Capítulo:13

Eu chego na casa da minha tia ela está sentada a assistir a novela e quando me ver já vem a falar em dinheiro. Essa mulher só se importa com dinheiro já estou farta disso.

Eu vou aproveitar esse final de semana e vou sair para arrumar um cantinho para mim. Sigo por quartinho e deito e fico fazer algumas pesquisas sobre cadeirante. Encontro algumas que Ethan pode gostar. Bom nem sei se ele gosta de esporte, mas não custa nada conhecer.

Entre as modalidades de esporte adaptado, algumas são praticadas sobre cadeira de rodas desenvolvidas especialmente para ela. É o caso do atletismo, do basquete, do rúgbi e do tênis em cadeira de rodas. No tênis, por exemplo, as cadeiras esportivas ganham rodas adaptadas para dar mais equilíbrio e mobilidade.

Eu saio do quartinho para tomar um pouco de água e na mesma hora arrependo-me: lá estava a minha tinha com aqueles velhos bebendo e jogando.

Eu encho a minha garrafinha de água e volto por quarto ou tentei antes no meio do caminho só impedida de passar. O velho tenta o meu braço e puxo com força e mando ele ir para longe se não ira se arrepender. Porém, ele faz o contrário ele vem com tudo para cima de me e consigo desviar dele e entro no quartinho e tranco a porta.

Eu não acredito que estou passado por isso novamente essa velha nunca vai desistir de fazer-me casar com esses velhos. Juro que quando sair dessa casa não coloco os pés aqui nunca mais prefiro ficar na rua a ter que voltar para cá e ter que passar por essa humilhação.

Eu deito-me e deixo as lágrimas caírem pergunto a Deus por quanto tempo vou ter que passar por isso. O meu telefone começa a tocar nem olho na tela na certa é a Natália.

—Oi! amiga.–Eu limpo o nariz que está a escorrer.

Eu fico confusa e olha na tela e não tem nome é número desconhecido. Caramba! Não atendo números desconhecidos e dei essa mancada hoje, mas quem poderia ligar a essa hora para mim?

Eu não faço ideia de quem seja a pessoa também não falou nada só conseguir ouvir a respiração do outro lado da linha.

— Oi como está?–Eu fico a pensar se aconteceu algo para ela está a chorar.

Eu não quero falar com ninguém então coloco o fone de ouvido e seleciono as minhas músicas favoritas e coloco para tocar. Só não esperar receber mensagem de um desconhecido. Eu sou azarada mesmo só pode ser.

— Quem é você? Como conseguiu o meu número?–Eu fico-me perguntando quem será.

—Poxa assim fico triste mal nos separamos e já não se lembra quem sou. Assim você quebra o meu coração Joaninha. — Eu sorrir ao imagina a cara que ela estava a fazer nesse momento.

Eu nem sei o que pensar esse idiota me chamou Joaninha e nem me conhece. Só uma pessoa me chama assim, porém é impulsivel porque ele não tem o meu número. Se bem que ele pode ter pegado com a sua mãe ou com dona Cida.

— Não falo com estranho então pare de ficar-me perturbando. Tenha uma ótima noite, senhor estranho.–Eu deixo o celular de lado e fico a encarar o texto.

Eu aposto ser o Ethan será que ouve algo? Droga se foi ele quem ligou a pouco ele na certa percebeu que estava a chorar.

— Não sou estranho Joana e tenho certeza que você já sabe que sou eu o Ethan. — Eu espero ela responder.

— Agora eu sei é como você conseguiu o meu número?–Eu sento-me na cama.

— Peguei antes de você sair daqui ué.–Eu sorrio ao ver a foto dela.

— Esperto você senhor Ethan.–Eu faço uma trança no meu cabelo.

— Por que você estava a chorar quando liguei a pouco Joana aconteceu algo? Posso ajudar você?–Eu pergunto-me se ela falaria para mim se estivesse a acontecer algo.

— Não foi nada só saudades dos meus pais.–Eu espero que ele acredite.

— Vou fingir que acredito em você. Se precisar desabafar estou aqui Joaninha.–Eu vou conseguir a sua confiança e seremos bons amigos.

— Obrigada. Estou a gostar desse novo Ethan em chefinho.–Eu dou um sorriso.

— Ainda seremos bons amigos Joana.–Eu levanto mais a cama adaptada.

