Está é Maria Marionete

Nesta situação qualquer mulher normal entraria em pânico, mas não a duquesa que vestiu sua armadura ficando no muro para defender o seu Ducado. Em pouco tempo os rebeldes invadiu as outras muralhas sendo a última fortaleza o Ducado de Marlborough. O príncipe herdeiro ao lado da Duquesa discutiu as suas estratégias militares.

- Serei seu escudo assim que acabe com a vida desses traidores.

O rosto calmo da Duquesa se contorce no brilho da escuridão diante de seus inimigos que pede rendição. Madrinha impaciente manda atacar com flechas matando o mensageiro, sua fúria assusta até os aliados.

- DUQUESA DE MARLBOROUGH NÃO SEJA TOLA COMO SEU MARIDO! SALVE A VIDA DO RESTANTE DA SUA FAMÍLIA E SE ENTREGA DE BOA VONTADE!

Madrinha ri igual uma fera.

- Lute contra mim num duelo justo é o perdedor terá a rendição.

- Maria Marionete.

- O QUE FOI? ESTÁ COM MEDO DE UMA MULHER! ORA QUE GRANDE COVARDE NÓS TEMOS!

- Se acalme, por favor.

- OUSOU TOCAR EM MEU MARIDO, NO MEU FILHO MAIS AGORA COMO FILHOTE SE ESCONDE ATRÁS DE SEUS HOMENS! VOLTE PARA A BARRA DA SAIA DE SUA MÃE, COVARDE!

Qualquer comandante sentiria na obrigação de lutar.

- Veremos quem é covarde, aceito seu duelo garotinha. Espero que grite por misericórdia quando destruir este maldito ego.

Maria ainda grita da muralha acabando por ser contida pelos próprios soldados.

- Não conhece a força descomunal desse monstro.

- Calado pivete.

- Olha como fala com o príncipe herdeiro.

O soco rápido derrubou o guarda amassando a armadura para o espanto de todos

- Disse para calarem a boca

- Maria Marionete isso não vai mudar o fato de Aldrem está correndo risco de morte.

- POR ISSO MESMO QUERO ESMAGAR AQUELE ROSTO COM MEUS PRÓPRIOS PUNHOS. SOMENTE EU TENHO O DIREITO SOBRE A VIDA DO HOMEM QUE TANTO... TANTO...

Suas lágrimas cai.

- Agora entendo como este cretino se sentiu. Precisava voltar nos meus braços dessa forma? Era só ter me dito que dói demais vê a pessoa que ama morrer na sua frente.

- Pelo menos ele voltou.

- Desculpa Sarah pelo meu egoísmo mais só consigo pensar na minha dor no momento.

Durante todo o tempo ao invés de descansar praticou suas habilidades enferrujada, o príncipe herdeiro calado observa os movimentos preciso da mulher cujo pensou ser frágil. A espada nas suas mãos ganha vida fazendo parte do corpo pequeno sobre os olhos de admiração. Logo o frio invade nosso território finalmente parando o treino, Maria respira fundo o ar de olhos fechados abrindo renascendo a fera adormecida dentro de seu corpo parada olhando a escuridão até os primeiros raios bater em seu rosto.

" Ah que sensação maravilhosa!" Pensou.

Os batimentos cardíacos forte, o estômago revirando por dentro, o calor e a respiração ansiosa.

- ONDE ESTÁ A MAIS VALENTE DAS MULHERES?

Zombou o homem.

O corpo dela movimenta para frente pulando do alto da muralha, está é um demônio enjaulada que acabou de ser libertado. Com suas adagas cravou nos muros escorregando sem para baixo chegando a uma certa altura saltando para trás caindo bem a frente do inimigo.

O homem recuou dois passos vendo a pequena mulher vestida no seu antigo traje de batalha, erguendo seus olhos da morte que devora sua alma. Maria sorri de canto atacando-o sem perder tempo, este sentimento esquecido trás recordações no seu corpo, do nervosismo da batalha, o barulho das espadas se cruzando , o som da pele rasgada e o grito de dor.

Dês de pequena jamais imaginei vê minha madrinha lutar as histórias de terror por sobreviventes ganha vida diante de meus olhos vendo-a cortar seu inimigo como papel.

Sem pressa,

Sem emoção,

Sem empatia.

Apenas corta o homem que pede misericórdia arrastando por sua vida pedindo ajuda ao seus compatriotas.

Maria olha os olhos que assiste cravando sua espada na perna impossibilitando sua fulga.

- MALDITA VOCÊ JÁ VENCEU! DEIXE-O.

Madrinha levanta a cabeça do homem que se debate implorando por socorro, enquanto os rebeldes assiste em terror cortar lentamente o pescoço.

Todos se assusta vendo seus olhos penetrando suas almas sombrio como princesa da morte, Maria anda para trás pegando o machado do líder rebelde cortando sua cabeça para fora do corpo. Os rebeldes recuam dois passos no instante que chuta o corpo de volta. Respirando o ar olha para o céu com a cabeça no ombro derramando sangue.

- Ainda querem lutar, estou louca por sangue.

- MARIA! ALDREM ESTÁ ACORDANDO! SEU MARIDO LHE CHAMA.

- Aldrem? Meu amor está acordado?

- Volte.

Ainda dá uma olhada nos rostos que congela prendendo suas respirações.

- Estejam cientes de suas mortes.

Com a cabeça volta caminhando para dentro dos portões.

Os restantes dos rebeldes discutem entre si pois os homens está assustados demais para lutar contra esses monstros, foi quase um milagre terem conseguido avançar com o exército tão poderoso. Agora a frente dessas muralhas quantos mais monstro esconde, se até uma pequena mulher conseguiu matar o melhor guerreiro que dirá do restante que os encarou calados o tempo todo.

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