Dor

Nesta tarde ensolarado olho para o céu vendo as nuvens navegar sobre o azul imenso, os pássaros voar.

Fecho meus olhos ouvindo a respiração atrás de mim aflitos por suas famílias segurando firme suas armas com os rostos cheios de medo, coragem.

Escuto o choro por detrás dos homens das mulheres entristecida, consolados por suas filhas que lhe abraçam com dor.

Foi preparado para não temer a morte diferente dos plebeus que não teve a chance de tocar antes em uma espada. Sinto seu medo, sinto seus olhos apavorados tremendo como um filhote indo para o campo cheio de leões.

Este coração tolo insiste em manter o rosto de sua irmã lhe sorrindo com uma coroa de flores na cabeça, mantendo nossos passeios de cavalos inocentes com toques sutis queimando no corpo.

" Maria"

- HENRIQUE! NÃO VÁ!

Abro meus olhos sendo mantido olhando para frente com a postura firme diante de meus Homens.

- HENRIQUE! POR FAVOR! IRMÃO !

Levanto minha voz apontando minha espada em direção aos portões que se abre a minha frente

- IRMAOOOOOOOOOOOOO!

- EM FRENTE!

Os passos em alto tom abafa a voz de minha doce irmãzinha, espero que possa perdoar por não poder viver este amor. É cruel sentirmos da mesma maneira sem poder corresponder estes sentimentos. Juro guardar com carinho este amor escondido dentro do meu profundo ser para todo sempre.

Ao meu lado está meu irmão olhando a frente com o ar desprezível sem sentir medo como se tivesse nascido para este momento. Meu pai seguindo para o outro lado com outra tropa confiante de sua vitória.

Não é hora de ficar pensando...

- HENRIQUE!

-TOLA! VOLTE IMEDIATAMENTE !

Como poderei deixar de lhe amar com está louca determinação?

Vejo vindo em minha direção com lágrimas nos olhos segurando um pequeno lenço, seu está completamente desesperado não posso mais conter.

- Maria.

Seus braços agarra meu pescoço com força que quase arranca fora, meus ouvidos doe com seu grito perto me deixando surdo. Está cara horrível, cheio de meleca suja meu uniforme que menina mais feia chorando.

Meu rosto forma um sorriso contra a vontade amolecendo diante de minhas tropas por causa dessa tola irmã.

- Solte meu pescoço.

- Não pode morrer! mesmo que me odeia não morra!.

- Já está ridículo está situação, olhe a cena que está causando.

- Não ligo, precisa prometer voltar vivo!

- Prometo.

- Tome não perca ou lhe mato

Avisto os homens controlando seus risos meu rosto queima ainda bem que tenho este elmo que cobre meu rosto, estou atrasando o exército, tenho que...

O brilho da espada passa diante de meu rosto erguido para machucar minha querida irmã, veloz como trovão cruzo minha espada confrontando esta força descomunal. De imediato reconheço a armadura negra, mesmo assim não posso deixar que fere a pessoa que tanto amo.

- Por quê? Vossa Alteza real.

- Conhece as leis.

- Minha irmã só está preocupado com nossa partida.

- Devo perdoar por causa desses sentimentos egoísta?

- Vossa Alteza real já não haverá muitos cadáver ao qual vamos pisar em cima? poupe a vida dela, tire a minha se quiser.

" Ufa"

Seus olhos de sangue ainda deseja a vida de minha irmã tendo de a colocar por detrás para sua própria segurança.

Viro para trás com tanto ódio que grito sem pensar.

- DE TODAS AS LOUCURAS QUE FEZ ESTÁ FOI A PIOR! NÃO PENSA NAS CONSEQUÊNCIAS ANTES DE AGIR? QUAL SEU MALDITO PROBLEMA? COMO ODEIO ESTE SEU JEITO IMPRUDENTE COLOCANDO SEUS SENTIMENTOS SEMPRE A FRENTE! TODOS AQUI ESTÁ DEIXANDO ALGUÉM PARA TRÁS SUA TOLA! VOLTE É REPENSA NA BESTEIRA QUE FEZ

Seu rosto tremendo de medo com minha explosão consome toda a cor da vida, aqueles grande sorriso treme segurando firme o lenço caindo lágrimas pesada, dessa vez seu ato quase levou sua vida não posso continuar alimentando seu amor

- Escute bem irmã. Nesta vida ou em qualquer outra quero está longe de você.

Seu cavalo se move indo embora deixando para trás seu presente de despedida cair sobre o chão, melhor tudo acabar dessa forma.

- MARCHEM!

"Ousa Deus proteja está família que tanto me deu amor, pode cobrar de mim os pecados de minha mãe.

Ousa Deus faça o coração de minha preciosa irmã me odiar, vou carregar este pecado sozinho.

Ousa Deus me leve pro inferno só permita vê a felicidade das pessoas que amo.

Este é meu único pedido "

Minha garganta dói.

Meu peito está apertado.

Meus olhos está lentamente perdendo as cores.

Então é assim um coração partido.

Consigo sentir a satisfação do príncipe herdeiro mesmo estando longe das minhas tropas, vejo seu sorriso satisfeito estou sendo rasgado de dentro para fora.

- Henrique.

- QUE QUER?

- Calma. Ainda estamos longe de nossos inimigos, pensei que talvez quisesse guardar o presente de sua irmã.

Olho desesperado para Lorenzo terminando o massacre.

- Não preciso dis...

- Tem um cheiro incrível.

- ENTREGA!

- Que egoísta, guardar o cheiro tão doce do perfume de uma virgem

- NÃO FAÇA REPETIR !

Lorenzo ri de seu amigo colocando o lenço em seu rosto aspirando o perfume quase perdendo sua cabeça.

- Isso foi por pouco

- DEVOLVA SEU MALDITO PERVERTIDO.

Do outro lado os soldados de seus pais observa os garotos correndo de pega-pega sentindo vergonha.

- Disse que era cedo demais mais tinha que os trazer.

- Deixe-os.

- Queria evitar trazer meu menino o máximo que pudesse

- Aldrem quando voltarmos quero que convença seu filho a pedir a mão de minha filha

- Ainda preocupado com aquela história?

- Não posso permitir os dois juntos.

- Idiota. Depois do que passamos quer os separar?

- O criei como filho, inclusive o tornei meu herdeiro mesmo que conte a verdade sabe como os olhos maldosos destruirá meus filhos

- Eles se amam, Duque de marlborough. Não há nada que possa os deter.

- Farei o impossível

- Conte a verdade é acabe com o sofrimento dos dois

- Não posso

- Theodoro! Ficou burro depois da velhice? Meu filho não vai carregar seus problemas por causa da sua covardia.

- Aldrem eu...

- CONTE A VERDADE DE UMA VEZ! Quer ver sua amada filha sofrer com mal entendido como sua mulher?

- ISSO NUNCA!

- Deixe eles se amarem. Não vai perder seu menino, melhor vai o tornar seu verdadeiro filho.

- Contarei quando voltarmos.

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