Raika Capitulo Sete

Paramos o carro perto da entrada do morro. Como nós três estamos com um conjunto de moletom pra ficar mais fácil, só tiro a blusa e abro a mala de roupa. Tiro de lá três colegas e fecho a mala. Entrego o colete para

a Liana e o Pedro, coloco o meu e boto a blusa de volta. A Liana e o Pedro fazem o mesmo.

Pedro— Minha arma só vai chegar amanhã. Tá e agora? O que vamos fazer?

Raika— Não se preocupe, Pedro. Eu as trouxe — Abro minha mala preta de caveira.

Vejo ele e a Liana abrirem um sorriso. A Liana pega as armas delas e um fuzil. Pedro pega um dos estojos dele e começa a montar ele. Pega as Glock prata dele e eu pego as minhas duas bebezinhas que são azul bebê e meus

fuzis.

Menor— Vocês três têm que usar colete. — Meu padrinho fala com alguns coletes na mão.

Raika— Já estamos de colete, padrinho. — Nós três levantamos a blusa para ele ver.

Menor — Vocês realmente sabem o que fazem.

Raika— Anos de treinamento, padrinho.

Guto— Vocês realmente estão preparados para guerra?

Liana— Sempre, Guto. — Ela fala piscando para ele.

Menor— Vamos. Atividade geral.

Voltamos para o carro e fomos para a entrada do morro. A entrada está um caos. Reparo que o meu Tio Alemão já está aqui nos esperando. O carro para e nós descemos. Meu tio vem até nós.

Alemão — Bom ter vocês aqui, meus sobrinhos. Deixemos a conversa para depois. Vamos matar primeiro.

Nós três concordamos. Meu Tio Alemão é muito animado e doido de pedra. Subimos o morro atirando, matamos quem aparecia na frente e eu já tinha matado muitos inimigos. Ajudamos alguns moradores a se esconderem, porque eles estavam de frente para o morro cruzado.

Menor— Já estamos na quadra. A boca fica um pouco mais para a frente.

Raika— Está bom, padrinho.

Já estamos do lado da quadra, quando escutamos um tiro eu faço sinal para o Pedro e a Liana.

Raika— Pedro, padrinho, Guto, vocês vão por trás, enquanto Liana e eu vamos pela frente.

Menor— É perigoso, Raika.

Raika— Vamos logo. Não podemos perder tempo, padrinho.

Estamos na quadra e vejo cinco homens apontando a arma para um rapaz caído no chão de joelho. Liana e eu andamos bem devagar até ficar atrás do rapaz. O velho asqueroso aponta a arma, porque nos viu.

Raika— Penso che faresti meglio a mettere giù le armi. (Eu acho melhor vocês baixarem as armas).

Banal— Vejam o que temos aqui. A filha do Terror. Vocês estão do lado errado.

Raika— Isso quem decide é meu pai e eu. Você não pensou direito antes de mexer no nosso morro. Sabe que não vai sair daqui vivo.

Banal— Quem você pensa que é, sua vadia?

Raika— Sono il tuo peggior incubo, hai sentito parlare della Regina della Morte? (Eu sou seu pior pesadelo. Já ouviu falar na Rainha da Morte?)

Vejo o medo no rosto dele quando eu falei o nome da Rainha da Morte Quero que ele saiba com quem mexeu eu falei em italiano para os demais não saberem o que eu falei vou fazê-lo se arrepender de ter invadido o morro.

Meu padrinho chega por trás e manda matar todos, menos o velho que ainda está com a cara assustada. Pego minha Glock azul e atiro no rapaz do lado do velho. Liana mata o outro, quando sem percebemos, um dos inimigos,

apontando a arma para atirar em Liana, o Pedro atira e derruba o mesmo que estava apontando para ela. O Guto mata o outro e agora só sobrou o velho. Vou até o rapaz caído e estendo a minha mão para ajudar ele.

Ele aceita a minha ajuda. Eu o coloco de pé e olho para ele. Nossa, como ele é lindo. Será que nesse morro só tem homem bonito? Ele me agradece e fala que seu nome é Jordan Não estou acreditando minha primeira hora

no morro e eu já salvei o filho do meu padrinho vou te contar, viu? Ô homem bonito da porra! Raika, se comporta Ele falou para eu chamar dele de JD.

Minutos depois, meu padrinho e o Guto se aprontaram de nós O  Guto e mais um vapor levaram o Jordan para o hospital eu vou para a boca com o meu padrinho no meio da confusão não vi mais meu Tio Alemão Liana, Pedro e eu vamos torturar esse merda até ele falar onde está o MK.

Chegamos na boca. Meu padrinho e o Pedro levaram o velho para uma sala, mas antes de entrar na sala de tortura, vejo no corredor várias portas com nomes. Reparo que tem meu nome, da Liana, Pedro, Jordan, Guto e uma tal de Fernanda.

Entro na sala de tortura e vejo o velho amarrado em uma cadeira de ferro me sentei no sofá que tem ali e vejo que tem uma mesa com bebidas.

Raika— Caro cugino puoi versarmi un bicchierino di whisky? (Primo querido, será que você pode me servir uma dose de whisky?)

Pedro— Solo se adesso vai cugino, vorrai Liana? (Só se for agora, prima vai querer, Liana?)

Liana— Lo farò sì cugino, con ghiaccio (Vou sim, primo com gelo).

Pedro serve para mim um copo de whisky puro e para Liana com gelo. Eu giro o copo com a bebida na mão e viro de vez vejo que o velho não tira os olhos de mim.

Banal— Eu juro que não tenho nada a ver eu só estou cumprindo ordens.

Raika— Está com medo? Você vai ter o privilégio de ter três pessoas importantes na hora da sua morte.

Sou interrompida quando a sala é invadida pelo meu tio e meu primo Brian. Ele é filho do meu Tio Alemão. Isso mesmo. Meu tio se casou com a Tia Raquel. Eles estão segurando um rapaz feio que dói jogaram ele no chão, reparo que o meu padrinho vai em direção ao homem e dá um chute nele

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