Capítulo:12

Eu estou tão confuso nesse momento que nem sei o que pensar e muito menos por onde devo seguir com os meus planos.

Primeiro: que desde que ela chegou aqui virou a minha cabeça de penas por ar.

Segundo: que ela responde tudo que falo sem ter medo de nada.

Terceiro: ela está sempre incentivando a fazer alguma (coisa) sozinho.

Quarto e último que não paro de pensar: quem é ela? De onde ela veio? Por que ela não se abala com nada que lhe falei?

Eu fui tão grosso com ela da mesma forma que fui com os outros: bom os outros peguei mais leve do que com ela. Mesmo assim ela continua aqui ao meu lado firme e forte.

Joana ainda vou descobrir quem é você menina. Vai a sonhar Ethan como vai fazer isso estando nessa cadeira de rodas? Droga e maldita hora que fui sair daquele dia de cabeça quente. Saio dos meus pensamentos quando ela se senta ao meu lado e puxa assunto.

— Daria um doce para saber com que o senhor sonhava acordado. Eu sorrir.

— Só estava a pensar em como tudo diferiria se não estivesse a sair de casa naquele dia.–Eu passo a mão pelo rosto.

— Tudo na vida tem um propósito de Deus!–Eu creio nisso.

— Não acredito nessas coisas não, Joana.–Eu sorrir a pensar como tudo isso é injusto.

— Deveria ter um pouco de fé porque apesar de tudo Deus lhe deu uma nova hipótese de viver. Posso fazer uma pergunta?–Eu fico a encarar ele.

— Antes de tudo acontecer eu ia para a igreja nos domingos com os meus pais. Eu sempre questionei Deus porque ele não me levou naquele dia. O que você que pergunta? Sei se eu falar não a senhorita pergunta do mesmo jeito então fale logo.–Eu fecho os olhos esperando ela solta a bomba da vez.

— Primeiro você tem que deixar de sentir pena de si mesmo Ethan e seguir. Você não ver o quanto o senhor é sortudo? Quantas pessoas que vivem como você queria ter as oportunidades que tem e não aproveitar. Agora eu pergunto-lhe você que mesmo viver assim sem ao menos tentar?–Eu fico a olhar aquele olhar perdido.

Eu nunca parei para pensar por esse ponto de vista ela está certa como sempre. Tenho vontade de agarra ela e enche ela de beijos. Como posso fazer isso nessa cadeira ela merece um homem de verdade.

Eu nem posso sair com ela para almoçar fora e puxar a cadeira para ela poder se senta. Como posso defender ela? A única coisa que posso-lhe oferecer é minha amizade verdadeira.

— O que devo fazer então senhorita sabe tudo? A partir de hoje vou fazer tudo que você mandar.–Eu só posso estar louco.

— Você está a falar sério senhor Ethan?–Eu fico feliz.

— Se você continuar a chamar-me senhor retiro tudo que falei. Pode chama pelo primeiro nome só.–Eu sorrio a parecer um bobo.

— Combinado então Ethan. Na segunda quando voltar vou trazer comigo algumas ideias para fazemos juntos o que acha?–Eu espero a sua resposta.

— Está combinado Joana. Só penso que deve aproveitar o seu final de semana não fique a pensar em trabalho quando você voltar podemos ver isso juntos.– Eu noto que ela fica meio inquieta de repente.

— Não tenho nada de importante para fazer mesmo então não custa nada.–Eu fosso um sorriso.

Eu posso está a ver coisa onde não tem mais algo a por trás dessa mudança repentina dela.

— Aposto com sim, só não que fala disso comigo a sua malandra. Aposto que o seu namorado está ansioso para ver você.–Eu jogo verde para colher maduro.

— De onde tirou isso criatura? Eu não tenho namorado senhor sabe tudo. Você acha que a minha vida é fácil Ethan? — Eu tento não pensar em tudo que tenho vivido.

