Capítulo:18

Outro dia passo na igreja para conversar com padre. Já que Joana vai volta comigo para casa e não posso negar o pedido dela.

— Podemos ir chefe. Você parece-me cansado acho melhor voltamos para casa. — Ela fica na dúvida se perguntar se pode volta com ele para a mansão ou não.

— Estou um pouco sim, Joaninha. Por hoje chega de bater perna.–Eu pego algumas bolsas.

—Hum! Ethan posso voltar com você? Claro se não for atrapalhar você.–Ela pergunta envergonhada.

Eu fico surpreso com o pedido dela pensei que ela fosse voltar para casa e ficar com a sua tia o restante da noite e aproveitar o resto da noite com ela.

— Pode sim, Joaninha se você que fique a vontade.–Eu fico a pensar o motivo dela muda de repente.

Eu mando mensagem para o Vicente nos pegar no mesmo lugar em dez minutos. No caminho ela parou para comprar sorvete e me pergunta se sei qual sabor meu motorista gosta. Eu lá vou saber o que aquele gigante gosta de comer o que fazer.

—Tá querendo conquistar o meu motorista pelo (boca) Joaninha?–Eu fico chateado, porém desfaço.

— Por que não posso chefe? Já reparou como ele é um gato? — Ela provoca ele.

— Não presto atenção nessas coisas Joana. Se for comprar veja isso logo que estou com pressa e cansado. — Eu mito só para sufoca o meu ciúme.

— Ok. Chefe.–Ela nota que ele ficou de cara depois do comentário que ela fez.

Eu chego no local e o Vicente chega no mesmo (estante) que nós. Ele abre a parte de trás e entro enquanto ele ajuda Joana a guarda as bolsas.

Eu fico a observar os dois e vejo o sorriso do sem-vergonha quando ela lhe entregar o sorvete. Era só o que me faltava terminar minha noite vendo esses dois de gracinha.

— Esse é seu.–Ela fica a esperar ele pegar o sorvete.

— Não quero obrigado.–Eu olho os prédios pela janela do carro.

— A você aceita de boa ou vou ter que lhe dá na boca igual um bebê? Que bicho mordeu você que até agora pouco está tudo bem e agora está com essa cara brava.–Ela provoca ele!

— Joana estou-lhe avisando para parar.–Eu tento-me calma.

— Então pegue esse sorvete logo antes que derreta.–Ela encara ele.

— Já lhe falei que não quero. — Eu respiro fundo.

Eu nem tive tempo de defender-me quando ela aperta o meu nariz e logo abro a boca para respirar e ela enfia o sorvete. Fico chocado com o que ela fez bom nem tanto porque sei que ela gosta de um desafio.

— Você não deveria ter feito isso Joaninha agora você vai ter que me alimentar a sua atrevida. — Eu dou uma gargalhada ao ver sua boca toda suja de chocolate.

Eu poderia pegar ela aqui mesmo jogá-la no meu colo e limpa toda a sua boca com a minha. Só de pensar sinto algo querendo ganhar vida dentro da minha calça era só o que me falta.

—Agora é tarde, fiz e não me arrependo. Sabia que você as vezes é pior que criança? — Ela da, uma gargalhada.

— A culpa é sua por fazer com que o homem feito eu perca a cabeça.–Ambos dão risadas.

Eu estou com a camisa toda suja de sorvete e nem vou fala dela porque está na mesma situação. Bom a culpa foi minha que bati na mão dela e o seu sorvete quase caiu.

Chegamos na mansão era quase, oito e meia os meus pais quando nos viu a chegar Ambos rindo e sujos ficaram se olhando a achar aquela cena estranha.

Eu quase não consigo falar de tanto que rio enquanto Joana explica a nossa aventura pelo ‘shopping’. Entrego os brinquedos e as roupinhas que compramos para a minha princesinha.

Pois, mamãe acho lindas e os brinquedos Joana, mas uma vez acertou precisamente porque a minha pequena não tinha nenhum daqueles que ela escolheu.

Eu estou cansado, porém, feliz faz tempo que não tinha uma tarde tão agradável como hoje. Só não gostei da parte dela ter falado que Vicente é um gato sou mais eu.

Eu recebo a mensagem dele avisando que já colocou as sacolas onde mandei e um sorriso se forma no meu rosto.

—Vejo que esse passeio-lhe deixou feliz filho.–Ele olha para o filho e nota um brilho diferente no seu olhar.

— Estou mais que feliz papai finalmente vejo que posso viver uma vida normal não como ante mais posso.–Eu olho para Joana.

— Essa mocinha está-lhe a fazer muito bem meu filho e pelo visto ela conquista seu coração.–Ele coloca a mão no ombro do filho.

— Papai deixe de falar besteira.–Eu fico tenso, mas não falo nada.

Eu chamo Joana para irmos para casa porque já estou cansando. Ela pega a bolsa e vem logo atrás de mim. O vento bate no meu rosto e respiro fundo e, ao mesmo tempo, fico ansioso para (constatar) a reação dela ao entra em casa.

E mando ela entra na frente e liga a luz e quando ela viu a sala cheia das mesmas sacola que ela segura na sua mão olho-me chocada.

— O que acontece aqui Ethan? — Ela fica surpresa ao ver tudo aquilo ali.

— São apenas compras que fizemos Joaninha. São apenas um pequeno mimo para você. Eu sei que não deveria ter feito isso. Mas ficou linda nessas roupas então comprei todas e mandei Vicente guardar. — Eu vejo o seu rosto ficar vermelho.

Eu acho que fiz uma burrada porque ela não fala nada, não sei se está em choque com a surpresa ou se que me esganar mesmo. Não sei o que fazer nem o que falar-lhe nesse momento.

— Desculpe-me Joana não sabia que você iria reagir assim. Se não quiser pode joga fora ou doar para alguém.–Eu tento amenizar a situação.

— Eu preciso ficar sozinha Ethan depois conversamos.–Ela coloca a sacola no sofá e vai por seu quarto.

Eu deixo que ela vá e pela reação dela da para perceber que ela nunca, recebeu algo de alguém assim. Sigo por meu quarto deixando tudo na sala e de repente bate-me uma tristeza.

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