha cadeira e me sento. Acendo um

baseado e fumo, esperando os meninos soltarem a voz, mas parece que estão de  rosca.

Jordan— Solta a voz, Chaves. Veio aqui para ficar mudo olhando na minha cara não?

Chaves— O MK está querendo invadir o morro amanhã. Eles sabem que o seu pai não está no morro. Eles vão fazer uma emboscada no aeroporto para o seu pai e vai estar para invadir o morro. A ordem é para matar vocês cinco: Você, seu pai, sua mãe, a Nanda e o Augusto.

Jordan — Puta merda! Meus pais voltam amanhã da Itália. Tenho que ligar para ele avisando e vou mandar vários vapores para buscar eles. Como souberam que meus pais não estão aqui?

Chaves— Com toda a certeza tem algum X9 aqui no morro, JD.

Jordan — Guto e Leo, vocês vão ficar.

Encarregado de achar o X9 no morro, Chaves volta para o morro do MK e qualquer informação fica de avisar.

Chaves — Beleza, JD, qualquer informação, eu aviso na mesma  hora.

Guto— Pode deixar que vamos descobrir quem é.

O Chaves saiu da minha sala. Eu fico pensando e preocupado com meus pais. Vou ter que avisar meus pais. Logo agora que a tal Raika vai chegar. Sou tirado dos meus pensamentos com Guto falando comigo.

Augusto — JD, você tem que ligar para o seu pai. Mudando de assunto, eu gostaria de ter ido com o seu pai na Itália. Queria saber quem são El Diabo, Corvo, Rainha da Morte, Fênix e o Sombra. Qualquer um fosse parente

seu ninguém ia bater de frente conosco

Jordan— O morro vai ser invadido e você preocupado com a festa que você não foi? Vai tomar no cu, Guto.

Meu Deus, o Augusto só fala abobrinha, mas se tivesse qualquer um desses cinco no morro, ninguém iria fazer nada. Eles são o pior pesadelo de qualquer bandido ou mafioso. Sei que peguei pesado com ele.

Jordan — Isso é, mas até hoje ninguém sabe quem são eles de verdade, Augusto.

Augusto — Isso é verdade.

Terminamos de conversar e o Guto sai da minha sala, indo para a dele. Olho para o relógio e vou ter que ligar para o meu pai. Lá deve se três horas da tarde. Pego meu celular e ligo várias vezes. Nada dele ou a minha mãe de atender o telefone.

Saio da minha sala brava e vou para minha casa. Chego e vou direto para o meu quarto. Tento ligar de novo para o meu pai e nada ainda de atender o celular. Acabo pegando no sono. Horas depois, sou acordado com alguém

batendo na porta.

Jordan — Quem é? — Pergunto meio sonolento. Que horas deve ser?

Fernanda — Sou eu, Jordan. — Ela fala, entrando no meu quarto.

Jordan— Fala, Nanda.

Fernanda— Você está bem? Dormiu a tarde toda e não almoçou. Aconteceu alguma coisa?

Jordan — Estão querendo invadir o morro amanhã, bem no dia que o nosso pai vai chegar. MK e o Banal estão querendo pegar o pai no aeroporto. Já tentei ligar para ele, mas nada de atender.

Fernanda— Quem mais sabe que o papai foi viajar? Você não pode deixar que o papai morra. Tenta ligar para ele e avisa que é para tomar cuidado.

Pego meu celular mais uma vez e tento ligar, mas como sempre, chama e cai na caixa-postal. Tento mais uma vez e ele atende.

Menor — Deve ser muito importante para você ter me ligado mais de quarenta vezes, filho. Estava ocupado. Deixei o celular aqui no quarto. Gosto de ficar sem o celular aqui, filho. Fala logo o que foi.

Jordan — Pai, você é difícil de atender, coroa. Então, o MK e o Banal estão querendo invadir o morro. Eles estão querendo fazer uma emboscada para o senhor amanhã no aeroporto.

Menor— Não se preocupe. Aquele cachorro só late, mas não morde. Por segurança, manda quinze vapores para o aeroporto amanhã, acho quepor volta das seis horas da tarde. Agora eu preciso dormir daqui a pouquinho

vou me levantar para pegar o jatinho para voltar para o Rio. Boa noite, filho, Cuida da sua irmã.

Fernanda — Boa noite, papai. Te amo. Se cuida.

Jordan— Está bom, pai. Boa noite, coroa.

Menor— Coroa é teu avô, piralho. — Ele fala.

Fico conversando com a Nanda no meu quarto sobre o que o nosso pai falou. Descemos para jantar, porque já são onze e meia da noite. Chego na cozinha e tiro a minha comida. Me sento para comer e a Nanda faz o mesmo. Do nada, o Guto entra na cozinha, faz o prato dele e se senta conosco.

Fernanda — Estou doida para conhecer as meninas e principalmente o Pedro.

Guto— Você está ligada que é prima dele, né?

Fernanda — Você sabe que a mamãe é adotada, então, não somos primos dele de sangue e sim de consideração.

Jordan— Até eu estou ansioso para conhecer a Paty da Raika.

Fernanda — Olha ele.

Depois do jantar, fiquei na sala jogando e depois fui para o meu quarto. Tomo um banho, me seco, coloco a cueca e volto para o quarto. Me jogo na cama e acabo dormindo.

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