Caos

Enfim vejo pânico nos rostos dos aristocratas ao lado do todo poderoso rei.

- Nosso exército mais uma vez perdeu. O segundo príncipe está morto!

" Isso foi bem rápido "

Era de esperar que a rainha nórdica ficasse fora de controle após tudo o que seu povo passou nas mãos dos invasores. Roma com seu cristianismo afim de converter todo o mundo, matou e escravizou seu povo tomando suas terras. Obrigou muitos a se converter causando uma guerra durador entre os vikings e a coroa. A descente sobrevivente das inúmeras tentativas de assassinato lidera seu exército para a reconquista do seu lar, matando é destruindo tudo pelo caminho. Admiro sua coragem talvez em outra vida poderemos ser amigas, no momento torço para que continue causando estragos chamando toda atenção para si enquanto eu desvio a fortuna do rei.

- Peça para que os irmãos marlborough nos ajude, nessa crise.

- Vossa majestade!

- ESTOU ORDENANDO !

Ameaçando minha vida conseguem fazer meus irmãos lutarem é vencer ao lado do príncipe herdeiro que volta exausto da longa frente de batalha. Devolvendo as terras fazendo -os jurar lealdade ao seu nome, consegue os tornar cães de caça. Só não esperava que seus fundos fosse perdido, algumas minas simplesmente não tem mais o que extrair, plantões sofre diversos problemas perdendo mais dá metade da safra. Os nobres tem pouco para pagar levando a quase falência o reino que foi próspero.

- VOCÊ SUA...

- Vossa majestade tentei o meu melhor para controlar os gastos mais o senhor não deu ouvidos

- OUSA ME CULPAR PELO SEU ERRO! INFAME!

- Não ouso a nada

- VOSSA MAJESTADE AJUDA! AJUDE NOS!

Um homem grita cheio de feridas no corpo as pessoas entram em pânicos ao lembrar dessa terrível doença que devastou vários reinos.

- TIREM NO DAQUI! RÁPIDO!

Seus soldados retira o corpo rápidos cumprindo as ordens mesmo com medo de se contaminar.

Mesmo assim não tem a misericórdia do rei que manda os queimar junto com o morto afim de evitar que a doença se espalha.

" Tão inocente"

Utilizei os ensinamentos da minha mãe contaminando vários rios e as comidas do palácio. É culpa deles mesmo por terem matado as únicas pessoas que poderia os salvar. Sei que meus irmãos ficaram a salvos pois conhece a doença que parece até nas plantas.

Só não esperava o príncipe herdeiro nos meus planos.

Com febre, suando muito pedindo água para beber adentra ao quarto moribundo. Estes sintomas são diferentes da doença que espalhei mais não deixa de ser perigoso, poderia o deixar morrer dessa forma.

- Deite.

- Tenho tra...

Consigo o ajudar para não cair no chão devido a tontura que sente, na manhã seguinte muitos demonstra está doentes sofrendo com a febre é a dor no corpo. As mulheres tenta diminuir a febre de seus maridos, filhos logo ficando doentes levando muitos para a morte. Todos ficam assustados com os padres afirmando ser por feitiçaria das bruxas, o Deus todo poderoso está castigando a comunidade, levando mais crianças é mulheres para as fogueiras. Fico ocupada o tempo todo cuidando da febre do príncipe evitando sua temperatura aumentar acabando por contrair a doença.

O rei desconfiado dos meus movimentos entra no quarto procurando evidências das ervas encontrando apenas água quente, meu rosto rosado é a tontura causada pela febre me leva a desmaiar.

" Desmaiei de novo"

- Princesa descansa fez o bastante por seu marido

- Como ele está?

- Ainda muito febril, sua febre dura por cinco dias enquanto a sua durou três noites.

- Devo ir.

- Por favor...

- Solte me.

" Não vai morrer dessa forma"

Irá assistir tudo que ama ser destruído, no começo pensei em proteger o povo evitar seu sofrimento com o tempo descobri seus horríveis comentários sobre minha mãe.

Foi decepcionante descobrir como essas pessoas que tiveram as vidas salvas falavam mal da única que se importou com seu sofrimento, não são dignos de piedade. Merecem tudo o que este tirano está fazendo, pessoas ingratas que levam as outras para morte por seu puro egoísmo, os odeio.

Os dias passa é a doença começa atingir um estado grave fora do controle de minhas mãos, não imaginei que viraria um caos. Deveria ter considerado a higiene pessoal dos camponeses e os nobres, consideram a sujeira uma forma para proteger seus corpos como um casulo contra doenças. Estudiosos junto com pensadores tentam avisar sobre o risco que as sujeiras causa sendo punidos severamente pela posição da santa igreja. O Arcebispo tem o controle da vida de todos na palma das suas mãos, sempre utilizando a fé contra qualquer argumento levando pensadores a morte. Esta inquisição deve acabar.