— Não sei você uma moça bonita com certeza chove gavião em cima de você Joana. Posso arriscar que não tem uma vida fácil porque conheço muitas adolescentes na sua idade que não querem nada da vida só pensam em gastar o dinheiro dos pais ricos. — Eu vejo um pequeno sorriso no seu rosto.

— Sei bem disso, no meu antigo trabalho via isso diariamente. O seu Gustavo as vezes ficam falando dos “playboy” que ia lá só para matar aula e outro até que estudavam. Eu muitas das vezes só faltei esganar alguns. — Eu penso em como está o senhor Gustavo.

— Sinal que eles tem bom gosto Joana. — Eu fico curioso para saber como é esse Gustavo.

Eu imagino a cara dela com os, moleque dando em cima dela devia ser engraçado. Se aqui ela responde o que eu falo imagino os desses idiotas querendo tirar uma casquinha dela.

Eu vou por meu quarto enquanto ela vai se arrumar para ir embora e não sei porque já sinto falta dela. Só posso estar maluco mesmo não tem explicação para isso.

Eu nem tenho o número dela, como que não pedi-lhe ainda? Pode ser que ela ache estranho é melhor deixar isso quieto. Eu vou até à cozinha tomo um pouco de suco e vejo o seu celular em cima da mesa.

Eu não acredito que essa menina não gastar nem mesmo com ela? Será que essa coisa ainda funciona? Sei que não deveria fazer isso, porém não resisto e pego: abro e não tem senha a primeira coisa que faço é ligar para o meu número.

Eu vejo a sua galeria de foto e são poucas ela está sempre com as mesas pessoas uma moça morena cabelo liso até meio das costas, lábios carnudos, olhos castanho diria que ela tem um e setenta de altura.

O rapaz ruivo, olhos pretos, lábios fino, corpo sarado, um e oitenta cinco de altura se não tiver mais.

Eu passo a foto e vejo uma onde ela está com a minha princesinha as duas deram-se tão bem. Vejo outras delas brincando confesso que o meu coração encheu-se de alegria em ver as duas juntas e rindo.

Eu abro os vídeo e dou de cara com alguns vídeos meus no é que ela teve a audácia de gravar mesmo pensei que ela estava só brincando. É Ethan essa menina não está para brincadeira não melhor se obediente.

Eu apago o histórico da ligação que fiz do celular dela por meu assim ela não vai ver. Acabo a rir achando graça quando de repente ela aparece será que ela viu que estou com o seu celular? Bom se é que pode chamar isso de celular né.

— Você viu o meu celular Ethan? Não estou a encontrar e tenho certeza que deixei aqui na mesa.‐Eu procuro e não acho.

— Não tinha celular aqui na mesa não Joana vou ajudar você a encontrar. — Eu finjo procura.

— Obrigada.–Eu respiro fundo.

— Joana você tão nova e já perdendo as coisas meninas.–Eu dou uma gargalhada.

— A não aborrece o senhor é um chato sábia disso.–Eu chamo ele assim só para lhe provocar.

— Não sabia, mas agora graças a você estou a sabendo. E estou um senhor bem gostoso. — Eu dou uma gargalhada e balanço o celular dela, no ar fingindo que encontrei.

— Obrigada. Onde estava?–Eu fico um pouco desconfiada, no entanto deixo para lá.

— De nada. Você vai esperar o Uber aqui ou no portão?–Eu espero desfrutar um pouco mais da sua companhia.

— Não nasci em berço de ouro para está a andar de Uber não Ethan vou pegar o ônibus. — Eu fico a pensar de onde ele tirou essa que ando de Uber.

Eu até tentei chamar um para ela, porém a teimosa não aceitai orgulhosa até de mais por meu gosto. Nem quando quero fazer algo bom ela deixa.

Eu fico a observar ela caminhando na direção da saída e quando o portão se fecha já não vejo ela agora só na segunda-feira espero que passe logo esse final de semana. Por que quero que ela volte logo? A garota acabou de sair e já estou a querer que ela volte.

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