Dentro dos muros madrinha corre para seu marido aflita passando todo tempo ao seu lado segurando sua mão. Por medo o exército rebelde resolve resolver o conflito discutindo na diplomacia, vários dias passa com discussões calorosas entre os dois grupos. A duquesa sempre com o olhar sereno nesta situação que deveria estar fervendo querendo suas cabeças.
- Duquesa admiro sua bravura nesta situação lamentável, espero que consiga os perdoar.
- Nunca terão meu perdão mesmo se estiverem vivos. Vossa Alteza real só aceitei entrar para evitar mais derramamento de sangue, isso não significa que esteja gostando. Basta um motivo banal para derramar seus sangues, mantenha seus visitantes sobre o controle.
- Realmente é uma bela mulher.
- TIRE OS OLHOS DE MINHA MÃE!
- Ah! está criança insuportável.
- Você é a criança!
- Enquanto ainda usa fraldas estou como general negociando a paz, criança volte para as barras da saia se sua mãe.
- Desprezível.
O príncipe ri.
- Torça para seu pai está vivo ou terá de conviver comigo por muito tempo.
- NUNCA!
Vi seus olhos de ambição olhando a direção onde minha mãe estava, coloquei na frente determinada em proteger desse homem malvado.
- Minha mãe nunca te amará.
- Casamentos não são feitos por amor, são negócios.
Empurrando minha cabeça para trás sai indo para a torre.
"Cabeça de abóbora"
Com os rebeldes rendidos a fama do príncipe herdeiro corre por todas as terras dos nobres que agora anseia suas filhas tornar a futura rainha, oferecendo-as como tortas para o homem que olha minha mãe de maneira nada agradável.
O rei pessoalmente organiza o baile em homenagem as vidas dos soldados mortos é feridos que partiram em seu nome, afim se aplacar a irá dos camponeses.
Soldados distribuí pelas ruas pães, carne e muita cerveja alegrando o povo sofrido que recebe a benção dos padres.
Já no Ducado cada vez recebemos a visita do príncipe herdeiro interessado na Duquesa de Marlborough pelo menos foi o que pareceu.
Não esperava que os padres se aproveitasse da sensibilidade dos camponeses para colocar contra a Duquesa,nas ruas gritam culpando os últimos acontecimentos.
Os nobres se reúnem sem a presença da governante do Ducado com várias testemunhas acusando por crimes contra a igreja. Observo todos os dias pilhas de mapa sobre a mesa do chá, ouvindo gritos ansiosos da minha mãe.
Finalmente compreendo sua falsa calma, os gritos forte com o choro sufocado sendo consolada pelo mais terrível dos homens.
- Mãe.
Surpresa afasta o príncipe herdeiro.
- Você, desprezível.
- Comporte-se Maria.
Suas mãos cobre seu rosto
- ESTE PERVERTIDO ESTÁ FINGINDO APENAS PARA PODER GANHAR O LUGAR DE MEU PAI!
- Parece que tem muito para conversar.
Sinto o ar tenso sufocado meu pescoço.
Com as mãos frias é o rosto cansado de longas noites sem dormir minha mãe segura forte meu braço.
- Escute Maria deve ir
- Ir para onde?
- Preparei suas coisas com antecedência, aconteça o que acontecer não tente me salvar
- Mãe está me assustando.
- Eu te amo filha, você é o meu sol. Tem que ser forte precisa viver por todos nós.
- Mãe o que está acontecendo?
As veias do corpo carrega meu sangue com lentidão, tudo gira, tudo está tão distante.
- Vossa graça está tudo pronto.
- Ótimo.
Na cabeça coloca um pano fino pegando um ramo qualquer de flor colocando nas minhas mãos.
- Não temos tempo.
Segurando meus braços me leva para o andar de baixo sem explicar o que está havendo, tanta coisa passa sobre minha mente.
- Está pronta.
- Pronta?
Todos os criados está presente chorando baixinho, o padre amigo distante da Duquesa está vestido para unir duas pessoas, o pânico passa pelo meu rosto querendo me livrar dos braços da minha mãe que me segura firme.
-Estamos todos reunidos para a união dessas duas almas...
