Fico

Concerteza já ouviram falar das rainhas submissas ao seus reis enquanto aceitam o destino cruel de carregar os herdeiros nas costas como se não servisse para mais nada. A duquesa de Marlborough foi a primeira dentre muitas enfrentando esses homens arrogantes sem medo por isso lutaram tanto para a matar, tornando seu ato nobre em massacre. Agora constrói florestas para seu esporte numa falsa paz por cima dos milhares cadáver das vidas que ceifaram. Jamais vou esquecer o que fizeram com o apoio nobre igreja românica católica que estabeleceu seu lugar na província York construída com muralha no nordeste das terras do rei ,foi fundada pelos antigos romanos. A enorme catedral gótica abriga o Arcebispo mais poderoso do reino que tem governado por detrás com manobras manipulando todos os fiéis . A pratica dos nobres com disputas territoriais já é coisa do passado, armando suas emboscadas na caçada com o rei.

Se quero uma chance de vitória devo cercar a província York prendendo esses religiosos todos, para completar está missão primeiro tenho que tirar da jogada seu reforço tirando o rei de cena.

Com todos estes pensamentos na mente é impossível dormir, no quarto o príncipe dorme exausto da longa noite ao meu lado. Tirar sua vida neste momento só irá atrapalhar meus planos, não importa o quanto lhe desprezo tenho que continuar dentro desses muros descobrindo cada fraqueza que puder.

- Maria.

- Irmão?

Atrás com uma capa cobrindo seu rosto Henrique aparece como em um doce sonho, lhe abraço sufocando meu choro para não acordar o maldito que dorme.

- Vim lhe resgatar, vamos.

- Não posso.

- O que está a dizer? Devemos partir agora

- Não.

- Maria.

- Shiii.

Tapo sua boca mais o que desejo é beijar seus lábios.

Este sentimento dentro de mim está ainda mais pesado por estar contaminada pelo toque de outro homem. Está sujeira impregnada dentro de mim só parte meu coração no profundo abismo da alma.

- Maria venha comigo. Iremos cuidar de você.

Pego sua mão correndo para o pátio antes que consiga encontrar com os guardas que rodeiam toda a noite a porta do quarto. Dentro do jardim no labirinto do palácio caminho com o peito apertado, pois sempre quis está naquele lugar com a pessoa que amo. Várias lendas diz que quando se entra com seu predestinado as fadas abençoaria a vida do casal cujo eternamente se amariam. Estás recordações esmaga meu coração pois agora tudo que resta é minha vingança.

- Não posso ir.

- Ama o seu marido?

- Nunca! Em toda a fase da terra este maldito nunca terá meu amor, sabe bem a quem pertence meu coração.

- Maria está...

- Não estou pedindo para corresponder ainda mais agora que não sou mais pura.

- Ele a tocou?

Vendo seus olhos com tanto ódio quase acredito que também tem sentimentos por mim. Mulher mais descarada desejando seu próprio irmão mesmo após perder tudo, mesmo depois da morte do nosso pai ainda quero seus lábios, seu corpo.

- Henrique vá agora.

- Irá comigo.

- Solte me.

Sua mão aperta o meu braço tanto que estou com medo de quebrar, nunca tinha o visto dessa forma, estou um pouco emocionada por estes olhos obcecado cujo só vi nos sonhos.

- Dói.

Este sonho acabou faz tempo.

- Desculpa.

Como esperado meu irmão caçula nos aguarda na carruagem e Lorenzo discutindo nossa demora.

- Por que demoraram?

- Maria Aparecida quer dizer deixa para lá.

- Já disse que não vou

- Maria!

Furioso meu irmão sacode meu corpo gritando comigo com vários discursos prontos.

- Por favor os dois.

- Não está falando sério?

- Henrique faz alguma coisa!

- Lorenzo termina os arranjo Maria vai conosco.

