Sua escolha

Há coisas no coração que nunca deve ser tido em voz alta pois a liberdade e o amor são incompatível, pelo menos nesta vida. Queria poder eu controlar meus desejos assim como poder escolher com quem passar o resto de minha vida. Por amor estou segurando uma garota em meus braços dando lhe um carinho que não a pertence. Preso nesta corrente que chamam de vida , pelo simples fato da pessoa que amo ter a confiado em minhas mãos.

Beijo seus lábios com dor, sufocado pelo dever que devo cumprir custe o que custar. Ouso as batidas na porta, tarde demais para recuar. Sinto muito que tenha sido eu.

Ergo suas pernas retirando meu membro para fora, vão entrar a qualquer momento não dá tempo pra preparar-la.

Suas lágrimas cai apertando meus braços.

- Shiii aguente mais um pouco.

- Dói, dói muito.

- Eu sei mas não se mova.

Tento ser o mais carinhoso que posso nesta situação, todavia os guardas entra com meu pai logo atrás.

- Pai.

- Não parece surpreso.

- Saia.

- Não até está tudo acabado.

Vejo puxar uma cadeira, adentrando no local os outros nobres.

" Nojentos."

- O que está acontecendo?

- Nada, não se preocupa.

Beijo sua testa, vejo as expressões começando a sentir medo novamente.

- Tem alguém no quarto? Quem entrou?

Não posso mentir.

A beijo puxando sua língua afim de trazer desejo. Será pior se assustar, movimento meu corpo é o choro domina o quarto.

- Dói, pare!

Ignoro seus pedidos vendo os olhares de todos sobre nós.

" Canalhas"

Tudo que possa fazer para confortar sua dor é beijar-la com carinho. Nenhum de nós pediu por isso, não sabiamos que teríamos de desistir das pessoas que amamos.

A duquesa está morta, seu pai foi acusado de traição logo seus irmãos estará em perigo. A única que pode salvar-los é este casamento, meu título dado a futura rainha.

A cama range me movimento rápido para acabar com isso, estou enojado comigo mesmo por sentir prazer.

" Grande canalha eu sou"

Perdido nos meus pensamentos meu rosto é pego pelas mãos macias da minha esposa, vejo seus lábios procurar o meu por vontade própria.

" Que sentimento é esse?"

Tudo está desaparecendo rapidamente da mente, meu corpo aquece borbulhando por dentro.

" O que é isso?"

- Querido diga que me ama.

- Eu a amo.

- Quanto?

- Não sei se pode medir.

Ah que doce sorriso.

Quero ouvir também mesmo que seja impossível me dizer.

- É você me ama?

Vejo morder os lábios desfiando o rosto. Provoco empurrando com força a fazendo se apoiar em meus ombros.

- Diga o que sente. Depressa, diga.

Sinto meu corpo chegar ao limite quero ouvir seus sentimentos mesmo que não seja para mim.

- Te amo.

"Ah, céus!"

Despejo meu sêmen no seu interior, ofegante do prazer procuro seu lábio beijando com carinho.

- Bom trabalho minha pequena.

Sou pego por um doce beijo no corpo como se de verdade me amasse.

- Está feito sua majestade

- Tem alguém aqui dentro?

Retiro sua fenda dos olhos, nem eu sei a causa que está levando a magoar la.

- Estás são as regras.

O rei se levanta satisfeito indo embora, logo atrás os nobres.

- Você mentiu para mim.

- Nunca disse estarmos sozinhos.

- Pediu para imaginar quem eu amo, confiei em você.

- Não foi a única que teve de fingir, está feito agora pare de reclamar.

Estou com raiva, levanto vestindo minhas roupas.

- De agora em diante não vamos precisar se tocar.

- Vai embora dessa forma.

- Eu não te amo garota.

- MESMO QUE NÃO ME AME, TIROU MINHA PUREZA!

- É o que quer que faça? Te abraça, lhe dá carinho. Não se engane com o que aconteceu só atuei devido os olhares de todos.