— E você como está? Não tá perturbando os seus pais não né?–Eu começo a cantarola.

— Não se preocupe estou me comportando e por causa disso mereço algo bem gostoso na segunda-feira.–Eu nem sei porque falei isso.

— Pode deixa que levo um pirolito igual o do (chaves) para você bebê. — Eu acabo a dar uma gargalhada e no mesmo instante levo a mão a boca.

Eu nunca poderia imaginar que Ethan pudesse fazer-me rir nesse momento. Se ele soubesse o quanto estava a precisar de alguém para conversar nesse momento mesmo sem saber ele foi meu anjo da guarda foi não está a ser.

— Pirulito do (chaves)? Essa é nova para mim. E doce faz mal para saúde Joaninha. — Eu nem acredito que estou a falar isso se sou um mal exemplo

Eu não acredito que ele falou isso logo para mim se sei que ele é viciado em doce e esta sempre comendo. Que sem-vergonha da parte dele falar isso.

— Cuidado o seu nariz vai crescer nessa conversa comigo não cola esqueceu que já lhe conheço?–Eu desligo a música.

— Vira essa boca para lá Joaninha. Agora falando sério aconteceu algo para você está a chorar a pouco?–Eu espero que ela se abra para mim.

Eu não sei porque ele existe em saber porque estava a chorar será que devo conversar com ele sobre o que aconteceu? Sinto que posso confiar nele e, ao mesmo tempo não quero expor-me assim. Vai lá saber o que ele pode pensar ou julgar que quero da, o golpe do baú.

— Quem sabe outro dia não conto toda a história Ethan. Só não se preocupe sou forte e não vai ser qualquer pessoa que vai obriga a fazer o que não quero. — Eu sorrio para não chorar.

— Está certo Joana vou respeitar o seu tempo. Só sabia que pode confiar em me para qualquer coisa. Mesmo nessa cadeira de rodas ainda posso ajudar você menina. — Eu ainda vou descobrir o que está a acontecer.

— Obrigada. E já passo da hora do rapazinho dormir né.–Eu sorrir ao ver que esse tempo conversando com ele acabei a esquecer as pessoas que estavam na sala.

— Olha quem fala né mocinha você quem deveria está a dormir meu anjo. Não estou com sono.–Eu passo a mão pelo cabelo e lembro quando ela estava a cortar.

— Desde quando virei um anjo? Diria que você ia escrever diabinha no lugar de anjo.–Eu mesmo nem sei de onde tirei isso.

— Não você está mais para um anjo que uma diabinha pelo menos ainda não vir esse seu lado diabólica. Se bem que no começo pensei que era já que nunca se afetava com as minhas palavras duras. É brincadeira Joaninha não leve a sério isso. Só estou a brincar você é a terceira pessoa mais doce e a carinhosa que já conheci na vida. — Eu estou a parecer um adolescente.

— E se eu adivinho quem é a primeira e a segunda pessoas mais carinhosas o que eu ganho?–Eu quero ver onde isso vai, dá.

— Faço o que você quiser é só escolher. Mais divido que acerte. — Eu estou a parecer criança com esse jogo dela.

— A primeira é sua mãe e a segunda a dona Cida acertei? — Eu sei o quanto ele ama essas duas.

— Assim não vale Joana você já sabe quase tudo sobre a minha pessoa e não sei nada sobre você. A que mundo injusto não aguento, mas isso adeus Joaninha. — Eu fazendo drama isso é novo para mim.

— Dramático você em agora você deve-me dois, desejo em garotão. Vou pensar em algo que não leve você a falência.–Eu seguro a gargalhada.

— Agora fiquei com medo alguém ajude-me. Joana adoro esse seu bom humor sabia nunca deixe de ser essa pessoa incrível. Agora está na hora de dormimos já são quase duas horas da manhã. Boa noite, Joaninha tenha lindos sonhos.–Eu confesso que não estou com um pingo de sono, mas ela com certeza tá!

— Prometo que sempre serei assim chefinho. Boa noite e tenha lindos sonhos também.–Eu guardo o celular.

Eu fico, mas leve após conversar com ele mesmo não tocando no assunto sobre o que aconteceu. Fico a pensar em como seria bom ver ele de pé na certa perderia o meu trabalho mais ficaria feliz por ele e pela sua família. Deus ajude ele a ficar de pé novamente ele merece e a sua família também é com esse pensamento acabo a pegar no sono.

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