Afogando

Tento manter minha sanidade limpa porém toda vez que fecho meus olhos sinto a respiração e o calor dos braços do meu irmão aquecendo meu corpo como brasas vivas. Este sentimento me arrasta ao fogo em todo momento que estou na paz com a consciência. Sinto o cansaço passando por minha vida tentando derrubar as trancas do meu coração passando sem parar, ela me derruba é quando tento levantar novamente passa por mim, estou afogando neste pesadelo sem fim.

Quando poderei olhar para aqueles olhos sem sentir está "coisa" que arrasta minha alma para o inferno?

Deitada neste silêncio nesta cama sobre este teto vejo a lareira queimando as madeiras que estrala aquecendo o quarto imaginando este calor nesta alma imunda. Estou afogando nesta escuridão, estou morrendo mesmo viva,quero sumir, quero desaparecer sem deixar rastros.

- Maria.

Este homem insuportável tinha que aparecer logo agora na minha solidão.

- O QUE QUER AGORA? JÁ NÃO TIROU TUDO QUE PODERIA?

" Quero gritar minha dor"

- É O ÚNICO QUE DEVERIA ESTAR MORTO, SUA VIDA NÃO TEM O MENOR SENTINDO, AS PESSOAS TE ODEIA, EU TE ODEIO, POR QUE ESTÁ RESPIRANDO NESTE MUNDO?

" Não é isso."

- PASSA SUA VIDA LAMBENDO OS PÉS DO SEU REI COMO UM CACHORRO LEAL POR ISSO NUNCA TERÁ UM AMOR VERDADEIRO POIS É SÓ UM MONSTRO CRIADO PARA...

" Não é isso"

Seu abraço apertado é tão doloroso.

" Pare com isso, grite , xingue, me bate não faça está expressão de estar machucado"

- Você é um monstro.

- Eu sei.

" Por que tenho que chorar tão miserável nos braços de quem mais odeio? Tão injusto "

- Não precisa continuar com isso pois tem ao seu lado o único que deve ser um monstro, por isso pare de machucar.

- É tudo sua culpa, tudo é sua culpa.

- Assumirei toda a responsabilidade então peço que pare, você é diferente de mim devo ser o único aqui a ir ao inferno.

" Não, eu também sou um terrível monstro"

Afim da existência do sentimento que tenho desaparecer junto com minha profunda mágoa, abraço este homem cruel beijando seus lábios. Não é a primeira vez que nos tocamos mais está sensação hoje está diferente das outras vezes.

Está mistura das lágrimas com saliva parece preencher este buraco de dentro, suas mãos ásperas toca meu vestido tirando as fitas lentamente respirando ofegante a dor, os olhos parecem duas massas cinzas coberta por camadas é mais camadas das máscaras escondidas no seu profundo ser.

" Não tem o direito de se sentir miserável quando é o único culpado da minha situação"

É impossível meu corpo não sentir calor com estes toques que conhece meus pontos sensíveis, instigando meus desejos. Sua respiração pesa a medida que seus toques fica atrevidos retirando minhas roupas vendo através do meu corpo cada expressão no rosto. Sou pega pela surpresa do seu lábio tocar minha parte íntima com a intimidade de um amante apaixonado com sua amada. Sinto esta vontade dilacerar meu corpo e todas as barreiras coloca em volta do meu coração frio. Seu corpo esbelto como de um quadro se move em direção ao meu num desejo devastador, olho abaixo o enorme monstro pinga líquido ,imaginando como aguentei isso dentro do meu corpo,logo recebendo a resposta.

Está fúria destroça meu corpo em suor é no prazer, movimenta como um selvagem apertando minha cintura puxando para seu corpo.

" Dói"

- Pare vai me rasgar.

Não sei como é possível algo aumentar tanto a grossura no ponto de pensar que explodirá dentro.

Foram uma, duas , três já nem sei quanto tempo estamos coberto pelo suor dessa devassidão do prazer. Sem trocar palavras, nem beijando apenas terminando de nos destruir.

- Vire.

Exausta quero parar, meu corpo dói, minhas pernas treme estou totalmente viscosa derramando seu "suco " do ventre.

- Não aguento mais.

- Está longe de acabar.

Olho para lado vendo o sol nascer desesperada para tudo acabar então o derrubo na cama, olho seu "monstro" que parece ainda maior. Tento o aliviar com as mãos vendo seu rosto vermelho do prazer longe de amolecer, para o fazer aproveitar para queimar este fogo dou pequenas beijos na ponta sentindo o viscose escorrer ainda mais.

- Isso... isso ... estou quase.

" Céus, isso é tão bom"

Este rosto, seus espasmos ,seus olhos devorando calor, arrumo meu cabelo para trás segurando firme nas mãos o "monstro".

" Isso vai caber"

Tento dá melhor forma abrir minha boca engolindo-o, seus espasmos fica ainda mais denso jogando a cabeça para trás ofegando bastante enquanto morde seus lábios.

- Esp...

Move minha boca o levando a loucura, tirando suas forças ouvindo seus sons pela primeira vez.

- Pare... pare ...eu...

Estou louca ao sentir está sensação por querer o atormentar mais movendo com pressa sendo segurando minha cabeça contra seu corpo fazendo engasgar engolindo sua semente.

- Droga.

Pensei por um instante ter vencido.

Meu corpo é empurrado para frente com violência colocando dentro do meu corpo este membro.

- Espera já acabou.

Em pânico peço para parar sendo rasgada num prazer absolutamente nada comparado a tudo que fizemos antes. Não consigo evitar de querer ser beijada.

Estes lábios devora todo meu corpo, pescoço, orelha, seios, barriga, nádegas, costas, pernas e minha língua. Entrelaçando na minha brincando enquanto escorre nossas salivas deixando rastros no ar apertando seus olhos numa fera insaciável, perdendo a noção de tempo é o espaço apenas vendo a luz escurecer é brilhar rápido demais.

Nem sei quanto tempo se passou é estamos ainda neste quarto afogados neste vício cansado demais para me mover, todo meu corpo está sujo por sua semente.

- Água.

- Só mais um pouco é lhe darei água.

- Por favor preciso aliviar.

- Aguente

- Não entende, eu quero.

" Tarde demais"

Movendo igual besta faz o líquido preso sair de meu corpo contra a vontade molhando a cama que já estava bastante suja. Sinto vontade de chorar pela vergonha de ter feito um ato tão vergonhoso é sujo.

- Viu o que fez.

Minhas lágrimas molha o canto do rosto contra a vontade provocando o selvagem que se movimenta rápido.

Seu...Ah..

- Não dá para controlar.

"Estou arruinada"

Os olhos escurecem caindo em profundo sono, acordando coberta por coberto na cama limpa sozinha no quarto. Tento levantar mais minhas pernas falha acabando por parar no chão, a velha senhora entra ajudando me colocar na cama com olhos cheios de maldades.

- Não pense que ganhou o afeto de vossa alteza.

- Do que está falando?

- Vossa Alteza real merece uma mulher digna não uma suja como você, você não passa de um tormento.

- Acha que eu quero o seu amor?

Começo a ri.

- Eu o odeio. Odeio este homem.

Um tapa rola em meu rosto por está maldita que aproveita da minha falta de força.

- Cretina, bruxa.

- Pode me odiar mais sou a princesa herdeira é o seu querido príncipe é meu marido.

A mulher ri

- Nem sabe que sua morte está bem perto.

- O que disse?

- Lady Alcântara está voltando da longa viagem para assumir seu posto como a princesa herdeira é você morrerá miserável.

- Veremos quem vai morrer.

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