Termino de me vestir saindo do quarto batendo a porta.

No escritório recebo notícias da condenação.

- Onde ela está?

- Indo para a morte.

- Adie.

- Fiz tudo que pediu mais o rei em pessoa ordenou que cumpra sua sentença, neste momento está indo para o centro da vila. A igreja quer de todas as formas humilhar...

Meu corpo se move sozinho, correndo para impedir que seja morta. Sigo rápido para salvar a única coisa boa em toda está maldita vida. Vejo no meu da multidão em meu cavalo a duquesa subir com seus olhos cheios de orgulho.

- PAREM!

- Vossa alteza real.

As pessoas ajoelha não ligo, subo colocando-a em meus braços para a resgatar.

- Pare.

- Vou falar com o rei, teremos uma nova audiência encontrarei provas da sua inocência.

- Está tudo bem, quero partir para ficar ao lado do amor de minha vida.

" Isso dói"

- Seu marido está vivo, resgatei a beira da morte com seus filhos.

" Sorriso? Por que sorri?"

- Vamos vou te levar até eles.

Afastado a Duquesa balança a cabeça.

- SEU MARIDO ESTÁ VIVO! NÃO ESTOU MENTINDO.

" O que significa isso ? Está reação."

- Diga que os amos. Obrigada por ajudar minha família.

- Venha comigo.

- Nunca terá fim se continuar viva.

- NÃO LIGO! MATO TODOS SE FOR PRECISO...

- Vossa alteza real me ama?

" O que digo? O que faço? Nego tudo ou confesso"

- Oh céus. O que eu fiz?

- não...

" Diga logo, diga que é um engano."

- Não precisa se torturar dessa forma, minha dor será apenas um minuto já a sua só está começando.

- Não irei permitir.

- Você é o marido de minha preciosa filha, sou a duquesa da casa de marlborough é o meu amor pertence ao meu marido.

- Por favor não.

- É nojento a forma como me olha.

" Por favor você não, não diga essas palavras. Não acabe com minha vida, minha esperança"

- Tenho nojo...

Tapo seus lábios, sufocando meu choro.

- Seu marido está vivo venha comigo.

" Não sei mais o que fazer, meu peito sangra."

- Meu marido entenderia minhas ações, está sendo teimoso por causa desses sentimentos tolos.

" Sim, tolos. Tolo de pensar que em algum canto alguém não me odiaria, seria tratado como pessoa, esquecendo os milhares de tentativas para acabar com minha vida.

Sim, tolo. Tolo por está aqui vendo estes belos olhos cheios de ressentimento rejeitando minha ajuda.

Sim, tolo. Tolo por querer apenas que viva mesmo que nos braços de outro."

- Duquesa não estou pedindo nada.

- Quem atrapalha a execução?

- Não vou deixar que a mate.

- Quer ir contra seu pai, por sua sogra? Foi tão bom o ventre da sua esposa que o enfeitiçou? Deve ser bom ter uma esposa tão jovem.

" Chega, este é o limite da minha tolerância."

Deixo a mulher que amo, pegando minha espada enlouquecido atacando meu próprio rei, meu maldito pai. Sou contido por soldados que o protege sem ter a mínima chance de tocar um fio de seu cabelo.

- Majestade o que fazemos com este traidor?

- Chama sua amada recém esposa, traga-a para que assiste está comovente história. Para vê seu recém marido cortar a cabeça de sua mãe.

- NUNCA FAREI ISSO!

- Então morrerá junto com sua esposa que será lançado em água fervente.

- NÃO, MINHA MENINA NÃO FEZ NADA!

- Diz isso mais meu filho nunca desafiou minhas ordens antes de a conhecer

- ESCOLHA PRÍNCIPE HERDEIRO.

" Morrerei..."

- Por favor faça o que pede, não deixe minha filha ter está morte terrível. Eu imploro.

E a primeira vez que a vejo chorar tão doloroso.

Aperta as mãos trincando os dentes, aceitando a ordem do rei.

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