Por ordem do papa os doentes não recebem o tratamento devido considerado a doença uma punição dos pecados acabando por as famílias deixar-los morrer miseravelmente. Em parte é minha culpa causar estas mortes considerando o controle desses poderosos sobre a vida humanas porém se quero os destruir tenho que trazer sofrimento para que o próprio povo decida revidar estás ações.

As reuniões secretas ganha mais seguidores com os discursos questionando a Santa fé que insistem em deixar os doentes morrer, utilizando os bebês que inocente morrem sem tratamento. Cada vez o espaço se torna pequeno ganhando multidões espalhando a mensagem para todos os cantos.

- O QUE ESTÃO FAZENDO QUE AINDA NÃO MATARAM O LÍDER?

- Vossa majestade perdoa-me a incompetência.

- MEU MINISTRO DA SEGURANÇA NÃO CONSEGUE CONTER ARRUACEIROS? PRA QUE SERVE ESTE CARGO?

A impaciência do rei leva a cometer muitos erros, gritando, socando, humilhando seus aliados que está cada vez de saco cheio das reclamações diárias.

- Vossa majestade.

- O que quer princesa Herdeira ? Não vê que estou em reunião ?

- Vim avisar sobre o estado de saúde do príncipe.

- Do que importa se está vivo ou morto? De agora em diante não precisa relatar seu estado de saúde.

" Tolo"

A corte olha com péssimos olhos para o rei que simplesmente está deixando seu herdeiro para a morte.

- Saiam todos.

Sou chamada pelos senhores no canto afim de que mude o pensamento do rei

- É a única que podemos confiar, ajude o nosso rei voltar a insanidade.

- Claro vou tentar meu melhor.

Hahahaha... Tolos.

Como cobra fico diante do rei para o aconselhar a lidar com seus ministros.

- Vossa majestade

- Ajoelha.

Dá para sentir sua inquietação.

- Vossa majestade está sendo mole demais com a corte, quero dizer eles ousa a falhar com as suas expectativas pois não temem morrer.

- Não temem morrer.

Sinto seu ódio crescer.

- Acha que está preso nas mãos deles pois tem muitos problemas deixando sem opção.

- Preso nas suas mãos.

Está prestes a explodir.

- Vossa majestade deveria ser mais severo com estes homens mostrar o que acontece com quem não cumpre com suas ordens, assim os outros passaram a obedecer.

Seus olhos reflete os pensamentos na sua mente adorando as ideias.

Como um tirano castiga os nobres, as vezes levando-os a condenações por desobediência. Os impostos fica cada vez mais exigente levando ao sofrimento do povo que já sofre com a doença é péssimas condições de trabalho. Os seus senhores utiliza torturar para os forçar a produzir para poder pagar a tributação da igreja e o do rei. Muitas famílias camponesas se vê obrigadas a vender até seus filhos em troca de alimentos, a mísera se estatura da forma mais trágica.

Aqueles que não pagam sua parte tem suas mulheres, filhas, até os homens são arrastados pelos soldados que os levam como escravos até que sua dívida seja paga. Alguns tenta esconder suas preciosas filhas acabando por seu parente ser morto pela ambição dos soldados que está cada vez arrogante pegando as belas donzelas para seu uso e fruto.

Vejo a desgraça do povo mais não sinto um pingo do seus sofrimentos, ando pelas ruas cheias de sujeiras com mendigos para todos os lados e os ladrões que roubam em plena luz do dia num verdadeiro inferno sobre a terra.

- Veio confessar, Vossa alteza real princesa herdeira.

- Padre sinto ódio o tempo todo.

Nesta única capela que todos os dias venho sem falta consigo o único momento para esvaziar minha mente.

- Foi você?

" Está voz "

- Henrique ?

- Não diga meu nome em voz alta.

- Desculpe.

- Por que fez isso ? Espalhou a doença.

- Vai me acusar?

- Não posso te mataram.

- Irmão já pede para me esquecer.

- Maria por favor está loucura.

- Mataram nossa família é quer que pare.?

- Nossos pais iria querer lhe vê vivendo bem, não em vingança matando tantos inocentes.

- Inocentes? Essas pessoas ridiculariza nosso sobre nome, cospem sobre meus pés toda vez que passo, tornaram vocês em fugitivos e estou presa neste casamento forçado.

- Se puder o amar pode mudar sua visão...

- AMAR? O HOMEM QUE CORTOU A CABEÇA DA NOSSA MÃE!

- Você não entende nada, não sabe o que está passando.

- CHEGA!

- Maria!

" Não vou perder um minuto a mais com está conversa"

O abraço quente contra meu corpo aquece meu coração sangrando acalmando minha alma abalada.

- Maria pare, está ferida eu sei mas pare. Eu a amo é não quero te vê sofrer.

" Seu amor me machuca pois lhe amo não como uma irmã deveria"

- Henrique é tarde demais para parar. Por favor viva bem a sua vida.

" É cruel demais sentir seu abraço querendo ficar para sempre sabendo que isso é um pecado mortal"

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