- NÃO! MÃE ?
- Continue com os votos
- ESTÁ LOUCO! NUNCA VOU ME CASAR COM VOCÊ! EU TE ODEIO!
- DISSE PARA CONTINUAR!
Ouso o padre dizendo os votos realizando a cerimônia enquanto minha mãe me segura contra a vontade.
- Eu não quero, amo outro. Ouviu? Não faça isso comigo
- É para o seu bem.
- Por favor, por favor
Choro ajoelhando nos pés da minha mãe agarrando com tristeza implorando para parar.
- Assinem o documento.
- JAMAIS!
- Não tenho tempo para suas birras.
Imaginei meu casamento sendo a mulher mais feliz do mundo, a igreja enfeitada de flores, cheia de convidados que ao ver entrar com o lindo vestido suspira, o noivo chora de emoção ao me vê feliz iniciando nossa vida juntos para sempre. A realidade o noivo grosso pega minha mão quase quebrando passando na tinta colocando sobre o registro aprisionando minha vida.
- Vão.
- Vossa graça estou pagando minha dívida.
- Só a proteja custe o que custar.
Parada no chão sem acreditar sou pega pelo meu marido que me coloca no ombro como saco de batata, levando embora do lar. Não sei para onde estou indo, nem o que me aguarda só odeio o fato da minha própria mãe ter me obrigado a casar.
Ainda grito pedindo ajuda vendo-a chorar em prantos na porta do castelo vendo a carruagem partir.
- MÃE! MÃE! POR FAVOR NÃO!
- CALADA! CHEGA DESSE MALDITO CHORO! ESTÁ ME DANDO DOR DE CABEÇA!
- Odeia-me tanto quanto eu lhe odeio, por que casar comigo?
- Agradeça por salvar está sua vida inútil.
- NUNCA VOU PERDOAR O QUE ESTÁ FAZENDO! NUNCA! NUNCA! OUVE BEM!
O caminho parece longo até o palácio onde o bruto me arrasta pelo braço trancando no seu quarto.
Sozinha neste lugar desconhecido choro com as lembranças da minha família e meus irmãos que jamais permitirá ser forçada.
...****************...
A pressão colocada nos ombros da Duquesa de Marlborough aumenta todos os dias com o desaparecimento do Duque e os filhos. Seus inimigos aproveita da oportunidade para criar falsos crimes dessa vez está mulher traiçoeira pagará por sua audácia. Por ter usada ervas medicinais ao invés da medicina dos homens causou reboliço acusando se unir com bruxa.
Sarah é colocada em julgamento por ter salvo a vidas das pessoas usando poções mágicas além de queimar os que buscaram refúgio sacrificando-os ao demônio.
- ESTÁ MULHER DÊS DO COMEÇO SEDUZIU O DUQUE MANIPULANDO SUA CABEÇA O TORNANDO SEU ESCRAVO.
Os outros gritam concordando.
- UMA BRUXA! ELA É UMA BRUXA!
- Como advogado representante de minha cliente estou ciente que está arrependida...
- QUERO O DIREITO DE AUTO DEFESA!
Todos do tribunal ri.
- Dizem que sou bruxa mais que provas tem para me condenar?
- Testemunhas.
Sarah ouve pessoas estranhas que nunca a conheceu disser sobre sua pessoa.
- Então me conhece?
- Claro era filha ilegítima do marquês.
- Como foi criada?
- Rebelde, batia na irmã caçula é leu muitos livros de magia negra.
- Qual o nome dos livros?
- Temo a Deus jamais vou pronunciar em voz alta
- Teme a Deus mais não a mentira?
- PROTESTO! SERPENTE DO MAL
- Bruxas geralmente fazem feitiços a noite considerando que só conhece meu marido depois de casada, como lancei poção do amor? pode explicar.
- Cartas. Enviou cartas.
- Cartas supervisionado.
- Eu não sei direito.
- Disse que viu colocar algo na carta. o que era?
- Estava escuro não vi direito.
- Ora ainda pouco afirmou com toda certeza que era perfume.
- Sim espirrou líquido nas cartas
Sarah sorri
- Está mentindo.