- Ouviu Maria nosso irmão não vai lhe deixar

- Tenho muito o que terminar, nossos pais...

Henrique simplesmente levantou a mão contra meu rosto com expressão dolorosa.

- Esqueça todas as suas idéias, vai entrar nesta carruagem é partir conosco.

- Henrique?

Nunca esperava ser golpeada pelo homem que amo, esqueci que sou a vilã por um breve momento. Não existe final feliz para a mulher que está destinada a perder todos que ama para a morte . A vilã é proclamada pelo céus fazendo até os ossos de seus inimigos tremer diante de suas maldades, tudo que tenho feito é seguir as ordens dos grandes heróis como uma fraca mulher posicionada a está vida.

Houve muitos reis ruins que mataram seu próprio sangue mais nenhum deles se compara com meu ódio.

- Hahahaha...

- Do que está rindo?

- Henrique os guardas, faça-a parar.

- Maria irmã.

As mãos deles tenta tocar-me porém bato os afastando com desprezo.

- Esqueçam que sou sua irmã.

- MARIA PARE DE SER INFANTIL.

- Tem razão Henrique continuo sendo infantil ligada por estes sentimentos guardados durante toda minha infância. Não sou boa como nossos pais por isso me apaixonei por você é agora estou determinada a ficar.

- Maria não me obriga a...

- Você não tem poder sobre minha decisão, sou esposa de outro homem cujo possui meu corpo todas as noites.

Lorenzo pega pelo braço de Henrique jogando na carruagem antes dos guardas reais aparecer fugindo do local. Deu para sentir sua decepção nos olhos que olharam com nojo é desprezo porém não tenho tempo para pensar nas mágoas contra mim pois eu mesma estou arruinada.

- Sua vadia imunda!

Outro tapa.

- Levem está meretriz para dentro ao seu marido.

"Aff"

Sou jogada nos pés do príncipe herdeiro que de pé olha a janela com a expressão num tanto estranha.

Todos saem deixando nos dois sozinhos.

- Deveria ter ido.

- Hahahaha... Você sabia?

- Dês do momento que se levantou

- Hahaha desprezível.

Não tenho lágrimas para desperdiçar por isso rio.

Quero tornar as mesmas águas calmas da nobre Duquesa de Marlborough minha mãe.

- Está sua obsessão vai te levar a ruína

- De novo as mesmas palavras.

- Ainda dá para os alcançar.

- Não irei a lugar nenhum.

- Ouve o que digo!

Parece tão aflito, este mesmo rosto falso matou a minha família.

- Você é um bom ator, deve ter visto muito teatros.

- MARIA NÃO VÊ O QUE ESTOU TENTANDO FAZER?

- Não acredito em nada do que dizer.

- Teimosa! burra! tola! Vai acabar matando seus irmãos !

- Não me ameace.

- Não sou eu que deve ter medo. Aqui dentro é o torneio pela cabeça do mais fraco, onde sua vida sempre estará em perigo

- Hahaha... Está preocupado comigo?

- Claro que estou!

- Como estava apaixonado por minha mãe ?

- Eu ..

Desvia o olhar apertando as mãos.

- Não consegue responder ? Eu mesmo tive de testemunha sua morte, depois foi servida com suas cabeças na bandeja que sabia o tempo todo.

- Conheço meu pai sabia que poderia fazer algo do tipo apenas para ter motivo para lhe matar, odeia quanto quiser a mim mais saia desse palácio

Solta uma risada sarcástico.

O príncipe arruma seu casaco no corpo saindo do quarto sem mais nada a dizer apenas como se tivesse o ferido.

" Não age como se eu fosse a ruim, foi você que matou minha mãe"

A dor que tanto me incomodava agora parece suportável começo enfim a conviver com este sentimento. É a única coisa que tem dentro de mim que faz parecer como humana, agora darei início a anos de terror que viram.

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Valda Martins

Valda Martins

Só continua

2023-01-04

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