O público fica contra a testemunha por causa da controvérsias.
- Acabou?
- Ora atrevida, mulher do diabo
O juiz dá a primeira sentença.
- Como ouvimos a testemunha mentiu sobre os relatos, por falta de provas Vossa graça Duquesa de Marlborough é inocente da acusação de ter usado feitiço para conquistar o amor de seu marido.
Termina o primeiro dia da audiência com a vitória sufocada da Duquesa que ainda tem pela frente de se defender das outras acusações.
- Deu sorte hoje vossa graça.
- Arcebispo, espero que dorma tranquilo.
O homem segura seu braço com força.
- Pode ter enganado a todos mais sei quem é você. Uma bruxa que usa poções mágicas levando as pessoas de bem para o inferno, não vou descansar enquanto estiver viva.
- Que seja.
Sarah desprende as mãos do corpo indo embora na carruagem para casa.
- Vão com tudo na próxima audiência.
- Eu sei. Preciso livrar da acusação de bruxaria pelo bem da Maria.
- Os camponeses está do lado da igreja fazem tudo por dinheiro
- Ofereça mais.
- Estão com medo, vossa graça. A única forma é entregar-la para se salvar.
- Não o farei
No segundo dia Sarah aparece vestida ainda mais bela começando o promotor de acusação.
- A praga veio sem controle destruindo várias vilas foi incrível como no Ducado estava tudo controlado; pode nos dizer como?
- A duquesa separou os doentes contaminados pelos sintomas apresentados isolando famílias inteiras.
- Creio que foi necessário o uso da força.
- Não precisou, as próprias pessoas foram sozinhas
- Ouviram isso? As pessoas foram influenciadas pela voz do demônio a obedecer. O que tem a dizer vossa graça?
Sarah vai até a testemunha respirando fundo
- Viu usar algum pó?
- Vi, vossa graça.
- Que tipo? pode descrever.
-Na verdade não foi diretamente a vossa graça mais uma outra mulher, amassou plantas fazendo chá com cheiro estranho depois dos pacientes tomar ficaram dizendo ter visto seus parentes mortos.
As pessoas que ouve começa a cochichar horrorizadas.
- Afirma ter visto ou lhe contaram?
- Eu...
- Se viu ,conte com detalhes para todos.
- Não exatamente vi.
As pessoas ficam decepcionadas.
- Então é um rumor?
- Não é um rumor aconteceu.
A testemunha ainda tenta falar mais é levada para fora do julgamento. Sarah quase respira fundo quando aparece um dos doentes que salvou. O velho senhor conta tudo que ouviu e os boatos da médica dizendo que sua alma foi corrompido pelo demônio, Sarah lembra desse rosto que chorou amargo enterrando sua neta é a companheira que morreu pela praga. Neste ponto a população grita pedindo sua cabeça, Sarah olha para todos triste pois sabe que dessa vez perdeu para alegria do Arcebispo que sorri contente.
A porta se abre com tudo adentrando no local a mulher que ajudou salvar tantas vidas
- A Duquesa não fez nada de errado.
O velho aponta cheio de ódio gritando exaltado.
- BRUXA! BRUXA! É TUDO CULPA SUA! ESTARIA REUNIDO COM MINHA FAMÍLIA! VENENOSA! DEMÔNIO!
O juiz pede calma enquanto os soldados prende a mulher.
- NÃO!
Sarah grita.
Ela é arrastada para fora pela multidão que utiliza o pilar feito para queimar Sarah, amarrando-a no local.
- Parem! Ela é inocente.
Arcebispo descontente com o desfecho empurra a Duquesa com os olhos cheios de maldade
- Pode ter escapado mais não para sempre.
Sarah vê uma grande heroína ser queimada pelo único pecado de ter nascido mulher, por ter salvado a vida de tantos com seu conhecimento medicinal passado de geração em geração.
Seus guardas a retira dali vendo-a perder seu brilho, por uma inocente ter pagado por causa do ódio é a inveja dos poderosos de seu poder.
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Atualizado até capítulo 66
Comments
Valda Martins
Parabéns autora
2023-01-04
2
Minna
Vc hein autora sempre arrasando
2022-08-10
1